Menopausa: precisamos (muito) falar sobre isso

Há pouco recebi informações importantes. Entre elas, a de que o dia 18 de Outubro é dedicado à essa discussão.

Transcrevo aqui, para você saber que, inclusive, dia 18 estará disponível o filme documentários ainda inédito “Menopausas”, de Julieta Zarza.

Veja como saber, ver, participar:

OUTUBRO É O MÊS DA MENOPAUSA, SEGUNDO A OMS

No Brasil, algumas iniciativas visam desmistificar o tema, com destaque para a exibição do documentário Menopausas – liberado, gratuitamente, no Dia da Menopausa (18/10)

Na próxima terça-feira (18), será celebrado o Dia Mundial da Menopausa – data criada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que incentiva não apenas a discussão sobre o tema na ocasião, como também sugere que os impactos do fim do ciclo menstrual na saúde da mulher sejam debatidos ao longo de todo mês de outubro. 

O tema ainda é pouco discutido no Brasil, mas algumas ações importantes estão programadas, como a exibição do documentário “Menopausas”, da diretora Julieta Zarza, também criadora do Projeto Peripécias Menopáusicas.

Para marcar a data, o documentário será disponibilizado online por um período de apenas 24 horas, no dia 18/10. O link de acesso será previamente divulgado nos perfis de instagram @nopausa.br e @peripéciasmenopáusicas.

Portanto, da zero hora até a meia noite da próxima terça-feira, as pessoas poderão conferir as incríveis histórias coletadas pela diretora, que recebeu o diagnóstico de menopausa precoce, aos 37 anos de idade. “Optei pelo plural no título do filme, pois cada pessoa vive esse processo de maneira única, particular e incomparável”, explica Julieta.

Segundo ela, o principal objetivo do documentário é quebrar tabus e sair da visão encapsulada e hegemônica que paira sobre esse assunto. “O documentário tira das sombras um tema negligenciado e silenciado e o coloca em cima do palco”, garante. 

“Menopausas” apresenta seis experiências sobre o fim do ciclo reprodutivo, por meio de diferentes perspectivas de gênero, orientação sexual, idade e classe social. Além desses relatos, o curta-metragem traz o olhar de profissionais ligadas à área da saúde, como o da psicóloga e mulher trans, Fe Maidel, uma das criadoras da Associação Brasileira pela Saúde Integral de Travestis, Transexuais e Intersexo.

A disponibilização do documentário ao público no Dia Mundial da Menopausa acontece em parceria com organização latino-americana No Pausa, cuja missão é promover o diálogo, a geração de dados e de soluções para o bem-estar da mulher, tanto pessoal quanto profissional, durante a menopausa/climatério.

Com sede em Buenos Aires (Argentina) e representante em São Paulo, a No Pausa também atua junto às empresas dos setores público e privado que desejam adotar políticas internas de trabalho voltadas paras as suas colaboradoras na fase do climatério. Um estudo realizado pela organização com 1.500 entrevistadas revelou que mais de 90% das mulheres reconhecem o quanto o climatério prejudicou seu desempenho profissional, por mais que – naquele momento – 40% delas não associavam essas dificuldades à proximidade da menopausa, por ainda estarem menstruando.

“O desconhecimento acerca dos efeitos de quem está perto ou vivenciando a menopausa é um dos principais motivos do preconceito contra as mulheres mais velhas, resultando em etarismo”, afirma Bianca Doeler, coordenadora do No Pausa no Brasil.

Segundo o estudo, os sintomas do climatério que mais afetam a performance da mulher no trabalho foram: insônia, depressão, desânimo, falta de concentração, dores e outros. “Metade delas teve vergonha de falar sobre o assunto e, por isso, preferiram inventar uma desculpa quando faltavam ao trabalho do que contar o verdadeiro motivo a seus chefes”, lamenta Bianca.

Para ela, o documentário “Menopausas” é um excelente meio para abordar esse assunto, pois carrega a sensibilidade ideal sobre o climatério. “O filme intercala relatos potentes, em 1ª pessoa, com intervenções humorísticas. Essa combinação torna o tema mais leve, sem deixar sua complexidade de lado”, finaliza.

Serviço:

Documentário “Menopausas”

Disponível a partir das 0 hora, do dia 18 de outubro.

Link de acesso: será divulgado nos perfis @nopausa.br e @peripeciasmenopausicas

Fonte: assessoria de imprensa

 

Contra o ódio do Pastor, Meu Peru é mais Amor. O tema da peruada do XI de agosto esse ano cutuca o safado do In”felix”cianoso

CONHEÇA TUDO SOBRE ESSA TRADIÇÃO DOS ESTUDANTES DE DIREITO DO LARGO SÃO FRANCISCO

Fonte: migalhas – www.migalhas.com.br

XI de Agosto

Peruada 2013: Contra o ódio do pastor, meu peru é mais amor

“Contra o ódio do pastor, meu peru é mais amor”, este é o mote da Peruada deste ano. A tradicional festa realizada pelo Centro Acadêmico XI de Agosto acontece no próximo dia 18.

 

 

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  • veadoHistória:

 

A Peruada é uma das mais antigas tradições cultuadas pelos estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Há quem pense que a Peruada surgiu em 1948, quando um grupo de 33 sócios do Centro Acadêmico XI de Agosto – então presidido por Rogê Ferreira – organizou o furto de nove perus de raça que tinham sido premiados na Exposição Nacional de Animais do Parque da Água Branca, em São Paulo. Levadas para as Arcadas, as aves foram assadas e saboreadas em memorável banquete.

 

Não por coincidência, o peru que havia conquistado o primeiro prêmio da exposição pertencia a um professor da Faculdade, Mario Mazagão, que jamais perdoou o presidente do Onze. Na época, um editorial do jornal O Estado de S. Paulo repudiava a ação estudantil, com o título: “Estudantada ou vandalismo ?”.

 

Em verdade, àquela ocasião surgiu a Ordem do Peru, para contrapor-se a outros grupos anteriormente existentes: em 1941, o furto de uma capivara no Jardim da Luz deu origem à Ordem da Capivara; em 1943, do mesmo local fora subtraído um veadinho, resultando na Ordem do Veado; em 1945 um corvo teria sido furtado e enviado ao presidente Getúlio Vargas, como obra da Ordem do Corvo. Segundo os acadêmicos de então, de tempos em tempos eram organizados esses furtos de animais não por espírito mesquinho, mas para “homenagear” a figura do ladrão, tido como o grande inspirador do estudo do Direito.

 

Bem antes de 1948, no entanto, há diversos registros documentais de grandes festas estudantis, que eram organizadas em maio ou junho de cada ano para celebrar a “libertação” dos calouros após os meses iniciais de suplícios com o trote. Na Peruada de 1932, José Mindlin saiu fantasiado de Osvaldo Aranha, vestindo a camisa negra do fascismo e fazendo malabarismos com um chuchu, que simbolizava Getúlio Vargas.

Nas Peruadas, os novos alunos eram definitivamente integrados à Faculdade, enfrentando um ritual de passagem em que a embriaguez era inevitável. O nome da festa, desse modo, pode ser explicado como uma comparação com o hábito caboclo de dar pinga aos perus, deixando-os tontos antes de sacrificá-los. Tanto as aves quanto os calouros sorvem o líquido com idêntica volúpia.

Tudo que acontecia no Largo de São Francisco repercutia intensamente na sociedade paulistana, de tal modo que os estudantes aproveitavam a celebração anual de libertação dos calouros para mandar sua bem-humorada mensagem aos governantes, desfilando fantasiados pelas ruas do Centro e satirizando os maus costumes políticos, sempre acompanhados por atrações musicais e circenses.

Eis aí o lema que move a Peruada: ridendo castigat mores, ou seja, o riso corrige os costumes.

O regime militar, porém, foi sufocando a criatividade estudantil em razão das contínuas restrições às liberdades democráticas. Em 1973, por exemplo, quando a censura e a repressão eram corriqueiras, os jornais registram que a Peruada saiu às ruas sem mensagens políticas. Apesar de ressabiados – pois alguns desconhecidos estavam infiltrados entre eles -, os estudantes sentaram-se no chão em frente ao Teatro Municipal e, embalados por uma explosiva mistura de cachaça e vinho, ousaram clamar por “Liberdade”!

Em outubro de 1983, a Peruada volta em grande estilo. Os jornais, no dia seguinte, saudaram com entusiasmo a tradição ressurgida: os perus estão novamente na primeira página. Em 1988, até um elefante foi visto em pleno Viaduto do Chá acompanhando a farra dos estudantes, de tal modo que a tradição ganhou tanta força que hoje em dia já está definitivamente incorporada ao calendário da cidade de São Paulo.

Todos os anos, em outubro, às vésperas das eleições para a renovação da diretoria do Onze, é época da tão esperada passeata político-circo-etílico-carnavalesca, que leva a alegre mensagem dos moços e moças do Largo de São Francisco para o mundo!

18 de outubro: Dia do Médico. Um viva a todos os que nos mantêm vivinhos da silva.

E um viva especial para o Dr. Luiz Nusbaum, que exerce sua profissão acima de todas as dificuldades…

Nele, deixo representados todos os meus médicos.

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