
Entusiasmado com o lançamento do foguete tripulado por um macaco, Mahmoud Ahmadinejad resolveu virar astronauta. “Embora saiba que há muitos candidatos, estou disposto a ser o primeiro homem enviado ao espaço por cientistas iranianos”, avisou o primeiro-ministro nesta segunda-feira, na abertura de uma exposição sobre as conquistas dos aiatolás além das fronteiras do planeta. Depois do que viu, convenceu-se de que a viagem com que anda sonhando não vai demorar mais que cinco anos.
Os brasileiros que pensam, animados com a notícia, esperam que Ahmadinejad decole o quanto antes ─ e esperam sobretudo que não se esqueça de convidar um amigo brasileiro para acompanhá-lo. Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, Lula lidera a lista dos possíveis tripulantes. Mas é improvável que tope: o maior dos governante desde Tomé de Souza não aceitaria menos que a chefia da missão, posto já reservado ao iraniano atômico. Fora o ex-presidente, quem reúne credenciais suficientes para representar condignamente o Brasil Maravilha nessa aventura cósmica sem precedentes?
Meu candidato é Celso Amorim. Foi ele quem, fantasiado de chanceler, envolveu o Itamaraty inteiro no esforço para consumar o acasalamento promíscuo entre o governo lulopetista e a ditadura iraniana. E é ele quem, agora disfarçado de ministro da Defesa, terá de coordenar as ações dos aliados na frente sul-americanos caso Ahmadinejad declare guerra ao imperialismo ianque. Essas duas constatações são suficientes para promovê-lo a tripulante do foguete iraniano. Mas a mais relevante é a terceira: todos os brasileiros sensatos querem que Celso Amorim vá para o espaço.

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