ARTIGO – O terror, tocado para milhões de corações brasileiros. Por Marli Gonçalves

Distopia tropical. Não é de hoje. Estão tocando o terror aqui em nossa terra, e de uma forma tão intensa e nos atacando de todos os lados, que a gente já nem sabe mais como se defender. Não dá pra ignorar mais de 400 mil mortes, não dá mais para tocar na vitrola só essas canções mortais; queremos samba, mostrar ao mundo que temos valor

Mais de 400 mil razões para estarmos alertas, e prontos para o revide quando conseguirmos nos organizar, embora eu saiba bem o quanto é difícil até decidir por onde começar a batalha que virá, mais cedo ou mais tarde, para quem realmente for patriota, estiver preocupado, informado sobre os passos desse Exército do Mal que avança trazendo tantas sombras e incertezas.

Não esses estúpidos que se enrolam na bandeira, alucinados, que cospem impropérios, conspurcando o verde e amarelo de uma forma tal que hoje chega a nos dar até asco ao visualizá-la. Não essas pessoas sem noção que passam o dia disseminando o ódio e a ignorância, para quem a terra é plana, e dividida apenas nas tristes opções políticas que se colocam à frente. Não essas pessoas que ainda teimam em não ver, não escutar, mas falam, repetindo refrões, teses absurdas.

O terror é geral. Na economia, sem capacidade de ser salva por aquele pequenino e metido ser, o tal Posto Ipiranga, e sua trupe. Na política, onde o perfil miliciano dos que transitam nos palácios de Brasília, se esbalda em tripudiar de tudo o que nos é mais caro, desrespeitando a dor, e as soluções para evitá-la, buscadas pela Ciência como nunca antes. No comportamento, nas atitudes burras e preconceituosas de quem até se acha “de direita”, conservador, mas nem isso, não chegam aos pés nem disso, apenas decrépitos, muitos encobertos por religiões que inventaram, moldando-as aos seus interesses. Deixem Deus fora disso.

Nos vemos cercados por organizações criminosas desvendadas todos os dias, nas manobras, nos roubos e golpes, no pagamento de sistemas de robôs contaminados que disseminam as informações falsas neles inseridas e atiradas como flechas ou balas perdidas. Essas balas perdidas. As reais, que matam crianças e inocentes. As virtuais que matam sonhos, reputações, inteligências, ameaçam o futuro.

Estamos vivendo uma distopia. Uma distopia tropical. Nossa terra seca, pega fogo, destruída diante de nossos olhos. Falamos, denunciamos – e nada. Eles estão lá, e dá até arrepios pensar no que ainda pretendem, no que planejam e decidem entre as suas paredes, nas casas de vidro. Coisa boa não pode ser, porque é bastante claro que pretendem se perpetuar no poder.

Tenho visto muitos otimistas botando fé nessa CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, agora instaurada no Senado Federal para investigar as ações, inações, e os acontecimentos alarmantes ocorridos no último ano, durante essa pandemia, que levaram à essa mortandade e à tristeza de milhões de corações brasileiros que sangram tantas perdas.

Acompanhei muitas CPIs, conheço suas confusões e tramoias. Devo informar que é melhor ter cautela e em paralelo continuarmos buscando avidamente outra formas de fazer esse descarrego. Essa CPI, claro, vai revirar o mar, causar, ouviremos falar dela – e de seus integrantes, que novos nomes aparecerão para o jogo eleitoral – nos próximos meses. Os fatos sobre os quais trabalhará são esses todos, bem conhecidos, dessa lista enorme que clamamos ao vento.

O que ela precisará fazer – o veredicto de culpado para esse que se diz mito, e que ele seja levado a realmente pagar pelo que fez/faz e, infelizmente, ainda fará – será uma grande surpresa.  Temo que vire apenas mais uma CPI do Fim do Mundo, como chamamos uma outra, de outros tempos, e que não levou a nadinha de bitibiriba.

Queremos samba, mostrar ao mundo que temos valor, quem está pedindo é a voz do povo do país, pro Brasil feliz voltar a levar alegria para milhões de corações brasileiros, como tão bem disse Zé Kéti em “A Voz do Morro”.

Nós todos dessa luta somos o samba. Precisaremos sambar em cima deles o mais rápido possível.

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MarliMARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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RIO DE JANEIRO PRECISANDO DE UMA REZA DE DESCARREGO! VEJA A DE HOJE. SAMBISTÃO CAI EM CIMA DO CARRO…

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Enfeite de carnaval cai sobre carro e fecha trecho de avenida no Rio

Caso ocorreu na Avenida Rio Branco, no Centro, na tarde desta segunda.
Bombeiros foram chamados; homem ficou ferido e foi levado para hospital.

FONTE: Do G1 RJ
 
Enfeite de carnaval caiu sobre táxi no Centro do Rio (Foto: Lilian Quaino/G1)Enfeite de carnaval caiu sobre táxi no Centro do Rio (Foto: Lilian Quaino/G1)

Um enfeite de carnaval caiu sobre um táxi na tarde desta segunda-feira (6), na Avenida Rio Branco, nas imediações da Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro. O enfeite – um arco de metal que atravessa a avenida de uma calçada a outra – é da prefeitura.

Policiais Militares que estão no local indicado informaram que por volta das 15h40 um ônibus da linha 350 (Irajá – Passeio), da empresa Rubanil bateu na base da decoração instalada na Cinelândia. Mas o trocador do ônibus Jonhnne Silva disse que foi a alegoria que caiu sobre o ônibus assim que passaram sob ela.

Um pedestre sofreu um corte na cabeça sem gravidade e foi o levado ao Hospital Souza Aguiar, no Centro. O motorista do táxi atingido foi para a 5ª DP (Centro) para prestar depoimento.

A Avenida Rio Branco a partir do Avenida Almirante Barroso, segundo a CET-Rio, com o tráfego sendo desviado para a Avenida Presidente Antônio Carlos. Retenções já chegam à Avenida Presidente Vargas, na altura do Sambódromo.

Anteriormente, o Centro de Operações Rio informou que a Avenida Rio Branco estava interditada a veículos no trecho entre a Rua Araújo Porto Alegre e Rua Santa Luzia.

Já na versão da Riotur, o enfeite foi atingido por um ônibus, que teria sido fechado por um táxi. Com o impacto, segundo a Riotur, parte do enfeite caiu. A Riotur informou ainda que vai se pronunciar por nota oficial, assim que o acidente for apurado.

Agentes da prefeitura orientam o trânsito no local.