Horror entre jovens. Intolerância racial no Colégio Rio Branco, de São Paulo. Menina tem carteira pichada com suásticas. Veja as fotos. Info básica publicada em nota de Sonia Racy.

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mao apontando direita

mao apontando direitaATUALIZAÇÃO DIA 7 DE MARÇO/2014

PARA LER BREVE RELATO DA VÍTIMA, CLIQUE AQUI

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ATUALIZAÇÃO DIA 6 DE MARÇO/2014.

UMA SEMANA DEPOIS O COLÉGIO RIO BRANCO MANDOU CARTA PARA ESSE BLOG COM O POSICIONAMENTO OFICIAL, POUCO DIFERENTE DO JÁ VISTO AQUI.

LEIA AQUI A CARTA

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FONTE: ESTADÃO – COLUNA Sonia Racy 

 ( fotos: feitas pela família da vítima)IMG_14655264663052

Intolerância

Suásticas e dizeres nazistas foram desenhados, ontem, sobre uma carteira em sala do primeiro ano do ensino médio do Rio Branco.Indagado, o colégio informa já estar apurando o caso e que “repudia, veementemente, qualquer ato ou prática relacionada à intolerância, seja ela religiosa ou de qualquer outra ordem”.

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Além do colégio, a mãe da aluna que se sentou à mesa pichada também acionou a Federação Israelita do Estado de São Paulo.

A ideia, segundo Ricardo Berkiensztat, da Fisesp, é propor iniciativa socioeducativa para explicar aos alunos o que foi o Holocausto.

26 comentários sobre “Horror entre jovens. Intolerância racial no Colégio Rio Branco, de São Paulo. Menina tem carteira pichada com suásticas. Veja as fotos. Info básica publicada em nota de Sonia Racy.

  1. jomabastos 28 de fevereiro de 2014 / 15:43

    Há que ensinar muito bem a todos os alunos a História do Brasil e sua interligação com os maiores acontecimento no resto do Mundo.

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    • Oculto 6 de março de 2014 / 22:53

      Não vou colocar meu nome, mas posso dizer, isso tudo, toda essa polemica aconteceu comigo. Fui sentar na sala de aula e vi os escritos, contei para minha mãe e isso assumiu grandes proporções, até que hoje dia 06/03 fui em uma reunião na escola com a minha mãe. A diretora falou que iriam trabalhar e conversar com os alunos tanto em sala como individualmente, mas de nada adiantou, ainda dia 06/03 as 21:38 recebi gravações de audio no gupo da sala do whatsapp com reclamações da atitude da escola e com reclamações contra a atitude da minha mãe de ter publicado. Mas é ridiculo, talvez se tivessem publicado isso em 1938 não teriam matado mais de 8 milhões de pessoas, entre elas 6 milhões de judeus.

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      • Marli Gonçalves 6 de março de 2014 / 22:57

        muito bem!
        estou com você – aliás, estamos, como você pode ver por aqui e pelo facebook.
        beijao e coragem – isso nos diferencia
        marli

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  2. Renato c 3 de março de 2014 / 22:53

    O rio branco tem um historico de intolerancia com os judeus…..

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    • Diana Charatz Zimbarg 4 de março de 2014 / 21:13

      Sou judia e estudei no Colegio Rio Branco , já vi acontecer casos de alunos antissemitas e foi lá nos idos dos anos 70 , nem se pensava em Leis contra o racismo no pais , mas o Colegio sempre se posicionou contra o antissemitismo!

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  3. Paulinho Rosenbaum 4 de março de 2014 / 19:50

    O anti-semitismo aflora num mundo onde a esperança de ver um bom governo, de ter um emprego e de ver alguma luz no fim do túnel começa a declinar. Mais ainda quando as Federações Judaicas fazem discursos mornos sobre tolerância ao invés de agir com rigor e pedir a PUNIÇÃO imediata dos infratores.

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    • Aharon 5 de março de 2014 / 6:02

      claro..a culpa entao eh dos judeos? Brasil, abre os olhos. Vcs sao a prova da intolerancia geral. Ja viu afro-brasileiro general do exercito, presidente, governador…? Nordestino que vence continua sendo somente nordestino em sao paulo e rio… O Brasil todo e simplesmente ridiculo, NAO E UM PAIS SERIO e o povo e totalmente cego. No Brasil e no Rio Branco TEM ANTISEMITISMO SIM e isso vai acabar mal.

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      • José Roitberg 6 de março de 2014 / 17:29

        Seu discurso mostra a perpetuação da ignorância, pois as personalidades negras no Brasil não são ensinadas nem nas entidades de defesa dos afro-descententes, imagine nas escolas comuns… Então aprenda aí meu amigo anônimo “Aharon” . Já ouviu falar no ministro Barbosa presidente do Supremo Tribunal Federal? Percebeu que ele é negro, ou tá difícil? Sem nem isso vc viu, imagine se irá saber quem foi Nilo Peçanha, filho do Sebastião da Padaria, negro, vice-presidente do Brasil entre 1906 e 1909, e presidente do Brasil entre 1914 e 1917 (período da Primeira Guerra Mundial). Nilo Peçanha exigia o retoque de todos os seus retratos oficiais ou em publicações para ter uma pele mais clara. Os presidentes do Brasil, Campos Sales, Rodrigues Alves e Washington Luís são descendentes de negros. Tivemos 5 generais negros, último deles, o tenente-brigadeiro-do-ar Jorge Godinho Barreto, que passou a reserva em 2012 e era simplesmente chefe do Estado-Maior da Aeronáutica e passou a ser conselheiro militar da representação do Brasil junto à Conferência do Desarmamento Mundial da ONU. Também houve alguns generais e almirantes judeus na área médica e de combate. Sugiro – http://www.afropress.com/post.asp?id=15160 – Mas, meu amigo, concordo com vc que boa parte do país não é séria e a maior parte da população nem pretende ser séria.

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  4. Claudio Picollo 5 de março de 2014 / 9:57

    Isto se deve a falta de presença de paternidade e maternidade dentro de casa. Ambas deveriam mostrar aos filhos ações que repudiam qualquer forma de descriminação. Como geralmente eles não têm esta assistência, (obrigação da família), não têm a palavra “não” usada em casa, o resultado é a permissividade total. Um tapa na boca de vez em quando não mata ninguém! Estamos criando uma geração permissiva.

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  5. salomao 5 de março de 2014 / 12:48

    Em uma escola judaica isso nao acontece… lugar de jovem judeu e em escola judaica. Melhoremos as escolas de nossa comunidade, para que todos possam estudar em escolas de alto nivel. alem de vivenciar o judaismo.
    graças aos antissemitas o Clube hebraica existe, existe o Estado de israel, etc…

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    • Mariana Ghetler 5 de março de 2014 / 16:24

      Não, lugar de judeu é no mundo. Já passamos da idade dos guetos…. O que deve ser trabalhado é o respeito à diversidade religiosa. Se eu sou judia, quero que todos me respeitem onde quer que eu vá assim como eu respeito a todos à minha volta. É isso que temos que lutar. Hashem ia querer que todos nós nos respeitássemos uns aos outros, e estes jovens tem que ser ensinados que somos todos iguais. Quanto mais nos fechamos, menos vão nos entender, e menos vão perceber que para Hashem, pouco importa o jeito que tentamos chegar a ele, mas sim o quanto o procuramos realmente e o quanto respeitamos suas criações!

      Abraços,

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  6. Luiz Nusbaum 5 de março de 2014 / 13:54

    Estamos vendo a história de enfiar a cabeça na terra para não ver o que ocorre ao nosso redor, está sendo repetida. Muitos mal conhecem a realidade do que foi o holocausto, não só para judeus, como também para ciganos, homossexuais, portadores de deficiência física e mental, adversários políticos entre outros, e se conhecem, somente através do cinema. Minha falecida mãe aos 14 anos foi feita prisioneira dos nazistas e enquanto andava em direção ao trem era agredida, xingada por seus antigos vizinhos e “amigos” de escola. Podem não gostar de mim, Luiz, como pessoa, como profissional, mas não admito que não gostem de mim, mesmo sem me conhecer, por ser judeu, não religioso, mas um ser humano que traz em sua genética toda bagagem social, cultural, ética, do povo judeu.

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    • jomabastos 5 de março de 2014 / 14:45

      Mais uma vez eu digo que há que ensinar muito bem a todos os alunos a História do Brasil e sua interligação com a História Mundial!

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  7. Majo S de Oliveira 5 de março de 2014 / 13:54

    Tem sempre uma ovelha podre dentro desses rebanhos! A discriminação se aprende em casa. É problema de mau-caratismo dos pais. Os mais jovens só reproduzem o que veem e ouvem!

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    • jomabastos 5 de março de 2014 / 14:50

      A discriminação pode ter origem na casa de cada um, mas essencialmente tem origem na Educação, Cultura e Desenvolvimento Estrutural de uma Nação!

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  8. Rogério 5 de março de 2014 / 15:33

    O CRB hoje em dia possui cameras de vido nas salas de aula, com um pouco de boa vontade não será difícil puxar o fio da meada e tomar as medidas educativas cabíveis.

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    • Marli Gonçalves 5 de março de 2014 / 16:07

      Não, que eu saiba essa ideia foi derrubada pelos alunos. Fiz uma pesquisa sobre esse problema e até onde sei, não tem câmeras , não.

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  9. Brazilian Klingon 5 de março de 2014 / 18:31

    De novo: muito bla bla bla e pouca ação.

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  10. A 7 de março de 2014 / 0:59

    Fui aluno do colégio por 7 anos e acredito que esse tipo de reação é de uma família que não sabe onde colocou seu filho para estudar e muito menos conhece o trabalho que o colégio realiza.

    Não se trabalha o assunto intolerância gritando a todos os cantos do mundo o quão absurdo foi um caso isolado. Isso só gera mais animosidade de ambas as partes, tanto das dos agressores que de nada vão aprender sobre como lidar com seus próprios preconceitos e determinadas intolerâncias que carregam, sendo que, na verdade, vão apenas sentir mais raiva e aversão a determinado grupo, quanto dos que se sentiram ofendidos que apenas vão se tornar ainda mais despreparados para ,em oportunidades futuras. lidar com esse tipo de situação além de que a bagagem de raiva que carregarão de nada servirá para ajudar a situação.

    Acredito que pela carta que o Rio Branco postou em sua página, ficou mais claro que o trabalho do colégio é sim muito sério e que existe um grande campo de atuação sobre a intolerância e o preconceito. Uma pena que a família teve de levar esse caso a uma desproporção enorme para entender que a mensagem inicial de que o colégio “repudia, veementemente, qualquer ato ou prática relacionada à intolerância, seja ela religiosa ou de qualquer outra ordem” não é da boca pra fora e sim de anos e anos de trabalho.

    De qualquer forma, acredito que o episódio, apesar de retratado de forma triste, serviu de lição a todos.

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    • Marli Gonçalves 7 de março de 2014 / 3:16

      ok, mas veja que eh o único/ única que não se identifica aqui; e as fotos dizem tudo. Ficamos felizes que vc não tenha tido problemas, mas ela teve – e sérios. Não há como minimizar dessa forma.
      A carta é, sim, auto-elogiosa, e não deixa claras quais serão as providências adotadas contra o agressor, ou agressores. Mais uma vez é a vitima a mais prejudicada, uma vez que conforme a própria, menor, relata, continua a ser violentada em seus direitos mais básicos, o respeito e consideração. Recebendo ameaças.

      Grata pela colaboração.

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  11. Mario Rossetto 18 de março de 2014 / 20:24

    Um garoto ou um grupinho deles resolve escrever na carteira de uma aluna judia um desaforo a Davi e uma cruz suástica!
    Trata-se de um ato reprovável, é lógico.
    Pode ser uma molecagem, pode ser uma agressão pessoal, pode ser a expressão de um sentimento mais sério e pode ter várias outras interpretações, inclusive de um caso de horror e nazismo.
    A par de todo o apoio e solidariedade que a menina merece e de toda reprovação pertinente, cabe pesquisar causas da agressividade.
    A permissividade das autoridades, o crescimento da bandalheira, a impunidade para os blocks de todas as cores, o desinteresse/incompetência/omissão programada dos responsáveis pela seguranças, o desenho animado que minha neta assiste e se diverte quando um arrebenta a cabeça do outro…
    Existe um denominador comum entre os vários atos de agressão e vandalismo e as autoridades (tanto políticas quanto acadêmicas) não estão sendo competentes para equacionar o problema que, de resto, é realmente muito complexo.

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