#ADEHOJE, #ADODIA – AUAUAU, MAIS UM GENERAL. E OS FUGIDOS SE ENTREGANDO

#ADEHOJE, #ADODIA – AUAUAU, MAIS UM GENERAL. E OS FUGIDOS SE ENTREGANDO

 

 

HOJE MAIS UM GENERAL FOI ANUNCIADO EM CARGO NO NOVO GOVERNO. DESTA VEZ FOI SANTOS CRUZ, PARA A SECRETARIA DE GOVERNO, UM CARGO COMPLETAMENTE POLÍTICO DE TER DE LIDAR COM UNS E OUTROS, FALAR COM IMPRENSA…. FUI DAR UMA OLHADA E ELE TEM CARA DE MAU, AUAUAU, AQUELE SEMBLANTE CARREGADO QUE PREOCUPA A GENTE, SABE COMO É? MAS TUDO BEM. É QUE JÁ SÃO CINCO NO FRONT. TEM TAMBÉM DOIS FUGIDOS QUE SE ENTREGARAM: O ESPANCADOR DIPLOMATA, O TAL SERGIO THOMPSON FLORES, E NA BAHIA O CESAR MATA PIRES, DA OAS, QUE TÁ NA LAVA JATO. PERDEMOS BERNARDO BERTOLUCCI, UM DOS MAIORES DIRETORES DE CINEMA QUE JÁ EXISTIRAM, MAS QUE ACABOU CONHECIDO POR UMA CERTA MANTEIGA EM UM CERTO TANGO. O RIO DE JANEIRO DE BUBUIA, DEBAIXO DA ÁGUA. E COMO DISSE, A GENTE SEMPRE ESPERANDO PROVIDÊNCIAS DE ALGUÉM. NÃO DEIXE DE SE INSCREVER AQUI NO NOSSO CANAL DO YOUTUBE. PRECISO DE VOCÊ, DE SUA AJUDA.

ARTIGO – É fogo. É faca. Zune no ar a palavra. Por Marli Gonçalves

O brilho cego de paixão e fé, faca amolada”. As palavras podem ser tão cortantes quanto uma traiçoeira faca, que também nos atravessou – a todos – numa ensolarada tarde em Minas Gerais. Uma semana que jamais será esquecida, e que botou fogo em um museu, numa história, e criou uma outra que será levada adiante muito tempo, todas transmitidas ao vivo.

As pessoas estão tão loucas nesse nosso tropical país que não bastou o atentado a Jair Bolsonaro praticamente ser transmitido ao vivo, registrado por inúmeras câmeras de celulares, em detalhes e vários ângulos. Elas queriam ver o sangue, vermelho, muito sangue, como veem nos filmes – aquele ketchup que jorra nas paredes. Então, muitas duvidaram. Duvidaram. Duvidaram durante horas, mesmo com informações minuto a minuto sobre a gravidade do ocorrido. Aquela gigantesca faca que um ser brandiu e enfiou 12 centímetros no candidato e na democracia, ferindo-a e expondo – ainda mais – as suas delicadas entranhas.

As chamas, as labaredas do fogo que consumiu objetos e detalhes milenares guardados no Museu Nacional do Rio de Janeiro, ainda fumegavam, mostrando um outro lado do descaso, da incompetência, da barriga que empurra, da corda rota que se estica até que rompa, dando vazão a todo mal que seguravam. Nem os deuses e divindades gregas personificados em imponentes e trágicas estátuas que do alto do telhado daquele Palácio a tudo observavam, do nada que restou de seu interior, e que como que estranhamente protegeram a casca do Museu, nem o próprio Oráculo de Delfos, creio, poderiam prever mais fatos dessa longa semana.

É a desordem, mais do que algo fora da ordem, estamos mesmo em um país com os nervos à flor da pele, caótico, dividido, raivoso. Do fogo e da faca surge a ignorância total, o desconhecimento e a falta de compromisso com a lógica e com a verdade, coisas sobre a qual ficamos evitando falar para não parecermos uns melhores do que os outros.

É mais séria do que poderíamos prever, no entanto, a situação. Muito além do frigobar instalado com fios desencapados no quarto do imperador, que o diretor do museu fez de seu para gabinete. Além dos pedaços de reboco que caiam tentando alertar, calados apenas por espaços e portas fechadas ao público, como vendas nos olhos. Quantas situações parecidas acompanhamos ainda silenciosos? Quantas ainda serão reveladas?

A faca que parou o candidato Jair Bolsonaro

Na política, o fogo das paixões, o caldeirão fervendo, a água derramando, e uma incompetente escolta policial veio à luz no brilho da lâmina brandindo à luz do dia e em meio a uma multidão. Não consigo deixar de ironizar a cada vez que ouço falar em “inteligência” seja nesta ou em qualquer investigação. Andava observando que em todas as aparições o candidato que se fez pela truculência aparecia cercado de brucutus muito assemelhados inclusive à velha e terrível imagem da supremacia branca: caras enfezadas, postura agressiva, seguranças particulares, seguidores da doutrina da bala, do armamento. Mas como tudo parece apenas virtual…

Entretanto, a realidade é sempre cruel. Ironia ter sido uma faca, não uma bala. Não há muito o que pensar se o autor é ou não desequilibrado mental. Parece óbvio que não é inteligente, autor de um atentado estudado, planejado, pelo menos não por profissionais. Preso na hora, sortudo por não ter sido linchado, é o exemplo da disseminação do ódio nas redes sociais, estimulado pelos dois lados dessa corda, os dois extremos. Queria matar, parece que sim. Queria ficar famoso? Quem mais?

Agora é acompanhar a saga médica, que começou estrondosa. Salvo da morte que se apresentou com sua foice, pela equipe de Juiz de Fora, em horas já ocorreram conflitos de equipes dos dois hospitais que disputavam, de São Paulo, o show em que já se transformou essa recuperação, essa eleição, e tudo o que virá em seguida.

Vídeos, fotos, gravações e declarações dispensáveis feitas de dentro de uma UTI. Boletins anódinos. Desfile de visitas que se apresentam à imprensa que dormirá nessa porta durante dias. Cobri a permanência de Tancredo Neves no Incor há 33 anos e vejo a exata repetição.

Como já relatado por comentaristas, os nove segundos que o candidato contava agora viraram 24 horas diárias, sete dias da semana. Talvez alguns anos para todos nós.

Nosso destino mais uma vez se desenrola de dentro de uma UTI.

mao-faca

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Marli Gonçalves, jornalista – É fogo na roupa. Fé cega, faca amolada. Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada

Brasil, 2018

marligo@uol.com.br e marli@brickmann.com.br

ARTIGO – Viramos voyeurs. Por Marli Gonçalves

Há um outro lado aparecendo nisso tudo. E é aquele nosso lado ruinzinho. Estamos tendo, sim, certo prazer em assistir ao espetáculo tenebroso – pílulas delatórias em vídeos de péssima qualidade tanto em som quanto imagem, mas que já aguardamos o próximo ansiosamente dia após dia, como em um seriado viciante. Não chega a ser um prazer exatamente sexual, mas sacia certo gosto de vingança e pela curiosidade. Queremos saber tudo, como se passaram as práticas íntimas destes relacionamentos tão envolventes

Abrimos a janela. Agora estamos espicaçados. Queremos ver mais, saber mais; já que começou que siga, se revele por completo, sem limites, se desnude à nossa frente – e se mostre exatamente assim, já quase sem pudor, escancarado. Queremos ver, ouvir os sussurros, quantos dólares, euros, joias, o luxo, os presentes e como se chamavam na intimidade de seus encontros entre quatro paredes de lugares nobres. As senhas que os excitavam, as cenas que criavam para as suas estripulias.

Sentados em nossas salas de estar prestamos atenção neles, os atores dos filmetes legendados; a sala, o ambiente, as roupas que usam, os gestos que fazem, os olhares, como se distraem os advogados que os acompanham nas entrevistas que lembram as do antigo programa Ensaios do saudoso Fernando Faro, a voz que falava ao ouvido do artista central orientando o roteiro. Nestes casos, os delatores têm bom português, falam bem, se expressam e seguem uma linha de raciocínio. E falam, falam. Vemos até que falaram mais até do que lhes foi perguntado, se soltaram, aliviados, até excitados, como se tudo aquilo estivesse guardado tanto tempo em suas gargantas que já machucava.

Nós, daqui, assistimos. Homens que ganharam muito, alguns já bem senhores, quase uma centena de empregados da grande empresa que dominava e dirigia o Brasil, cada um em uma área, um canto, com uma missão. Hábeis manipuladores dos fantoches políticos nesse imenso teatro da vida pública de eleitos e autoridades no cenário de grandes obras a céu aberto.

(Como estarão as suas famílias? O que suas abastadas senhoras estão explicando às amigas, como estarão lidando com os bens apreendidos? Com quanto sairão disso?)

Não podemos nos culpar de ter virado voyeurs. É um prazer que nos restou, já que Justiça-justiça mesmo é coisa que vai longe – se é que vai. Foi sacanagem o que fizeram, o que levou o país a uma derrapada brochante. Nada como apreciar os detalhes saborosos, os termos, os traídos, seus amorosos diálogos de sedução, a prostituição escancarada.

Ok, se acha que voyeur é forte demais. Viramos brecheiros, na popular linguagem do Nordeste e outras regiões brasileiras. Observamos pelo buraco da brecha, da greta ou da fechadura. Da tevê, do rádio, da internet. Bisbilhotamos o que disseram. Fofocamos sobre isso nas redes sociais. Ainda tiramos um sarrinho, para completar.

Eles não usaram preservativos em suas relações achando que jamais seriam descobertos ou vistos, e nem nós em nossos sonhos mais loucos imaginaríamos que poderíamos vir a assistir cenas tão fortes, tão quentes, tão ousadas.

E que tudo isso nos deixasse assim, com tanta vontade de… esganá-los. De prendê-los com algemas que não são bem as de pelúcia.

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marli n a gabiMarli Gonçalves, jornalistaVendo filmes sobre como previsões orçamentárias eram montadas. Como se patrocinou tanta libertinagem no escurinho do cinema.

Brasil, 2017, continua nos próximos capítulos.

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marligo@uol.com.br

marli@brickmann.com.br

@MarliGo

Muito bom saber: pode, sim, entrar no cinema com pipoca e outros, comprados em outros lugares. Muito bom.

FONTE: MIGALHAS.COM.BR ( SITE JURÍDICO)

CDC

Permitida entrada em cinema com alimento comprado em outro local
Ao compelir o consumidor a comprar no próprio cinema, a empresa dissimula uma venda casada.

 
O empreendimento São Luiz de Cinemas (Centerplex) não pode impedir a entrada, em todas as suas salas de exibição, de consumidores que adquiram produtos iguais ou similares aos também vendidos nas lanchonetes da empresa. A decisão é da juíza Carla Susiany Alves de Moura, da 3ª vara Cível de Maracanaú/CE.

O MP/CE alegou que a proibição do acesso às salas do cinema de pessoas que levam alimentos comprados em outros estabelecimentos é prática abusiva, que obrigada o cliente a comprar os produtos da empresa, o que configura venda casada, infringido o art. 39 do CDC.

Ao analisar o caso, a magistrada afirmou que ao “compelir o consumidor a comprar no próprio cinema, a empresa dissimula uma venda casada, pois quem vai lá assistir a um filme e quiser beber ou comer tem que comprar dela. E aí é que está o abuso que nossa legislação não permite”.

A juíza também destacou que a “prática abusiva revela-se patente quando a empresa cinematográfica permite a entrada de produtos adquiridos nas suas dependências e proíbe os adquiridos fora”.

Além disso, a empresa não poderá afixar qualquer aviso que iniba o cliente de ingressar com produtos comprados em outros locais, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

•Processo: 3505-24.2005.8.06.0117/0

RIP Marcia Maria, ícone da tevê, propaganda, cinema…

Ela morreu dia 8, aos 67 anos. Foi enterrada hoje. Fui buscar informações sobre ela, que foi musa e que andava esquecida.

Nossa homenagem!

FONTE: http://www.revistazingu.net/2011/01/inventario-grandes-musas-da-boca-3

Inventário Grandes Musas da Boca

Márcia Maria

Por Adilson Marcelino

Na década de 1970, três atrizes dividiam o estrelato na TV Tupi. E se Eva Wilma era a rainha, as princesas eram, com certeza, Elaine Cristina e Márcia Maria. Todas elas levaram seu talento também para o cinema, mas foi Márcia Maria que se tornou uma das amadas musas da Boca do Lixo.

Márcia Maria construiu uma extensa carreira na televisão, onde trabalhou como atriz e apresentadora, e foi estrela em duas importantes emissoras: Record e Tupi. Na primeira, estreou na série Ceará contra 007, de Marcos César, em 1965, e brilhou em novelas como Algemas de Ouro (1969), As Pupilas do Senhor Reitor (1970) e Os Deuses Estão Mortos (1971). Já na Tupi, atuou em novelas importantes como Mulheres de Areia (1973) e Os Inocentes (1974), ambas de Ivani Ribeiro.

Ainda na Tupi foi uma das estrelas preferidas de Geraldo Vietri, sempre fazendo par romântico com Jonas Mello: Meu Rico Português (1975), Os Apóstolos de Judas (1976), João Brasileiro, O Bom Baiano (1978).

Ainda nos primeiros anos de carreira, Márcia Maria estréia no cinema em ousado filme de Fauzi Mansur, Cio – Uma Verdadeira História de Amor, lançado em 1971. Fauzi Mansur foi um dos mais atuantes nomes da Boca do Lixo e dirigiu quase quarenta filmes, mais outros tantos como produtor. Na história, ela é uma moça da alta sociedade que está de casamento marcado com o personagem de Francisco di Franco, um engenheiro da indústria automobilística. No início da trama, em uma de suas escapadas com a amante vivida por Marlene França, ele vê um garoto retirante na estrada e fica fascinado. Tempos depois reencontra o menino Darci como engraxate, vira seu tutor, mas é assolado por paixão fulminante por ele e se debate ante o despertar do desejo homossexual, que não entende muito bem. Essa estranha relação abalará o casal de forma indesviável.

O próximo filme de Márcia Maria viria alguns anos depois, dessa vez dirigida por Sílvio de Abreu, outro nome de sucesso da Boca, que depois se tornaria novelista consagrado. O filme é Gente Que Transa, de 1974, estreia de Abreu como cineasta depois que Carlos Manga desistiu de dirigir a fita. Na trama, uma sátira sobre acirrada disputa entre Luiz Guilherme e Carlos Eduardo, respectivamente Adriano Reys e Carlos Eduardo Dolabella, para ver quem vence uma concessão de TV. Márcia Maria é Denise, a mocinha do filme.

Uma das marcas de Geraldo Vietri era a de trabalhar quase sempre com o mesmo elenco, e isso valia tanto para a televisão como para o cinema. Portanto, nenhuma surpresa em escalar Márcia Maria, uma de suas queridas atrizes, para o filme Que Estranha Forma de Amar, lançado em 1978. Baseado no romance “Iaiá Garcia”, de Machado de Assis, aqui ela é Eulália.

Mas é no encontro com José Miziara, um dos grandes nomes do cinema popular da Boca do Lixo, que Márcia Maria terá a sua disposição os melhores personagens de sua carreira cinematográfica – a atriz foi casada com o ex-cunhado do cineasta. Com Miziara ela fez As Intimidades de Analu e Fernanda (1980) e As Amantes de um Homem Proibido (1982).

As Intimidades de Analu e Fernanda é um dos melhores filmes de Miziara, em que ele reuniu duas deusas: Helena Ramos e Márcia Maria. Na trama, Helena é Analu, mulher que se sente oprimida pelo marido Gilberto, personagem vivido por Ênio Gonçalves. Cansada de sua vida de casada, que mais parece uma prisão, ela decide se separar, pega suas coisas e cai na estrada. No caminho encontra Fernanda, personagem de Márcia Maria, que gentilmente oferece hospedagem em sua casa. Começa aí um perigoso romance homossexual, já que Fernanda se revelará cada vez mais ciumenta e possessiva. Gilberto descobre o paradeiro de Analu, que por sua vez resolve fugir mais uma vez do marido e da amante. Mas nenhum dos dois vai querer abrir mão tão facilmente de Analu.

Fernanda é um personagem sob medida para Márcia Maria, que empresta toda sua sensualidade elegante e sua carga dramática de atriz. O contraponto com a Analu de Helena Ramos funciona perfeitamente. Há forte acento moralista na construção da personagem Fernanda, em que a homossexualidade é mais uma vez associada ao desequilíbrio emocional e à violência. Mas nada disso tira o brilho do filme, que prende atenção do início ao fim, demonstrando mais uma vez o talento de Miziara.

O outro filme em que Márcia Maria é protagonista é As Amantes de Um Homem Proibido (1982). Nuno Leal Mais é Leandro, o tal homem proibido, e Márcia Maria, Liza Vieira, Regina Tonini e Dirvana Brandão as tais amantes, nesse drama policial. E Nuno é proibido porque fugitivo da polícia depois de sumir de São Paulo com mala de dinheiro roubado de banco e onde matou dois comparsas, inclusive a mulher bandida que amava e que foi usada como escudo. Ele vai parar em Campestre, cidade do interior de Minas Gerais, onde se emprega como caseiro na casa de Márcia Maria, e de quem vira amante.

O roteiro desse As Amantes de Um Homem Proibido, também assinado por Miziara, reserva reviravoltas engenhosas. Márcia Maria está perfeita como Flávia, a dona de um sítio onde passa a maior parte do tempo sozinha, já que o marido, Walter Forster, só aparece nos finais de semana. A forma como se dá a relação de Flávia e Leandro depende, e muito, de bons intérpretes para dar veracidade à história. E aqui, Nuno Leal Maia e Márcia Maria encarnam esse casal na medida certa.

Infelizmente, depois desses dois filmes com José Miziara, Márcia Maria não foi mais escalada para o cinema. O que é uma pena, além de ser completamente incompreensível. De qualquer forma, seu posto de musa jamais será esquecido por todos os amantes do cinema popular.

Pitaco de Matheus Trunk

Márcia Maria! Que alegria eu ter sido lembrado para falar sobre essa grande musa do cinema e da televisão. Vivemos num país sem memória, em que diversas pessoas de real talento são condicionadas a uma espécie de segunda divisão. Esse é o caso da atriz aqui retratada. Posso dizer que a fantástica Márcia Maria foi uma das mais talentosas e sensuais atrizes brasileiras das décadas de 1960 e 70. Fez muitas novelas na saudosa TV Tupi, sempre se destacando entre as suas contemporâneas. Infelizmente, ela fez muito poucos filmes e talvez nunca tenha ganhado um papel a sua altura. Me lembro que fiquei fascinado pela atuação dela no clássico As Intimidades de Analu e Fernanda, do José Miziara. Trata-se de um dos melhores filmes da Boca do Lixo paulista, um pornodrama muito bem feito. O próprio Miziara me falou que seu filme favorito como diretor é mesmo O Pecado Horizontal, mas ele tinha um carinho especial por Intimidades. Outras grandes atrizes que eram muito ativas na Tupi como Arlete Montenegro, Kate Hansen e Wanda Stefânia hoje estão esquecidas. É muito difícil tentar entender o real motivo disso. O melhor é sempre falar e prestigiar essas grandes divas, que, infelizmente, ficaram relegadas a um segundo plano.

 

Filmografia

 . Cio – Uma Verdadeira História de Amor (1971), de Fauzi Mansur
. Gente que Transa (1974), de Sílvio de Abreu
. Que Estranha Forma de Amar (1977), de Geraldo Vietri
. As Intimidades de Analu e Fernanda (1980), de José Miziara
. As Amantes de um Homem Proibido (1978), de José Miziara

Dica para quem gosta de cinema. Se for da terrinha boa, de Minas. Se não for.

http://www.filmespolvo.com.br/site/artigos/raccord
Amigos, olha só que dica legal que o nosso blog recebeu. Um site sobre cinema.

No link acima você já cai na página da Ursula Roesele, crítica de cinema, e nossa amiga aqui. O site há dois anos realiza o Encontro de Cinema e Crítica, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, MG.

Gostei do trabalho de Úrsula falando sobre o filme do criador do Facebook.

Na próxima sexta a turma toda baixa na cidade de Tiradentes,  para a 14ª Mostra de Cinema de Tiradentes, produzida pela Rachel Hallack, para os íntimos, a Ucha.

 (aliás, preciso lembrar de apresentá-la ao nosso amigo Ucho, o Ucho Haddad, do Ucho.Info)
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