
Sobre os escorpiões que andam no Congresso… Passam bem depois de picar certas pessoas?

FONTE: COLUNA CLÁUDIO HUMBERTO – DIÁRIO DO PODER
Desde a primeira fase da Lava Jato, os investigadores acumulam motivos para promover a visita do “japonês da Federal” ao ex-presidente Lula, deixando de considerá-lo apenas “testemunha” ou “informante”. A primeira citação a Lula no esquema, já em 2014, foi de Ricardo Pessoa (UTC), chefe do cartel de empreiteiras, que disse ter dado R$2,5 milhões roubados da Petrobras à sua campanha de 2006.
( NOTA DA COLUNA DE CLAUDIO HUMBERTO – DIÁRIO DO PODER)
fonte: coluna claudio humberto – diário do poder
fonte: diáriodopoder
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não esconde dos colegas que se lhe cair nas mãos um processo qualquer contra uma mulher acusada do crime de aborto, ele vai se recusar a a puni-la, mesmo que não se trate de caso terapêutico ou resultante de estupro.
Uma decisão dessas, tomada por um ministro do STF, tem força para abrir uma discussão definitiva na corte constitucional, que pode vir redundar na legalização do aborto.
O ministro não acredita que, em caso de legalização, os pronto-socorros do SUS vão ficar mais sobrecarregados do que já estão. Diz ele: “As complicações médicas advindas do aborto ilegal levam muitas mulheres a procurar o SUS, mas isso não aparece nas estatísticas”.
Da redação
A assessoria de Comunicação do Ministério do Trabalho abriu uma polêmica nas redes sociais ao publicar no Twitter um post com um desenho de um bicho-preguiça afirmando que a pasta aderiu ao “deboísmo”. Autointitulado uma “filsofia de vida”, o movimento, que surgiu no Facebook, divulga memes pregando a tolerância (de boas) e tem um bicho preguiça com símbolo. “Clima chato no trabalho? Muita fofoca e tititi? Colegas querendo aparecer e tentando puxar o seu tapete? Pratique o deboísmo”, diz o texto.
Os internautas reprovaram a iniciativa, que se transformou em piada nas redes sociais. “O garoto propaganda do MTE agora é um bicho preguiça? Parabéns a equipe do marketing”, escreveu um usuário do Twitter. “Isso é um desenho de uma PREGUIÇA? Bem a cara do funcionário público no “Braza” mesmo”, escreveu outro internauta.
Em nota, o Ministério do Trabalho e Emprego defendeu a iniciativa. “O Ministério trabalha fortemente em suas redes sociais os preceitos do Trabalho Decente. Isso significa usar as linguagem apropriadas das redes sociais para disseminar as boas práticas no ambiente de trabalho. Vários posts estão sendo publicados explicando os direitos dos trabalhadores e as boas posturas no mercado corporativo. As redes sociais do Ministério do Trabalho e Emprego têm disseminado com muito mais força as mensagens apropriadas para o trabalhador, alcançado mais de 10 milhões de usuários apenas no último mês”, informou a pasta. (AE)
FONTE: DIÁRIO DO PODER
Enrolados na Lava Jato bancaram filme de Lula
A devoção de empreiteiras ao ex-presidente Lula coincide com o início do “petrolão” em seu governo. Enquanto montavam os esquemas revelados pela Operação Lava Jato, Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa e Estre Ambiental financiavam “Lula, o filho do Brasil”, filme de 2010 que bajula o político do PT. E faturariam mais de R$ 6,8 bilhões entre 2004 e 2015 na era Dilma, segundo o Portal da Transparência.
Retorno garantido
A empresa de Marcelo Odebrecht, preso na Lava Jato, foi a que mais faturou no governo Dilma: quase R$ 3,9 bilhões.
Propinoduto
A Estre Ambiental, uma das patrocinadoras do filme, é acusada de pagar propina de R$1,4 milhão ao ex-diretor Paulo Roberto Costa.
Tem mais
A JBS Friboi, maior financiadora da campanha eleitoral de 2014, e até a EBX, do ex-bilionário Eike Batista, deram dinheiro para o filme.
Número 1
A cervejaria Brahma ajudou a bancar o filma. “Brahma” foi o codinome usado pelo ex-presidente da OAS Leo Pinheiro para se referir a Lula.
Em baixa, Dilma tem sua segurança reforçada
Os cuidados com a segurança da presidente Dilma são reavaliados a todo instante. Apesar de não admiti-lo oficialmente, a turma do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), chefiada pelo general José Elito, teme que a baixíssima popularidade e a altíssima rejeição a Dilma estimulem “alguma loucura” contra ela. O passeio matinal de bicicleta, nas cercanias do Palácio Alvorada, tem sido fonte de pânico no GSI.
Segurança máxima
Dilma aparece com três homens, nas imagens pedalando sua bike, mas o percurso é monitorado por dezenas de seguranças do Exército.
Reforço na equipe
Além de ajustar os cuidados, o GSI decidiu aumentar o número de seguranças do Exército que acompanham os deslocamentos de Dilma.
NOTA PUBLICADA NO DIÁRIO DO PODER
O ex-presidente Lula será investigado pela Policia Federal apos denúncia do operador do mensalão Marcos Valério de que a empresa Portugal Telecom teria enviado R$ 7 milhões para pagamento de dívidas de campanha. O pedido da Procuradoria da República do Distrito Federal, também inclui Antonio Palocci Filho, ex-ministro da Fazenda de Lula e da Casa Civil de Dilma.
Pelas informações dadas por Marcos Valério, Lula intermediou o pagamento feito ao PT por uma fornecedora da Portugal Telecom, cujos recursos entraram no País pelas contas dos publicitários do partido. Além disso, Valério teria demonstrado como Lula se envolveu diretamente no esquema de compra de votos de parlamentares com dinheiro público desviado.
O próprio Valério revelou que havia recebido garantias do PT de que sua pena seria branda, mas como levou mais de 40 anos de prisão, o operador revelou detalhes do mensalão, incluindo que Lula “comandava tudo”, era o “chefe”.
O MPF abriu outros cinco processos de investigação preliminares, entre eles um envolvendo caixa dois já foi encaminhado à Procuradoria Eleitoral do DF. (Com informações de Veja)
Assim era: tanta gente legal, militante, culta, vivida, intelectual, inteligente, criativa, guerreiros, todos, apoiando! Nesse ninho nascia o PT.
Foi como aconteceu. Assim, o assunto central desse artigo chega para se apresentar: eu sou uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores, em 1980. Tipo ativa. Tipo eutavalá. PT: Eu fui, se tivesse sido show de rock. Ajudei a angariar assinaturas para o diretório de Cerqueira Cesar, região central aqui de São Paulo. Saía por aí, para lá e para cá, tipo vendedora porta em porta, com aquelas fichinhas de filiação na mão, convencendo gente da resistência, para podermos enfim fundar aquele partido dos sonhos – cada distrito precisava se firmar com um número de filiados para existir legalmente. Botei até minha mãe nessa, coitada. A estrela que até hoje se equilibra como símbolo do partido e que, 35 anos depois, parece cadente, estava em buttons, gadgets. Eu tenho um broche com a estrela azul; sim, azul, capaz até de tentarem negar isso hoje, se é que ainda tem alguém de bem dessa época lá atrás e que ainda não tenha percebido a roubada que o partido virou.
Um homem de boa lembrança foi um dos gurus dessa criação partidária na minha região: o sociólogo Vinicius Caldeira Brant (1941-1999). Ele tinha participado de organizações que, para mim, os nomes e letrinhas soavam como música atraente naquela época: Ligas Camponesas, MRT, AP, CEPAL, UNE, CEBRAP. Sua figura magra, inquieto, cabelos com brancos e fios longos e esganiçados, era enigmática daquele tempo de luta, quando ainda nos arrastávamos fora de um ditadura cruel de tantos anos, mas que botava as manguinhas de fora de quando em quando, se debatendo ainda mais alguns anos para não ir embora de vez oficialmente, o que só aconteceu mesmo lá pelos idos de 1985.
“Repito: minhas desculpas, nossas desculpas. Eu e milhares de outros não podíamos prever que o PT viraria o que mostra hoje ano após ano: sem noção e que envergonha não só quem acreditou no sonho, mas todo o país”.
Mas não era só ele. Tinha a Bete Mendes, atriz de sucesso, estrela global, ativista pela anistia e cultural, uma das primeiras a pensar numa lei que ajudasse a Cultura (depois a conseguiria, como deputada federal pelo PT, a Lei Sarney, que foi o primeiro “nome” da atualizada e sempre criticada Lei Rouanet). Bete Mendes foi uma das tônicas finais para que não só eu, como muitos outros, percebessem no que é que o PT já havia se transformado poucos anos depois de sua criação – fechado, monolítico, diversionista, careta do ponto de vista comportamental, atrasado com relação a qualquer amanhã. Bete Mendes foi expulsa do partido porque votou a favor da candidatura de Tancredo Neves, ainda indireta, mas obtida com esforços.
Aquele líder barbudo e corajoso de São Bernardo foi se transformando. Poderia fazer uma animação desta transformação, que começou nos charutos e whiskys tomados na Boite Gallery às inúmeras tentativas frustradas até que conseguiu a presidência, já neste século. Hoje vocês estão vendo. E o resto já sabem o que aconteceu.
Repito: minhas desculpas, nossas desculpas. Eu e milhares de outros não podíamos prever que o PT viraria o que mostra hoje ano após ano: sem noção e que envergonha não só quem acreditou no sonho, mas todo o país.
Meio por sacanagem minha (que a botei, mas nunca a tirei), mamãe, que já perdi há 12 anos, até o fim da vida reclamava muito a cada campanha daquelas porcarias que chegavam no nome dela pelos Correios, referindo-se aos panfletos do PT, santinhos e jornais. Eu só ria. “O que é que o pessoal do prédio vai achar de ver essas estrelinhas? O que vão pensar de mim?”, resmungava, rasgando tudo imediatamente.
Vejam que a coisa não era nem um quarto dos escândalos e do que é hoje. Nem um terço desse tipo rezado e guardado por eles nestes últimos anos no poder maior.
fonte: diário do poder
Nota da Coluna Claudio Humberto – Diário do Poder
fonte: Coluna Claudio Humberto – DIÁRIO DO PODER