Ele some. Volta. Faz e acontece. Somos amigos há quase – juro – 40 anos. Eu, uma molequinha. Ele, sempre nas “cabeças”.
Ele é meu amigo mais antigo, querido demais, maluco demais, inteligente demais. Ele é tudo demais.
Há um outro amigo nosso, e que fazia de nós um trio, um Tripoli, um Xexéo…Outra história.
É o Jacques, do programa Sobretudo, que acabo de descobrir, porque esse meu amígo só me avisou agora. Fica lá no site da Jovem Pan e você tem de ir ver, para entender e gostar. Jacques faz reflexões, musicais e filosóficas, e vice-versa. Fui ver e, juro, gostei e sei que você vai gostar também.
(http://jovempan.uol.com.br/jukebox/)
Trouxe um exemplo só para você ver a figura. Agora você é que vai visitá-lo. Jacques, Sobretudo!
Um pouco da biografia desse amigo, que se eu conto vocês podem não acreditar. Mas ele está lá,na enciclopédia do rock! – http://dynamite.terra.com.br/arquivodorock/www/site/exibe_artista.cfm?id=240
JACQUES KALEIDOSCÓPIO (Jacques Gersgorin, *13/2/1949, Rio de Janeiro, RJ)
Radialista, produtor. Foi um dos primeiros DJs brasileiros dentro do espírito informal e descompromissado de rock. Pode-se dizer que, ao lado de Big Boy, Jacques foi o mais influente radialista brasileiro de rock e, enquanto Big Boy se notabilizou como DJ de pop-rock (embora fosse muito mais que isso), Jacques passou à História como o mais influente radialista brasileiro de rock alternativo e da chamada “era do LP”, não se prendendo a paradas de sucesso e tocando álbuns inteiros.
Jacques mudou-se para São Paulo em 1968, a convite de Silvio Santos (“vendendo idéias” para seções de seu programa radiofônico como “Boa Noite, Cinderela” ou “Quem sabe mais, o homem ou a mulher?”, como ele recorda), trabalhando com ele e ajudando a divulgá-lo para fora do Estado de São Paulo. “Naquele tempo era mais fácil que hoje, consegui o endereço dele e fui procurá-lo”. Jacques trabalhou com Silvio nas emissoras Tupi e Nacional até 1973,e tomou gosto por trabalhar em rádio (“Vi que não era difícil fazer rádio, que é um mistério para o ouvinte”); ver Silvio trabalhar foi um grande aprendizado (“acendia a luz vermelha e ele começava a falar de forma diferente ao diálogo”).
Depois, Jacques residiu em Ouro Preto, MG, ligou-se em rock a partir da equipe da Tenda do Calvário e do festival de Iacanga; descoberto pelo pessoal da Tenda em Ouro Preto, voltou a São Paulo, SP, para trabalhar com eles; esses projetos acabaram e Jacques conseguiu continuar com o rock por meio do rádio, e começou a carreira na América AM em fins de 1974.
“Eu era fominha de microfone, fazia de tudo, fui até ‘locufúnebre’, locutando anúncios de mortes.”
Em 1974 adotou o apelido Kaleidoscópio: “Saí do Festival da Palhoça em 1974, viajei para o Sul num carro sem rádio, sem som, então eu era meu próprio rádio”. Num convento em São Leopoldo, RS, a refração do sol em alguns pinheiros trouxe á lembrança o caleidoscópio, espécie de telescópio com várias lentes e espelhos que permite ver imagens coloridas e sempre diferentes. E o programa Jacques Kaleidoscópio (com “k”) estreou em fins de 1974, na América AM de São Paulo, a princípio cok duração de uma hora, depois estendido para duas horas díárias. Tocava não só rockm mas também MPB (inclusive, ao tocar Fafá de Belém foi chamado pelos mais radicais de “vendido”, mas encarou isso como algo positivo:
– “Vi que, mais que roqueiro, eu era radialista, vi minha pluralidade com o momento cultural, meu programa tinha uma psicóloga – falava sobre drogas, coisa tabu na época – e uma professora de inglês”).
O Kaleidoscópio foi ao ar também na Excelsior AM; a professora de inglês, apresentada como “Teacher”, era Ana Maria Stingel, atualmente, ao que consta, trabalhando como psicóloga no Rio de Janeiro, RJ. Jacques trabalhou também na Antena 1 FM, em 1980 e 1981, apresentando programas como Contatos Imediatos e Número Mágico; seus assistentes informais incluem Amador Bueno (da banda Jazco, ativa dos anos 1970 até hoje) e o produtor fonográfico Peninha Schmidt.
Nos anos 1980 e 1990 Jacques residiu no Estado de Goiás, em várias cidades, chegando a ter uma fábrica de cadernos e um talk-show, Jacques Sobre Tudo.
Retornou a São Paulo em 2004. “O ambiente me jogava para fazer um programa de rádio, e o interesse hoje é muito mais de cultura geral que especificamente de rock.” Em 2005-6 apresentou o programa Monte de Sinais na emissora de televisão virtual AllTV. E pretende voltar ao ar: “Se aparecer uma oportunidade onde prevaleça a liberdade de trabalho, por que não? Só quero voltar com um produtor, para náo ficar um ‘revival’ muito grande.”
Eu tinha uns 13/14 anos e circulou na escola que à meia noite rolava um programa de rock, do jeito que gostávamos (Jethro Tull, Focus, Yes etc). Punha meu radinho em baixo do travesseiro e assim conheci muita música boa e grandes bandas com p Premiata. Depois, na faculdade, numa coincidência da vida, cruzei com ele, e perguntei o que ia tocar naquela noite, e a resposta foi a mais “jacques kaleidoscópio” possível, respondeu: (depois de uma pausa, pensando): -“Muito rock!” kkkkkk!! o cara era (é) uma figura!!!
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Navarrinho, a gente sempre esteve por ali, perto do rock, né?
Pois eu, moleca, ia lá na rádio assistir o programa.
Onde conheci desde Jaquinho Morenlebaum até… Grande Jacques!
Que bom que você gostou. Ajude a divulgar o endereço, se puder…
Quando o meu maluco papai Noel aparecer, te falo!
beijos
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Tenho um bocado de rock nas veias, a ponto de fazer parte de uma banda cover do Genesis (Peter Gabriel/Phil Collins), vc sabe (acho!)…
Tempos atrás, num tópico do orkut sobre como cada um se tornou roqueiro, mencionei o Big Boy e falei desse meu episódio com o Jacques. Mas é aquela história: eu o conheço, mas ele não me conhece (claro! ele quem estava em evidência) – e foi num lance rápidinho, pra variar!! bjão
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Como era bom, eu ouvia o program com um radinho de pilha embaixo do travesseiro ! ! !
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Deixa eu perguntar, junto tinha a Silvia Helena e um cara chamado My Drear (acho que é isso)?
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Eles tocavam Premiatta Forneria Marconi ! !
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Eles eram demais.
Jaques é demais! Você o encontra – e sempre postando músicaas maravilhosas” – no Facebook.
E, aproveita e volta sempre.
Aqui também, é casa do rock.
beijos!
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cara, estou tentando lembrar quem tocava aquela musica da abertura do programa e não consigo, podes me ajudar? só sei que era uma música intrumental, com flauta. se puder me ajudar eu agradeço. também curti muito aquele programa maravilhoso inclusive ao vivo lá na rádio america. valeu.
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Pera aí que vou tentar saber! Com o próprio!
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RESPOSTA DO JAQUES!!!MANDEI UM RECADO E ELE ME RESPONDEU…
Linda menina, sinto sempre saudades. a musica que tinha a flauta chama-se “House of the Kings” com o FOCUS. Voce mora aqui dentro. Bjaqs
..
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ola, nao achei o programa do jacques no site da jovem pan, alguém teria o contato dele. meu nome lucena25@gmail.com
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VOU TENTAR MANDAR PARA VC. VOU PROCURAR!
BEIJO
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querido, vc está no facebook?
é o melhor lugr para achar o Jaques!
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Alguém lembra disso, o programa era patrocinado pelos relógios ESKA e o Jacques fazia questão de transformar o horário em segundos, pois tinha a obrigação de dar as horas pelo patrocínio, mas dizia ” são 4383 segundos” quem quiser que faça as contas, rssss
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verdade! Bj
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fico feliz que tenha vindo aqui!
volta sempre
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Marli, Xexeu e Jacques são meus amigos também. 😉 Faz tempo que não vejo nenhum dos dois mas moram no coração. Legal achar a sua página.
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Mauricio, que delicia! Os dois estão no Facebook também. O jacques mais ainda. Jaques Gregorian.
Volta sempre, vai!
beijo
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Curti esse que foi sem duvida o maior programa de Rock dos anos 70 . Uma época que não tocava rock no Radio . Como era feliz com um radinho de pilha na radio America AM da 1/2 noite as duas da matina . VivA Jacques e o Kaleodoscopio .
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Viva!
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