18 de outubro: Dia do Médico. Um viva a todos os que nos mantêm vivinhos da silva.

E um viva especial para o Dr. Luiz Nusbaum, que exerce sua profissão acima de todas as dificuldades…

Nele, deixo representados todos os meus médicos.

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Discurso e falação de Dilma ontem, sobre Saúde, em rede nacional. A opinião de um médico excelente, e que conhece bem esse sistema. E a falação vazia das autoridades.

Louve-se a atitude da presidente Dilma em reconhecer, ao contrário do seu antecessor, a deficiência no atendimento à saúde do brasileiro. Se mantivesse a posição anterior pouco poderia ser proposto, pois o que beira a perfeição, não precisa melhorar. Louve-se a disposição de contar com serviços privados de excelência, para treinamento e gestão.

Porém, preocupante é o projeto que lançará mão de recém-formados, sem treinamento adequado, em áreas de extrema carência e em que provavelmente serão os únicos médicos? Baseando-se nos resultados dos exames do CREMESP, nos quais apenas 46% dos alunos do sexto ano de Medicina são aprovados, mesmo com nota de corte igual a 6, temo pelo que pode ocorrer, não só para a população, como também para o profissional. 

Luiz Nusbaum, médico

lnusbaum@uol.com.br

Informações sobre o que é linfoma não-Hodgkin

Primeiro, exclusivo, especial aqui para o nosso blog, explicações do Dr Luiz Nusbaum, apenas para esclarecimento sobre a doença em geral.

O linfoma é um câncer no sistema linfático, que é o responsável pela defesa do corpo. Por esse sistema circulam os glóbulos brancos, entre os quais os linfócitos. Eles atuam no combate a doenças provocadas por vírus ou bactérias e produção de anticorpos. É composto também pelos gânglios. Os linfomas são classificados segundo a célula afetada em linfoma de Hodgkin (10% dos casos, geralmente em pessoas mais jovens) e linfomas não-Hodgkin (geralmente acima dos 50 anos). Existem em torno de 40 subtipos de linfomas não Hodgkin e uma vez estabelecido o tipo passa-se a classificá-lo. Inicialmente em dois grandes grupos: indolentes (crescimento lento) e agressivos. A seguir o estadiamento que se baseia na localização do tumor (de 1 a 4) senso 1 em apenas um local e 4 disseminado em órgãos como fígado, pulmão, medula óssea. E em A – sem sintomas e B – sintomático: febre, perda de peso inexplicada, sudorese noturna ou prurido no corpo. Exemplo, Linfoma não Hodgkin 1 A, significa localizado em apenas um local, pescoço, axila, sem sintomas (segundo divulgado era o tumor da presidente Dilma). Sugiro o link abaixo para maiores informações.
http://www.abrale.org.br/doencas/linfoma/index.php?area=linfoma

E  O QUE A FOLHA ESTÁ TRAZENDO SOBRE O ASSUNTO

Entenda tumor que afeta o ator Reynaldo Gianecchini

 

Assim como as viaturas e as ambulâncias têm prioridade no trânsito e usam corredores de ônibus, as células de defesa –entre elas os linfócitos– contam com o sistema linfático para seu transporte e suas operações contra infecções.

Os gânglios linfáticos são os locais desse sistema em que as células de defesa se acumulam em seu combate cotidiano, como nas batidas policiais.

Do tamanho de um grão de feijão, eles são conectados por vasos linfáticos e se acumulam nas regiões do pescoço, das axilas, do peito, do abdômen e da virilha.

Quando estamos com a garganta inflamada, é nas amígdalas, também parte do sistema linfático, onde os linfócitos se concentram, multiplicam-se e “comem” (fagocitam) os micro-organismos invasores.

Ao longo da vida do indivíduo podem ocorrer mutações no DNA dos linfócitos, levando à sua multiplicação desenfreada. Nesse caso, surge o linfoma, o câncer que se inicia a partir de um linfócito. Eles se dividem em dois grandes tipos, o linfoma de Hodgkin e um outro grande grupo de cânceres, o dos linfomas não-Hodgkin.

A incidência do linfoma não-Hodgkin, categoria com mais de 20 tipos de tumores, é mais comum em homens e aumenta progressivamente com a idade.

Em torno de 4 casos/100 mil indivíduos ocorrem em torno dos 20 anos de idade. A taxa de incidência aumenta dez vezes aos 60 anos e mais de 20 vezes após os 75 anos. Os casos da doença duplicaram nos últimos 25 anos. Com essa variedade grande de tumores, há linfomas não-Hodgkin de progressão muito lenta, enquanto outros têm ação muito rápida.

A quimioterapia, a radioterapia ou ambas podem ser usadas no tratamento. Elas matam todas as células em fase de multiplicação no corpo ou na parte atingida, diminuindo, assim, o crescimento do tumor.