ARTIGO – Colapso da razão. Por Marli Gonçalves

Derrocada, desmoronamento, ruína – os melhores sentidos de colapso, a palavra que era ameaça, mas já chegou, se instalou e precisamos nos livrar dela. Assistimos à derrocada, desmoronamento, à verdadeira ruína da inteligência, do bom senso, da ética, em uma parte da população brasileira que apela para a ignorância por falta de argumentos, consciência, informações ou mesmo por má-fé – o colapso da razão

Collapse OS, o sistema operacional para sobreviver ao apocalipse ...

Escrevo sob forte impacto e tristeza, de quem acabou de saber que perdeu um amigo, um grande jornalista, que foi sempre um exemplo de cidadão: Randáu Marques. Morreu do coração, o coração que em seu corpo só emitiu amor e carinho com seus colegas. Randáu, além de ter sido uma pessoa simplesmente maravilhosa, do bem, foi o precursor da luta pelo meio ambiente, um dos primeiros que nos informaram e fizeram entender a ecologia e sua intima ligação com a raça humana e sua sobrevivência. Sabe Cubatão, que já foi o endereço da morte, com seus bebês nascendo sem cérebro? Sabe a Mata Atlântica? Muito antes de Partido Verde! Sabe tudo isso que ainda estamos ouvindo hoje da menina Greta? Pois é, Randáu nos alertava em pleno anos 80 do que poderia vir, do que viria, do que veio. Falava sobre a natureza como ninguém. Tive a honra de trabalhar com ele no Jornal da Tarde.

Escrevo também sob forte impacto dos números que todos os dias atravessam o limite da vida, dos mortos por um vírus muito real, muito visível, muito devastador, mas que ainda tem quem não acredite nele, não leve a sério a única forma  – difícil, sim, mas única – que temos de desacelerar seu caminho de destruição e morte, o isolamento social, a quarentena. E eu não quero ver, nem saber de mais pessoas tão importantes nesse mundo sendo levados por ele na sua barca maldita, que agora tem navegado lotada, e em todo o mundo. São perdas, todas, inestimáveis, e com elas, principalmente os idosos, se enterra conhecimento, vivência, lutas vencidas, histórias que mal tivemos tempo de honrar, em todos os campos do conhecimento.

Escrevo me sentindo muito revoltada – e perplexa – com o governante que  mais uma vez começou e terminou a semana nos ameaçando com suas grotescas palavras, atos, declarações e chamadas incessantes da população para a fila da morte, lá onde não há um metro de distância uns dos outros nas covas que se abrem continuamente guardando os corpos de pessoas de todas as classes sociais, e que não pararão de chegar nelas se não houver um basta enquanto for tempo.

Ao ver o número de pessoas aqui em São Paulo, o epicentro nacional, saltitantes pelas ruas, lotando-as bem coladinhos uns aos outros, respirando, espirrando, tossindo, cuspindo; abrindo clandestinamente seus comércios, largando os cuidados básicos para evitar a disseminação descontrolada do vírus, e sem precisão, sem serem obrigadas já que não trabalham em serviços essenciais, tristeza e medo se misturam. Estarão eles se achando deuses, eleitos como imortais, fortes e viris, desconhecendo o perigo e seguindo o tal irresponsável Messias e seus asseclas? Acreditam que assim a economia – como se vidas pudessem ser descartadas – não será afetada?

Acreditarão eles que o remédio propagandeado sabe-se lá por qual interesse, dia e noite por um ignorante, mau militar, mau líder, péssimo político, funcione mesmo?  E que gotas dele pingarão do céu sobre suas cabeças coroadas os isentando de serem infectados e que, se o forem, bastarão pílulas mágicas? No mundo, inclusive em lugares desenvolvidos, mais de um milhão de infectados, a morte de muitos milhares diariamente já não teria sido evitada se o remédio fosse tão mágico? Médicos, cientistas perdem o tempo precioso que poderiam estar dedicando às suas pesquisas para vir a público desmentir essa eficácia, alertar para os grandes riscos colaterais.

Estarão todos surdos? Incapazes de ver a progressão aqui em nosso solo? Acham talvez que os hospitais de campanha improvisados sendo construídos a toque de caixa são para enfeitar as cidades?

Os especialistas temem o colapso da Saúde e que virá caso um grande número de pessoas sejam infectadas ao mesmo tempo e necessitem de internação, respiradores, atenção médica, isso além de tudo o que diariamente leva pessoas aos hospitais, já tão deficitários muito antes disso tudo. Um outro grupo que busca se contrapor teme o colapso da Dona Economia, como se essa antes já não estivesse tão cambaleante e sem ações e respostas positivas, e que agora querem usar para justificar um governo até aqui de fracassos, escândalos, gafes, com poucos ministros bons entre um grupo que parece ter se evadido da escola ainda no jardim de infância. Irresponsáveis, serão julgados pela História.

Pois nós, eu e uma grande parcela da população, temos uma informação: já há um grande colapso: o da razão. E todos nós seremos vítimas disso, de uma forma ou outra, hoje ou no amanhã que há de chegar, mesmo que com seus passos duros, caminhando e aprofundando ainda mais as disparidades sociais desse país.

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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.

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ARTIGO – Papai faria 100 anos. Por Marli Gonçalves

Parece título de Gabriel Garcia Márquez, mas na verdade é porque andei lembrando que o meu pai completaria 100 anos nessa próxima semana. Chegou só aos 98, cansado da vida que viu.  Um Século, e a sensação que agora estamos voltando, mas a um tempo errado

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Que século foi esse! Visto 100 anos para trás poderia parecer que o mundo ali entraria apenas em desenvolvimento e progresso, com a arte imperando, invenções importantes, um ciclo de glórias, inovações. Em paz, depois da tristeza da Primeira Guerra Mundial que atingiu em cheio a Europa, e que buscava renascer de suas cinzas. Os “Loucos Anos 20” eram vividos com alegria, com importantes transformações de costumes, e a vida parecia ter adquirido novos sentidos. Os Estados Unidos tornara-se uma das maiores potências e era também centro de irradiação de novidades em todos os setores.

O cinema florescia, a música – o jazz e o blues envolviam a exuberante vida noturna, a moda libertava mais o corpo da mulher, que deixava de ser mera coadjuvante. Já votava, se fazia presente e atuante nos acontecimentos, na opinião, na literatura, na pintura. Espetáculos, movimentos como o Surrealismo, o Dadaísmo, na moda, Coco Chanel. Foi a era das inovações tecnológicas, da eletricidade, da modernização das fábricas, do rádio e do início do cinema falado, entre tantas outras descobertas e avanços.

No Brasil, os reflexos são simbolizados na Semana de Arte Moderna, embora sempre seja a política um fator de atraso, e aqui não foi diferente. Mas havia a reação, as pessoas estavam felizes e parecia que um mundo novo chegaria, com igualdade, deixando pra trás a crueldade.

Triste sina. Com a quebra da Bolsa de Nova York, a 24 de outubro de 1929, deu-se a Grande Depressão e uma nuvem carregada pairou, finalizando o período dos sonhos. De lá para cá, outros vieram, foram, vieram, insistiram.

Mas as promessas de que os horrores das guerras não se repetiriam, que o desenvolvimento acabaria com a fome e com a miséria, que a ciência triunfaria, que os homens e mulheres se respeitariam, tantas promessas… vêm ficando pelo caminho. Que cessariam as perseguições por etnias, credos, raças, gêneros, que direitos civis e humanos seriam respeitados, quantas promessas! Estamos no espaço, mas destruindo a Terra que habitamos.

Tudo isso e muito mais passa diante de meus olhos quando lembro de meu pai, com quem convivi bem de perto nos últimos anos de sua vida. Hoje vejo por que ele era tão cético – já tinha vivido quase um século para saber, ter certeza, que os “papagaios de botina”, só assim se referia aos políticos e líderes, não têm palavra e pouco pensam no bem-estar geral. Com sua pouca cultura, mas muita vivência, acompanhou as ondas do tempo que chegou aos nossos dias.

Tristeza de ver o país disputado por toscos, de esquerda, centro e direita, que nos deixaram completamente sem opções em todas as esferas. Angústia de assistir ao desfile de falsos e hipócritas buscando manipular a opinião pública com moralismos, como se ela própria não pudesse ver e sentir com clareza o ambiente em que vive, não tivesse discernimento nem carregasse de memória a enorme lista do que precisa realmente de atenção e de construção.

Estamos voltando, regredindo, e diretamente ao que de pior houve nesses últimos cem anos.

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 – Marli Gonçalves, jornalista – Como gostaria agora de ver os nossos Anos 20 com outro ângulo, para querer viver até os 100 e poder contar novas histórias de outras gerações.

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Brasil 2019, limiar

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#ADEHOJE – ASSASSINOS. TRAGÉDIA ANUNCIADA NO MAR DE LAMA

#ADEHOJE – ASSASSINOS. TRAGÉDIA ANUNCIADA NO MAR DE LAMA

 

O que é possível falar em um dia como ontem, como hoje? Se falássemos o que sentimos seria censurado, tantos palavrões dirigiríamos a quem poderia ter – acaso – ter evitado essa tragédia. Ainda são mais de 150 desaparecidos, as imagens são terríveis. O mar de lama varreu tudo o que encontrou pela frente. Não se tem ainda claramente a mínima noção dos desdobramentos desse horror. #Nãofoiacidente. Oremos pelas centenas de mortos que nos assombrarão por muito tempo, almas que estarão em busca de Justiça.

#ADEHOJE – BOLSONARO GELADO – E RASO – EM DAVOS. E O CARNAVAL DE SP EM RISCO

 

#ADEHOJE – BOLSONARO GELADO – E RASO – EM DAVOS. E O CARNAVAL DE SP EM RISCO

 

 

DOIS MINUTOS – Era para ser de 45 minutos e foi diminuindo. Jair Bolsonaro falou durante apenas oito minutos em Davos, na Suíça, durante o Fórum Econômico. Fora frases curtas, telegráficas, dentro do esperado. Embora Bolsonaro aparentasse certa tensão, na sua primeira fala no exterior, terminou mais uma vez falando em Deus, no slogan da campanha. Na entrevista com o presidente do Fórum, buscou aparentar calma, embora visivelmente tenso. Repetiu a história do viés ideológico, que virou bordão. No discurso, citou Paulo Guedes, o super ministro da economia, e o chanceler Ernesto Araújo, Ministro das Relações Internacionais. Os temas gerais, os esperados: corrupção, economia, investimentos. Bolsonaro pareceu muito treinado a não se estender sobre os assuntos, e até tolhido. Bom que se livrou logo… Se posicionou como centro-direita. Esqueceu pra lá direitos humanos, minorias, imigrantes…

Por aqui em São Paulo, o Carnaval de rua está na berlinda. Não apareceu nenhuma empresa hoje querendo patrocinar, na abertura da concorrência. Estariam pressionando oo governador Joao Doria?

 

 

 

 

 

#ADEHOJE, #ADODIA – O PAÍS DO TROCADILHO

#ADEHOJE, #ADODIA – O PAÍS DO TROCADILHO

Não falei que teremos assuntos todos os dias para dar um blá? Pois é, o de hoje é o Pezão, governador do Rio de Janeiro, que continuava metendo o mãozão nas contas do Estado, seguindo a dinastia de governadores que ou estão ou já foram presos: Garotinho, Rosinha, Cabral…O Witzel ainda não tomou posse, mas é bom a gente ficar de olho, igual à história do um olho no gato, outro no peixe, e vice-versa. Inclusive de olho no Filho do Capitão, Eduardo, filho de peixe, sabem…É um escândalo atrás do outro, e a PF parece estar limpando a gaveta. Hoje foram bem umas quatro operações contra doleiros, drogueiros, corruptos e gerais

#ADEHOJE, #ADODIA – NONSENSE TOTAL: BRASIL E UMA POLÍTICA EXTERNA ESQUIZOFRÊNICA

#ADEHOJE, #ADODIA – NONSENSE TOTAL: BRASIL E UMA POLÍTICA EXTERNA ESQUIZOFRÊNICA

 

Nossa conversa hoje é internacional. Não faltarão preocupações par aa posição do Brasil e sua política externa quando da posse do novo governo em janeiro. Se já tem tanta treta antes da posse! Primeiro, com Cuba, certo ou não, foi uma treta, e perigosa para os brasileiros que ficaram sem atendimento médico. Agora, com o Oriente Médio! Um dos filhos do Capitão vestiu o bonezinho do Trump e de lá dos EUA fala grosso, anunciando que a embaixada do Brasil em Israel sairá de Tel -Aviv para Jerusalém, bem ao gosto americano. Hoje, ainda, vimos no noticiário que o Brasil, digamos, se desconvidou para sediar a Conferência do Clima da ONU que seria realizada aqui em novembro de 2019. Os argumentos são bem frágeis, e o maior fato é que esses caras acham que essa coisa de ecologia, clima, bem, vocês sabem o que eles acham… Para eles, não é nada importante. A gente quer apoiar, confiar, mas com decisões assim…

ARTIGO – E se…?Por Marli Gonçalves

question-mark23Todo mundo se pergunta um monte de coisas, disso tenho certeza, mesmo que sejam inconfessas algumas dessas dúvidas, medos, anseios e angústias. Algumas dúvidas existenciais; outras, cotidianas. Outras, aterrorizantes; muitas, apenas pueris. Outras, engraçadas ou apenas curiosas, de curiosidade. Elas até podem ser divididas por temas. Ou não. Elas vão chegando, vão saindo, uma puxa a outra. Pior é que nenhuma tem uma resposta precisa. Tudo começou quando…question-mark-boy

Eu me perguntei: – E se a água acabar?

E se o ebola ficar descontrolado? E se aparecer outra epidemia, pior, mutante? E se a febre chikunguya não for controlada e se mostrar ainda pior do que a dengue já é? E se o plano não cobrir?

Aí o alarme disparou, de vez. Vocês podem chamar do que quiserem, nóia, envelhescência, insegurança, bad trip. Só que a cascatinha de perguntas é bem razoável. Pior, real. “Mais pior” ainda: possível. E você, nunca se perguntou nada?

QuestionMarkE se você amasse sem esperar nada? E se cada vez que alguém começa com a frase “falando a verdade” estivesse pronto a mentir? E se as pessoas acharem que não vale a pena? E se a língua portuguesa continuar a ser assassinada?

E se a gente perder? E se as pesquisas estiverem totalmente erradas? E se a pesquisa não for verdade? E se a gente descobrir que não há verdade absoluta, nem mal que nunca se acabe?

question-mark-fishing-16439E se as drogas forem legalizadas? E se esses radicais se multiplicarem? E se o PCC conseguir abrir filiais e tomar conta de tudo? E se eles derem um Salve Geral? E se a geração nem-nem ganhar poder?

E se nos dividirmos ainda mais? E se as redes sociais enjoarem? E se os jornais forem superados? E se as emissoras forem todas alugadas para as igrejas? E se a gente for obrigado a rezar?

E se acabar a nossa paciência? E se houver revolta? E se o dólar subir mais ainda? E se eles resolverem se vingar? E se proibirem tudo? E se os Felicianos e Levis da vida derem cria sem usar o aparelho excretor? E se eles continuarem mentindo? E se os de sempre não pararem de nos roubar? E se a Justiça continuar cega e meio surda? E se a censura piorar? E se resolverem proibir? E se ficar mais caro?

E se a gente for obrigado a andar de bicicleta? E se a gente precisar usar máscaras? E se o ar secar igual à água? E se a chuva for tóxica? E se o mar resolver crescer e inundar?

question-mark94E se acabarem todas as abelhas? E se as borboletas resolverem sumir também? E se derrubarem as florestas? E se lotearem o Pantanal?

E se continuarem chamando negros de macacos pelo mundo afora? E se continuarem fazendo das mulheres cidadãs de segunda classe? E se nossas crianças continuarem sofrendo o diabo na mão de malditos? E se for pior do que se imaginou?

E se a situação da China esquentar? E se as religiões produzirem legiões de fanáticos loucos por guerras e destruição? E se eles estiverem blefando? E se a internet acabar isolando as pessoas? Se todos os povos quiserem ocupar alguma praça? E se as polícias reagirem com bombas? E se o efeito moral for devastador?

E se virar moda delatar? E se deletar for mais fácil do que debater? E se a boca de sino voltar? E se a pochete mostrar que é prática? E se voltar a moda hippie? E se for liberado o topless? E se proibirem chinelos de dedo?

E se acabar a gasolina? E se continuarem a beber tanto álcool? E se proibirem os calmantes? E se tiver de ser assim?

E se empatar? E se perder? E se for pior do que se imaginou? E se tiverem ensinado errado? E se a gente se arrepender?0_Question-Mark-842

E se tiver trânsito? E se a gente atrasar? E se a greve for geral? E se não der para ir? E se o pneu furar? E se o ônibus não passar? E se outro avião cair? E se o relógio parar? E se estiver estragado? E se não entregarem o que prometeram?

E se você se perder dele? E se ele se perder de você? E se não tiver tempo?

E se quiserem acabar com a minha espontaneidade?

Bem, aí eu vou espernear. Já que, para muitas destas outras perguntas, só resta mesmo coçar a cabeça e dizer um bom e sonoro palavrão, conformado: – “Ih! F…”

São Paulo. E se fosse Rio de Janeiro? Brasília? 2014question-mark105-26241Marli Gonçalves é jornalista – Profissão boa para quem está sempre perguntando, querendo saber. E se fosse psicóloga, o que, acreditem, quase rolou?

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