15 de março
Esses aqui fizeram lista de reinvindicações…O Brasil Insustentável
São Paulo e o terror, do Haddad e dela!
15 de março, São Paulo, Avenida… Eu também me diverti. Os caminhoneiros! achei demais eles e suas famílias. Me senti num Lacroix, com meu estandarte
Chove, chuva, neles, para ver se esfria e eles se ligam que a coisa tá preta…Chove bem para eles pararem de tentar nos parar. #vempararua #15 de março
COMPARTILHE :CORRENDO PELA INTERNET PARA AMPLA DIVULGAÇÃO – Regras/ Conselhos que estão sendo anunciadas para a nossa grande manifestação 15 de março de 2015. Faça parte da História
Regras/ Conselhos que estão sendo difundidas por todas as lideranças da manifestação do 15/03:
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PAUTA GERAL
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* Cenário político atual (Não queremos ser a nova Venezuela!)
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> * Impunidade (Corruptos na cadeia já!)
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> * Petrolão e BNDES (Tirem as mãos do que é nosso!)
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> * Regulação da mídia (Abaixo o controle da mídia e das redes sociais!)
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> * Contra o plebiscito constituinte convocado pelo PT! ( Das mãos de vocês não queremos nada!)
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PARA A MARCHA:
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1 – Bandeiras de partidos políticos e outras organizações ligadas aos mesmos não serão permitidas. Caso apareçam, serão tomadas.
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> 2 – Esta marcha é do povo e ninguém a utilizará para autopromoção.
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> 3 – Viu qualquer movimento ou atitude suspeita? Utilize da melhor arma que tem para isso: seu celular. Filme tudo e entregue o arquivo para a organização do ato, a fim de que providências legais sejam tomadas.
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> 4 – Se surgir qualquer foco de violência ou vandalismo contra o patrimônio público todos deverão sentar-se até que os policiais que farão a escolta, fardados ou a paisana, capturem o meliante.
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5 – Se houver provocações oriundas de qualquer grupo estranho ao ato apenas ignore. Eles estão desesperados pois tudo o que construíram está ruindo. Nós somos a ameaça aos seus interesses escusos. Somos o golpe de misericórdia contra o PT.
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6 – Atenção às mensagens que serão enviadas do carro de som!
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> 7 – Não use roupas vermelhas ou pretas. Elas lembram o PT e os Black Blocs. Não compareça no evento com camisetas em alusão a partidos políticos.
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> 8 – Verde e amarelo são as cores ideais para este dia de indignação. Pinte o rosto!
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> 9 – Confeccione faixas, cartazes. Leve bandeiras do Brasil, use nariz de palhaço. Leve cornetas, apitos, faça barulho! Leve também balões azuis, amarelos e verdes. Vamos chamar atenção para nossa causa.
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> 10 – Durante a marcha, fique atento aos cânticos que serão puxados pela organização! Nada de coros que não são pertinentes ao ato. Lembre-se, você está nas ruas para reivindicar direitos.
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> 11 – A Polícia é nossa amiga. Gente ordeira e trabalhadora não teme aqueles que nos protegem. Eles estarão presentes para garantir que tudo ocorra bem. Não trate estes bravos servidores públicos de forma hostil.
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> 12 – Convide amigos e vizinhos. Vá com sua família ao ato! Ensine seus filhos desde pequenos que política é algo bom e deve ter à frente pessoas de bem.
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> Ensine-os a fazer parte da história e não apenas a vê-la passar. Um povo que luta por seus direitos e participa é respeitado por seu governo.
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> 13 – Respeite os veículos que se aproximarem da marcha. Não bata nos vidros e tampouco na lataria dos carros. Não jogue lixo no chão. Recolha papéis e outros objetos e deposite em lixeiras. Somos civilizados.
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14 – Permaneça no roteiro da marcha. A intenção é mostrar nossa força e não travar o trânsito.
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> 15 – Se chover, vá mesmo assim! Leve seu guarda-chuva, mas não deixe de comparecer. Não somos feitos de açúcar. Temos força e raça! Nada impedirá nossa luta pelo Brasil que queremos!
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> 16 – Caso alguém passe mal no evento, forneça ajuda e contate a organização.
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> 17 – Qualquer crítica/sugestão será bem recebida.
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> 18 – Leve água para se hidratar durante o percurso. Respeite crianças e idosos.
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> 19- Desejamos uma ótima marcha a todos!!VAMOS DAR UM SHOW!

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ARTIGO – Desmanchando no ar, pisando em ovos. Por Marli Gonçalves
Chove lá fora. E aqui as coisas estão bem quentes. Se gritar, não sobra um, mermão. A sensação de que o que era doce se acabou, que ninguém a ama ninguém a quer está tomando conta do ar. Cada um quer ouvir uma música, só tem uma vitrola, e ela está arranhando o disco.
As estruturas se abalam. As certezas se desfazem. Se fosse ontem talvez ainda desse até para dizer que está tudo bem, que não é nada, que isso vai passar logo, que é só reflexo da eleição, reeleição, culpa do FHC ou da Costela de Adão, arrumar um ou dois dados sobre como diminuiu o número de miseráveis no Brasil. Mas hoje não dá mais. Não dá mais para brincar com o assunto, relevá-lo. O que já não era lá muito sólido se desmancha, e ninguém sabe como é que vai tapar esse buraco. Ninguém, temo dizer. As horas passam, avançam. Parece que há uma bomba-relógio programada, mas não aparece quem saiba desarmá-la, conheça a senha, quem saiba se corta o fio azul ou o vermelho. O tique-taque está cercado de curiosos querendo meter a mão. Perigo, perigo – diria o robozinho.
A coisa toda efervescente agora vem de baciada, de montinhos, não é mais isolada, é todo dia, toda hora, uma facada, uma novidade dispensável, uma surpresa desagradável, uma revelação atordoante, uma delação premiada, combinada, preparada, apontada, fogo! – e o fato é que o inferno astral do Brasil se adianta célere. Se a gente pudesse fazer igual na novela e ficar escutando atrás das portas todos os murmurinhos que se formam, será que poderíamos fazer alguma coisa? Juntar algumas pontas desencapadas? Achar alguma tese com cabeça, corpo e membros?
Precisamos das mágicas no absurdo, como diria o Lobão. Mas até esse agora está ocupado agitando massas, pegou gosto pela coisa, só não consegue juntar todos os ingredientes. Até para fazer coxinhas é preciso descascar e amassar bastante batata.
“…Chove lá fora e pode ser a gota dágua para o pote até aqui de mágoa. De muito gorda a porca já não anda/ De muito usada a faca já não corta/ Como é difícil, pai, abrir a porta/ Essa palavra presa na garganta/Esse pileque homérico no mundo/De que adianta ter boa vontade/Mesmo calado o peito, resta a cuca”… O Chico está por aí disfarçando, talvez cantarolando em alguma rua europeia, em contato com o noticiário, já que agora todo dia somos manchete internacional. Parece que o mundo quer acompanhar bem de perto os rolos para dar bem risada na nossa cara, daquela empáfia de anos atrás, com seus cabelos de marolinha.
Como se ninguém tivesse responsabilidade pelos fatos, chegamos aqui na areia movediça, quase no fundo de um poço de onde pode sair um pré-sal, mas alguém tem de ir lá buscar; para isso precisa trabalhar, ser líder, e esse líder precisa nascer.
Sempre achei que essa história de ter dois presidentes, um oficial e outro volitando ao redor, não ia dar certo. Mas não imaginei que até aí o vidro fosse partir e tão rápido. Fogo amigo incendeia, é ainda mais inflamável quando se aproxima do aumento da gasolina, dos impostos, dos cortes, dos apertos, das greves, das promessas sociais esquecidas e metas descumpridas.
Há uma imensa luta pelo poder sendo gestada de forma intestina já que não há útero que suporte tantos chutes como os que estão sendo dados aqui fora, tantos bebezões querendo mamar, encontrando apenas uma mãe ranheta, sempre irritada, brava, cheia de marra e birra, fazendo beiço, pisando duro.
Somos espectadores. Somos atores e roteiristas. As nuvens cada hora formam um desenho e a luz incide sobre algo criando novos ângulos e visões. Neste teatro, a peça é interativa, e estamos sendo chamados para subir ao palco, ou mesmo opinar de onde estivermos. Se quiser ser espontâneo, participar, falar da plateia, será bem-vindo. Levanta, não fica sentado, pede o microfone, chame as luzes dos holofotes para si. Faremos um jogral. Chama todo mundo.
Vamos tentar fazer uma apresentação inesquecível, impecável, orgulhosa e bem-humorada. No final seremos aplaudidos de pé.
São Paulo. 2015. Ninguém queria estar vendo isso.
Marli Gonçalves é jornalista — – Abram-se as cortinas. Brasil! Mostra tua cara. Quero ver quem paga. Pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim.
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ARTIGO – O povo vai para a rua. Por Marli Gonçalves
O povo vai para a rua? O povo vai para a rua! O povo vai para a rua. (O povo vai para a rua). “O povo vai para a rua”. As mesmas palavras podem ter sentidos tão diferentes dependendo da pontuação, do lado que se fala, de quem, onde se fala, quantos falam, do tamanho da exclamação e da dúvida. Mas precisamos pagar para ver?Pagar para ver. Ver quem é que recebe para bombardear ou para apoiar, ou quem não recebe, mas também não pensa e sai por aí esquecendo a argumentação sólida em casa. Quem é maria-vai-com-as-outras. Quem vai até o fim. E – o que anda preocupando muito – quem sabe exatamente o que está pedindo e o que significa. Pelo que ando observando, se fosse um quesito para liberar a entrada na manifestação, seria vetado.
O povo vai para a rua. Já está havendo demissões em massa. “Rua!” – é o que milhares de trabalhadores de alguma forma ligados às empreiteiras e à Petrobras estão ouvindo, em muitos cantos do país. Igual castelo de cartas. Para achar pré-sal precisa fazer isso, isso e aquilo, que não está sendo feito e então não precisa construir plataformas, nem navios, nem estaleiros, nem canos de transporte, nem engenheiros, nem secretárias, nem office-boys, nem seguranças, nem ninguém nesta linha de produção. Todo esse mundo também não vai mais comer, comprar roupas, investir, viajar, se hospedar, e la nave va… A cidadezinha ou região que ia ser o centro do crescimento-desenvolvimento-captação-recursos ficou a ver navios, os que não serão construídos, fantasmas. Os que ouviram Rua! e já estão nela, por sua vez dirão “Rua!” para seus próprios funcionários e vão deixar de comprar mais coisas que deixarão de ser produzidas na escala porque apertem os cintos: o consumidor sumiu! Tá ouvindo o barulho? É muita gente, talvez você ainda não tenha se dado conta. Olha só. Uma das empresas, só uma, tem 120 mil empregados. O povo vai para a rua!
O povo vai para a rua! Pelo menos é o que vemos um monte de gente combinando por aí, principalmente no Banco Imobiliário, ops!, quis dizer na internet e redes sociais.
Não queria, mas não estou pondo fé. Primeiro, talvez porque para mim é claro que estamos mais divididos que bandas de laranjas a ser chupadas por boquinhas ávidas. Depois, marcaram para um…domingo! Domingo lá é dia de protestar contra o governo? A gente nunca vai aprender? Nunca mais vamos ter uma oposição organizada e esperta como a que conseguimos quando pusemos abaixo a muralha da ditadura? Ou, outro dia mesmo, em 2013, qual foi o dia mais legal das manifestações? Uma segunda-feira, ora pois pois.
Mas o pior é que o samba pode atravessar – e feio – na avenida. Aqui em São Paulo, na Avenida Paulista, para onde está marcada, o prefeito que adora dar tintas, mui sutilmente trancou a avenida com sua obra de faixas para bicicletas, uma espécie de fixação que ele tem, parecida com a que o Suplicy tem com o seu renda mínima. Mas Suplicy é louco manso, só perturba a vida das pessoas para lá e para cá cantando Bob Dylan com seu livrinho debaixo do braço. Esse prefeito aqui, de esgueira, na maciota, tornou a Avenida Paulista inóspita para manifestações, com suas pedras e blocos, buracos e máquinas. Ah, os ambulantes que estão tornando inviável andar por ela – esses ele deixou porque ajudam bastante a atrapalhar, uns hippies sem noção com o relógio parado há cinco décadas, a grande maioria. Nossa, é mesmo! As maiores manifestações têm sido contra o partido dele! Que coincidência. Como não tínhamos pensado nisso antes?
Mas, mais do que esses problemas físicos ou de dia da semana, o que mais torna nebuloso o que vai acontecer nos próximos dias é o que podemos chamar de sujeito difuso, no caso, confuso também. Impeachment? Intervenção? Oi? Tão lókis? Não beba antes de tentar se manifestar. Formem outro bloco, pelo amor de Deus! Deixa o bloco de agora – e eu garanto que se assim for vai bombar – só formado por gente que quer protestar contra o governo por motivos que todo mundo quer protestar contra o governo, até quem nele votou, e, se bobear, até quem dele faz parte, por vergonha. Não tem unzinho ser contente!
Se for assim, beleza, juntará quem estiver protestando contra a falta de água, as incertezas da energia elétrica, o preço acachapante das coisas no mercado, nas feiras, o preço da carne, a falta de escolas, creches, falta de poda de árvores, de limpeza nas ruas, saúde em pandarecos, os aumentos das contas de luz, telefone, gás, água, ipeteús, ipeveás, ierres, sem qualquer compensação, muito ao contrário – cada dia uma “Elza” nova é revelada, um passou a mão em algo de algum.
Ok, quer “falar mal da Dilma”? Pode. Mas não precisa pedir impeachment, a cabeça dela na bandeja, e uma inevitável instabilidade política que adviria disso, sem dúvida alguma. Vai lá, chama de gorda, feia, descompetenta, descompensada, mas pensando sempre em melhorar o país. Que ela se ligue e melhore, e que o partido a que ela pertence tire essa venda que insiste em usar para cobrir os olhos diante da crise aqui já na ponta do nosso nariz, tipo espinha dolorida. Crise de consciência, de vergonha diante do mundo, de tantas pechas que pregam na Nação, desses modelos ultrapassados de esquerda X direita, de teses econômicas amarguradas.
Leitores queridos, por favor, leiam bem o que estou querendo dizer antes de querer me esganar, esteja você de que lado for dessa pendenga. Eu mesma acho estranho meu esforço e o de muitas pessoas tentando incutir um certo bom senso, chegando até em algumas horas a defender alguns que formam o governo. Tipo essa agora do Ministro que recebeu os advogados, e que alguém tem de ir lá beliscar ele, falando no ouvido “Quem muito explica, cada vez se enrola mais. Fica quieto” . Não gosto nem um pouco dele, que sempre tratou mal e acusou todo mundo com o dedão apontado e que agora bebe uns goles do veneno que plantou. Só es-que-çam: a muié não vai demitir o galã por causa disso.
O povo já está nas ruas? O povo já está nas ruas! (O povo já está nas ruas). “O povo já está nas ruas”. Vejam o que foi esse Carnaval! Cordas caíram nos trios elétricos da Bahia, democratizando o périplo ladeira acima e abaixo. Em todo lugar, blocos espontâneos, blocos históricos, blocos, bloquinhos (até aqui na porta de casa, numa região que não tem nada a ver com, digamos assim, isso, passou um!), blocões. O Carnaval das ruas, voltando glorioso como deve ser.
As escolas de samba, bem, estas – especialmente a tal Beija-Flor, seu ditador e sua Guiné, suas contravenções e seu Neguinho particular, aquela coisa toda muito chata que ganhou – conseguiram o inimaginável. Só gostou do resultado quem é Beija-Flor. Há muito eu não via petistas, tralhas, tucanos, verdes, apáticos, ecologistas, esquerda, direita, centro, chuchus, reacionários e revolucionários, mulheres, homens, Ets, LGTSSABCs e etcs criticarem a mesma coisa.
São Paulo, 2015, adentrando março sorrateiramente Marli Gonçalves é jornalista — Confesso, acusado 1,2,3. Este ano lembrei muito da minha maior alegria de infância durante o Carnaval. Ficava nas esquinas com pistolinhas…de espirrar água. Como era bom quando passava um carro com os vidros abertos! Agora, o ano inteiro, nas esquinas, alguns jovens também ficam esperando os carros, mas com uma pistolona, e de verdade. Hoje brincar disso ia ser um tédio, né? Seco. E todo mundo com medo, em carros blindados.
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POR FAVOR, SE REPUBLICAR, NÃO ESQUEÇA A FONTE ORIGINAL E OS CONTATOS
15 de março: Dia do Consumidor
“Parabéns para você que tem que aguentar e engolir tanto sapo como consumidor, mesmo e ainda com tantas leis regendo o assunto.”
Poderíamos dedicar esse dia a algumas marcas tais como :
telefonica
brastemp
AES Eletropaulo
Claro, Vivo, Tim, etc.
e… ACEITAMOS SUGESTÕES!