Nota sequinha: Celso de Mello vota, se aposenta. E vira referência. Do quê, você decide.

NOTA DA COLUNA DE JAMES AKEL

cozinhando

CELSO DE MELLO DEVE RENUNCIAR E SE APOSENTAR APÓS VOTO

O ministro do STF Celso de Mello deve renunciar ao cargo e se aposentar ainda este ano, logo após seu voto de hoje.
O futuro fato conta com conhecimento do Palácio do Planalto e Dilma já prepara uma nova indicação ainda neste ano.
Nos bastidores do Planalto é grande a corrida de juristas que desejam o cargo.

3 comentários sobre “Nota sequinha: Celso de Mello vota, se aposenta. E vira referência. Do quê, você decide.

  1. norma7 18 de setembro de 2013 / 12:46

    Sim. Vou decidir após o seu (dele) voto…
    Bjo

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  2. DJALMA BENTES 18 de setembro de 2013 / 13:15

    No romance autobiográfico “Código da Vida”, o ex-ministro da Justiça Saulo Ramos, já falecido, conta como ajudou a nomear Celso de Mello para ministro do STF e como rompeu com o ex-pupilo.
    O ministro havia dado um voto contra José Sarney, que o nomeara, por pressão da Folha de S. Paulo, mas apenas porque a votação já estava decidida em favor do ex-presidente; depois disso, ambos romperam e Saulo disparou: “Você é um juiz de merda”. Abaixo como está no livro:
    “Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando:
    – Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente.

    – Claro, o que deu em você?

    – É que a F. de São Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de São Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente.

    Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei:

    – Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a F. de São Paulo noticiou que você votaria a favor?

    – Sim.

    – E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele?

    – Exatamente. O senhor me entendeu?

    – Entendi. Entendi que você é um juiz de merda!

    Bati o telefone e nunca mais falei com ele”.

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