Trabalhando ninguém ganha para esbanjar assim. Veja (CHOCANTE) como foi a festinha de 15 anos da filhota do Delcidio, em maio.

DA SÉRIE ACHADOS DA MARLI

OLHA SÓ O DESCALABRO, A CAFONICE , A OSTENTAÇÃO, A BANDEIRA, O DESPROPÓSITO DA FESTA DE 15 ANOS QUE FOI DADA PELO SENADOR DELCÍDIO AMARAL PARA A SUA FILHINHA.SÓ GASTA ASSIM QUEM NÃO TRABALHA PARA GANHAR. OU SEJA, VEJA A FESTA QUE VOCÊ PAGOU.

DO COLUNISTA FERNANDO SOARES, DO MATO GROSSO, TERRA NATAL DO SENADOR DELCÍDIO AMARAL, AQUELE QUE  SEMPRE FEZ CARA DE BONZINHO. E QUE ME LEMBRA UMA OUTRA HISTÓRIA QUE ESTÃO ESQUECENDO, A DO EX-FAZEDOR DE REGRAS DE GOIÁS, O EX-SENADOR DEMÓSTENES TORRES, AGORA APENAS EX-LADRÃO.

COMO SEMPRE DIZEMOS: DESCONFIE SEMPRE DE QUEM SE ACHA A MANDIOCA DA FARINHA.

ABAIXO O TEXTO – ABSOLUTAMENTE DELIRANTE SOBRE OS DELÍRIOS, AS LEGENDAS E AS FOTOS. LEIA COM ATENÇÃO E DIVIRTA-SE.

BRINQUE: LIGUE OS FATOS E AS FOTOS – LEGENDAS EM LARANJA
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OS 15 ANOS DE MARIA EUGÊNIA DO AMARAL

A icônica mansão que já foi palco da Casa Cor no ano passado voltou aos seus tempos áureos. Maria Eugênia Amaral, carinhosamente chamada de Gigi, celebrou seus 15 anos na casa que teria capacidade para abrigar os 700 amigos da família. Na noite de sábado, a caçula do senador Delcídio e de Maika do Amaral fez a noite mais vibrante e intensa dos últimos tempos. Noite esta que ficará marcada na memória social de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul. Não apenas pela natural suntuosidade que sugeria a atmosfera, mas pela singular energia que emanava em cada pedacinho da festa. Parecia mágica. Num estonteante vestido, na parte de cima, inteiro em Cristais Givenchy, com saia em tufos de tule dourado com pastilha de paetês, confeccionado por Júnior Santaella especialmente para ela, Maria Eugênia parecia flutuar. Estava em casa, envolvida pela família, recebendo as amigas exatamente do modo como havia imaginado. À irmã, Maria Eduarda, foi entregue a missão de construir o espetáculo da alegria. Ao longo de um mês, a mansão vinha se transformando para ser um espaço dourado de 1,6 mil metros, inteiramente coberto em teto transparente, onde frondosas árvores naturais surgiam iluminadas na lateral do espaço.

Na entrada, painéis, com celebridades internacionais, revelavam que hollywood era ali. Em seguida, TVs de LCD trazendo alguns filmes clássicos como “Cantando na chuva” e “Os homens preferem as loiras”, e mais adiante 04 imensos lustres de cristal davam as boas-vindas aos convidados no salão. Tudo remetia aos desejos de Maria Eugênia. Centenas de orquídeas harmonizavam com minirosas pink. O mobiliário era assinado por Philippe Starck, em preto e suaves interferências em ouro. O cardápio de Maria Adelaide Noronha, do Yotedy, também impressionou em especial pelos ouriços de cream cheese com camarão e as tilápias ao duo de queijos e creme de limão. Foram mais de 120 garrafas de uísque Johnnie Walker e 240 de champanhe Veuve Clicquot. A moçada gostou mesmo foi do pizzaiolo do Faustão e das bebidas servidas com pouco teor alcoólico, que vinham nos drinks e shots. E dos barmen, lindos que vestiam smoking branco, todos do Help Bar, de São Paulo e Brasília.

Maria Eugênia ganhou surpresinhas ao longo da noite… Dentre elas, brincos, anéis e pulseiras de ouro e brilhantes. Depois veio o show, entrou em cena um dos mais eletrizantes DJs que já esteve em Campo Grande, Fabiano Salles, residente da internacional Pink Elephant Club. Ele segurou a pista até as seis horas da manhã, quando o sol ganhou a festa. Em tempo, Maria Eugênia trocou de roupa no meio da noite. O vestido desprendia a saia e se tornava próprio para pista. Decotadésimo e iluminado. A festa falava vários sotaques. Havia amigos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Maria Eugênia viveu uma festa, como sugeriu em seu convite baseado na calçada da fama de hollywood. Deixou aflorar toda intensidade de sua felicidade em poucas horas. Alegria pelo dia. Euforia pela ocasião. Disciplinada, detalhista e admirada, no sábado, ela dividiu suas glórias.

Maika, com as filhas, Maria Eugênia e Maria Eduarda, e o marido, senador Delcídio Amaral

Detalhe da festa, com pista de dança looootada

Detalhe para a ilha com salmão e caviar

Detalhes para a mesa de frios, com queijos importados

As habilidades do pizzaiolo do Faustão, Edmundo Vieira

A pista de dança foi montada em pastilha dourada de murano italiano

Os garotos do Help Bar, Felipe Rodrigues, Douglas Neis, André Coelho e André Del Negro, habilidade nos drinks
A charmosa aniversariante, Maria Eugênia Amaral, vestida em cristal Givanchy, do estilista Júnior Santaella

Presenteou cada um dos convidados com doses generosas de alegria. Enquanto todos dançavam, sorriam, cantavam, se abraçavam e brindavam, lá no fundo da alma, também agradeciam. Afinal, aquele momento era um grande show. Da vida.

Sabem quantos chefs prepararam os canapés? 06 chefs. Os convidados puderam escolher entre mais de 30 tipos de iguarias. Entre os pratos quentes, havia escalope de filet mignon ao molho de abacaxi e mel, purê de 3 castanhas (nozes, amêndoas e castanhas portuguesas) com um toque de tâmara, tornedores de pupunha grelhados na manteiga de sálvia, camarões da Escócia com purê de macaxeira e wasabi. Na parte de ilhas, havia a japonesa e as de queijos maasdamm, brie, além de foie gras e terrine de aspargos e muito mais.

A nobreza inglesa que me perdoe, mas aqui em Campo Grande essa festa da Maria Eugênia Amaral não ficou devendo quase nada ao servido naquele chamado “casamento do século”, que eles fizeram na Inglaterra. Não temos a Fiona Cairns, mas temos doceiras de primeiríssimo time e, quanto aos chefs, do Yotedy, em sua maioria são premiados nacionalmente, mas, como nobreza é nobreza, rendemos nossas homenagens. As fotos, com exclusividade da coluna, revelam um 15 anos digno de princesa, que será mostrado com mais detalhes durante a semana. Confira alguns flashes…

Esta mesa de 5,9 metros foi recheada de trufas, bombons feito pela Andressa

Assim ficou o salão, com móveis do Philippe Starckimage038 image039 image031 image033 image021 image035 image022 image024 image037 image032 image034 image030 image036  image025 image023

Uma panorâmica da festa, repleta de convidados

Aqui foi montada a temakeria para os jovens

A ilha japonesa, de Alberto Higuti

No hall de entrada, duas enormes esculturas do Oscar, simbolizavam que Hollywood era ali

Uma visão completa do salão

ARTIGO – Santidades e inocências, por Marli Gonçalves

O negócio está meio esquisito. Todo mundo pasmo, decepcionado por aí, pelos cantos, murmurando baixinho… Até tu, Brutus? Mas também sobre como realizam pragas em quem tem a síndrome da garota do leite ou vive o drama do biscoito fresquinho.

Nesses dias de reflexão pascoal, ando perplexa. Claro, acompanhando o desenrolar do caso do senador que caiu lá de cima do Céu. Não era mais tão pesado e gordo como quando iniciou a carreira política, mas não teve jeito. O tombo foi tão grande, ele veio tão do alto, que atravessou a Terra e foi parar no Inferno. Do dia para a noite. Destruído, pisado, humilhado, sem chance de abrir a boca, como também muitas vezes o vi fazer com outras pessoas durante CPIs no Senado, as que ele convocava espalhafatosamente para depor e expor, e em prol da moralidade pública que se fazia representar, as desancava, massacrando-as verbalmente. Cara feia, dedo em riste, sempre pronto a dar entrevistas com suas certezas. Mesmo assim, nunca gostei dessa coisa de pagando ou recebendo na mesma moeda. Acho cruel.

Ele não chama João, José ou Antonio. Chama Demóstenes. Então, se alguém gravou lá no caso, como gravaram e muito, e aparece o nome, primeiro que não dá nem para assobiar, dizer que é outro cara. Demóstenes, de origem grega, quer dizer aquele que “tem a força do povo”, e o nome, por sua vez, seria o de quem “deixa sua marca no mundo”. Santa ironia.

Mas, fora isso, não se enlevem tanto, porque dentro desse mesmo forno nós todos estamos assando. Há no momento problemas e risco em coisas muito sérias e caras, como Justiça, Democracia, Privacidade, Direito de Defesa (sagrado!). Não olhe só para o biscoito alheio torrando. Faça igual quando vê o semáforo, ou farol, ou sinaleira, onde quer que esteja neste país. Pare, olhe, pense. Vermelho, amarelo, verde. Não pode isso; talvez possa isso; pode isso.

Lembro que sempre tive pavor de “juras”, “gente que jura outra”, sabe como? Praga com raiva e, principalmente, se esta vier de alguém com poder que – você sabe – fará tudo para que a sua própria praga lançada se concretize, numa vingança planejada. Há algum tempo, o ex, Lula, jurou o DEM, lembram? E o tal senador com nome pomposo ora pendurado à execração pública era a fachada mais visível do DEM. Já vinha sendo citado até como candidato à Presidência. Primeiro, seria Governador de Goiás. (Penso que a cirurgia de redução de estômago que o emagreceu e afinou, aliado às plásticas que fez, à mulher nova, novos ternos, óculos, e até modos, já faziam parte da trajetória imaginada…)

Mas aí é quando entra a que eu chamo em adaptação livre de a “Síndrome da Garota do Leite”, aquela da fábula e que carrega a jarra de leite morro abaixo (ou acima?), planejando quanto leite, quanto queijo, quanto ganharia e o que faria com…e catapico!– tropeça e a lá vai o leite. Tenho encontrado tanto com gente com essa síndrome que não sei não, creio que possa ser epidemia. Aparecem muito em eleições, e quando a loteria acumula.

Então, mas voltando, eu falava das pragas e juras e dos riscos à democracia. Falava, ou pelo menos pretendia falar, sobre o excesso de decretos e leis ou desnecessários ou esquecidos. Se são necessárias, e existem, devem ser cumpridas. Senão, se desnecessárias, porque existem? O drama do biscoito fresquinho é pinto perto desse dilema.

Pois bem. Acabam de levar uma das raras vozes que sobravam, e que ainda eram “oposição”. E como foi isso? Burlando a legislação que garante – existe, portanto, garante – que senadores têm foro privilegiado, e que ao ver flagrado o nome de um deles na escuta do bicheiro ou sei lá o quê, haveria de ser legalizada tal escuta no Supremo Tribunal Federal.

Não fiquem bravos. Peraí. É que essas ilegalidades vão levar a não acontecer o que realmente poderia nos interessar no caso, e depois vocês vão ficar falando que foi impunidade, isto e aquilo, que este país não tem jeito. Por algum motivo, veja, tudo chega antes na imprensa, em conta-gotas, capítulos, dias da semana especiais, divididos para todos os grandes, de forma quase equânime. Uma sucessão de “furos” de reportagem impressionante. Mas, lá na Justiça, nos tribunais, a história vai entrar por um lado e sair pelo outro, por lei, e isso será correto. Não deve mesmo ser aceita.

Aí entra o drama do biscoito fresquinho. Se houve investigação, ela descobriu tudo isso, porque não a legalizaram em seu curso? Porque a ideia central é a da destruição pessoal do inimigo, que, como mosca, parece que estava mais do que enredado na teia do bicheiro. Estava arranhando a garganta do Governo.

Não tem santo nessa missa. Mas o fermento dessa massa, se usado em excesso, pode muito bem fazer desandar também o nosso biscoito. O meu, o seu, o nosso. Não há exceções a serem abertas quando tratamos do Estado de Direito.

…”Mas, se tendes no vosso coração uma inveja amarga e um espírito dado a contendas, não vos vanglorieis nem falseeis a verdade”. (Primeira leitura: Tiago 3, 13-18)

São Paulo, ovos, novos povos, 2012   Marli Gonçalves é jornalista – Rezem comigo: “Que Deus nos proteja e livre de todas as pragas, todas mesmo !”

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