ARTIGO – Placas, sinais e desvios. Por Marli Gonçalves

 O sinal está fechado para nós, todos, os que são jovens, os que já passaram por isso e os que estão chegando.  O tempo passa ligeiro, alta velocidade, e sempre parece que estamos na contramão, sem saber para que lado virar, quando parar. Acabamos sendo multados por isso.

Desde muito criança tenho a mania de ler tudo o que passa pela frente.  Os letreiros das lojas, as faixas espalhadas pelas ruas, os cartazes, os muros. As placas dos carros, inventando expressões e frases surgidas com as três letras. No final do dia o cansaço urbano, incluindo a falta de horizontes daqui de São Paulo, onde procuro frestas entre prédios para espichar o olhar. Não admira que nossa visão seja tão embaçada.

A desorientação é geral.  A da realidade, de nossos caminhos.  Que nos fazem perder-nos sempre e que agora até se julga possível de reverter com aplicativos , mostrando os traçados que bem entendam que devamos seguir. Mas que nos fazem perder ainda mais. Experimenta precisar de orientação: as placas não estarão lá, ou estarão tortas, chutadas, pichadas, sujas, cobertas, erradas.

Por aqui a coisa anda ainda pior, porque é ao léu, ao vento da decisão de algum gênio dentro de algum gabinete. De repente criam uma faixa que não existe, uma ciclovia feita por cones patrocinados de um banco, revertem a mão de direção e você tem de andar e olhar no relógio porque é confusão total de horário para ir e vir. Apareceu agora a mania de pendurar faixas horrorosas atravessando as avenidas e que, se quiser saber qual é o alerta, é melhor parar e ir a pé bem debaixo delas para tentar ler toda e tentar entender o que dizem, sempre com sérios problemas de pontuação.  Já vi uma de cinco linhas, e as letrinhas, Ó, o tamaninho delas. A tal faixa exclusiva de ônibus funciona de tal hora a tal hora, mas só depois de uma outra tal hora, dependendo se se é sábado, domingo ou feriado. Se está quente ou frio, seu sexo, se gosta de azul ou de vermelho, se tomou café-da-manhã, etc.

Sinceramente, anda difícil fazer tudo direito. E preciso lembrar que a tal famigerada faixa de ônibus, que você tem de invadir em alguma hora ou para procurar caminhos ou para poder virar para onde está indo, custa uma multa de infração gravíssima. Tão sem nexo porque igual a que tomam aqueles caras que todo dia a gente vê matando ou aleijando as outras pessoas nas ruas, atropeladas, ou porque estão bêbados e resolveram barbarizar. Gente que anda armada com a direção, pedais e rodas.

Não tem como não fazer um paralelo com o momento que vivemos, essa confusão sem precedentes e que parece um buraco sem fim. É o vai não vai, o não-anda-nem-sai-da-frente, lombadas, obstáculos, desvios, guinadas mal sinalizadas que nos pegam desprevenidos.

Estradas que não dão em nada, pontes que não ligam nada a lugar algum. Ruas sem saída. Rotatórias que nos fazem ficar girando em torno do mesmo assunto, como se outros caminhos nos fossem bloqueados.

Sem direção e congestionados, com duas dezenas de candidatos que se atropelam e que não sinalizam para onde querem nos conduzir, entre eles alguns veículos bem antigos e ultrapassados que já pararam e nos deixaram na mão várias vezes quando mais precisávamos.

Precisamos urgente rever nossas orientações, nossas placas. Que sejam escritas em bom português. Fora. Chega. Não. Já vai tarde. Não somos idiotas. Parem. Cuidado com nossas crianças. É hora de mãos à obra mais à frente.

Que não nos multem mais por seus próprios erros e omissões.

_________________________________________________

Marli Gonçalves, jornalista – a minha predileta é “É Proibido Proibir”.  Muito boa para agora, essa época de fazer Carnaval com tudo.

Brasil, desorientado, 2018

Livre-se das mensagens de propaganda pelo celular. Saiba como. Agora é simples e rápido

PARA SE LIVRAR DOS TORPEDOS DE PROPAGANDA.UFA!!! EU JÁ ME LIVREI. E VOCÊ?

Vivo, 457

 TIM, 4112

Claro, 888

 Oi, 55555,  SMS, COM A PALAVRA “sair“.

FUNCIONA!

Baseado nesta nota da coluna do Carlinhos Brickmann:

Boa notícia

A partir deste último sábado, os clientes podem bloquear os torpedos de publicidade enviados por suas próprias operadoras. Teoricamente, as empresas deverão enviar um torpedo aos clientes dando essa informação, e os clientes que não quiserem continuar recebendo as mensagens chatas replicarão com a resposta “sair”. Caso as operadoras não tenham ainda enviado este torpedo (o que é de esperar, considerando-se como atuam), o cliente poderá ligar para: Vivo, 457; TIM, 4112; Claro, 888; Oi, 55555, sempre enviando a mensagem “sair”.

De acordo com a Anatel, os torpedos publicitários deverão parar imediatamente.

Vai funcionar? Já é outra questão. Empresas como Walmart, Daffiti, Carrefour e outras insistem em enviar lixo eletrônico, ofertas que os clientes não solicitaram nem querem examinar, mesmo que sejam descadastradas dezenas de vezes. Haverá como livrar-se desses mamutes pouco educados e mal amestrados?

 

FONTE: COLUNA CARLOS BRICKMANN – www.brickmann.com.br

 

 

GENIAL. DA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN DE AMANHÃ

As colunas do Mestre Brickmann você pode ( e deve ) ler todas.

Visite sempre o nosso site: http://brickmann.com.br

Mudou o slogan

O velho “rouba mas faz” já foi superado. Hoje o lema é outro, mas mantém a precisão: “Rouba e não faz. E quando faz, faz mal feito”.

Da coluna do Carlos Brickmann que será publicada amanhã nos jornais

Ranzinzas

Cá entre nós, as brigas entre Fernando Henrique e Lula não lembram os filmes de Jack Lemmon e Walther Matthau, em que dois velhinhos ranzinzas se odiavam mas dependiam um do outro para atingir certos objetivos comuns?

Da coluna de Carlos Brickmann, amanhã nos jornais. Adorei a parte dos caras tentando matar formigas e acertando o helicóptero.

 

Rigoroso inquérito

É verdade, este colunista garante: o delegado de Combate às Drogas do Rio, Pedro Medina, disse que vai investigar se os tiros que atingiram o helicóptero da Rede Globo foram intencionais. Será uma investigação difícil: pode ser, por exemplo, que algum bandido, mostrando seu novo brinquedo a um cúmplice, tenha disparado por engano, acertando alguns tiros no helicóptero. Ou, pior ainda, pode ter feito alguns disparos contra um formigueiro próximo, para acabar com a infestação de formigas, e as balas tenham ricocheteado e acertado o Globocop.

Enfim, é bom ouvir o que eles dizem e saber quem cuida de nossa segurança.

 

Veja a coluna de Carlos Brickmann, completa, clicando AQUI

Bingo! Na mosca.

UMA PRÉVIA DA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN,

MAIS no www.brickmann.com.br e amanhã em vários jornais do país

mosquinha na moscaDo mal vem o bem

O deputado Paulinho da Força propõe que os impostos pagos pelos bingos sejam destinados à saúde. O projeto atual propõe que os impostos sejam divididos entre Cultura, Esporte e Saúde (mas há que sugira que a Segurança também receba algum). O deputado Régis de Oliveira propõe que os bingos fiquem a 500 metros, no mínimo, de escolas e templos. Se o bingo é tão bom, por que não pode ficar perto de templos? Se não pode nem ficar perto de quem busca um contato com Deus, seu poder maligno deve ser imenso – então, por que tolerá-lo?