Cesar Maia resumiu para a gente a pesquisa. Tudo o que desaprovamos no governo. E não é pouco. Tamufu e sabemos disso.

  • estudo não é injeçãoIBOPE: DESAPROVAÇÃO ÀS FUNÇÕES DO GOVERNO DILMA É TOTAL! IMPOSTOS: A MAIOR REJEIÇÃO, 90%!

    Combate à fome e à pobreza: Desaprovam: 68%

    Segurança pública: Desaprovam: 82%

    Taxa de juros: Desaprovam: 89%Não!

    Combate à inflação: Desaprovam: 83%

    Combate ao desemprego: Desaprovam: 83%

    Impostos: Desaprovam: 90%

    Meio Ambiente: Desaprovam: 65%

    Não,não, não!Saúde: Desaprovam: 84%

    Educação: Desaprovam: 73%

FONTE: EX-BLOG CESAR MAIAmini reclamações: as pessoas podiam prestar atenção, não?

Zoando. VTNC. No berro. Parece que Dilma Rousseff será saudada efusivamente pela mandioca, ops, no Rock in Rio. Nota de Cesar Maia, que conhece.

grito de torcidamenino_sendo_assustandoCantores e bandas preparam, no Rock in Rio, efusivas saudações a Dilma. Os smartphones estarão a postos para gravar.

Previsão: Cesar Maia deu uma boa viajada hoje, pensando o futuro, Lula, Dilma, o porvir e o …

Gifs%20Animados%20Relojes%20(3)“GRAMPO NO INSTITUTO LULA”? TÁTICA E ESTRATÉGIA!
(FONTE: DO BOLETIM DE CESAR MAIA, EX-BLOG DO CESAR MAIA)
1. Lula e seu entorno perderam completamente qualquer expectativa em relação a Dilma e seu governo. E acham mais: sua continuidade será um abraço de afogado em Lula e no PT. Melhor seria ela sair logo. A possibilidade de um impeachment, com todo o ritual desgastante de autorização pela Câmara de Deputados para julgamento pelo Senado, seria descarnar Dilma e o PT e inviabilizar qualquer projeção de Lula para 2018.

2. Nixon –nesta etapa, ou seja, na autorização para julgamento- preferiu renunciar. Collor da mesma maneira. O impeachment suprime direitos de Dilma de ser ex-presidente (proventos, assessoria…). Ficaria desprotegida para sua “aposentadoria”.

3. Num quadro como este, o melhor para Lula, para o PT e para Dilma seria ela sair sem perder seus direitos. Desta forma, há um único caminho: a licença médica sem prazo definido para tratamento, seja por razões físicas, seja por razões psíquicas. Lula estaria não só de acordo com este caminho, mas entusiasmado com esta hipótese: a companheira estaria financeiramente protegida.

4. O entusiasmo é maior pelas novas perspectivas que seriam criadas para Lula e para o PT. Com Dilma em licença e com assistência médica, Michel Temer, seu vice, assume a presidência. Na construção de cenários por Lula e seu entorno, Temer iria construir um governo de união nacional com a base aliada e a oposição. Mas o PT –alegando incomodidade política- não participaria.

5. Em seguida, colocaria em campo sua banda de música de defesa das conquistas sociais e, portanto, de oposição às medidas que estariam sendo adotadas. E em cima do trio elétrico reapareceria Lula –em defesa dos fracos e oprimidos que estariam perdendo direitos conquistados em seu governo- e assumindo, na “tragédia”, um papel que cumpriram tão bem –ele, o PT e a CUT- por anos: oposição a tudo que se está fazendo.

6. Esse novo cenário, em pouco tempo, colocaria Lula liderando a comissão de frente da sucessão em 2018. Contariam com o que chamam de memória tênue da população. Em menos de dois anos, o governo seria o PMDB, o PSDB, e aliados. Seria como se o PT tivesse sido derrotado e assumido um novo governo defendendo o interesse das elites econômicas.

7. E em junho de 2018, uma grande mobilização no lugar mais favorável para a concentração popular exigiria que Lula assumisse a candidatura a presidente. Lula, emocionado, tomaria uma criança nos braços, derreter-se-ia em lágrimas e diria, vestindo a fantasia de salvador da Pátria: Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao Povo que…, aceito a honrosa missão.

8. E encerrando a reunião: Quanto mais cedo melhor!

Retratos da crise. Cesar Maia destaca: 15 % da frota de caminhões parada.

Caminhão louco , parece a estrada

100 MIL CAMINHÕES PARADOS, OU 14% DA FROTA!

(Folha de SP, 07) 1. O país tem mais de 100 mil caminhões parados em garagens de empresas transportadoras. É o que aponta pesquisa da NTC&Logística, associação que reúne companhias de frete de todo o país. No levantamento, as empresas apontaram que estão com 13,5% de seus caminhões parados, em média. A frota estimada pelo setor é de 800 mil caminhões, o que aponta para perto de 100 mil veículos parados.

2. “Caminhão parado é prejuízo. O normal é que 5% da frota, no máximo, fique parada para manutenção ou de reserva”, disse Lauro Valdívia, diretor técnico da associação. Segundo ele, o motivo da paralisação é a drástica redução no volume de fretes no últimos meses. Para 84% dos pesquisados, houve queda nos negócios em relação ao ano passado, devido, principalmente, à menor demanda... e o coração tranquilo...tudo é uma questão de manter...

(FONTE: EX-BLOG CESAR MAIA)

Angustiante (e boa) análise de Cesar Maia sobre esses momentos que – parece – perdurarão

fonte: ex-blog de Cesar Maiamaster-chef-cooking-smiley-emoticon

A CRISE MAIS GRAVE: BRASIL PERDE UMA GERAÇÃO!

1. Em 2011, o populismo keynesiano adaptado aqui começava a diluir. Daí para frente os fundamentos macroeconômicos foram derretendo até tornarem a recessão “sustentável”. Em 2015, a situação dramática pós-eleitoral deu nitidez a tudo isso. As medidas de ajuste adotadas mostram-se insuficientes para dar uma resposta em curto prazo.

2. As projeções de cenários apontam para o alongamento da recessão até, pelo menos, 2017. Alguma luz no fim do túnel, talvez, em 2018, assim mesmo como transição e se o dever de casa for feito adequadamente. A alternativa seria a tradição latino-americana de tributar e crescer com a inflação. Mas a mudança em 2018 seria inevitável.

3. Serão 8 anos em 2018. Oito anos em que as perspectivas negativas das pessoas, das famílias e das empresas, como reação ao clima de desconfiança hoje e de imprevisibilidade amanhã, as faz atuar defensivamente. Vale dizer, perde-se a ousadia.

4. Supondo um jovem terminando o ensino fundamental, isso significa que dos 15 aos 23 anos esse pessimismo o estará contaminando. Nas empresas -além do desemprego- aumenta a rotatividade de forma a trocar funcionários de maior por menor salário, desestimulando todos.

5. Os governos municipais e estaduais, vivendo a mesma crise fiscal do governo federal, apontam contra sua maior despesa, que são os servidores públicos. Interrompem os concursos, aplicam reajustes menores que a inflação, interrompem políticas de estímulo e cortam quando podem. Com isso, o setor público perde dinamismo, criatividade e ousadia ou, em uma palavra, produtividade, acentuando as curvas da crise.

6. Portanto, a crise que o Brasil atravessa precisa ser medida muito além dos dados objetivos e mensuráveis, como inflação, juros, câmbio, taxa de desemprego, taxa de crescimento, taxa de inadimplência, etc. O impacto da crise é muito mais profundo, pois atinge a motivação e a formação dos jovens e, dessa forma, o futuro.

7. Após a crise, lá por 2018 ou 2019, o desenvolvimento brasileiro perderá impulso interno sustentável e terá que se valer de fatores humanos externos, importando ainda mais tecnologia, bens de capital e obras, e novos meios de desenvolvimento da educação, da saúde e da segurança.

8. Esse é o aspecto mais grave da atual crise.

Cesar Maia faz boa análise da pesquisa divulgada ontem, aquela que dá que só 7,7 aprova certas pessoas

people-confusedmanPESQUISA MDA/CNT 12-16/07: COMO ESTÃO PENSANDO OS BRASILEIROS NESTE MOMENTO DE CRISE!

1. Só 7,7% acham o governo Dilma ótimo+bom. 70,9% acham ruim+péssimo. Esse é o pior resultado de um presidente do Brasil em pesquisas / 79,9% desaprovam a presidente Dilma.

2. Governadores: 25,3% os acham ótimo+bom e 27,3% ruim+péssimo / Prefeitos: 29,2% os acham ótimo+bom e 37,8% ruim+péssimo. Crise afetou a todos os que governam.

3. 55.1% acham que o emprego vai diminuir e 15% que vai aumentar / Renda: 33,7% que vai diminuir e 13,8% que vai aumentar / Saúde: Vai piorar 47,5% e 13,6% vai melhorar / Educação 41% vai piorar e 15,1% vai melhorar / Segurança 46,2% vai piorar e 12,9% vai melhorar.

4. Num segundo turno Lula teria 28,5% e Aécio 49,6% / Lula 32,3% e Alckmin 33,9% / Lula 31,8% e Serra 40,3%. Ou seja, Lula só teria apoio de menos de 1/3 dos eleitores.

5. Como governaria Aécio em relação a Dilma: Melhor 44,8%, Igual+Pior 47,4%. Resposta surpreendente.

6. 21,7% nunca ouviram falar na operação Lava Jato. 78,3% sim. As respostas em seguida se referem a estes 78,3% / Dilma é culpada 69,3%, não 23,7% / Lula culpado 65%, não 27,2%. Opinião Pública condena Lula igualmente / Culpados; Governo 40,4%, Partidos 34,4%, Empresas 17,7%. Opinião pública foca nos políticos a responsabilidade. / Para 67,1% não serão punidos, para 30% sim. /

7. Para 86,8% corrupção na Petrobras prejudica o pais / Para 52,5% governo federal não será capaz de combater corrupção na Petrobras. 37% em parte. Sim só 8%. / As prisões foram exageradas? Não 90,2%. Sim 7,4%. / Só 37,3% sabem o que é Delação Premiada. / Corrupção é o principal problema do pais para 37,4%.

8. 62,8% são a favor do impeachment/afastamento de Dilma. 32,1% contra / Razões para impeachment: Prestação de contas de Dilma 26,8%, Petrobras 25%, Contas de Campanha 14,2%. Todas as 3: 44,6%.

9. 50% tem medo de ficar desempregado e 43,7% não tem / 69,9% conhecem alguém que ficou desempregado nos últimos seis meses. / 40,8% aceitariam redução de salário para não perder o emprego / Essa crise ainda vai durar 1 ano 6,8%, 2 anos 25,5%, Mais de 3 anos 61,7%.

10. Principal crise é a econômica 60,4%, é a política 36,2% / Custo de vida vai aumentar muito 31,6%, Vai aumentar 44,3%. Ficar igual 18,7%. Diminuir 4% / Tem prestações em atraso? Sim 28,2%. Não 71,1%. / Onde estão seus atrasos? Cartão de crédito 42,1%, Crediário em Lojas 24,2%. Luz 23,7%. Água 15,4%. Telefone 11%. Carro 8,7%. Aluguel 7,3%. Casa Própria 3%, Plano de Saúde 1,8%. Mensalidade escolar 1,2%.

11. Maioridade penal. 70% em qualquer caso. 18% em casos graves. 10,2% Em nenhum caso. / isso vai reduzir a violência? Muito 37,4%, Parcialmente 40,2% / Não 20,6%.

12. Não Confia: Partidos Políticos 73,4%. Governo 56,2%. Congresso 51,6%. Justiça 24,8%. Polícia 23,5%. Imprensa 21,2%. Igrejas 11,7%.

Para acompanhar o cartaz anterior, como estão as coisas. Aqui em SP não está muito diferente…Mas estamos sem escolta

policial procurando fugitivosCOMÉRCIO DO CENTRO DO RIO OFERECE ESCOLTA PARA CLIENTES!policia com farol

(UOL, 28) 1. Preocupados com a onda de assaltos e esfaqueamentos no Rio de Janeiro, comerciantes do centro da cidade estão oferecendo escolta a grupos de clientes, principalmente mulheres, no percurso entre o estabelecimento e o local de trabalho ou estudo. A iniciativa partiu dos restaurantes localizados na Rua Santa Luzia e na Avenida Graça Aranha, onde almoçam trabalhadores de empresas como Petrobras, Vale do Rio Doce, Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio), entre outras.

2. A escolta funciona de maneira informal e gratuita. Uma vez solicitada ao estabelecimento, os seguranças que trabalham para o comércio da região são orientados a acompanhar os clientes no trajeto de volta. “Tem umas duas ou três semanas que a gente faz isso. As pessoas pedem mais no sábado, quando o centro fica deserto”, relatou um dos seguranças que atuam na Rua Pedro Lessa, nas imediações do prédio do MEC (Ministério da Cultura) e da Ancine (Agência Nacional de Cinema).

FONTE: DO BLOG DE CESAR MAIA – EX-BLOG

Ex-Blog do Cesar Maia entrevista ele mesmo. Mas acaba vindo boa informação política, área que ele conhece bem

EX-BLOG NA PORTA DA CÂMARA MUNICIPAL:

CESAR MAIA, CONTE ALGUMAS COISAS DA POLÍTICA COM VOCÊ, QUE SE LEMBRA NESTE MOMENTO?

1. Brizola/1983: Não adianta currículo bonito. Na hora da crise eles ficam com o currículo e renunciam. Hoje: É o que estamos vendo agora no governo do Pezão.

2. Brizola/1983: Não se aflija com a falta de dinheiro. Governo não quebra. Quem quebra é a quem o governo deve. Hoje: Serve para Dilma, para Pezão e para os seus fornecedores.

3. Deputado Paulo Delgado/1991, após deputado Jamil Haddad dizer que iria recorrer ao STF: Desse jeito, em breve teremos transferido o poder político ao STF. Hoje: Ele acertou na mosca.

4. Diretor Executivo da CDU, de Merkel, em reunião com dirigentes do DEM em 2011: Afinal, que crítica vocês têm contra o governo Lula? Hoje: Na época, ele e equipe ouviram as projeções feitas e devem estar se lembrando hoje.

broke_man_with_empty_pockets_md_clr5. Ulysses Guimarães em Sevilha, reunião com Parlamento Europeu, 1992, num jantar com Nelson Carneiro, Nelson Jobim e Cesar Maia, sobre Brizola: O “herói” mais perigoso é aquele que acredita mesmo que é herói. Hoje: Serve como uma luva em Lula.

6. Em Nova York, 1994, com especialista em política fiscal, pedi para explicar o Imposto Sobre Grandes Fortunas: Não é um imposto para arrecadar. Os contribuintes podem aplicar particularmente 100% em artes, em cultura. Hoje: Serve para os que propõem a adoção do IGF, citando os EUA

7. Em Túnis, após o ato de irmanamento das cidades em 1995, andando com Embaixador brasileiro e Secretário de Relações Exteriores de Túnis na Medina, ambos comentaram: Aqui a criminalidade é zero. Se uma nota cair de seu bolso, alguém corre, pega e lhe entrega. No caminho a Cartago, veja as luxuosas casas mediterranée nas encostas para o mar mediterrâneo. Os milionários europeus estão aqui. Hoje: Terroristas entram no Museu do Bardo e matam 20 pessoas.

8. Almoço de prefeitos de SP e RIO no jornal Estado de SP, 1995, Maluf respondendo a uma jornalista: Você conhece o Bandeirantão? Não, não é? É o maior conjunto habitacional popular da América Latina. Ninguém se lembra porque não houve polêmica. Obra sem polêmica não tem memória. Aprendi e se não há polêmica eu provoco. Hoje: Serviria para a Cidade das Artes.

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Cesar Maia resumiu para a gente o que “de melhor” o Datafolha escancarou hoje na pesquisa

whack_a_mole_revenge_by_mrdoctorunk-d62csw0DATAFOLHA (17-18/03)! DILMA 62% DE RUIM+PÉSSIMO!

(Datafolha – Folha de SP) 1. Conforme pesquisa Datafolha feita entre segunda e terça, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima. No sentido oposto, a taxa de aprovação chegou ao ponto mais baixo desde o início de seu primeiro mandato. Os que julgam sua gestão como boa ou ótima somam 13%. As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-oeste (75%) e Sudeste (66%). Já a maior taxa de aprovação está na região Norte, a menos populosa, com 21%.

2. No Nordeste, onde a presidente obteve expressiva votação por sua reeleição, em outubro de 2014, só 16% aprovam seu governo atualmente. O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre o engajamento em atos a favor e contra Dilma: 4% disseram ter participado de algum evento contra ela no domingo, o que, projetado sobre o eleitorado, dá 5,7 milhões de pessoas.

3. A pesquisa mostra que só 9% consideram ótimo ou bom o desempenho dos deputados e senadores. Para metade da população (50%), a atuação dos congressistas é ruim ou péssima.

Perguntas pertinentes de Cesar Maia. Quem soube antes?

Mas não poderão ficar mentindo o tempo inteiro, senão...

E SE AS INFORMAÇÕES SOBRE CÂMBIO E SAÍDA DE FOSTER TIVEREM SIDO PRÉ-VAZADAS?

1. Quanto vale a informação, no dia anterior, que a presidente da Petrobras e diretoria seriam exonerados? 9% de ganho em um dia. Um lucro, na bolsa, excepcional.

2. Quanto vale a informação, no dia anterior, que o ministro Levy –ele mesmo pessoalmente- declararia que a política cambial do Banco Central mudaria e o câmbio flutuaria e deixaria de ajudar o controle da inflação? 3% de ganho no mercado cambial em um dia. Um lucro excepcional no mercado cambial.

3. Houve pré-vazamento, antes do vazamento propriamente dito, divulgado pela imprensa?

4. No mínimo se exige uma investigação. Não é difícil identificar as concentrações de compra de ações da Petrobras e de Dólar e avaliar se há vínculo com os personagens que tomaram tais decisões.

       fonte: ex-blog de Cesar Maia

Análise de Cesar Maia sobre o governo e a comunicação. O problema é que eles querem controlar tudo e nós não vamos deixar

CESAR MAIA (ex-blog) FAZ INTERESSANTE ANÁLISE INFORMATIVA DA COMUNICAÇÃO/GOVERNO/DESESPERO

graphics-journalist-335913COMUNICAÇÃO POLÍTICA NA ERA ELETRÔNICA!       

1. Na reunião com seus ministros, na semana passada, a presidenta Dilma conclamou a todos dar a máxima atenção à comunicação. Seu alvo era a imprensa, permanentemente acusada pelo PT e seu governo de discriminá-los. No Brasil, a imprensa faz como o faz também nos países mais ricos. Aqui, até de forma mais suave. Quem duvidar passe um período de férias em Londres.

2. A comunicação política mudou muito na era eletrônica. Ocorre em tempo real e exige ao mesmo tempo velocidade e extremo cuidado para não expelir bobagens pelo smartphone, que serão manchetes no dia seguinte. A importância da comunicação cresceu de tal forma que todas as funções de governo estão associadas. Ministro de Economia/Comunicação. Ministro de Transportes/Comunicação. Presidente da Republica/Comunicação. Etc.

3. O ministro de comunicação propriamente tem hoje uma função adicional: preparar os ministros e primeiro escalão do governo para saberem agir como responsáveis simultâneos por suas funções e pela comunicação de suas funções. O celular deve ser usado com extrema cautela, pois a conversa discretamente gravada desmoraliza desmentidos. Palavra a palavra.

journaux0114. Lembrem sempre a primeira aula de jornalismo: Cachorro morder uma mulher não é notícia. Notícia é a mulher morder o cachorro. Atrás disso andam os repórteres com olhos e orelhas vivos, smartphones às vezes ocultos.

5. A comunicação eletrônica gera certo conforto para os políticos. As respostas saem editadas e permitem pesquisa e avaliação antes de serem digitadas. Mas, ao mesmo tempo, gera riscos: a resposta está registrada e a exigência de rapidez própria da comunicação nos dias de hoje, muitas vezes não permite a reflexão desejada. Lembrem um princípio da gestão do tempo. Sempre que alguém lhe telefona ou envia um e-mail, quem está gerenciando o seu tempo não é você. Cuidado com a vaidade por estar sendo contatado por um repórter. Não se sinta importante.

6. O governo Dilma, em seu início, fez um treinamento do segundo escalão em mídias sociais com empresas especializadas contratadas. Uma boa medida sobre o aspecto técnico. Mas não resolve o problema básico: o conteúdo reativo e rápido. O segundo e terceiro escalões envaidecem quando a informação que prestaram saem como “fonte reservada ou oculta”.

7. Anos atrás isso exigia almoços e jantares discretos. Agora basta um só contato físico e a partir daí eletrônico.  É um jogo estratégico. Tudo muito simples e muito complexo ao mesmo tempo. JONALISTA 2

8. Há um princípio básico dos comunicadores políticos clássicos do século 20: “Não há um bom governo sem uma boa propaganda. Mas não há uma boa propaganda sem um bom governo.” Esse é o dilema de Dilma, agora que o “rei está nu”.  E não só dela.

Uma análise de Cesar Maia. Vamos fazer glub glub?

FONTE: EX-BLOG DE CESAR MAIA, DE 19 DE JANEIRO

HELPCRISE DA POLÍTICA EXTERNA DO BRASIL É MUITO MAIS GRAVE QUE A ECONÔMICA!

1. Listando todos os problemas econômicos, sejam eles fiscais, financeiros, cambiais, recessão…, todos eles somados não chegam perto da crise das relações externas brasileiras, percebida internacionalmente.

2. Na gestão Lula, a política interna foi entregue aos moderados do PT e a externa aos “revolucionários”, através de Marco Aurélio Garcia. Irmandade com os bolivarianos, aproximação com o Irã, com a Líbia, com o Hamas…

3. Havia uma expectativa que com Dilma a política externa fosse suavizada. Ao contrário: foi radicalizada. Ruptura branca com os EUA por causa das invasões de sistemas eletrônicos. Isso ocorreu com todos, Reino Unido, Alemanha… Mas só o Brasil “rompeu” através da ausência simbólica de Dilma em contatos com os EUA. O Brasil de Dilma liderou a invasão dos chanceleres ao Paraguai, respaldando um golpe militar bolivariano, que não veio.

hELP4. Em discurso na ONU, Dilma “compreendeu” o extremismo árabe. Agora suspende a ida em Davos pela posse de Evo Morales. Ora, o avião presidencial poderia levar umas 4 horas entre ir a La Paz participar da posse e levantar voo para a Suíça. Ou vice-versa. O evento dura uns 10 dias.

5. O Brasil perdeu credibilidade em todos os organismos internacionais, com exceção do bolivariano -hoje- UNASUR. A Venezuela implode e o Brasil de Dilma é solidário irrestritamente com Maduro. A Argentina se desorganiza e Dilma lidera o apoio ao caos kircherista. E assim por diante. Submete-se a uma política externa grupal bolivariana como no caso agora com a China.

6. E Dilma reitera que é essa a sua política externa e que a aprofundará. Troca de ministros para ganhar tempo e nada vai mudar. Uma situação de extrema gravidade que não se resolve com a nomeação de um ministro de confiança do mercado como na economia. Parceiros externos geram compromissos de médio e longo prazos. A crise da política externa brasileira não tem e não terá solução neste governo.

7. Resistência e torcida para não se agravar ainda mais.help

Cesar Maia destaca o quanto a crise na Petrobras afetará o Rio de Janeiro. E tudo chega aqui. Tudo se espalha.

1oilrig2 CRISE NA PETROBRAS JÁ AFETA ECONOMIA DO RIO!  

(Globo, 21) 1. Com quase um terço do PIB vindo do setor de petróleo, o Rio de Janeiro será o estado mais atingido pelos problemas da Petrobras e pela baixa cotação da commodity no mercado internacional. A indústria de óleo e gás tinha R$ 143 bilhões em investimentos previstos entre 2014 e 2016, sendo que a estatal responderia por 85% do total. Assim, mesmo antes de a Petrobras anunciar qual será a redução de investimentos, a economia fluminense já amarga demissões, queda de salários e problemas em negócios.

2. No setor naval fluminense, o clima é de incerteza e medo. Essa é a avaliação de Edson Carlos Rocha da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói.  Segundo ele, o Rio de Janeiro, um dos principais polos navais do Brasil, corre o risco de fechar 2,5 mil postos de trabalho ao longo do próximo ano, considerando apenas o fim dos atuais contratos de dois estaleiros.  Maurício Canedo, pesquisador da FGV, diz que é difícil estimar o impacto dos problemas no Rio, pois depende de definições importantes da Petrobras: – O Rio é o estado mais dependente de petróleo e o setor afeta quase tudo em volta. Diversos municípios são totalmente dependentes desta indústria.

3. O setor de óleo e gás responde por metade do mercado de aluguel de espaços corporativos no Rio. Cerca de 10% deste grupo já renegociaram contratos, derrubando os preços em 20%.

fonte: Ex-blog de Cesar Maiaoilrig1

Cesar Maia fez umas contas para explicar os indecisos, as rejeições, que acabaram, por pouco pouco dando a re-presidência. Indecisos decidiram, de alguma forma.

animation-counter-gif-love-numbers-Favim_com-292566CÁLCULO RESIDUAL DA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL MOSTRA A CONQUISTA DOS INDECISOS!

1. A pesquisa que mais se aproximou do resultado eleitoral foi a do Datafolha, fechada na véspera da eleição, com 19.318 eleitores. Para realizarmos um cálculo residual do resultado é necessário retirarmos dos votos dados a cada candidato aqueles que não votariam em um e outro de jeito nenhum. Dessa forma, poderíamos nos aproximar de quanto um e outro conquistaram de indecisos.

2. O Datafolha publicado no dia da eleição nos dá a seguinte informação. Transcrevendo: “A candidatura de Aécio chega à véspera da eleição rejeitada por 41% do eleitorado, enquanto Dilma registra taxa de rejeição de 38%. Uma parcela de 46% do eleitorado votaria com certeza em Dilma. Em Aécio, 41% votariam com certeza.”

3. Dos eleitores que foram às urnas, 6,34% votaram em branco ou anularam seu voto. 48,36% votaram em Dilma e 45,30% votaram em Aécio.

4. Vamos fazer o cálculo residual de duas maneiras. a) 38% não votariam de jeito nenhum em Dilma. Não a queriam presidente. O mais provável é que estes votariam residualmente em Aécio. Dessa forma, Aécio conquistou, de fato, na reta final, 45,30% menos 38% de votos proativos que estavam indecisos, ou 7,3% dos eleitores.

5. Por outro lado, 41% não votariam em Aécio de jeito nenhum. Dessa forma, na reta final, Dilma conquistou, de fato, 48,36% menos 41% de votos proativos que estavam indecisos ou 7,36%.

6. A primeira conclusão é que entre os finalmente indecisos, a eleição empatou. Como entre os decididos Dilma estava na frente, as urnas ratificaram essa tendência.

7. Façamos o cálculo residual inverso. b) 46% do eleitorado diziam na véspera que votariam em Dilma com certeza. Além desses, Dilma conquistou entre os indecisos 48,36% menos 46% ou 2,36%. Por seu turno, 41% afirmavam na véspera da eleição que votariam em Aécio com certeza. Além desses, Aécio conquistou entre os indecisos 45,30% menos 41% ou 4,3%.

8. Fazendo o cálculo assim, Aécio cresceu 2 pontos mais que Dilma sobre os indecisos. Esses dois cálculos combinados explicam a redução da diferença das duas últimas pesquisas do Datafolha de 4 pontos para 3 pontos na urna. Para vencer, Aécio teria que, nos últimos dias, ter avançado mais 2 pontos sobre os indecisos.

9. Finalmente, num momento que Aécio desenha uma programação nacional para ter contato com os eleitores, seria útil seus assessores irem às pesquisas do Datafolha e cruzar o avanço final de Aécio sobre os indecisos com sub-regiões e ir preferencialmente a estas e direcionar seu discurso nelas para os segmentos de gênero, faixa etária e socioeconômicos, de forma a fidelizá-los. É pouco? Pode ser…, mas decide uma eleição.

fonte: ex-blog de Cesar Maia

Pé no chão essa análise do Cesar Maia. A oposição ainda precisa aprender a guerrear

DILMA VENCEU COM UMA CAMPANHA…, DEFENSIVA!
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1. É pura ilusão de ótica imaginar e afirmar que Dilma fez uma campanha agressiva. Não é verdade. Vamos usar uma linguagem de guerra. Um país em guerra com outro define seus bastiões fundamentais e, em torno deles, concentra suas forças físicas e equipamentos para defendê-las.

2. Uma campanha agressiva se dá quando um país tenta avançar sobre os espaços ocupados por seu adversário. Isso em nenhum momento ocorreu nesta campanha eleitoral.

3. Desde bem antes da campanha que todas as pesquisas mostravam com todas as letras e números que Dilma dependia de dois espaços fundamentais. Perder parte deles -por menor que fosse- seria a morte eleitoral, seria a derrota.

4. Pode-se buscar as pesquisas de um ano antes da eleição, de seis meses antes, de três meses antes e qualquer pesquisa durante a campanha e se tem o mesmo resultado. Dilma tinha sempre dois bastiões: os mais pobres e o Nordeste. E em boa medida há um significativo cruzamento entre os dois.

5. Para manter esses dois fortes guarnecidos, valia tudo. Para isso -em primeiro lugar- concentrou sua presença no Nordeste e centrou sua comunicação num suposto anti-nordestinismo do Sul maravilha. A polarização aí é claramente defensiva. Não quer ganhar nada, mas manter o que tem.war_2

6. Em segundo lugar, reintroduziu o velho e surrado discurso dos pobres contra os ricos. E repetia à exaustão os riscos que os pobres correriam se ela perdesse: o bolsa-família, o emprego, minha casa-minha vida, pro-uni…, foram as baterias antiaéreas que usou. E sua tática defensiva funcionou.

7. Os excessos verbais e publicitários tinham só esses objetivos, evidentemente defensivos. A defesa de seu forte nordestino funcionou bem. Manteve a proporção de votos de 2010 em 2014.

8. E o binário pobres x ricos funcionou, mas parcialmente. Afinal, se é verdade que houve uma ascensão social de milhões de pessoas, a receptividade daquele binário tinha que ser menor. Mas funcionou parcialmente.

9. O exército de Aécio entrou pelo norte, pelo centro-oeste, pelo sul, por S.Paulo, pelo Rio. Só não entrou pelo bastião mais importante de Aécio: Minas. Aí caberia colocar suas baterias defensivas (agressivas): cuidado, porque querem acabar com Minas. Não fez e entrou no jogo de que fez um bom governo ou não.

*FONTE: EX-BLOG DE CESAR MAIA

Uma análise de Cesar Maia que pode animar os azuis. Ele é especialista na área, conforme já expliquei

voteEX-BLOG ESPECIAL; NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO! I- O DEBATE NA TV GLOBO! AÉCIO PODE TER GANHADO ATÉ 3,3 PONTOS!

(FONTE: EX-BLOG CESAR MAIA)

1. Os debates não mudam o voto dos decididos. Mas podem mudar os dos indecisos –6%- somados aos que marcam sua intenção de voto nas pesquisas, mas admitem que podem mudar –10%. A tendência dos indecisos se pode mensurar pelas perguntas feitas pelos indecisos escolhidos pelo Ibope para fazerem perguntas. Todas as perguntas foram de críticas ao governo. Ou seja: precisavam de razões para votar na oposição. 2. O debate mostra a falta que faz a prática parlamentar. Dilma não tem eloquência, gagueja, perde a continuidade da frase e se interrompe. Aécio não apenas levou vantagem por isso, mas com tiradas que geram lembrança como “para acabar com a corrupção no Brasil: tirar o PT do poder”. Dilma tem erros de concordância e de português (para mim responder, etc.). E ainda sugeriu à economista indecisa fazer o pronatec (arghh). 3. A ambos falta suavizar as expressões, o que a TV gosta. Dilma nunca, Aécio às vezes. 4. A audiência do debate foi de 30 pontos na média e 38 pontos no pico. A cada 100 televisores ligados, 47 sintonizavam o debate. 5. Numa pesquisa telefônica (600 ligações Rio, SP, BH), buscando aqueles que não estavam convencidos antes do debate, citando Aécio, Dilma e nenhum dos dois por enquanto, e usando como referência aqueles 16% de indecisos, 39% responderam que o debate não foi suficiente. 41%, responderam Aécio e 20% Dilma. Ou seja, liquidamente, Aécio cresceria 3,3 pontos em relação à Dilma pelo debate, extrapolando-se para todo o Brasil. * * * II- OS ÚLTIMOS PROGRAMAS DE AÉCIO E DILMA! AÉCIO.

DILMA.

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III- Pesquisa realizada no Rio de Janeiro em 24/10: Vantagem para Pezão de 11 pontos e para Dilma de 10 pontos. * * * IV- PROPORÇÃO DE VOTOS NAS REGIÕES E INTERFERENCIA DA ABSTENÇÃO E DOS VOTOS BRANCOS E NULOS! 1. Admitindo a confiabilidade das pesquisas realizadas pelos Institutos reconhecidos nacionalmente, o resultado das mesmas se refere ao total do eleitorado inscrito. Mas parte dos eleitores não comparece às urnas: é a taxa de abstenção. E parte dos que comparecem anulam seu voto ou votam em branco. 2. O cálculo da porcentagem de eleitores em cada região é feito sobre os eleitores inscritos em cada uma delas. São dados oficiais do TSE. Mas chamemos de voto líquido, já que parte dos eleitores se abstém ou não escolhem nenhum dos candidatos. Portanto, o que vale no final são os votos líquidos, ou seja, os que marcam o número dos candidatos. 3. Mas a abstenção e votos brancos+nulos não constituem as mesmas proporções em cada região. Com isso, as pesquisas só cobrem essas diferentes proporções quando a diferença de intenção de voto entre os candidatos é acentuada. Não é o caso desta eleição presidencial. Vejamos. 4. Em 2010, a abstenção no primeiro turno foi de 20,34% na região Norte; foi de 20,43% na região Nordeste; foi de 17,15% na região Sudeste, foi de 15,27% na região Sul, e de 18,16% na região Centro-Oeste. Vamos comparar apenas as regiões Nordeste e Sudeste que representam respectivamente 27% e 44% do eleitorado. Com isso, a região Sudeste representa 62% a mais que o eleitorado do Nordeste. Mas levando em conta esta abstenção, passa a representar 70% a mais que o Nordeste. Isso afeta o resultado –mesmo supondo que as pesquisas acertaram na hipótese que se referiam ao total do eleitorado. 5. Em 2010 a abstenção no segundo turno foi de 26,19% na região Norte, crescendo 29%. Foi de 23,79% na região Nordeste, crescendo 16%. Foi de 20,05% no Sudeste, crescendo 17%. Foi de 21,54% no Sul, crescendo 41%. E foi de 22,82% no Centro-Oeste crescendo 25%. Por exemplo, o maior crescimento no Sul prejudicou o candidato José Serra no segundo turno. 6. Em 2010, os votos brancos+nulos no primeiro turno foram 11,2% no Nordeste. No segundo turno caíram para 6,8%, favorecendo a candidata Dilma. No Norte passaram de 5,7% no primeiro turno para 4,5%. No Sudeste caíram de 8,4% para 7,7%. No Sul caíram de 6,9% para 4,8%. E no Centro-Oeste passaram de 7% para 6,1%. 7. Dessa forma, são dois os movimentos. Primeiro a mudança das ponderações do eleitorado por região em função da abstenção e dos votos brancos+nulos. Segundo, o aumento ou diminuição dessas proporções do primeiro para o segundo turno. 8. Sendo assim, além da margem de erro que os Institutos informam (nas últimas pesquisas falam em + ou – 2 pontos), ainda deve ser levando em conta o voto líquido –em função da abstenção e brancos+nulos, o que altera a ponderação entre as regiões. 9. Portanto, há que se ter cautela –muita cautela. Uma diferença em pesquisas entre candidatos para o segundo turno no entorno dos 5% não garante nada. Há que esperar os movimentos de abstenção, brancos e nulos. * * *

V- MUITO CUIDADO COM AS MESAS ELEITORAIS DEPOIS DAS 16H! COMO FLAGRAR! 1. Os “profissionais” das mesas eleitorais costumam usar uma fraude depois das 16h em várias mesas. Na medida em que as pessoas, em geral, não se interessam em participar das mesas, grupos “interessados” compõem as mesas. A partir das 16h o afluxo é mínimo. Um “amigo” se aproxima da mesa e o “mesário” aponta um nome para ele assinar. E em seguida vai votar. 2. Se por acaso chega o verdadeiro dono do nome, o “mesário” diz que houve um descuido, mas ele pode assinar em outro lugar, sem problema, porque na ata isso se ajusta. E assim vai. 3. Em mesas que se repetem em muitas eleições isso é feito com facilidade porque parte da abstenção compulsória (moram fora, etc.) é conhecida. Por isso, o risco é mínimo, assim como a chegada no final do verdadeiro dono do nome. 4. Mas o TSE tem como pegar esta fraude. Basta cruzar a lista dos que justificaram a ausência com a lista dos que votaram. Isso se faz eletronicamente. Aqueles nomes que “votaram” e que justificaram ausência correspondem a uma fraude. Aquela urna deveria ser anulada retroativamente e procedida nova eleição.a dançando

Vamos lá, Sul, Sudeste! Norte!Nordeste!Centro-Oeste! Vejam mais análise de pesquisas, mas lembre-se: elas não põem mesa

blueAS DIFERENÇAS, PELAS REGIÕES BRASILEIRAS, NA DISPUTA PRESIDENCIAL! TRÊS PONTOS A MAIS PARA AÉCIO NO SUDESTE EMPATAM A ELEIÇÃO PELO DATAFOLHA!bluean

(fonte: ex-blog de cesar maia)

1. Pelo Datafolha, a diferença a favor de Aécio no SUDESTE lhe dá, nacionalmente (ponderando pela participação de 44% dessa região), 5,28 pontos à frente. A diferença a favor de Aécio no SUL lhe dá, nacionalmente (pela participação de 15% dessa região), 3,3 pontos. A diferença a favor de Aécio no CENTRO-OESTE lhe dá, nacionalmente (pela participação de 7% dessa região), 0,84 pontos. No total, Aécio soma uma vantagem, nessas regiões, de 9,42 pontos de vantagem em nível nacional.

2. Pelo Datafolha, a diferença a favor de Dilma no NORDESTE lhe dá, nacionalmente (pela participação de 27% dessa região), 10,8 pontos. A diferença a favor de Dilma no NORTE lhe dá, nacionalmente (pela participação de 8% dessa região), 1,28 pontos. No Total, Dilma soma uma vantagem, nessas regiões, de 12,08 pontos.

3. A diferença nacional ponderada pelas regiões era a favor de Dilma de 2,66 pontos. Se Aécio ampliar a diferença em apenas 5 pontos no Sudeste e no Sul a eleição estará empatada.

4. Se no Sudeste Aécio crescer apenas 3 pontos trocando com Dilma, que desceria 3 pontos, pelos números do Datafolha a eleição estará rigorosamente empatada.

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blueeyesTENDÊNCIA REGIONALIZADA DO VOTO NO ESTADO DO RIO!

1. PEZÃO x CRIVELLA. Capital: Pezão 11 pontos na frente. Na Baixada, Crivella 3 pontos na frente. Em Niterói/São Gonçalo/Itaboraí Pezão 11 pontos na frente. No Interior 1 (Serrana e Sul), Pezão 35 pontos na frente. Seu município Piraí, fica no Sul. No Interior 2 (Noroeste-Norte-Lagos), Pezão 12 pontos na frente. É região onde Garotinho é forte.

2. Sub-Regiões da Capital. Nos bairros que vão do Centro à Barra da Tijuca, passando pela Tijuca e Vila Isabel, Pezão tem 28 pontos na frente. Na região de Ramos/Olaria/Bonsucesso, Maré/Ilha do Governador, onde é maior a concentração de favelas, Pezão vence por 17 pontos. Na região de Meier/Madureira/Marechal Crivella está 3 pontos na frente. Jacarepaguá: Pezão 16 pontos na frente. Grande Bangu Pezão 10 pontos na frente. Grande Campo Grande/Santa Cruz Crivella 4 pontos na frente.

3. DILMA X AÉCIO. Capital: Dilma 8 pontos de vantagem. Baixada: Dilma 24 pontos de vantagem. Niterói/São Gonçalo/Itaboraí: Dilma 30 pontos na frente. Interior 1 (Serrana+Sul): Aécio 4 pontos na frente. Interior 2 (Noroeste, Norte e Lagos): Aécio 10 pontos na frente.

4. Sub-regiões da Capital. Nos bairros que vão do Centro à Barra, Aécio tem 25 pontos à frente. Em toda a zona norte agregada, bairros da Central e Leopoldina, Dilma tem 13 pontos à frente. Grande Bangu, Dilma 14 pontos na frente. Grande Campo Grande e Santa Cruz, Dilma 30 pontos na frente.

BlueEye5. No geral, Pezão vinha com 11 pontos à frente e Dilma com 10.

Para entender melhor as pesquisas, margens, indefinições e a história dos votos válidos, Cesar Maia, que estuda isso

VOTING.BOOTH.ANIMATIONDIVULGAR OS VOTOS VÁLIDOS NO SEGUNDO TURNO É UMA ENORME BOBAGEM! SÓ CONFUNDE!

1. O TSE contabiliza os votos válidos no primeiro turno por duas razões. Primeiro porque a maioria absoluta ou não dos votos válidos conseguida pelos candidatos a presidente e a governadores é que determina se haverá segundo turno ou não. Segundo porque nas eleições para deputados –federais e estaduais- é a divisão dos votos válidos pelo número de vagas que determina o cociente eleitoral e quantos deputados serão eleitos pelos partidos e pelas coligações.

2. Mas, no segundo turno, divulgar votos válidos é uma dupla besteira. A primeira porque é inócuo, já que vence a eleição de presidente e governadores quem tiver mais votos, independente da porcentagem de votos que tenha. Mas a segunda razão é de extrema gravidade para orientação dos eleitores, da campanha, dos analistas e da própria imprensa, pois confunde e ilude.

3. É fácil entender. Sempre que a proporção dos que marcaram brancos, nulos, não sabem e não responderam é significativamente maior que a diferença das intenções de voto entre os dois candidatos, a eleição está completamente indefinida. Exemplo. No Ibope e Datafolha Aécio tem 45% e Dilma 43% dos votos totais. Uma diferença de 2 pontos.

4. Mas há 12% dos eleitores que não marcaram nenhum nome. Isso representa 6 vezes a diferença entre eles. Mais ainda: essa diferença de 12 pontos cresceu 2 pontos desde as pesquisas da semana passada. Ou seja, uma eleição completamente indefinida. Na intenção de voto espontânea há um empate de 42% a 42%, ratificando a indefinição.

5. Sempre que a porcentagem daqueles que não marcaram nenhum candidato se aproxima ou ultrapassa o dobro da diferença entre eles, a eleição pode se considerar indefinida. Sendo assim, o fundamental no segundo turno é esquecer os votos válidos e informar apenas os votos totais e os que não escolheriam nenhum deles. Com isso, os eleitores, os analistas e a imprensa poderão avaliar a taxa de indefinição da eleição.

6. Outro exemplo: Rio Grande do Sul, Datafolha. Sartori tem 52% e Tarso Genro 35%. Marcaram brancos, nulos, não sabem, não responderam: 13%. A diferença entre os dois, de 17%, é 30% maior que a porcentagem dos que não marcaram nenhum dos dois. Essa é uma eleição definida mesmo faltando 11 dias, desde a pesquisa, para a eleição.

7. A divulgação das pesquisas deveria ser sobre votos totais: X tem XX%, Y tem YY%, Nenhum deles ZZ%. Diferença entre eles é RR% e é tantas vezes maior ou menor que os que marcaram brancos, nulos, não sabem não responderam. Assim, a informação permitiria uma análise adequada das probabilidades até a eleição.

FONTE: EX-BLOG CESAR MAIA

Eleição presidencial: Para ajudar a entender as pesquisas e números divulgados ontem, uma análise de Cesar Maia

ELEIÇÃO PRESIDENCIAL: 2010 x 2014 E PRIMEIRAS PESQUISAS DATAFOLHA DO SEGUNDO TURNO!businessman_walking_t

1. Em 2010, Dilma venceu o primeiro turno da eleição presidencial com 43,1%. Em 2014 caiu para 37,7%, ou menos 5,4 pontos. Serra, em 2010, no primeiro turno, atingiu 30%. Aécio, agora, no primeiro turno, praticamente os mesmos, com 30,3%. Marina, em 2010, chegou a 18% e agora, em 2014, atingiu quase o mesmo, com 19,3%. Em 2010, os votos brancos e nulos somaram 8,6%. Em 2014 somaram 10,44%. Abstenção em 2010 foi de 18,12% e em 2014 de 19,39%. Portanto, a única mudança foi a votação porcentual de Dilma/PT, que caiu dos tradicionais 43% no primeiro turno para 37,7%.

2. A primeira pesquisa Datafolha em 2010, no segundo turno, em 08/10, deu Dilma 48% e Serra 41% com 11% de brancos+nulos+não sabe. Agora, na mesma data, em 2014, deu Aécio 46% (um crescimento de 5 pontos sobre Serra) e Dilma 44%, uma queda de 4 pontos sobre Dilma-2010.

3. Aécio cresceu 15,7 pontos sobre o primeiro turno. Dilma cresceu 6,3 pontos. Marina + Outros somaram 21,6%. Desses, uns 70% foram para Aécio e uns 30% para Dilma.

4. Em 2010, Lula atingiu o auge da popularidade e a economia cresceu 7,5%. Agora, em 2014, Lula é apenas um eleitor de referência e a economia está parada.

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TRANSFERÊNCIAS DE VOTO NO SEGUNDO TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO BRASIL!

question-mark-boyMetade dos eleitores inscritos não votou em nenhum dos dois no primeiro turno.

1. As pesquisas eleitorais sobre a eleição presidencial no Brasil começaram a ser divulgadas. Mas devem ser tomadas com prudência neste início de segundo turno. Quando se acompanha as curvas nas séries de pesquisas e se observa tendências ascendentes ou declinantes, deve-se imaginar um processo em que os eleitores estão formando sua opinião e convencendo outros. Por isso as curvas.

2. Na abertura do segundo turno, aquele candidato que tem curva ascendente, tende a ter uma taxa de agregação, inicial, maior que seu adversário, pois o entusiasmo dos que votaram nele no primeiro turno atinge os que votaram em outros ou não escolheram candidato no primeiro turno. Mas ainda não se pode tomar esta decisão dos “outros” eleitores como cristalizada. A campanha eleitoral na TV e no boca a boca que provoca é que vai ajustando ou sedimentando esta reação inicial.

3. A campanha de Aécio Neves levou/leva uma vantagem técnica sobre a de seus adversários e vai manter esta vantagem técnica no segundo turno. Explica-se. Usou e usa o instituto de pesquisas GPP, que desenvolveu nos últimos anos uma metodologia de amostragem superior aos demais (este Ex-Blog já comentou sobre a prevalência do fator espacial sobre os demais, etc.). Além disso, diversificando a amostra e usando perguntas sinalizadoras e em seguida cruzando-as com as intenções de voto, consegue-se antecipar tendências eleitorais, subsidiando a comunicação do candidato.

4. Numa política inorgânica como a brasileira, é ingenuidade pensar que o apoio de um ou outro candidato que não passou para o segundo turno, em nível nacional ou regional, transfira automaticamente os votos. Na verdade, o que se pode transferir é o voto potencial no candidato que passou para o segundo turno e que estava contido nos candidatos que não passaram para o segundo turno.

5. Isso se poderia saber ainda no primeiro turno com as perguntas e cruzamentos diversos. Sendo assim, na campanha eleitoral no segundo turno (que começou ontem na TV), com essa informação, a comunicação pode atrair e cristalizar os votos potenciais contidos em outras candidaturas, antes que sejam atraídos pela campanha virtual de seu adversário.

6. Não se trata de perguntar em que proporção a votação de Marina será transferida para os demais usando simplesmente as pesquisas que começam a ser divulgadas e que darão esse destaque. Há que se ir mais longe. A própria pergunta ao eleitor, em quem votou no primeiro turno, mostrará respostas que não são iguais aos votos depositados nas urnas. Mas não se trata de explicar aqui.

7. Há que se saber –desde o fim do primeiro turno- que potencial de re-decisão do eleitor que votou Marina ou não votou, tem para ir para um ou outro lado ou nenhum lado. Portanto, o fundamental é a demanda, ou seja, a lógica do eleitor. As declarações de Marina não serão capazes de fazer trocar de lado as razões do eleitor: não há transferência automática. Da mesma forma em relação aos 35% de eleitores que se abstiveram ou anularam o voto. Pode ter sido uma decisão ativa, ou apenas uma espera para decidir no segundo turno, quando se sentir mais empoderado.

8. Conhecidas as razões potenciais do eleitor –espaciais, valorativas, programáticas, temáticas, emocionais- que combinam com a desse ou daquele candidato/a, a comunicação fala para o eleitor certo e produz imediata sinergia. Mas se as fotos e declarações bastarem aos candidatos e se deitarem em berço esplêndido, verão com surpresa que o eleitor não foi junto quando o trem passou.

9. Quem tiver essas informações, vence a eleição. Se –se- a equipe de Aécio analisou em profundidade as pesquisas do GPP, no primeiro turno, partirá com vantagem até se tornar favorito. Se…

space_glove_animation( Como venho repetindo, a cada vez que publico aqui,  Cesar Maia é considerado um bom analista de marketing político. Essa análise foi publicada hoje no Ex-Blog de Cesar Maia)

Interessante essa análise de Cesar Maia, sobre como Dilma vai ter que pisar mais miudinho. Aproveito e alerto: tem sacanagens vindo de todos os lados contra a oposição.

end9MARINA: UM ERRO CRUCIAL DA CAMPANHA DE DILMA!

1. A entrada de Marina na campanha e sua presença inicial –explosiva- nas primeiras pesquisas levaram a campanha de Dilma (Santana?) a uma decisão açodada. Imaginando que o apoio a Marina no segundo turno pelo PSDB seria automático e não necessariamente o contrário, “Dilma” iniciou um bombardeio –aberto e fechado- a Marina.

2. Deixaram de lado a Teoria da Ballotage –das eleições em dois turnos que este Ex-Blog já apresentou algumas vezes. Esta ensina que nesse caso se deve escolher o adversário a ser atacado e poupar o outro ou outros, de forma a construir apoios naturais no segundo turno. “Dilma” atacou os dois.

3. Atacar ou não atacar Aécio não mudaria a posição do PSDB num eventual segundo turno entre Dilma e Marina. Dessa forma, “Dilma” construiu um cenário para o segundo turno com a aliança entre Marina e Aécio, fosse qual fosse o resultado do primeiro turno. E mais ainda: ajudou muito a tirar Marina do segundo turno. Ou seja: perdeu o apoio ou a neutralidade de Marina no segundo turno.

4. E provavelmente não contava que a dosagem usada estava sendo desproporcional. Dessa forma, a queda de Marina correspondeu um crescimento de Aécio que, em função da dosagem usada por “Dilma”, foi geométrico. Aécio, que no auge do efeito Marina chegou a 15% das intenções de voto, dobrou, chegando a 29% na urna, incluindo brancos e nulos.

5. Dilma, que havia se estabilizado em 40% das intenções de voto, fechou nas urnas com 37%, incluindo brancos e nulos. Ou seja: perdeu também com a tática que usou, talvez passando a imagem de autoritária, ao atacar outra mulher.

6. Resta agora saber se a transferência de intenções de voto de Marina para Aécio foi apenas parcial, ou seja, alcançou principalmente os que oscilavam entre Marina e Aécio e os que haviam migrado de Aécio. Ou o que ficou com Marina ainda alcança principalmente os que estavam indecisos entre Aécio e Marina.

7. As pesquisas que serão divulgadas esta semana farão esses cruzamentos entre Dilma x Aécio e em quem votaram no primeiro turno. Mas há que se ter cuidado, pois em geral essas pesquisas sobre em quem votaram no primeiro turno produzem alguma distorção de arrependimento do eleitor e dificuldades da própria amostragem e, por isso, devem ter outras perguntas para garantir os cruzamentos. Provavelmente Aécio terá mais do que teve e Marina menos do que teve.

8. Ideal seriam os institutos abrirem –mesmo que internamente- a pesquisa de boca de urna por gênero, instrução, renda, faixa etária, religião, região…, de forma a as equipes poderem avaliar os potenciais de migração. Nesse sentido –mesmo que de forma a sinalizar ao eleitor evangélico- que em geral migrou do Pastor Everaldo para Marina, Dilma e Aécio deveriam contatá-lo à luz dos refletores. Um gesto que pode valer milhões de votos na definição dos eleitores que votaram Marina no primeiro turno.

FONTE: EX-BLOG CESAR MAIA

 

Mais uma análise do Cesar Maia, para nos ajudar a entender pesquisas, eleições…E porque a campnha do governo tem cometido tantos crimes eleitorais e… Justiça eleitoral?

NÚMEROS DO DATAFOLHA QUE PODEM AJUDAR A ENTENDER OS ÚLTIMOS 15 DIAS DE CAMPANHA!

sweep%20under%20rug1. Na pesquisa espontânea, Dilma cresceu nas últimas 3 pesquisas: 27%, 28% e 30%. Marina manteve-se parada em 24%. Aécio Neves, que vinha parado em 10%, subiu na última pesquisa para 12%. Aqueles que não marcaram nenhum candidato vêm caindo: 38%, 36%, 35% e agora, na última pesquisa, 32%.

2. Este Ex-Blog tem repetido que o fator determinante na dinâmica da formação de opinião pública eleitoral é o fator espacial. Ideal é que se pudesse ter separada uma série de 3 pesquisas estaduais nos principais Estados. Mas mesmo da forma agregada como os Institutos se referem às Regiões, pode-se tirar algumas conclusões.

3. Comparando as pesquisas do Datafolha de 08-09/09 e de 17-18/09 há alguns sinais que devem ser levados em conta.

4. Dilma manteve-se igual no Sudeste 28% e 28%. Manteve-se igual no Sul: 35% e 35%. Cresceu na margem no Nordeste: 47% e 49%. Da mesma forma no Centro-Oeste e no Norte: 30% e 32%, e 48% e 49%.omelete

5. Marina caiu no Sudeste: 36% e 32%. Caiu no Sul 28% e 25%. Caiu no Centro Oeste 35% e 31% e no Norte 32% e 28%. No Nordeste manteve-se quase igual: 31% e 32%.

6. Aécio cresceu no Sudeste e no Sul: 18% e 20%, e 20% e 22%. Cresceu de forma mais acentuada no Centro-Oeste: 16% e 23%. No Nordeste ficou igual: 8% e 8% e no Norte caiu um pouco: 10% e 8%. Aécio, com seus 8%, mantém-se muito longe das primeiras no Nordeste e Norte: Marina com média de 30% e Dilma 49%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste Aécio está num patamar de 21% em média.

7. São sinais que nas regiões do agronegócio e finanças (Sul/Sudeste/Centro-Oeste), Aécio tem crescido e trocado com Marina.

teve8. Reforçando esses sinais, estão as famílias com renda superior a 10 SM, onde Marina tem 32% e Aécio 31%, e com nível superior onde Marina tem 37% e Aécio 27%. No Nível Superior, Aécio cresceu de 22% para 27% e Marina caiu de 42% para 37%, numa troca nítida. Dentro da ideia de que o fator espacial é determinante, diremos que são dois cortes cruzados a favor de Aécio: Sudeste, Sul, Centro-Oeste com Nível Superior já, e de renda, potencial.

FONTE: EX-BLOG DE CESAR MAIA, EDIÇÃO DE 23 DE SETEMBRO DE 2014

Uma análise de Cesar Maia sobre Eleições 2014, uma eleição sem…pai nem mãe, digamos assim

Walking-man2_thumb walking walkerUMA CURIOSA ELEIÇÃO SEM PATRONOS: MUDANÇA DE GERAÇÕES POLÍTICAS?

1. A eleição de 2014 talvez seja a única, desde a redemocratização, que não tem patronos, seja para Presidente da República, seja para Governadores. Inclua-se a ausência dos partidos como referência eleitoral.

2. Nenhum dos ex-presidentes tem sido apresentado como patrono e nenhum dos ex-governadores e nenhum dos candidatos a presidente tem sido apresentado como patrono das campanhas para governador.

3. Esses, provavelmente, são sinais de uma renovação geracional que se encerra com esta eleição. A geração de 1964 (seja a que assumiu o poder ou a que foi cassada), a geração de 1968 (seja a que estava no poder em todos os níveis, seja a que foi excluída), encerram seus ciclos com esta eleição.

4. São ciclos de 50 anos e 46 anos, que tiveram como pontos de partida rupturas institucionais, com a tomada do poder em 1964 e a manutenção com o AI-5 em dezembro de 1968. Paradoxalmente, estas datas foram fixadas pelos exilados que se identificavam como da geração de 1964 e da geração de 1968.

5. Dessa forma, é importante atentar para as eleições de governadores e deputados federais de 2014, em que nomes das gerações dos nascidos a partir de 1970 despontarão e deverão liderar o processo político no próximo ciclo. Isso se afirmará tanto pela quantidade de votos, quanto pela densidade dos mesmos.

6. Evidente que sempre há exceções à regra e, como sempre, serão exceções que justificarão a regra, pela refundação de seus discursos e de suas comunicações políticas.

7. Finalmente, cumpre lembrar que as redes sociais estão apenas em seu nascedouro político e que serão certamente parte desta refundação da comunicação política.kick

Como já disse, Cesar Maia é bom de marketing político. Veja o que ele diz sobre os ataques sórdidos da turma da desesperada

fonte: EX-BLOG CESAR MAIA

dalmataMARKETING POLÍTICO DE ATAQUE! NO BRASIL HÁ RISCOS DE PERDER A ELEIÇÃO!

1. Nos países anglo-saxões com milenar disputa do poder pela força e pela violência, o uso dos ataques em campanhas eleitorais é algo normal, que faz parte da cultura política. Os melhores exemplos estão nas campanhas eleitorais nos EUA. Os estudos realizados lá, em campanhas eleitorais através dos últimos 50 anos, mostram que os comerciais de 30 segundos negativos produzem mais memória que os positivos, que são conhecidos como defensivos.

2. Aqui no Brasil é diferente. Os comerciais e programas de ataque assustam o eleitor. Em geral se voltam como bumerangue, contra quem os usa nas campanhas eleitorais.

3. Sempre as campanhas eleitorais majoritárias (presidente, governador, prefeitos de grandes cidades, senador) começam suaves e propositivas: o que o candidato fez, o que pretende fazer, sempre com imagens suaves dos candidatos que sorriem levemente conforme orienta o diretor de gravação.

4. Mas as campanhas chegam à metade do percurso, os programas e comercias de TV e rádio entram e criam expectativas. Mas os dias passam e se as pesquisas indicam que um candidato está ficando para trás, este e sua equipe resolvem iniciar uma bateria de ataques aos adversários que estão na frente.Woman_boxer_2

5. Em geral o fazem usando os comerciais, ou no final dos programas, como se estes tivessem terminado como terminam todos os dias. E fazem o ataque como se não fossem eles que o fizesses. Da mesma forma nos comerciais, ou diretamente, ou colocando a marca do programa do candidato imperceptível e atacando o adversário.

6. Esta mudança de percurso é percebida pelos eleitores que se perguntam: Por que agora? Será porque está perdendo? O publicitário Duda Mendonça tem uma frase que ficou célebre: “Quem bate, perde!”.

7. Com os quadros eleitorais majoritários definindo os candidatos, mais competitivos e os que estão atrás, ou estando na frente temem que a situação se reverta, começaram as agressões. As eleições no Rio têm sido um exemplo disso, desde a semana passada. Anotem quem bate. Anotem assim os perdedoresCammy-hdstance

Análises políticas 2: onde Marina entrou e cresceu…Por Cesar Maia

O ESPAÇO DE OPINIÃO PÚBLICA POR ONDE MARINA ENTROU E CRESCEU!

fonte: Nota publicada no Ex-Blog de 21 de julho de 2014.

5891. Curiosa situação das pesquisas presidenciais, das quais o último Datafolha é um exemplo. A intenção de voto para presidente da república, no primeiro turno, está basicamente estática há uns 3 meses, com Dilma um pouco acima dos 30%, Aécio nos 20%, Campos nos 10% e os demais somados um pouco abaixo dos 10%. Mas a intenção de voto no segundo turno é diferente e aproxima tanto Aécio quanto Campos de Dilma. Por quê?

2. A avaliação de Dilma segue uma curva declinante, degrau a degrau. Neste momento, em nível nacional, aqueles que marcam para Dilma –ótimo+bom- se igualam àqueles que marcam ruim+péssimo, no entorno dos 30%. É assim no resultado nacional global.

3. Mas quando se entra nas avaliações regionais e estaduais, excluindo quase que apenas o Nordeste e ainda e alguma coisa o Norte, a avaliação de Dilma despenca verticalmente. Em alguns casos –como no Rio de Janeiro- Dilma mantém sua intenção de voto no primeiro turno, mas sua avaliação despenca e se torna negativa.

4. Em S. Paulo há algum paralelismo entre intenção de voto e avaliação. A intenção de voto equilibra Dilma e Aécio em torno de 25%, mas a avaliação de Dilma a lança num precipício de impossível reversão.

5. Como se interpretar este quadro: estável no primeiro turno, com empate ou quase no segundo turno e queda na avaliação? A resposta é simples. A rejeição a Dilma indica que nas pesquisas de segundo turno –com apenas dois nomes- a rejeição a ela caminha em direção a qualquer nome que a enfrente num segundo turno. É como se o segundo turno fosse –a favor x contra- Dilma.broke_man_with_empty_pockets_md_clr

6. A intenção de voto estável no primeiro turno nos informa que as candidaturas de oposição ainda não transformaram o NÃO a Dilma, num SIM enfático a uma ou outra dessas duas candidaturas. Quando, ao lado da rejeição a Dilma, surgir a identificação de seu opositor, a rejeição a Dilma e a intenção de voto produzirão tal sinergia que as extrapolações poderão apontar até uma inversão do resultado no primeiro turno.

7. Essa é a tendência.

Análise de Cesar Maia sobre a pesquisa DATAFOLHA. Maia é bom de marketing político…só por isso

O QUE MOSTRA E NÃO MOSTRA A PESQUISA DATAFOLHA!

1. A Pesquisa Datafolha divulgada pela Folha de S. Paulo (18) trouxe três resultados que contrariaram as expectativas de muitos. Marina com 21% não é uma delas, pois pesquisas anteriores com seu nome já mostravam esse patamar para ela, com redução dos que não marcavam nenhum deles. Os outros dois resultados sim: por um lado a estabilidade de Dilma, com seus 36%, e de Aécio com seus 20%. E um terceiro: a melhoria da avaliação de Dilma e seu governo.

2. A expectativa que se tinha era que, além da redução dos que não marcavam nenhum deles, Dilma cairia um pouco, assim como Aécio. A melhoria da avaliação de Dilma –sem nenhuma razão clara- é algo que as expectativas não projetavam. Mas sua entrada afirma que teremos segundo turno.

3. Os resultados da Pesquisa Datafolha deste fim de semana foram: Intenção de voto. Dilma 36%, Marina Silva 21% e Aécio Neves 20%. Outros 6%. Nenhum deles 17%, Segundo turno: Marina 47% e Dilma 43%. / Dilma 47% e Aécio 39%. Avaliação Dilma: Ótimo+Bom 38%. Ruim+Péssimo 23%.

4. Sabe-se que sempre que um fato forte impacta a opinião pública, como o foi o trágico desaparecimento de Eduardo Campos, as curvas de tendência de formação de opinião pública são interrompidas. Nesse sentido, se pode explicar a sustentação de Dilma e Aécio no mesmo patamar.

5. O que ainda requer uma análise mais cuidadosa é a melhoria acentuada da avaliação de Dilma, o que –contraditoriamente- aumenta a sua intenção de voto no segundo turno contra Aécio e diminui contra Marina. Afinal, as notícias –pelo menos as econômicas- nesta semana, foram ruins.

6. Provavelmente o impacto emocional pode ter provocado nas pessoas uma reação de solidariedade e proximidade com aqueles que governam. Isso já se viu em outras situações, mas em geral diretamente com quem sofreu a tragédia. Getúlio Vargas é um exemplo: a avaliação de seu governo cresceu muito após o seu suicídio, o que foi fundamental para a eleição de JK.

7. Nos próximos dias esse quadro tenderá a ser sedimentado e, em seguida, os números de Dilma –intenção de voto e avaliação- deverão retornar ao patamar anterior. O tempo de TV de Marina e a muito menor capilaridade de sua coligação podem transformar estes 21% num teto.

8. Mas, para isto, as comunicações de Dilma e Aécio deverão ter a sutileza –e o risco- de realizar campanhas sem incluir Marina em suas críticas. E Marina terá que se descolar da tragédia sob pena de produzir uma sensação de demagogia. Vide JK, mesmo com Jango como vice.

Marketing político. Como já disse, nisso o Cesar Maia é bom. Por isso que ele se faz de maluco.

Dados sobre campanhas em tevê e a conclusão do último item. Por aqui, estamos perdidos

FONTE: EX-BLOG DE CESAR MAIA

tevePROGRAMAS/COMERCIAIS ELEITORAIS NA TV, NO BRASIL, E AS LIMITAÇÕES PARA A COMUNICAÇÃO!

1. A professora e pesquisadora norte-americana Kathleen Jamieson, uma das mais importantes autoridades em comunicação política e autora de vários livros, realizou, no início dos anos 90, uma enorme pesquisa desde a Universidade da Pensilvânia sobre as eleições presidenciais norte-americanas de Kennedy a Clinton. Trabalhou com 5 mil pesquisadores.

2. No final, as conclusões da pesquisa foram publicadas em um livro com o nome “O que você pensa que sabe sobre política e por que você está errado”. Esse livro não foi ainda traduzido para o português.

3. Uma das conclusões mais importantes foi testar que tipo de comercial de trinta segundos é o mais efetivo sobre os eleitores. Jamieson agrupou os comerciais em três tipos: comerciais defensivos, comerciais negativos e comerciais de contraste.

4. Os comerciais defensivos são aqueles que os candidatos dizem o que fizeram, dizem o que pensam, enfim, falam bem de si mesmos e de seus governos ou de seus mandatos. Os comerciais negativos são aqueles que os candidatos atacam seus adversários, mostrando os erros em seus governos ou no exercício de seus mandatos.

5. Finalmente, os comerciais de contraste são aqueles que os candidatos, ao afirmarem suas posições, contrastam com as posições dos adversários sobre aquele tema. Os amplos testes feitos foram agrupados como conclusões. Os comerciais que menos efeito tem sobre a decisão de voto e a memória do que foi dito são os comerciais defensivos.

6. Os comerciais negativos criam certo desconforto no espectador quando são vistos. Mas depois disso, geram muito mais memória que os defensivos e têm muito maior efeito sobre o voto. Jamieson considera os comerciais defensivos fracos sobre o voto e a memória e os comerciais negativos regulares sobre voto e memória, mas de bem maior impacto que os defensivos.

7. Finalmente, os comerciais de contraste de longe são os que produzem maior impacto sobre a memória e a decisão de voto.

8. No Brasil, a legislação eleitoral proíbe os ataques de uns –em seus programas- sobre outros, especialmente com o uso da imagem dos adversários, coisa que é liminarmente proibida com perda de tempo de TV e direito de resposta. Dessa forma, proíbem, e por proibir, inibem os comerciais negativos e de contraste.

9. Sendo assim, abrem-se todas as portas e janelas para quem tem mais tempo de TV, pois pode falar a vontade de seus feitos –mesmo que ficcionais- e se sentem protegidos pela legislação. Com isso, com estas limitações, os eleitores ficam pouco informados diretamente pelos programas/comerciais eleitorais e ficam dependentes da imprensa.

10. Ou seja, a legislação termina estimulando a ficção eleitoral e a desinformação do eleitor –impedindo o debate publicitário entre candidatos. Para ativar a crítica ou o contraste, resta contar com a imprensa. Ou, agora, as redes sociais.teve

Quanto perdemos no trânsito? Bilhões, fora a Saúde. r$ 98 bi, só em 2013. Veja cálculo da Firjan

?ENGARRAFAMENTOS NAS RUAS DO RIO E DE S. PAULO CUSTARAM R$ 98 BILHÕES EM 2013!

(FIRJAN, 28) 1. O custo dos congestionamentos nas duas principais regiões metropolitanas do país – Rio de Janeiro e São Paulo – ultrapassou R$98 bilhões em 2013, valor superior ao PIB de 17 estados, entre eles Espírito Santo, Ceará, Pará e Mato Grosso. O valor equivale a 2% do PIB brasileiro e a 2,3 vezes o investimento previsto na concessão de7,5 mil quilômetros de rodovias para os próximos 25 anos.

2. O estudo aponta que os períodos de pico nas duas regiões metropolitanas já atingem 11 horas, sendo que no Rio de Janeiro ocorrem das 5h30 às 11h e das 14h30 às 19h30; e em São Paulo das 5h30 às 8h30, das 10h30 às 14h30 e das 17h30 às 19h.

3. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o tempo perdido diariamente em congestionamentos de 130 km, em média, trouxe prejuízo econômico de R$ 29 bilhões em 2013, o que equivale a 8,2% do PIB metropolitano. A estimativa é de que em 2022 a extensão dos congestionamentos poderá atingir 182 km e o custo seja de R$ 40 bilhões.

4. Já nos 39 municípios da região metropolitana de São Paulo, os congestionamentos atingiram, em média, 300 km por dia em 2013 e o custo relacionado foi de R$ 69,4 bilhões. O valor equivale a 7,8% do PIB metropolitano. De acordo com as estimativas da FIRJAN, não havendo intervenções para ampliar significativamente o transporte de massa, os congestionamentos poderão atingir 357 km em 2022, ao custo de R$ 120 bilhões.Wilbur_Thinking__Animation_by_TheEndxTypeANIME

 

fonte: Exblog do Cesar Maia

Para onde vão os indecisos. Veja essa análise do César Maia. Ele pode ser o que for, mas de marketing político entende

FONTE: EX-BLOG DE CESAR MAIA

circle03ELEIÇÃO PRESIDENCIAL: PARA ONDE VÃO OS INDECISOS?

1. Os indecisos numa eleição majoritária não são apenas aqueles que marcam branco, nulo, não sabem ou não responderam. Entre os que marcam sua intenção de voto estão também indecisos. Os institutos de pesquisa identificam a proporção deles perguntando se estão decididos ou podem mudar o voto.

2. Mas, de qualquer maneira, aqueles que marcam branco/nulo/não sabe/não respondeu são certamente os efetivamente indecisos, que tanto podem votar como não votar em nenhum candidato.

3. Todas essas dezenas de pesquisas para presidente mostram Dilma com X% das intenções de voto e os demais somados têm quase –mais ou menos- esses X% de intenções de voto.

4. (Band, 28) “O Índice Band – que sintetiza as últimas pesquisas de intenção de voto – mostra que é grande a probabilidade de a eleição presidencial ser decidida no segundo turno. De acordo com a ferramenta, Dilma Rousseff (PT) teria hoje 50% dos votos válidos. Aécio Neves (PSDB) ficaria com 29%. Eduardo Campos (PSB) somaria 11%. Já Pastor Everaldo (PSC) teria 4% dos votos válidos.”

5. Os institutos tem perguntado aos completamente indecisos algo assim: “Mas no dia das eleições, tem mais chance de votar Dilma ou outro candidato?”. Bom, a resposta para esta questão tem dado em quase todos os estados, 80-90% para um dos outros e 20-10% para Dilma. Ou seja: numa pesquisa com Dilma 40% outros 40%, e 10% indecisos e 10% branco/nulo, com os números de hoje, se pode cravar que Dilma fica com 42%, e os demais com 48% no dia da eleição. E 10% mantêm a decisão de anular ou votar em branco.

6. Importante lembrar isso, até em defesa dos institutos, para não virem as análises costumeiras: “institutos erram, 2º turno com folga” ou “Surpresa nas Urnas”, ou etc.

o que vai dar

Boa análise do Cesar Maia no seu Ex-Blog. Dilma e seus quatro filhos de pais diferentes…

housework3DILMA E SEUS 4 FILHOS DE “PAIS” DIFERENTES: UMA FÓRMULA MAIS GRAVE QUE DOIS PAIS PARA UM FILHO!

1. Em 2010, Serra e Marina tinham um candidato a governador no Rio: Gabeira. Administrar esse processo não foi fácil, pois se teria que ajustar agendas, não só dos candidatos a presidente como dos partidos locais, já que só o PV acompanhava Marina. O resultado desse processo –tipo Dona Flor- prejudicou SERRA e Gabeira e favoreceu Marina, cuja verticalidade partidária a ajudou.

2. Agora, no Rio, temos um quadro curiosamente inverso e muito mais complicado. Uma candidata a Presidente –Dilma- e 4 candidatos a Governador. De cima para baixo, ou seja, de Dilma a seus 4 candidatos a governador, tudo parecia uma simples marcação de agendas separadas e em dias diferentes.

3. Mas, de baixo para cima é muito, muito mais complexo. Os eleitores têm uma colagem de rotina e maior com os candidatos locais a deputados e a governador. O eleitor mobiliza e é mobilizado para as campanhas de deputados e governador. E –pela prevalência da campanha presidencial- imagina cobrir seus candidatos locais com o guarda-chuva presidencial

4. Mas os 4 candidatos a governador que têm Dilma como candidata a presidente disputam a eleição entre si e, muitas vezes, de forma áspera e atritosa. Ao ver Dilma com outro candidato a governador adversário seu, a reação espontânea é considerar Dilma uma traidora de seu candidato a governador.

5. E –imaginando o eleitor- que Dilma vai favorecer seu adversário, esse eleitor –das duas uma: ou passa a criticar Dilma ou não faz mais campanha para ela. Seja um ou outro desdobramento, quem sai prejudicada é Dilma, mais que qualquer um dos 4 candidatos a governador aos quais está associada. A fórmula UMA PARA QUATRO de 2014 é muito mais grave que a fórmula 2 para 1 de 2010. E olhem que 2 para 1 em 2010, além de ter sido difícil de administrar, ainda prejudicou um candidato a presidente e o candidato a governador.

6. E quando entrar a TV, tudo fica mais complexo, pois Dilma pode aparecer nos programas de TV dos quatro. Aí a traição passa a ser explícita e o prejuízo ganha escala, pois as reações virão à vista. Os que imaginavam que seria uma vantagem para ela, pois teria mais tempo de TV nos dias dos governadores, quando olharem as pesquisas locais, verão o tamanho do problema que foi criado para Dilma e seus quatro filhos.

fonte: ex-blog de Cesar Maia

Cesar Maia listou uns detalhes sobre a pesquisa eleitoral. Do ex-blog do ex-prefeito

brazilW_animadoCURIOSIDADES SOBRE A PESQUISA DATAFOLHA DE JUNHO-2014!

1. Na Lista 2 com Lula: 37% dos que marcaram Lula não marcaram Dilma na Lista 1. / 13% dos que marcaram Aécio na Lista 1 não marcaram Aécio na lista 2 com Lula/ 29% dos que marcaram Campos na Lista 1 não o marcaram na Lista 2 com Lula.

school_bus_driving_hg_clr2. Evangélicos Pentecostais (21,5% do total): Dilma 29%, Aécio 15%, Pastor Everaldo 11%, Campos 6%, Magno Malta (evangélico) 4%.

3. Não votariam em quem X apoiasse. FHC 57%, Marina 42%, Lula e Joaquim Barbosa 36%.

4. Na intenção de voto lista 1 Dilma tem 34%. Na intenção de voto lista 2 Lula tem 44%. De onde vieram estes 10 pontos de aumento? De Aécio e Campos: 2 pontos. Dos demais candidatos 3 pontos. Dos que na lista 1 não escolheram nenhum nome: 5 pontos.

5. Dilma x Aécio+Campos: Norte 44% x 23% / Nordeste 48% x 21% / Centro-Oeste 34% x 26% / Sul 31% x 27% / Sudeste 26% x 29%.

6. Na pesquisa Datafolha 33,6% moram em cidades com menos de 50 mil habitantes e 29,2% em cidades com mais de 500 mil habitantes. A intenção de voto em Dilma é decrescente das menores às maiores: 40%, 35%, 30% e 29%.

robot-animated-machine-mechanical7. São 74% os que querem um governo diferente. Entre os que marcaram Dilma, 48% querem um governo diferente.

8. O ótimo+bom de Dilma cresce com mais idade: 16 a 24 anos: 23%. 25 a 34 anos: 31%, 40 a 59 anos: 37% e mais de 60 anos 39%.

9. Ex-presidentes. Lula ótimo+bom 71% e ruim+péssimo 9% / FHC ótimo+bom 30% e ruim+péssimo 24%.

10. 51% apoiam os protestos que tem ocorrido nas cidades e 40% não apoiam.população

11. São 52% dos que marcaram Dilma e acham que a Inflação vai aumentar.

12. 42% acham que a SUA PRÓPRIA situação econômica vai melhorar. Para 16% vai piorar. // 26% acham que situação econômica do PAÍS vai melhorar e 36% que vai piorar.0008