DILMA NA TV EM REDE NACIONAL: PÁLIDA E SEM EMOÇÃO! E A COPA DO MUNDO????
1. Seria repetitivo lembrar que TV é antes de tudo imagem. Mais importante do que se diz é ‘como’ se diz. A rede nacional de TV que Dilma usou antes das 20:30hs, véspera de 1 de maio, deve ser analisada de duas formas. Primeiro quanto a imagem. Segundo o impacto do conteúdo.
2. A leitura de Dilma do texto no teleprompter foi feita sem nenhuma emoção, sem nenhuma interpretação. Foi uma leitura de porta voz. Assim foi o tempo todo, terminando com um “viva o Brasil”, para baixo. Imagine-se que o diretor da gravação deve ter pedido a Dilma que repetisse vários trechos – puxando emoção. Não conseguiu. O final dos “vivas”, então, foi deprimente.
3. A imagem de Dilma estava pálida. A primeira sensação é que a maquiagem tinha carregado demais. Porém a sequencia de imagens vai mostrando que a maquiagem procurava encobrir um rosto deprimido reduzindo a depressão pálida.
4. O conteúdo foi redigido de forma a antecipar o tema da campanha eleitoral : defesa dos fracos e oprimidos contra a voracidade das elites, e –o clássico discurso- de criar insegurança nos eleitores. Ou seja, mudar significa colocar abaixo todos os programas sociais e a defesa das estatais.
5. Como se sabe a atenção ao conteúdo em pronunciamentos longos,(para a TV),assim, é muito pequena. Importante mesmo é incluir pontos que pautem a imprensa no dia seguinte, aí sim multiplicando o conteúdo que se pretende destacar. Isso foi conseguido com o aumento do bolsa família e do piso do imposto de renda: manchetes no dia seguinte.
6. Aqui fica claro o público alvo: reforçar sua base onde se destaca nas pesquisas,(os de menor renda e menor nível de instrução),com bolsa-família, e falar para a classe média-média-baixa, onde vem perdendo apoio, com o piso do imposto de renda.
7. Finalmente a ausência no discurso da Copa do Mundo,(faltam menos de 45 dias), mostrando temor ao tema e reconhecendo implicitamente, que passou a ser um tema impopular,( quem diria…). O país do futebol ficou oculto. Nem uma mensagem, nada. Bem, sendo assim, do ponto de vista eleitoral essa é uma questão perdida. Pode ser neutralizada com a vitória do Brasil, ou tornar-se explosiva com uma derrota precoce.