Mais um pouco de rádio, de Assis, de Brasil, de tudo isso junto. E mais um pouco

Gente, ontem eu contei que andei lá pela Rádio Trianon, lembra?

pois olhe só que delícia de São João. Assis publicou esse texto no blog dele

Vou até pulbicar mais umas fotos de nosso encontro

BLOG DO ASSIS ÂNGELO
 
Ontem 13 foi o dia de Santo Antônio, o santo consultor casamenteiro desde muitos séculos.
Pra falar a respeito e também de outros assuntos incluindo política e literatura, esteve no programa O Brasil tá na Moda, que apresento todos os dias ao vivo a partir das 14h30 pela rádio Trianon AM 740, a colega jornalista Marli Gonçalves, que falou bonito, com graça e não só sobre o velho santo lisboeta, pois, pois.
Ela falou até de movimentos de pessoas adeptas da marijoana que invadiram a Paulista em passeata, há poucos dias, para pedir a discriminalização da bichinha, oxente!
Marli também falou dos seguidores da vadiagem, que o nosso Código Penal já nem liga muito.
E hoje sabe quem esteve no programa?
Sérgio Cursino e Marco Bin (foto).
Cursino é craque do jornalismo; e Bin, doutor em Ciências Sociais que está lançando o livro Histórias Invisíveis a quatro mãos com Mônica Rebecca, professora da área de Semiótica.
No livro se movimentam personagens da vida; mas, digamos, retransformados. Isto é: Histórias Invisíveis (Editora Horizonte) é um livro cujos personagens habitam o buraco do real com o irreal.
É uma ficção da realidade, se é que pode ser dito.
Foi um papo solto o papo com Cursino e Bin, entremeado com boa música e intervenções telefônicas do estudioso da cultura popular gaúcho Paixão Côrtes, do escritor de livros sobre música Ricardo Cravo Albin e dos artistas paulistas Renato Teixeira e Rolando Boldrin, postos pra serem ouvidos interpretando a toada-baião Mulher Rendeira do folclore nordestino, adaptado por Zé do Norte.
Rolou também uma entrevista, por telefone, com o engenheiro e cordelista nordestino Kydelmir Dantas, diretamente de Mossoró, RN, sobre a importância de Luiz Gonzaga no panorama cultural brasileiro.
Amanhã o meu convidado especial é o forrozeiro Fuba de Taperoá.
Taperoá é uma cidade da Paraíba.
E Fuba, compositor e percussionista d extraordinário talento, já se apresentou ao lado de grandes artistas brasileiros, incluindo Luiz Gonzaga, rei do baião; e Jackson do Pandeiro, rei do ritmo.
E desde já adianto: o meu próximo convidado, comigo quinta 16 é Carlos Brickmann, um jornalista de aguda sensibilidade e dono de um estilo ímpar.
Brickmann é bom que só!
Não deixem de ouvir o nosso papo, a partir das 14h30.

 Postado por Assis Ângelo: às 20:08 –http://assisangelo.blogspot.com/

Hoje, dia de Santo Antonio.E lá fui eu falar um pouco disso tudo, de Brasil, na Rádio Trianon AM

Amigos, vocês sabem que sempre que vou até ali aprontar alguma trago umas imagens para vocês aproveitarem, nem que seja de relance.
Hoje fui à Radio Trianon, bater um papo em uma entrevista com o adorável Assis Ângelo no O BRASIL ESTÁ NA MODA ( TODOS OS DIAS, ÀS 14H30)

AÍ FIZ UNS TAKES…

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E UNS FILMINHOS, SÓ PARA TE DAR O CLIMA. VIVA SANTO ANTONIO!

Pois bem. Não sou a única que se preocupa com as pessoas, com as crianças, mas sabe que a ternura de um animal não tem limites. Leia essa emoção, do grande Assis Ângelo.

Faz hoje uma semana que o fim do mundo chegou de cara feia, amarrada, arrastando tudo que encontrou pela frente na região serrana do Rio de Janeiro, sem perdoar nem pobres nem ricos, negros ou brancos, gordos ou magros, homem, mulher ou criança.
Um horror!
Gatos, cachorros e outros bichos, domésticos ou não, tiveram também a vida abreviada de forma abrupta.
Entre os estragos, destaque para milagres e fatos inusitados, como o que li nos jornais a respeito de um jovem casal, casado há pouco, encontrado morto e de mãos dadas nos escombros de Teresópolis.
De cortar o coração.
Li também que um pai salvou o filho – um bebê de sete meses – dando-lhe sua própria saliva, enquanto durante horas e horas estiveram ambos soterrados e dados como mortos, a exemplo da mulher e também da sua mãe, que jaziam ao lado.
Também de maneira fantástica, inacreditável mesmo, li que uma mulher de idade ganhou o noticiário internacional ao ser içada de uma tromba d´água por vizinhos solidários. Para salvar-se, ela amarrou-se a uma corda em segundos. Detalhe: nunca, na vida, ela deu um nó sequer numa corda ou num cordão.
Outras cenas igualmente incríveis foram anotadas na operação de socorro urgente desenvolvida por bombeiros e pelo exército de voluntários que rastreiam em busca de corpos e sobreviventes a região escolhida como alvo da violência, de origens naturais, que desabou num piscar de olhos e diante de meio mundo.
Mas o episódio que me tocou sobremaneira foi o referente a um cachorro que não abandonou o dono nem na hora da morte.
Ele ficou o tempo todo no local onde o dono fora encoberto pela danação e lá achado sem vida.
E nem lá, no cemitério, o cachorro o abandonou.
Fez-me lembrar a história do vaqueiro pernambucano Raimundo Jacó, primo do rei do baião Luiz Gonzaga.
Jacó foi encontrado morto sob uma árvore, em julho de 1954.
A seu lado, um fiel vira-lata.
E como no caso do cachorro do Rio, o cachorro de Pernambuco acompanhou o dono ao cemitério e lá, ao lado da cova, permaneceu por vários dias; até que também foi encontrado morto, sem tocar na água e na comida que lhe deram numa cumbuca.
Tanto na vida quanto na ficção, há histórias fabulosas envolvendo cachorros.
Graciliano Ramos, por exemplo, no seu romance Vidas Secas, dos anos de 1930, dá vida a uma cachorra chamada Baleia.
Sugiro leitura.