Hospital público para cão e gato em São Paulo já tem salas cheias
Sem inauguração nem grande divulgação, o primeiro hospital público para animais do país, no Tatuapé (zona leste), abriu as portas com grande procura.
Em funcionamento desde o dia 2, o local já vive rotina de sala de espera cheia e senhas que acabam em poucas horas. A unidade tem atendido cerca de 70 animais/dia.
Fruto de uma parceria entre a prefeitura e a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo, o hospital tem como prioridade atender cães e gatos cujos donos não tenham condição de custear tratamento. Para ter atendimento, é preciso comprovar renda baixa.
Para as consultas com o clínico, há distribuição de senhas. São 30 por dia, mas costumam acabar às 13h.
Almeida Rocha/Folhapress | ||
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A cadela Lindinha passa por uma cirurgia no 1º hospital público para animais do Brasil |
Caso o animal precise de uma consulta com um especialista, é encaminhado no mesmo dia ou agenda a consulta para outra data. Já estão disponíveis no hospital cirurgia, ortopedia, dermatologia e odontologia.
O atendimento de emergência não requer senha. Nesse caso, não é necessário ter baixa renda, mas o tratamento só será continuado se o dono do animal comprovar que não tem condições.
O hospital conta com 28 funcionários (16 veterinários). A associação recebe repasse mensal de R$ 600 mil da prefeitura para administrar o local e tem como meta mil consultas e 180 cirurgias/mês. A rottweiler Hanna, oito anos, foi uma das atendidas. Os veterinários descobriram que ela está com gastrite, problemas renais e uma doença que atrofia a parte traseira do corpo. “Não sabemos se ela vai voltar a andar”, disse Silvana Bueno Ferro.
Animais é para quem pode sustentar/manter. Esses R$ 600 mil seriam mais úteis e melhor empregados se fosse para cuidar e tratar de pessoas, ou já chegamos ao ponto de preterir pessoas e dar preferência aos animais?
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Thumbs up: para iniciativa que poderá ser ampliada abrindo campo para residência de recém formados em Vet. e/ou dedicar-se à cirurgias de animais de pequeno porte.
(Os 600 mil empregados, com certeza, serão totalmente usufruídos, não se convertendo em equipamentos ainda embalados, abandonados em salas vazias como ocorre em tantas instituições públicas. Presença do ‘público-alvo’ e maior acesso dos responsáveis…. fiscalizando!)
Não curti: Renda mínima. Há pessoas que recebem além do Sal.Mín. mas não conseguem arcar com uma consulta ou uma operação/emergência necessárias, em seus animais. Deveria que ser ampliado e adaptado à nova realidade do trabalhador FORMAL e da empresa privada brasileira.
Infelizmente, no momento, órfã de peludos, mas sempre leitora do “Analfabeto Político” (B.Brechet) e da Teoria do Caos (Efeito Borboleta) – para não cair na arrogâcia de supor ser imune… :)*
Boa Sorte!
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Atendimento veterinário grátis só tem sentido se for para pequenos fazendeiros pelo interior do judiado Brasil ou para cães guia, por exemplo. Não para cachorrinho de madame.
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