ARTIGO – Políticos patéticos e outros pês. Por Marli Gonçalves

Pesadelo, esses políticos patéticos, pobres e podres de espírito, perniciosos, pândegos, estão esgotando nosso arsenal, inclusive, de adjetivos para nomeá-los. E isso não é língua do “p”. “P” de parem com isso o mais rápido possível, o país paralisado, perplexo, o povo com pavor de ficar doente e não ter nem onde cair, e perturbado com a oscilação institucional, com ameaças sem nexo, provocações desmedidas
PÊS - -HIPNOSE - PATÉTICOS

Antes de mais nada, por favor, reparem que a bronca é geral. Não é só o pavoroso presidente e seus pândegos ministros, mas também os pálidos e penosos passos da oposição, a patifaria do Congresso Nacional, as pernadas de governadores em prol de uma eleição daqui a dois anos, a preguiça das instituições da sociedade civil. Inoperantes, inconsequentes, despreparados.

Não lembro de ter visto nessa minha vida de algumas décadas, importantes décadas, um quadro geral tão desanimador, reunindo tanta fraqueza, de ética, de opinião, de ação, de comportamento.

No poder, um masculino grupo de parvos e, pior, parvos que, sem verdades e ações, teimam em espalhar mentiras dia e noite, aceitas e espalhadas quando não por robôs que as impulsionam, por imbecis que se dizem patriotas. Lembram os pelegos sindicais de triste memória, e manipulam massas de forma tão sórdida que agora causam mortes, diárias, muitas, milhares. Incentivam a ignorância, como se tal fosse o “novo normal”. Jogam com vidas, com o futuro, destroem e amargam o presente.

São pusilânimes, porque ainda por cima tentam desdizer o que disseram, mandaram, gravaram, recomendaram, e na hora que são pressionados arrumam sempre um bode expiatório. Essa semana inovaram: depois, por exemplo, de lançarem oficialmente um aplicativo no site do Ministério da Saúde de “orientação” para o “tratamento precoce” contra Covid-19, ao serem pegos no pulo, acusaram… hackers!  Que hackers são esses, hein? Aliás, agora dizer que foi hackeado é mania nacional e até o ex-senador cristão e hipócrita até a medula usou essa justificativa depois de vazar “sem querer” imagem de um pênis, que, ora!, estava em seu celular, mas saiu dizendo que foi alguém.

Não sei se você aí sabe de uma das últimas: nesse momento tão sério o General Preguiça de olhinhos redondos giratórios que descomanda todo o processo de vacinação contratou um assessor novo, para sua comunicação. Trata-se de um indivíduo conhecido como Markinhos Show, que se define, leia bem, como “Palestrante Motivacional, Master Coach, Analista em Neuromarketing, Especialista em Marketing, SEO, Hipnólogo, Mentalista, Practitioner em PNL, Músico, Empreendedor e Especialista em Marketing Político.”

Ou seja, que palavra mesmo usar para defini-lo? Fechem os olhos, concentrem-se. Vocês podem estar sendo hipnotizados pelos tais olhinhos redondos, da cara redonda, esse que para ouvir melhor, sim, ouvir melhor, precisa tirar a máscara, tal qual os inconsequentes que a abaixam para falar ao celular e que vemos todos os dias nas ruas.

Não se sinta mal se, assim como outros milhares de brasileiros, babou de inveja ao assistir a posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e sua vice, Kamala Harris. Não se sinta mal se de repente tem pensamentos estranhos, não exatamente generosos quando pensa neles todos, os operantes e os inoperantes, estes que se encontram sentados sobre dezenas de pedidos de impeachment e processos legais.

Não se sinta mal. Uma coisa pelo menos parece certa nos últimos dias. Parece que é possível ver uma luz no fim do túnel, o tilintar da ficha geral caindo. E novos ventos soprando nas ruas.

Pvamos em Pfrente. Pva-Pci-Pna Pjá!

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MARLI GONÇALVES

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon).

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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ARTIGO – A nossa revolta do século. Por Marli Gonçalves

Já é visível. Uma grande revolta nacional muito particular enfim parece se formar e ser urdida, ferve nas entranhas do país, e é só essa certeza e a torcida para que ecloda antes de ainda mais desmandos e outras centenas de trágicas e estúpidas mortes, o que dá forças para suportar o que assistimos, agora simbolicamente sem ar, sem o vital oxigênio

revolta

Sufocados. As pessoas estão ali, no Norte do nosso país, morrendo sufocadas, sem conseguir respirar, afogadas fora d`água, desesperadas, alinhadas lado a lado. Fique em apneia para entender esse sofrimento – quanto tempo consegue? Um minuto? Dois, se for muito treinado e saudável. Os pacientes que lotam as UTIs precisam de ajuda, e para a situação do Norte se espalhar não falta muito, acredite. Nessa toada, pode faltar, além de tudo o que já falta, oxigênio para todos. Oxigênio, minha gente.

Não, ninguém aperta seus pescoços com joelhos; ao contrário, profissionais de saúde ainda tentam bombear ar para eles com as mãos, desesperados, inventando respiradores manuais, por horas, esgotados. Lá fora, formam-se filas de novos casos e ouve-se o grito de horror, de socorro, e o choro dos familiares.

Onde estão os milionários, suas benemerências, seus jatos? Onde estão os militares que ainda se prezavam? Onde estão as organizações médicas? O que estão fazendo os congressistas? Os artistas se movimentam como podem, tentando arrebanhar tubos de oxigênio para enviar, mas podem muito pouco. A FAB? Manda, bem agora, aviões de carga para apertar parafusos fora do país.

O desgoverno é total. O General da cara redonda se reúne com o presidente e ainda ri, em meio a ampla gama de bobagens que proferem, como se não tivessem nada a ver com isso, empunhando caixas de remédios inúteis que compraram e que deve ter enchido é os seus bolsos. Em qualquer lugar do mundo já deveriam estar presos, sendo julgados por crimes contra a humanidade. Aqui, continuam livres, escrevendo declarações que serão guardadas porque haverão de ser julgados.  As pessoas pedem ar. Pedem vacinas. Pedem médicos, enfermeiros. Recebem ignorância, descaso, incompetência.

Não é mais nem de perto uma questão ideológica. Chegamos a um ponto em que esses seres só podem continuar sendo apoiados por bandidos. Ou por ignorantes iguais a eles, de má fé. A bandeira do Brasil está, sim, enfim, pintada de vermelho, do sangue de seu povo.

Brincam com as nossas vidas. Continuam com sua doente sanha negacionista, pregando contra a Ciência, contra as máscaras, nos negando as vacinas que há muito já deveríamos ter recebido e ainda nem aprovadas estão pela burocracia safada imposta pela agência governamental que dia após dia pede papéis. Mentem. O tempo passa, e o ar de todos está irrespirável.

É hora da revolta. É política genocida, sim, não há mais como negar. Precisa ser contida. Denunciada. Combatida, seja como for. Nem que seja com o sangue de quem puder partir para a batalha, como já precisamos fazer durante o período mais negro de nossa história, a ditadura, e que agora parece estar sendo revivida, e de forma ainda mais cruel. Assistimos ao vivo, diariamente, as mortes, por tortura; tiram o ar de quem precisa respirar.

Olho no espelho. Minhas olheiras estão cada vez mais profundas, porque não há quem possa dormir tranquilo assistindo a história se desenrolando dessa forma. Os pesadelos são a cada dia mais reais. Acordamos e eles estão lá, à espreita, acontecendo diante de nossos olhos bem abertos.

Não há mais muito tempo, nem paciência possível. Já! Queremos sentir a agulha entrando em nossos braços com a vacina. Será ela o remédio, a força, a coragem, a esperança, a forma de novamente sairmos ao ar livre.

E esse é justamente o medo deles, entenda de uma vez por todas porque a nós está sendo negada essa possibilidade. Eles temem o que sabem que não mais poderão controlar.

Está chegando a hora deste rompimento. A hora está chegando. Não sei como, mas dá para sentir que como está não ficará mais muito tempo. A revolta do século se aproxima. Que seja pacífica. E alegre.

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FOTO: Gal Oppido

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon).

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ARTIGO – Alô, alô, brasileiro. Por Marli Gonçalves

Alô, alô! Aqui quem fala é daqui mesmo. Embora Marte pareça agora até um lugar mais agradável. De alguma forma estamos muito perto uns dos outros e sofrendo as mesmas coisas, independente de nos conhecermos ou não. A fita não muda, parece que as coisas só pioram, e não sabemos até quando iremos resistir

ALÔ ALÔ

Como estão vocês? Para variar, como diz a música, estamos em guerra, você bem imagina a loucura porque a vivemos dia após dia. Tendo de escutar toda sorte de provocações, bobagens, ataques despropositados, declarações estapafúrdias e comentários insanos, vindos de quem deveria nos trazer soluções. A coisa está ficando ruça. 2021, avante!

Pensar no amanhã, planejar qualquer coisa, parece mesmo impossível. O mundo todo de ponta-cabeça, sacudido, acuado, dividido, isolado, batendo recordes de tudo o que é ruim. Não tem para onde fugir no Planeta.

Alô, alô, marciano. A crise tá virando zona. Cada um por si, todo mundo na lona…Temos de agradecer e nos contentar em estarmos vivos, no meio dessa loucura, nos resguardando e acumulando forças para uma reação geral que hoje se dá apenas em redes sociais, palavras ao vento, memes, indignações que se somam e somem nos minutos seguintes. Virá?

Aqui, contamos mais de 200 mil mortes; mais de oito milhões de contaminados. Isso, em números oficiais, porque a coisa é certamente muito pior, talvez um dia saibamos a realidade desses tempos tenebrosos. Vocês têm noção do número de pessoas doentes que não conseguem ao menos fazer exames? Sabem os preços desses exames? Já precisaram deles?  Onde estão? Quantas pessoas próximas já perdeu?

Um ministro preguiça da cara redonda e olhinhos assustados tem o desplante de, assim como o seu ridículo chefe, ousar culpar a imprensa por divulgar as parcas informações de que dispõe, e com muitas dificuldades. Nossos ouvidos feitos de penicos. Um vaivém de decisões.  Briga de poderes, de Poder. Nem uma vacina aprovada até esse momento pela agência reguladora, de Estado, mas que como as outras agências se confunde com governo, nos deixando descobertos. Fazendo de tudo, parece, para que se espalhe insegurança com relação às vacinas, sejam de onde vierem. De planos, o céu está cheio.

Como bem disse Zeca Pagodinho de forma exemplar, quero tomar qualquer uma, se possível todas, uma em cada braço, uma em que cada lado da nádega.

Ah, mas não é só isso, vejam só a ousadia – poucos dias após as eleições – do Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura, aproveitando o recolhimento obrigatório que nos cala e tira dos protestos nas ruas, em aumentar impostos e cancelar a gratuidade do transporte público para idosos entre 60 e 65 anos. Eles se (v) (r)endem ao lobby das empresas, e nem coram.

Todos serão cancelados assim que possível. Hão de se abrir as gavetas que guardam os pedidos de afastamento. Hão de surgir as liminares que reponham nossos direitos.

Parece não ter fim o desrespeito. E adicione-se o desrespeito de parte da população com comportamento insano, como se a vida já tivesse voltado ao normal, e que viraram arminhas humanas andando por aí, aglomerados, infectando e matando sem dó, sem máscaras, rindo à toa, e ainda marcando um carnaval do horror no calendário.

Essa semana assistimos, perplexos, a democracia ser ferida em seu berço, os Estados Unidos, cantado em verso e prosa, e até aqui nosso exemplo de ordem e justiça. O mundo inteiro repudia. Menos aqui, nesse planeta Brasil onde estamos; pior, ainda ousam nos ameaçar com o mesmo nas eleições de 2022.

As nuvens negras passam em cima de nossas cabeças. Os aviões estão no ar. Temo que tenhamos de apelar ao homem mais rico do mundo, Elon Musk, que gosta de brincar e investir no espaço. Quem sabe consiga nos levar aos marcianos, que devem estar bem atentos aos sinais que captam.

Alô, alô, marcianos! Aqui quem fala é da Terra!

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MARLI

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon).

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#ADEHOJE – BOLSONARO GELADO – E RASO – EM DAVOS. E O CARNAVAL DE SP EM RISCO

 

#ADEHOJE – BOLSONARO GELADO – E RASO – EM DAVOS. E O CARNAVAL DE SP EM RISCO

 

 

DOIS MINUTOS – Era para ser de 45 minutos e foi diminuindo. Jair Bolsonaro falou durante apenas oito minutos em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico. Fora frases curtas, telegráficas, dentro do esperado. Embora Bolsonaro aparentasse certa tensão, na sua primeira fala no exterior, terminou mais uma vez falando em Deus, no slogan da campanha. Na entrevista com o presidente do Fórum, buscou aparentar calma, embora visivelmente tenso. Repetiu a história do viés ideológico, que virou bordão. No discurso, citou Paulo Guedes, o super ministro da economia, e o chanceler Ernesto Araújo, Ministro das Relações Internacionais. Os temas gerais, os esperados: corrupção, economia, investimentos. Bolsonaro pareceu muito treinado a não se estender sobre os assuntos, e até tolhido. Bom que se livrou logo… Se posicionou como centro-direita. Esqueceu pra lá direitos humanos, minorias, imigrantes…

Por aqui em São Paulo, o Carnaval de rua está na berlinda. Não apareceu nenhuma empresa hoje querendo patrocinar, na abertura da concorrência. Estariam pressionando oo governador Joao Doria?

 

 

 

 

 

ARTIGO – Entrevista para a geladeira. Por Marli Gonçalves

Abriu a porta da geladeira, viu a luzinha acesa e logo saiu a dar entrevistas, falando pelos cotovelos aos rabanetes, cenouras, potes de manteiga, compotas e sobras de comida. Anunciou que faria coisas sobre as quais não tinha exatamente a ideia ou informação organizada. Muito menos explicações razoáveis, ou um discurso com cabeça, corpo e membros…

Foi atropelado pelas batatas e quanto mais tentava se explicar mais muitos nós deu no pulôver do pescoço e se enrolou inteiro. As palavras pobre, ração, lixo, pó, alimento vencido, o pote com a imagem de Nossa Senhora Aparecida (deixem-na em paz, fora da política!) se misturaram e tornaram o assunto bem pouco palatável. Aliás, ficou até bastante indigesto, inclusive por misturar alho e bugalhos em biscoitinhos e com a Igreja. Se a ideia era boa, ninguém soube, ninguém viu.

O governo anda assim. O governo, não. Os governos. Todos os níveis. Calados seriam poetas. Perdem as batalhas da comunicação e isso cada vez mais impressiona. Meu bom coraçãozinho não quer pensar que é de propósito, não posso acreditar que lançam esses torpedos polêmicos e mal ajambrados quando precisam mudar o foco de alguma coisa, nos distrair. Impressionante: da boca deles brotam, jorram, incongruências.

Ah, seria bom se a comunicação fosse mais respeitada, e que a profissão de jornalista, particularmente falando por mim que trabalho nessa área, assessoria, crises, fosse mais honrada e responsável, que as coisas não fossem assim jogadas ao vento para ver até onde ele leva, porque já estamos bem dentro de um furacão. Não estamos querendo vulcões em erupção.

Os dias têm sido bastante pródigos em outros bons exemplos. Vamos lá, na linha manchetes que eles próprios nos deram e depois precisaram sair correndo para remendar, em geral chegando atrasados e metendo ainda mais os pés pelas mãos. “Governo libera mineração em área de preservação ambiental na Amazônia”. “Fiscalização do trabalho escravo vai acabar”. “Merenda escolar será de ração feita de alimentos que iam para o lixo”.

Seguido pelo festival de “não era bem assim”, “vocês não entenderam”, “tirem o viés ideológico”, “é golpe, é golpe”, “não querem que eu concorra”.

Mas o problema é que pode ser ideia boa e que pode acabar sendo desperdiçada, o que não é o caso, claro, nem da Amazônia nem do trabalho escravo. Mas da tal farinata, se tivesse sido apresentada direito. Um suplemento alimentar, nutritivo, produzido com bons e selecionados alimentos que são desidratados e podem integrar vários pratos em várias formas. Ideia antiga, inclusive, e que se bem desenvolvida já teria melhorado a miséria e a fome. Todo mundo come um monte de coisas que a gente não tem a menor ideia e vêm nos produtos.

Lidar com a imprensa não é simples, não é igual fazer selfie pelo celular, snap que se apaga. Outro dia, em um desagravo a um grande advogado, este fez em discurso uma ótima comparação, que aponta a dimensão do perigo, e a diferença – e até rixa – de tratamento entre as profissões, ambas com direito indiscutível a sigilo profissional. “Nunca vi no noticiário mostrarem gravação entre um repórter e a fonte, mesmo com acusação. Mas já vi várias gravações de advogados com seus clientes”.

Por outro lado, já há alguns anos os advogados têm assumido o papel de porta-vozes. Daí, tantas laudatórias e assinadas notas com palavras incompreensíveis e jurídicas ao grande público.

Enfim, considerem “Em boca fechada não entra mosquito”, uma das expressões mais objetivas e fundamentais para lembrar agora.

Tem outra boa: o peixe morre pela boca; essa lembra o anzol que o peixe corre a abocanhar a isca. Nós, jornalistas, dispomos sempre de várias minhoquinhas para jogar ao mar. Junto com as pretensões de muitos políticos por aí.

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Marli Gonçalves, jornalista – #prontofalei

São Paulo, gestão congestionada, 2017

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