ARTIGO – O jogo continua. Por Marli Gonçalves

 

A escalada de absurdos parece que ainda não foi suficiente para que todos pudéssemos garantir uma final legal da partida de 2019 e um Ano Novo com esperanças renovadas neste bonito número 2020. Só não digo que os dias passam iguais, porque a cada momento eles parecem ainda mais surreais, esquisitos e contraditórios, e quando esperávamos avançar, lá estamos nós às voltas com o passado.

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Chegou no final do ano e ainda está lá. E muitos dos que me leem entenderão a surpresa porque, inclusive, nem achávamos que seria tão ruim assim; só que foi ainda pior do que as previsões, coisa de louco esse time todo, e que se mantém com apenas uma pequena parte de jogadores em forma. Os outros só deformam, chutando bola plana, pisando no tomate e arremessando abobrinhas.

Mas a torcida anda adormecida, maioria acha que o técnico da Seleção faz coisas erradas, e fica só comentando, fazendo chistes, memes, tretando lá nas redes sociais, como se brincadeira engraçada apenas fosse; não tenta invadir nem protestar à beira do campo. O medo estampa mais camisas do que o verde e amarelo. Tudo bem que – admitamos, entretanto – nosso banco de reservas nunca esteve tão desfalcado: só gente rodada, contundida, fichada, processada, desprezada, malpassada ou queimada de vez.

Há outra parte da torcida que é igual que nem. Diminuiu também, não é mais nem tão expressiva numericamente, mas está aí e não pode ser desprezada porque é insistente e está sempre querendo fechar o tempo e ser torcida única no jogo. Por eles não haveria nem time adversário.

Olho o horizonte: intuo que as coisas vão se acelerar na próxima rodada porque há muita gente atenta em campos das redondezas e adversários bastante perigosos dispostos inclusive a mudar de time rapidamente a um leve aceno do juiz, ops, ex-juiz, ele próprio índio sem apito.

Os movimentos já são visíveis. Um dos principais também se dá na área de economia, um outro planeta, que entra no jogo com chuteiras completamente diferentes – aparentam ser de outra galáxia, e que seus ouvidos não ouvem as barbaridades do chefe. Participam de um campeonato particular que se for analisado prova que o tal técnico é, ele sim, amador. Amador, malcriado e sempre metido em confusões, grosserias, manchetes, polêmicas, caneladas, sempre procurando e conseguindo fazer gol contra.

Esses são diferentões que parecem acreditar serem independentes e que se sustentarão por mais tempo, o necessário para fazerem seus nomes conhecidos para jogarem-se em novas aventuras eleitorais, como se Fernandos Henriques fossem. Perigosos com suas medidas, andam aos pulinhos, com milésimos e décimos de percentuais que operam pra cima e para baixo como grandes e confusas vitórias.

O Brasileirão 2020 terá partidas e partidos interessantes, inclusive em campos externos da política internacional onde estamos de mal a pior, em penalizado descrédito. As tevês transmitirão tudo, ao vivo mais uma vez, com direitos aos replays nos noticiários e comentários que tentarão nos explicar se foi ou não falta, quem passou a perna em quem, puxou camisa, fez jogada perigosa, bateu com a mão em forma de arminha, pediu cartão vermelho, que ainda tem essa.

No país do futebol, esse jogo continua. Adivinhem quem sempre ficará de escanteio. Torcendo para que a partida não seja prorrogada por mais um arrastado ano.

Ah, já ia esquecendo, as partidas continuarão apenas com a seleção masculina; a feminina ainda não tem apoio nem patrocínio dessa Federação.

Feliz Natal!

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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Site Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.

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ARTIGO – Novo mundo, novas leis. E o pau vai quebrar. Por Marli Gonçalves

Já era muito mais do que hora de mudar o Código Penal Brasileiro, esse idosinho de 1940, de outra época, outros costumes, outro país, outro mundo. Certo? Certo. Mas, como se diz, a jurupoca vai piar, o pau vai quebrar e muita água ainda vai rolar por baixo e por cima das pontes, quebradas, viadutos, igrejas, grupos de pressão e tudo o mais que vai tentar meter o bedelho, melar, azedar e controlar.

Zazueira, Zazueira… Ela vem chegando, e feliz vou esperando, a espera é difícil, mas eu espero sonhando… Zazueira…

Vai rolar cotovelada e pescoção pra tudo quanto é lado a partir de agora. Vai, não. Já começaram a voar pedras, sapatos, impropérios e muita bobagem sendo dita desde que, nessa semana, foi entregue no Senado a nova proposta de reforma do Código Penal. Dona Reforma vem chegando, com suas 480 háginas. Muitas, páginas e páginas, porque isso não tem jeito: adoramos administrar, legislar e mandar sobre tudo e todos especificamente e, ao mesmo tempo, deixando brechas, para uma tal margem de manobra, um tal jeitinho. Pior, nela – pra desespero social – ainda não pensaram em incluir leis básicas tipo “é proibido homem carregar bolsa da mulher em público”(pena: libertação do indivíduo, retenção da bolsa e multa para a mulher), “ninguém pode, em sã consciência, ficar mais de dois dias sem lavar o cabelo”(pena leve: trabalhos voluntários), etc e tal, que já sei que você deve estar pensando alguma que incluiria também.

A reforma que agora espera pela aprovação pela Subcomissão de Crimes e Penas para começar a tramitar e existir, de verdade, vai passar muito pano para manga, bate-boca, contenda, disputa, luta, discussão, debate, peleja, contestação e controvérsia, o que vai atrasar ainda mais mudanças significativas esperadas pela sociedade civil. Pelo menos a sociedade pensante.

É preciso. Porque ela nasceu mesmo meio tortinha, precisando de uns apliques, emendas e substitutivos. Já estamos vendo as pedras das igrejas e dogmas jogadas, especialmente contra as leis que pretendem rever fatos cada vez mais comuns aos nosso cotidiano: versam sobre sexo, homossexualidade e homofobia, eutanásia, ortotanásia, direito à vida e aborto, drogas e legalização, jogos e liberação, crimes econômicos e até sobre crueldade contra os animais. Um monte de coisas passará a ser punida mais duramente, como bêbados assassinando no trânsito, por exemplo. Mas também tem bullying, que não sei como vai ser encarado junto das criancinhas se socializando e refletindo a exata sociedade bruta de seu ao redor.

Até os índios, antes tratados apenas como incapazes, esquecidos, poderão passar a ser mais gente, mais integrados. Ficará assim: se o índio praticar um fato considerado como crime na sociedade não índia, mas se estiver de acordo com os costumes, crenças e tradições de seu povo, não poderá mais ser punido. Mas terá a pena diminuída, se, em razão desses seus costumes, o índio tiver mais dificuldade de agir de acordo com os valores e normas da sociedade não índia. Tipo assim.

Durante sete meses, gente muito séria se debruçou sobre essa reforma, capitaneados pelo respeitado Ministro, hoje presidente do Superior Tribunal de Justiça, STJ, Gilson Dipp. Quinze deles foram até o final, sendo que entre estes há apenas duas mulheres, a procuradora Luiza Eluf e Juliana Garcia Belloque, defensora pública, o que já mostrará uma balança meio desengonçada para o lado feminino e nossas prerrogativas.

Só que tem muita gente que parou no tempo. Que, se possível fosse, andava para trás, e não seria para rejuvenescer, não. Tem horror à mudança. Que pensa que qualquer liberação trará efeitos catastróficos e que o mundo irá virar ao contrário, ter uma hecatombe, ficar quadrado e de cabeça para baixo, caso ocorra. Que ninguém vai mais nascer se o aborto for liberado. Que todo mundo vai enrolar um charutão de marijuana com página de Bíblia e sair por aí, cantando reggae, molengão, ou que os canteiros das ruas serão substituídos por plantações, onde haverá colheita fácil. Que menores de idade serão içadas para a prostituição (como se acaso hoje houvesse alguma ação efetiva contra a famigerada prostituição infantil), e os doentes que estiverem em estado terminal, e não quiserem paliativos, serão muitos, aos milhares. Pensam também que milhares de mulheres alugarão, com plaquinhas, seus úteros, anunciados em jornais, especialmente os voltados aos gays. Que a família será destruída por algum tipo de devassidão que se alastrará.

Menos, menos. Muita gente colaborou nessa produção. Os juristas pediram palpites ao respeitável público e dizem que receberam mais de três mil sugestões, que eu bem queria ver a lista completa de sandices e curiosidades que devem ter chegado, com abaixo-assinados e tudo.

que anda mesmo me preocupando e vai acabar me fazendo ler as tais 480 páginas é que parece que tem umas incrustações esquisitas na Dona Reforma, ali pelo meio de tantos artigos e parágrafos, o que no país do “O rei sou Eu”, na cabeça de algum atormentado, é coisa que pode vir a ser usada contra minha categoria profissional, contra a comunicação e o jornalismo. Aí já me invoquei. Precisamos estar sempre atentos e fortes, de guarda, pela nossa soberania. Pela nossa liberdade.

Principalmente unidos pela aplicação de bom senso. Às vezes não adianta fazer plástica total, mas usar bons produtos que acabem com as rugas que o tempo já fez nesse nosso velho amigo Código Penal, sempre usando sua experiência e vivência.

No fim, vou mesmo torcer para que o casamento entre a Dona Reforma e o Senhor Código Penal seja feliz para sempre. No civil e no religioso.

São Paulo, onde a jurupoca já está piando, 2012 Marli Gonçalves é jornalistaA propósito, jurupoca, jiripoca ou jerepoca é um peixe que pia. Parece passarinho que bebe de outras águas.

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Dilma faz cara feia para repórter. Ai, que medo. Mas veja por causa do quê.

Da coluna Lauro Jardim –

Dilma fechou a cara

A cena deu-se agora há pouco na garagem do prédio onde está se realizando a reunião do diretório nacional do PT. Dilma Rousseff desceu do carro sorridente, conversando ciom assessores. Um único e solitário repórter, que a esperava na garagem, abordou-a:

– Bom dia, presidente, a senhora convidou de fato o ministro Mantega para continuar no cargo?

Dilma não respondeu. Apenas fechou a cara, balbuciou palavras ininteligíveis e seguiu em frente.

Por Lauro Jardim

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/

 

 

Gabeira: um parlamentar que fará falta. Muita falta. Mas está cheio de planos. Veja o que ele escreveu, para o país

Uma nova etapa no Brasil

(do site oficial www.gabeira.com.br)

foto oficial -  site campanha gabeira 43

Com o debate de ontem, na TV Globo, acabou a campanha presidencial. Foi mais longa do que pensávamos. No meu caso particular, com a difícil campanha de governo, já ansiava por um curto descanso e a retomada dos trabalhos parlamentares, com o objetivo de encerrar o mandato, recolhendo arquivos, transmitindo projetos e até experiência, se algum eleito precisar dela.

É um momento de profunda reorganização. Praticamente uma nova vida terá ser inventada, embora baseada nas aptidões do passado. Nosso site deverá retornar ao ar, com sua nova forma, na semana que vem.

Não será ainda uma forma definitiva. Mas aquela que vai nos manter em contato com vocês, nesse período de transição. Os meses de novembro e dezembro serão usados para amadurecimento dos projetos que temos para 2011. Em janeiro, então, começaremos oficialmente uma nova fase, sem mandato político, combinando a contribuição com o país com a luta pela sobrevivência.

Assim que os projetos forem postos em prática, vamos informar aos que acompanham nossa trajetória. Uma característica da nova fase, que passa também pelo jornalismo, é a tentativa de entender e transmitir a realidade. Algo um pouco diferente da ação exclusivamente política, onde ao invés de nos concentrarmos no entendimento das coisas como elas são, privilegiamos o discurso sobre como as coisas deveriam ser, Há uma diferença entre o repórter e o político, entre aquele que se dispõe a ser testemunha e o que se dispõe a ser ator.

Há vida fora de Brasília, há vida fora do poder. Nesses 50 anos de atividade pública, creio que só pertenci a um governo durante seis meses, no principio de 2003. Sempre fui oposição e nem sempre tive mandato político. Quando entrar 2011, grande parte da transição já terá sido feita e saudaremos o novo ano como o mais produtivo da última década, uma vez que os grandes problemas do país estarão em jogo e tratá-los na sociedade pode ser tão ou mais útil ao Brasil do que reduzi-los a um debate parlamentar.

Domingo é de dia de eleições. Mantive minha coerência na campanha ao governo do estado, apoiei no segundo turno a força política nacional que me apoiou no Rio. Para quem, como eu, não acredita apenas em pesquisas, resta esperar o resultado amanhã à noite. Em qualquer hipótese, a transição para uma nova vida é irresistível.

Até segunda, com as novas idéias para o ano que vem.

clique aqui para nos ver sendo jogados

Para fechar o dia: sensacional. Enquanto Marilyn Monroe cantava para o presidente Kennedy, Lula tem Ideli Salvatti…

AUGUSTO NUNES, COMO SEMPRE, IMPERDÍVEL!SENSACIONAL!

História em Imagens

Ideli é a Marylin Monroe do Lula

Em 19 de maio de 1962, o ator Peter Lawford, casado com uma das irmãs do presidente John Fitzgerald Kennedy, resolveu melhorar a noite do 45° aniversário do cunhado com uma surpresa admirável: convidou a amiga Marilyn Monroe para cantar o Happy Birthday na festa em Nova York. Sozinha no palco do Madison Square Garden, com a silhueta deslumbrante realçada pelo vestido cor da pele enfeitado de contas que parecia costurado ao corpo, a estrela ronronou uma sensualíssima reinterpretação da mais conhecida e insossa letra musical da história. “Depois de ouvir uma voz tão suave e encantadora, já posso deixar a política”, derreteu-se Kennedy.

Em 27 de outubro de 2010, a companheira Ideli Salvatti, senadora em fim de carreira, resolveu piorar o dia do aniversário do presidente Lula com uma festa-surpresa. E convidou-se para puxar o Parabéns a Você no interior de Santa Catarina. Num palanque em Itajaí, trajando um vestido branco e um casaco vermelho que lembrava a versão pré-candidatura de Dilma Rousseff, de óculos, Ideli assassinou a música aos berros, acompanhada pela banda da cidade. Terminada a performance, o presidente nem se lembrou de agradecer à intérprete. Agarrou o microfone e homenageou o aniversariante: “Olha o Lulinha aí, minha gente!”

Em 1999, num leilão em Nova York, o vestido usado por Marilyn foi arrematado por US$ 1,267 milhão. Quanto custará em 2029 o modelito de Ideli?

Artigo -‘Se Deus não existe, tudo é permitido’, por Maria Helena Rubinato

artigo IMPERDÍVEL – publicado no blog do Ricardo Noblat

Não deixe de ler diariamente, toda hora, e de novo, o blog da Maria Helena, no http://oglobo.globo.com/pais/noblat/mariahelena/

 Nós passamos mais da metade da campanha eleitoral debatendo um tema da maior importância, mas pelo viés errado. O aborto. Quase como se fossemos noviços em um convento sendo doutrinados sobre o que é ou não é santificado.

O que se esconde por trás dessa situação limite para qualquer mulher, isso passou ao largo porque para os políticos é mais fácil ficar no terreno espiritual do que no material.

Simone de Beauvoir, a respeito do forte pensamento de Dostoievski que abre este artigo, disse que se Deus não existe, isso não significa, como pensa o homem moderno, que tudo é permitido. Ao contrário, disse ela, sem um poder exterior, tudo é de nossa inteira responsabilidade: um deus pode perdoar, apagar, remir, mas se Deus não existe, nossos erros são inexpiáveis.

Crer ou não crer é problema muito íntimo e pessoal e não cabe a ninguém entrar nessa seara. Respeitar a fé alheia é o que se espera de cada um de nós e naturalmente, na mesma medida, das autoridades constituídas. Uma das grandes vitórias da Revolução Francesa – e olha que não foram poucas as vitórias daquele movimento – foi o estabelecimento do laicismo como política de Estado.

Fugir de tema tão espinhoso como sendo problema espiritual das mulheres é que não dá… Francamente, aí entramos no terreno do desrespeito ao eleitor. O que precisava ser debatido, a sério e a fundo, a Saúde Pública e o Planejamento Familiar, ficaram soterrados sobre quem está certo,  quem está errado.

Quer dizer, não foi tema debatido visando esclarecer o eleitor sobre quais os projetos deste ou daquele partido político; foi tema usado para agredir, xingar, caluniar, desrespeitar o outro. Uma vergonha.

Alguns hão de pensar: e daí? Falar nisso hoje, a menos de 48 horas do encontro com a urna? É. Pode ser que já esteja um pouco tarde, mas ainda tenho esperança que o eleitor pare e pense: o que é que eu quero para mim e os meus? Não precisa falar em voz alta. Pode pensar com os seus botões ou laçarotes: mas, por favor, pense bem.

Alguns analistas dizem, e eu creio nisso, que muitas pessoas ainda não estão com o voto definido, o que só será feito quase que diante da urna. Não sei se é coincidência, mas o fato é que conheço bastante eleitores nessa situação.

Aliás, uma coisa muito estranha ocorreu nesta campanha: o eleitor mais consciente, mais informado, mais atento ao noticiário e que mais se interessou pela campanha, é o que está mais confuso.

Claro está que não me refiro aos que saíram dos 20 anos marcados a ferro e fogo: esses não mudam de ideia nunca. Entra ano, sai ano, o mundo se modifica de forma espantosa e lá está ele, com o mesmo pensamento de 50 anos atrás.

Não pensem que me refiro aqui a algum partido especial. Não é nada disso. É mais aquele cidadão que tinha 20 anos nas décadas de 60/70 – esse parece que empedrou. Não muda. Se é de direita, acha que comunista come criancinha no alho e óleo, que os ateus são monstros e que ler Karl Marx é atraso de vida; se é de esquerda, hoje é um burguês refinado, cheio de criados a quem paga mal e explora diuturnamente, mas é contra o capitalismo e bate no peito a favor das políticas sociais. Desde que não sejam praticadas em sua casa…

Agora, nestas últimas horas, surgem dois movimentos um tanto ou quanto assustadores: um sentimento de revolta contra Bento XVI pelo único fato dele ter cumprido com a obrigação de qualquer líder religioso, orientar seus fiéis. Não vejo a mesma revolta quando os bispos da IURD falam… e esses são bem falantes!

É ou não é tragicômico? Passaram os últimos meses exibindo e gritando sua fé – agora que um pastor de milhões de almas falou, caem em cima dele. Sinceramente, não dá para entender.

Esquecidos estão os hepáticos que ouve e segue um líder religioso quem quer. O que fica muito bobo é o cidadão se dar ao luxo de criticar a religião do outro. Cada um na sua, façam esse favor a si mesmos.

O outro movimento, mais apavorante ainda, é esse súbito furor legislativo nas Assembléias estaduais – voltado para o tal conselho destinado a normatizar e fiscalizar a mídia. Essa é a verdadeira superbactéria – a que vai nos matar se não for erradicada no nascedouro!

Essa febre tem que ser erradicada e é urgente. Passa a ser, de hoje em diante, até que morra de inanição, a minha bandeira. Quero poder continuar a palpitar sobre meu país, meu estado, minha cidade, minha rua. E quero, sempre que possível, perguntar: de que se riem tanto nossas autoridades? Onde está a graça?

Sobre petróleo, oceanos, e os ocultos do pré-sal

Hoje, uma das poucas pessoaa que ainda pensam neste país, Fernando Gabeira, escreve em seu blog sobre algo que o preocupa muito – e não é de hoje: nossos oceanos.

Durante sua permanência no Legislativo trouxe o assunto à baila inúmeras vezes. Assunto que agora nessa onda de petróleo, pré-sal, baleias encalhadas, tem tudo a ver.

Petróleo e a idade da inocência

Nesta fase final da campanha, o petróleo virou o grande tema. De um lado, anúncios ruidosos sobre o pré-sal, feitos na véspera da eleição, calculadamente. De outro lado, debates sobre privatizar ou estatizar, ou melhor, um falso debate, porque o que está em jogo é o sistema de exploração: partilha ou concessão. Em nenhum dos dois há privatização, embora o primeiro traga mais recursos para o governo central e, talvez, menos para os governos estaduais e municípios.

Creio que esse debate, que acompanhei em detalhes na Comissão Especial, segue seu curso normal. A grande lacuna é o oceano. De todas as partes do mundo surgem estudos mostrando não apenas a importância do oceano, mas também da situação delicada em que se encontra, com a redução de peixes, branqueamento de corais e outros problemas.

O oceano não tem apenas petróleo. Suas riquezas, apropriadas com a ajuda da pesquisa cientifica, são muito importantes para nosso futuro. Mas nenhum dos candidatos menciona isto abertamente. Todos os debates referem-se ao destino dos recursos; nenhuma menção ao monitoramento da exploração e suas dificuldades, nenhuma menção às pesquisas no mar.

Volto de Vitória com a sensação de que, no ano que vem, será preciso um trabalho articulado para divulgar os oceanos. Creio que também por minha falha, pois fui o relator do projeto do sistema de áreas de conservação. Nossas áreas marinhas protegidas não passam de 1,5 por cento do total: no Japão, informa Washington Novaes no seu artigo de hoje no Estadão, recomenda-se uma de 20 por cento do total, a ser protegida o oceano.

Falei muito sobre isso e, no final, os jornalistas fizeram a pergunta de sempre: é contra ou a favor da partilha, e como acha que os royalties devem ser distribuídos.

Com a propaganda do governo, criou-se um clima de descoberta do eldorado e a maioria quer saber apenas como se gastará o dinheiro. Infelizmente, com o tema guindado ao topo de agenda, só se discute isto. O petróleo funciona como um sonho de riqueza fácil e abundante. Se déssemos uma olhada no mundo e na história, veríamos como o oceano é importante e como o petróleo é apenas uma febre passageira.

Lula bateu a cabeça. É verdade. Bateu. (O santo do Serra reagindo?)

AMIGOS,

informo que nas minhas andanças internéticas e twisteiras fiquei sabendo que o Lula bateu a cabeça feio hoje, quando saia de sua festinha no Palácio da Alvorada.

Bateu a cabeça na cabeça dura do seu chefe da segurança. O twitter da colunista de política Cristina Lemos, da TV Record, reporta tudo ( veja mais abaixo, e de baixo para cima).

Ainda não vi imagens.

Bem, em tempos de bolinha de papel e outros bichos, todo capacete é pouco. Kkkkk!
about 2 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . A cena é rápida, mas agora está clara. Frame a frame, o pr bate a parte de trás da cabeça na do general. Que comédia! Kkkkkk! Meno male!!
about 2 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Na ilha de edição fica claro q Lula, aparentemente empurrado pelo povão, dá uma cabeçada na careca do G Dias, chefe da segurança.
about 2 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Tecnicos vao tentar identificar nas imagens o q atingiu a cabeça de Lula. Aparentemt nada grave. Incrível coincidência…
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . General Dias, logo atrás de Lula, parece sequer ter notado o incidente.
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Situação durou segundos e Lula entrou no carro em seguida, logo após abraçar uma senhora.
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Imagem da camera da Record mostra momento exato em q Lula e atingido na cabeca, mas n permite identificar o objeto.
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Segurança não sabe informar o q atingiu a cabeça de Lula, um pouco acima da nuca. Imagem n permite identificar o objeto.
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Lula vai embarcar num carro da segurança. Algo atingiu a cabeça do presidente, que sai com a mão na cabeça e expressão de dor.
about 3 hours ago via Mobile Web
Reply Retweet . Organização não consegue encerrar comemoração na frente do Alvorada. Lula prepara saída por portão lateral.
about 3 hours ago via Mobile Web

Top Five:um resuminho delicioso e divertido que poderá ser nossa vida se…

VEJA SÓ:AUGUSTO NUNES, HOJE, IMPERDÍVEL, CÁUSTICO, E TRAZ ESSE VÍDEO SUPER LEGAL!

\ Direto ao Ponto

Os cinco melhores-piores momentos da candidata que a seita lulista engoliu
No Brasil, professores universitários reverenciam o Mestre que não sabe escrever, escritores se ajoelham no altar do São Jorge de bordel que não lê, um Chico Buarque faz dueto com um Netinho de Paula para animar o solo do Exterminador do Plural, jornalistas louvam o Gênio que os trata a pontapés. É compreensível que esses intelectuais e artistas do rebanho tenham engolido sem engasgos uma candidata que não lembra o nome do livro que acabou de ler, não diz coisa com coisa, assassina todos os erres finais dos verbos, espanca a verdade de meia em meia hora e frequenta com inquietante regularidade o noticiário político-policial.

O vídeo de 4:19 reúne os cinco melhores-piores momentos de Dilma Rousseff. Todos já deram as caras na coluna, mas é indispensável rever a obra em seu conjunto. Fruto do cruzamento da soberba com a ignorância, Lula ordenou aos brasileiros que elejam uma coisa dessas. Muitos milhões de homens sensatos disseram não. Os intectuais e artistas reincidiram no amém. Eles sabem o que fazem. O vídeo permitirá que as gerações que virão saibam o que eles fizeram. Divirta-se com Dilma. E inquiete-se com o que pode acontecer ao país.

Intelectuais e Artistas: quem apóia quem. As listas. A azul e a vermelha

Site de Luciano Pires lista os intlectuais e artistas que apóiam cada uma das candidaturas.

Tem até gente boa dos dois lados, mas repara só como tem “patrocinados”, apaniguados e outros na lista da Dilma

Fui lá e busquei as listas.Os manifestos? Vai no www.lucianopires.com.br

1. APÓIAM SERRA

Affonso Romano de Sant’Anna
Alda Ruth Vidigal
Almino Monteiro Álvares Affonso
Amaury de Souza
Ana Maria Diniz
Ana Maria Tornaghi
André Franco Montoro Filho
André Sturm
André Urani
Andrea Calabi
Angela Maria
Angélica M. de Queiroz
Angelo Luiz Cortelazzo
Antonio Bueno
Antonio J. Barbosa
Antônio Márcio Fernandes da Costa
Antonio Octávio Cintra
Aristides Junqueira
Armando Castelar Pinheiro
Arnaldo Jabor
Beatriz Segall
Bolívar Lamounier
Boris Fausto
Carlos Henrique de Brito Cruz
Carlos Henrique Ferreira de Araujo
Carlos Velloso
Carlos Vereza
Carlos Vogt
Célia Melhem
Celso Lafer
Charles Gavin
Chitãozinho & Xororó
Cibele Yahn Andrade
Claudia Camara
Claudio Botelho
Claudio Salm
Cléo De Páris
Cristina Motta
Davi Araújo
Denise Gomes
Dominguinhos
Dora Kaufman
Dori Caymmi
Efrem de Aguiar Maranhão
Elza Berquó
Everardo Maciel
Fabio Magalhães
Fabio Penna
Fafá de Belém
Fátima Duarte
Fernando Durão
Fernando Gabeira
Ferreira Gullar
Francisco Weffort
Gabriela Duarte
Gilda Gouvea
Giulia Gam
Glória Menezes
Guilherme Coelho
Guiomar Namo de Mello
Gustavo Franco
Gutemberg Guarabira
Hamilton Dias de Souza
Haroldo Costa
Heleno Severo
Hélio Bicudo
Henrique Bloch
Henrique Theodore Bloc
Hubert Alquéres
Ilana Novinsky
Ines Carvalho
Ivam Cabral
Ivan Cardoso
Ivan Lins
Ives Gandra Martins
Iza Locatelli
Izabelita dos Patins
Jacob Kligerman
João Batista de Andrade
João Sayad
Joelma
José Arthur Gianotti
José Carlos Costa Netto
José Carlos Dias
José Goldemberg
José Gregori
José Henrique Reis Lobo
José Julio Senna
Jose Pastore
José Salles dos Santos Cruz
Josier Vilar
Juca de Oliveira
Junior
Leiloca
Leonel Kaz
Leonardo Medeiros
Leonardo Monteiro de Barros
Leôncio Martins Rodrigues
Luciano Benévolo de Andrade
Luiz Alberto Py
Luiz Cezar Fernandes
Luiz Felipe d’Avila
Luiz Sérgio Henriques
Luiza Carolina Nabuco
Lulu Librandi
Luzia Herrmann de Oliveira
Lya Luft
Maílson da Nóbrega
Maitê Proença
Marcelo del CimaMarcelo Knobel
Marcelo Madureira

Marco Antonio Villa
Marco Aurélio Nogueira
Marcos Mendonça
Marcos Moraes
Marcus Vinicus Andrade
Maria do Alívio G. S. Rapoport
Maria Helena Gregori
Maria Helena Guimarães de Castro
Maria Inês Fini
Maria Laura Cavalcanti
Maria Teresa Sadek
Marielza Pinto de Carvalho Milani
Mario Brockmann Machado
Mário Chamie
Mário Miranda Filho
Mário Vedovello Filho
Maristela Kubistchek
Marly Peres
Maurício Paroni de Castro
Mauro Mendonça
Michelangelo Trigueiro
Miguel Reale Jr.
Moacir Japiassu
Nana Caymmi
Narjara Tureta
Patrizia Suzzi
Paulinho Vilhena
Paulo Henrique Cardoso e Van Van
Paulo Renato Souza
Pedro Hertz
Pedro Malan e Catarina
Regina Duarte
Ricardo Azevedo
Rick & Renner
Roberto Mello
Rodolfo Garcia Vázquez
Rodrigo Lopes
Ronaldo Bastos
Rosamaria Murtinho
Sandra de Sá
Sandy
Sérgio Besserman
Sergio Bianchi
Sérgio Famá Dantino
Sérgio Fausto
Sérgio Reis
Simon Schwartzman
Stephan Nercessian
Suely Grisanti
Tânia Brandão e David
Tarcisio Meira
Teresinha Costa
Tereza Mascarenhas
Terezinha Zerbini
Thaila Ayala
Therezinha Sodré
Tonia Carreiro
Trovadores Urbanos
Vera de Paula
Vera Gimenez
Vera Vedovelo de Britto
Vitor Martins
Walter Franco
Walter Rocha
Zelito Viana

2. APOIAM DILMA

Leonardo Boff
Chico Buarque de Holanda
Oscar Niemeyer
Aderbal Freire Filho – diretor de teatro
Alcides Nogueira – dramaturgo e roteirista
Alcione – cantora
Aldir Blanc – compositor e escritor
Álvaro Caldas – jornalista
André Klotzel – cineasta
André Luiz Oliveira – cineasta
Anne Pinheiro Guimarães – cineasta
Antonio Grassi – ator
Argemiro Ferreira – jornalista
Armando Freitas Filho – poeta
Beth Carvalho – cantora
Beth Formaggini – cineasta
Carlos Augusto Brandão – crítico de cinema
Carlos Brandão
Celso Frateschi – ator e diretor
Chico Cesar – cantor e compositor
Chico Diaz – ator
Claudia Furiati – historiadora e escritora
Cláudio Baltar – diretor
Cristina Buarque de Hollanda – cantora
Daniel Sroulevich – produtor cultural
Daniel Souza – designer e empresário
Dau Bastos
Débora Duboc – atriz
Dira Paes – atriz
Domingos de Oliveira – diretor teatral, cineasta
Edgar Vasques – cartunista
Ednardo – cantor
Eduardo A. Russo – crítico de cinema
Eduardo Figueiredo – produtor teatral
Eric Nepomuceno – jornalista e escritor
Eryk Rocha – cineasta
Felipe Radicetti – compositor
Geraldo Moraes – cineasta
Geraldo Sarno – cineasta
Helena Sroulevich – produtora cultural
Helvécio Ratton – cineasta
Hermano Figueiredo – cineasta e cineclubista
Hugo Carvana – ator e cineasta
Janaina Diniz – cineasta
Jesus Chediak – cineasta e produtor cultural
João Bosco – cantor e compositor
João Carlos Couto – dramaturgo e produtor teatral
Joel Pizzini – cineasta
Jorge Furtado – cineasta
José Joffily – cineasta
José Roberto Filippelli
Karen Acioly – diretora teatral
Leopoldo Nunes – cineasta e agente cultural
Lucélia Santos – atriz
Lucia Murat – cineasta
Lúcia Rocha – curadora do Tempo Glauber
Lucília Garcez – escritora
Lucy Barreto – produtora
Luiz Antonio de Assis Brasil – escritor
Luiz Carlos Barreto – produtor
Luiz F. Taranto – jornalista e cineasta
Luiz Fernando Lobo – diretor artístico e ator
Luiz Fernando Lobo – diretor teatral
Manfredo Caldas – cineasta
Marcelo Laffitte – cineasta
Marcos Souza – músico e jornalista
Mariana Lima – atriz
Marieta Severo – atriz
Marília Alvim – cineasta
Mario Prata – escritor e dramaturgo
Marquinhos de Oswaldo Cruz
Maurice Capovilla – cineasta
Maurício Machado – ator
Miguel Paiva – escritor e humorista
Miúcha – cantora
Monarco – compositor
Monique Gardenberg – cineasta e diretora de teatro
Murilo Salles – cineasta
Nelson Sargento – compositor
Nei Lopes – compositor e escritor
Noilton Nunes – cineasta
Orã Figueiredo – ator
Otto – cantor e compositor
Paloma Rocha – cineasta
Paula Gaitán – cineasta e artista plástica
Paulo Betti – ator
Paulo Halm – roteirista e cineasta
Pedro Cardoso – ator
Raquel Karro – atriz
Ricardo Cota – Secretário de Comunicação do Governo do RJ
Ricardo Cravo Albin – jornalista, historiador e pesquisador da MPB
Ricardo Gontijo – jornalista
Roberto Berliner – cineasta
Roberto Gervitz – cineasta
Roberval Duarte – cineasta e produtor cultural
Rodrigo Targino – cineasta
Rogério Correa – cineasta
Rosa d`Aguiar Furtado – jornalista, tradutora (viúva de Celso Furtado)
Rosemary – cantora
Rosemberg Cariry – cineasta
Rubens Rewald
Ruth Rocha – escritora – nega ter assinado. DIVULGOU CARTA EM APOIO A SERRA
Ruy Guerra – cineasta
Sandra Werneck – cineasta
Sara Rocha – produtora de cinema
Sérgio Sá Leitão – cineasta e administrador público
Silvia Buarque de Hollanda – atriz
Silviano Santiago – escritor
Sylvia Moreira – arquiteta, cenógrafa
Tata Amaral – cineasta
Tia Surica -sambista
Toni Venturi – cineasta
Tuca Moraes – atriz e produtura
Vania Cattani – cineasta
Vicente Amorim – cineasta
Vinícius Reis – cineasta
Vladimir Carvalho – cineasta
Wagner Tiso – músico
Walter Carvalho – cineasta
Walter Lima Júnior – cineasta
Wolney Oliveira – cineasta
Ziraldo – desenhista, escritor, pintor
Frei Betto
Emir Sader
Álvaro Caldas – jornalista
Ricardo Gontijo – jornalista
Regina Zappa – jornalista e escritora
Padre Ricardo Rezende
Paulo Sergio Niemeyer
Vera Niemeyer
Tulio Mariante – designer

 

Olha o chapeuzinho! Olha o abajurzinho!

Espero que vocês tenham reparado no chapeuzinho invocado da Dilma e no que cobre a cabeça de Lula.

Provocação? Não, imagine! Tomara a passeata do Rio,  na praia,  consiga ser bem feliz e galhofeira.

Sobre bruxas, de passagem

Eu contei que meu artigo já está publicado no site do Claudio Humberto?

aproveita e lê essa nota que ele publicou também:

Mas elas existem

Pelo sim pelo não, o PT está programando em rigoroso sigilo a comemoração da vitória da candidata Dilma Rousseff na noite do dia 31, em Brasília. Tudo na maior moita, para espantar as bruxas.

Repara só onde estamos nos metendo…no controle da comunicação, de alguma forma…Presta atenção!

Estas notas estão publicadas nos jornais e na própria Coluna do Claudio Humberto, no www.claudiohumberto.com.br, onde aliás, sabe? Você pode encontrar também o meu artigo…Presta atenção:

Militância reverteu ‘guerra’ da bolinha de papel

O monitoramento do comportamento do eleitor na internet, baseado na experiência da campanha de Barack Obama nos Estados Unidos, por meio de sofisticado aparato tecnológico instalado em um prédio comercial do Setor Hoteleiro Sul, em Brasília, mostrou à campanha do PT que Dilma Rousseff perdia “guerra” da comunicação, no caso do “atentado” a José Serra com bolinha de papel, até que a militância petista tomou conta das redes sociais Twitter, Facebook e Orkut.

Tempo real

O sistema montado pelo PT detecta o “tema do momento” na internet e passa a produzir e disparar milhares de mensagens simultaneamente.

Nada feito

A coordenação de campanha decidiu “plantar” outro tema na internet, para ofuscar o caso da bolinha de papel, mas a militância não deixou.

Sem controle

“Nós perdemos o controle”, admite, orgulhoso, um coordenador do esquema de monitoramento do PT: “Os militantes cuidaram de tudo”.

23/10/2010 | 00:00

Motivação

A declaração de Lula sobre o caso da bolinha e o Jornal Nacional colocaram Dilma em desvantagem, mas motivaram a militância petista.

Artigo-1º de novembro de 2010: O dia que parece não querer chegar

Marli Gonçalves

 Imagine o que será. Sabemos apenas que será segunda-feira, Dia de Todos os Santos, que a Lua estará minguante, signo de Escorpião, e um dia antes dos Finados. Que pode chover. Pode fazer Sol. Que pode ter nuvens. Pode ser que sim; pode ser que não. Que “ontem” ocorreu o segundo turno, e que quando esta manhã de segunda, dia 1º, chegar, já teremos sobrevivido às eleições mais esquisitas e irregulares que já vimos, entre as poucas que fizemos.

Eu não bebo, mas me imaginei acordando no dia 1º de novembro de 2010 (se é que eu vou conseguir dormir de domingo para segunda), com cara de ressaca, e até certa dor de cabeça. Ressaca eleitoral. Provavelmente eu e você já saberemos quem ganhou a eleição presidencial, e isso no fundo, no fundo, não fará muita diferença. Mas que vai ser difícil encarar esses próximos dias até chegar lá, ah! Isso vai!

Concentrei-me mentalmente para tentar vislumbrar um pouco mais desse futuro que está aqui na nossa porta. O que vi e explica a dor de cabeça que sentirei: eu, enlouquecida com tevê, rádio, computadores ligados nos noticiários e na apuração online pelo TSE. Tudo por uma questão de hábito, frise-se; e não de torcida. A não ser contra uma das partes, a pior.

Depois de dias, principalmente esses últimos, nos quais os ânimos se acirraram e se acirrarão de forma assustadora, e a movimentação política passa como tanque de guerra, eu admito: estou tensa. Tensa, eu disse. E não estou gostando nada disso. Dói meu estômago também, uma apreensão. Não sabemos que bicho vai dar, e o que realmente acontecerá. Se a Dilma perder, qual será a reação de Lula, que já está babando? Se ganhar, o que será de nós que a combatemos? Acabo de descobrir, por exemplo, que a campanha do PT contratou um grande escritório de advocacia só para ir atrás de “crimes contra a honra, calúnia, difamação, injúria”. Eu disse que o terninho Chanel que Dilma usa nos debates é falso. Se não for? E se ela tiver pago os R$ 20 mil que ele vale para costurarem no tamanho dela?

Pensa comigo: tem ideia do que pode, mal ou bem, ocorrer nesses dias? Os institutos de pesquisa estão errando ou blefando? Quais serão os índices de abstenção e nulos? Quantos vão dar de ombros e só resolver viajar, aproveitar o feriado prolongado? O que o governo vai tirar a mais de seu saquinho de bondades, mágicas, boas notícias, ufanismo? E os debates? Quem vai escorregar na casca de banana?

Voltemos a nos concentrar no dia 1º de novembro de 2010. Procurei também ver quem nasceu nesse dia e na lista muitos nomes complicados e não exatamente populares aqui, à exceção do Larry Flint, editor da Hustler, do novelista Gilberto Braga e, em 1974, nasceu a Hello Kitty, aquela gatinha japonesa bem viadinha que virou febre. Lá em Portugal, e se lá estivéssemos, as crianças costumam andar de porta em porta a pedir bolinhos, frutos secos e romãs.

Novos elementos: a partir desse dia a pesca estará proibida nos rios do Mato Grosso, por conta da piracema. Em compensação terá terminado, na região de Angra dos Reis, a temporada de pesca de sardinhas. O dia 1º de novembro é o Dia Mundial Vegano (“World Vegan Day”), comemorado desde 1994, quando a Vegan Society inglesa comemorou 50 anos e a moda acabou se espalhando, literalmente, e radicalmente para todo o mundo. Os vegans não comem isso, nem aquilo, e não adianta perguntar se eles ouvem os gritos de dor da alface, do tomate. Eles são bem específicos. Têm muitas coisas que eles não praticam.

Tenho horror a coisas específicas e fechadas assim, como as que a gente pode identificar numa política de esquerda, atrasada e renitente e que, à direita dos fatos, quer nos botar bem no meio de uma fogueira, de uma luta de classes desvairada, provocativa, perigosa, de uma divisão entre bons ou maus, independentemente das mentiras que contem. Já estou maluca, ou o mundo deles seria outro? No que mostram não há mais miséria, pobres, problemas de saúde, racismo, abortos, relações homossexuais que precisam ser estabelecidas civilmente, problemas ambientais.

Nunca antes, tudo.

É verdade, de alguma forma. Nunca antes na minha história e na história do país – nem com o Collor – a eleição foi tão matreiramente sabotada, manipulada. Marina rompeu um pouco com essa tristeza, por uns dias. Mas tudo já voltou a desandar, e o bolo ainda está no forno.

É. O dia 1º de novembro de 2010 será inesquecível. De qualquer forma. E está demorando muito para chegar.

Brasil, Brasil,Brasil

(*) Marli Gonçalves, jornalista. Não há intuição, jogo de cartas, tarô, búzios, borra de café, bola de cristal que possa se meter a besta e nos dizer o que será, o que será…

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extra! extra!

DE “BRINDE”: ACHEI UMA BANDA PORTUGUESA CHAMADA MÃO MORTA, MEIO PUNK ROCK, SUPER SUCESSO LÁ, E QUE TEM UMA MÚSICA CHAMADA 1º DE NOVEMBRO.

 ESCUTA SÓ:

Exclusivo:Cuidado. Você, cidadão indignado, pode estar sendo indiciado pela Campanha da Dilma e do PT a qualquer hora. E isso só explodirá depois das eleições.

Sua avó pode ser presa se continuar reclamando do PT!

EXCLUSIVO

Atenção: esse pode ser um alerta que mostra exatamente como anda a nossa tal liberdade de expressão. Avise seu pai, sua mãe, sua avó, sua irmã, seus amigos. Se, por acaso, eles aprenderam e estão empunhando essa terrível e perigosa arma do computador, o tal e-mail, podem estar com seus dias de liberdade contados.

Explico: como de praxe durante essa campanha recebemos uma mensagem ontem que se destacou das demais. Não citarei o nome de quem a assina, mas a mensagem alertava que o escritório de Advocacia Bottini & Tamasaukas, com sede em São Paulo e Brasília, contratado pelo PT, estaria buscando as pessoas que divulgam e repassam e-mails contra a campanha, sua candidata, contra o que considerarem  ofensivo e tom difamatório. Essa pessoa “seria” uma delas.

(Leia o e-mail completo, reproduzido mais abaixo).

Fiquei cismando e fui atrás. O que é pior, porque de alguma forma confirmei quase toda a mensagem, em entrevista , por telefone,com o Dr. Pierpaolo Bottini, um dos sócios da conceituada banca de advogados. De todo o e-mail, ele apenas refutou uma possibilidade. A de que essa pessoa teria recebido notificação extrajudicial em nome do escritório. Se a pessoa recebeu qualquer notificação, diz ele, ou foi do Ministério Público, ou da Polícia, ou da Procuradoria Eleitoral. Pierpaolo foi ex-secretário Nacional de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça da gestão de Márcio Thomaz Bastos no Ministério da Justiça.

Os crimes contra a honra, eleitorais, geram ações públicas. Não é direito privado – explica o Dr. Pierpaolo Bottini.  “Passam a ser segredo de Justiça”.

O Dr. Pierpaolo Bottini confirmou, no entanto, que o escritório foi contratado, sim,  pela campanha do PT para avaliar os crimes contra a honra e de tom difamatório. Os crimes podem ser tipificados em difamação, calúnia, injúria, fatos inverídicos, correspondendo cada um deles a um tipo de condenação, explicou.

Nós provocamos a investigação. Mas é o Ministério Público que analisa e faz a denúncia. E a polícia que faz as investigações. Nem teríamos condições de fazer isso. Fazemos as representações e elas progridem. Pode ser instaurado também um inquérito policial.

O sócio do escritório fala com certo orgulho que foram eles os responsáveis pela entrada de ações que estão correndo contra José Serra, candidato da oposição à presidência da República, e seu vice, Índio da Costa, por conta das acusações e falas públicas (e publicadas nos jornais) contra Dilma Rousseff, Lula e campanha petista.

Ao ser questionado sobre quantas dessas representações já foram apresentadas, o advogado calculou que já foram cerca de 30 representações. “Mas não me lembro de ter qualquer uma sobre e-emails”, desconversou, ao ser posto diante do cenário, absolutamente possível, por exemplo, de uma senhora mais idosa, em casa, indignada com o PT, e repassando e-mails, por exemplo, piadas ou constatações da vida pregressa (e ainda em parte, desconhecida) de Dilma Rousseff.  Todos nós já recebemos ou repassamos algumas delas. O que, inclusive, pode ser  o caso da nossa personagem, que nos fez chegar a denúncia.

– O senhor tem idéia da gravidade disso? – perguntei.

– Sim, mas não acredito que isso ocorra, respondeu Bottini, sempre atencioso. Procuramos sempre nos basear em artigos de jornais.Mas há casos de envio indevido que podem estar sendo investigados.

Em momento algum ele afirmou que isso, o fato relatado no e-mail,  não poderia ter ocorrido, o que torna extremamente grave o assunto, principalmente para quem só será notificado depois das eleições, quando o assunto  cairá no esquecimento e as pessoas terão de se defender solitariamente.

Li para ele a mensagem completa (omitindo o nome). Ele confirmou todas as possibilidades, excetuando a notificação extrajudicial, conforme já exposto. Mas esse pode ser um erro de leigo de quem escreveu a carta, que traz muitos outros detalhes.

LEIA, ABAIXO,  A MENSAGEM COMPLETA RECEBIDA E QUE FOI CHECADA JUNTO AO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA DE FORMA GERAL. APENAS O NOME DE QUEM ASSINA FOI OMITIDO, O QUE NOS IMPOSSIBILITOU APENAS SABER SE ELA FOI ATINGIDA PELAS MEDIDAS TOMADAS PELA CAMPANHA DO PT E ALIADOS. VOCÊ PODE ESTAR SENDO PROCURADO…

Assunto: Alerta aos amigos e amigas

Alerto os amigos e amigas onde fui me meter por simples brincadeiras. De dois meses para cá, recebo dos amigos e conhecidos, E-mails engraçados e muito bem bolados sobre o Lula, PT, Dilma, Tiririca, Maluf. Me enviaram cópias de reportagens de jornais, revistas, charges, dossiês e eu acabei repassando para o rol de amigos com o intuito de divulgar e informar.

 Ontem na parte da tarde, recebo no meu prédio uma Notificação Extra-Judicial do Escritório de Advocacia Bottini & Tamasaukas. Confesso que fiquei assustado e liguei para eles. Fui informada que o Bottini & Tamasauskas Advogados Associados, foi contratado pelo Partido dos Trabalhadores para cuidar do assunto sobre boatarias, difamações. Eles acionaram a Polícia Federal que rastreou o meu protocolo IP e assim fui localizada. Agora disseram que irão me acionar por Crime Eleitoral e querem saber quem são as pessoas que enviaram esses e-mails que repassei na forma de CCO – Cópia Oculta. Fui alertada de que a Polícia Federal começou uma investigação, pois através do IG, souberam os meus dados. Nome, endereço, idade.

 Para finalizar a enrascada, recebi hoje uma Intimação por Carta Registrada da Procuradoria Geral Eleitoral – Ministério Público Federal, para prestar depoimento sobre Crime Eleitoral, dia 9 de novembro.

Agora preciso contratar advogado, gastar tempo e honorários. Não sei o que vai dar isso. Estou muito ansiosa, pois nunca entrei em uma simples delegacia e nunca passei cheques sem fundos. O meu nome é limpo.

 Passo esse alerta sobre o ocorrido comigo, pois de uma simples brincadeira sem maldade, acabei me metendo em uma fogueira. Cuidado com o que vocês passam. Os políticos estão pegando muito pesado.

  • Dr. Pierpaolo Bottini: "Nós só provocamos as denúncias"

    Mais informações sobre o entrevistado,  Dr. Pierpaolo Cruz Bottini


     

  • É professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP); Mestre e Doutor em Direito Penal pela USP. É Membro do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária e Coordenador regional do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM). Foi Secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça nos anos de 2005 a 2007.
  • 

Gabeira fala. Estava ao lado de Serra. Atingido, sim. Para ele o PT criou versões, “para culpar a vítima”

Nem tentem vir com essa conversinha que ontem a candidata Dilma “quase foi atingida” por balões d`água, que eu conheço bem o Paraná, sua política, e o doido Roberto Requião.

De carnavais antigos! De armações antigas!

PENSA: viu a foto dele segurando um lindo guarda chuva do PT? Já recebemos informes de pessoas confiáveis que observaram, digamos, a sincronização com as bolas cairam… Nem molhou a escova da Tia Dilma.

Quer dizer que, dia de sol, eles andam com guarda-chuvas?

Quer dizer que, exatamente passando na Boca Maldita , entre os prédios, no dia seguinte ao incidente com o Serra?

Estamos vivendo um escândalo de manipulação sem precedentes

OLHE BEM A FOTO e pense:

GUARDA CHUVINHA BONITINHO QUE APARECEU NA MÃO DO SENADOR REQUIÃO NO DILMAMÓVEL

Por favor, veja essa entrevista com o Fernando Gabeira publicada pelo portal Terra:

Lula “sempre põe a culpa na vítima”, diz Gabeira

Joâo Pequeno

Direto de Rio de Janeiro

Segundo colocado na eleição para o governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) disse nesta quinta-feira (21) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sempre culpa a vítima, ao insinuar que o candidato do PSDB à presidência, José Serra, tivesse simulado uma agressão com um objeto arremessado em sua cabeça durante caminhada na véspera.

“Ela sempre culpa a vítima. Foi como no caso da quebra de sigilos de tucanos, que ele atribuiu a outros tucanos e até no dos prisioneiros políticos cubanos, que comparou a criminosos comuns de São Paulo”, disse Gabeira, que estava ao lado de Serra, em Campo Grande, bairro da Zona Oeste do Rio nesta última quarta-feira (20) quando um objeto – ou dois, segundo novas versões – atingiram a cabeça de Serra.

Gabeira afirmou que “houve uma pancada no momento”, mas afirmou não ter visto o objeto utilizado. Seria um rolo de adesivos, segundo os seguranças do tucano. “Não vi, mas ouvi uma pancada, me abaixei junto a ele. Minha preocupação foi primeiro de me proteger, depois de ver se havia algum sangramento, que felizmente não houve”, resumiu Gabeira.

Para ele, o acontecimento só reforça a tentativa de inversão. “Outros vídeos já mostraram que a bola de papel foi jogada em um momento diferente da agressão. Tenta fazer como era antigamente nos países socialistas, em que (os governos) criavam uma versão independente dos fatos ocorridos, mas não creio que isso prospere aqui no Brasil, onde ainda há muita pluralidade”, resumiu.

GABEIRA ESTAVA LÁ. E NELE EU CONFIO

Abram alas que o equilibrado Ricardo Setti está ponderando. Sobre cabeças e bolinhas

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/

COLUNA RICARDO SETTI – VEJA.COM

21/10/2010-  às 17:31 \ Política & Cia

Hipótese de que bolinha de papel atingiu Serra precisaria ter cumplicidade na farsa de várias pessoas, inclusive de médico sério e de hospital renomado

Circula na Web, e em certos veículos eletrônicos, a versão de que o presidenciável tucano José Serra não foi atingido na cabeça por objeto capaz de causar qualquer dano, durante caminhada no bairro de Campo Grande, noRio, e sim por uma bolinha de papel.

A versão se baseia em trecho de um vídeo da rede de televisão SBT a respeito dos incidentes de ontem, ocorridos quando militantes do PT entraram em confronto com militantes do PSDB.

O SBT mostra que Serra não parece ter sentido nada de especial ao ser atingido pela bolinha de papel, e que só começou a mostrar sinais de que algo o havia eventualmente ferido depois de atender a uma ligação em seu celular. Ele, então, estaria simulando algo mais grave do que ocorreu para se fazer de vítima.

Pode ser, claro. Em política no Brasil parece que vale tudo.

SERÁ QUE TODO MUNDO MENTIU? — Como sempre se deve conceder às pessoas o benefício da dúvida, pórém, este blog propõe que o leitor se faça as seguintes perguntas:

1. Serra, então, será um mentiroso? Um homem que foi prefeito de São Paulo, senador da República, ministro e governador do maior estado do país seria um mentiroso? Para faturar simpatias, usou a mera bolinha de papel que bateu em sua cabeça para fazer teatro e mentiu à imprensa dizendo que, depois do impacto, sentiu náuseas e tontura?

2. Todos os políticos e assessores que estavam à sua volta e confirmaram o fato aos jornalista também mentiram?

3. O respeitado Hospital Samaritano, no bairro de Botafogo, para onde Serra foi levado após o tumulto em Campo Grande, não apenas submeteu o candidato a uma tomografia sem qualquer necessidade como também particip0u da farsa?

4. Como se teria combinado com a direção do hospital a montagem da farsa? Por telefone? Por algum emissário que lá chegou antes do candidato? Os vários médicos do hospital envolvidos no processo, então, foram também mentirosos? São todos parte de uma conspiração para prejudicar o bom nome dos militantes petistas?

5. O dr. Jacob Kligman, respeitado médico que atendeu Serra, mostrou aos jornalistas o local do impacto e mencionou os sintomas apresentados — dr. Kligman, durante mais de quatro anos presidente do Instituto Nacional do Câncer, membro da Academia Nacional de Medicina, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e do American College of Surgeons — então arriscou sua reputação e sua honra pessoal participando de uma farsa?

6. Finalmente, além da bolinha de papel que atingiu Serra, segundo o vídeo do SBT, quem garante que ele não sofreu o impacto de um objeto capaz de causar dano e que não tenha sido filmado pelo cinegrafista?

O radicalismo e o ódio presentes na atual campanha presidencial precisam ser pelo menos temperado pela moderação e pelo bom senso

Para não dizerem que estou jogando de um lado só. Já está no ar um joguinho de acertar a bolinha de papel no Serra

Tenho amigos de todas as cores e credos, ou sem cor e sem credo. Conheço de tudo, pelo menos um.

Tenho amigos e amigas queridos  e queridas que estão achando que Dilma é a coisa mais bonitinha do papai, o que NÃO É O MEU CASO.

Mas, como dizem, perco o amigo, mas não perco a piada. Se ontem postei o pé na Dilma, nada como no outro dia postar a bolinha de papel no Serra

 

 

 

ENFIM, EU NÃO QUERO NEM PERDER O AMIGO, NEM A PIADA!

olha o joguinho:

http://megaswf.com/serve/61506/

Dica: link do TSE. Você vai lá e vê como todo mundo votou na sua seção, na sua sala…em todo o país

Para usar bem é necessário saber a ZONA  e a SEÇÃO eleitoral

http://www.tse.gov.br/internet/eleicoes/2010/bu_web.html

Na minha seção encontrei uns votos engraçados. Por exemplo, só eu votei no candidato a estadual. Se ele na sala teve um voto, foi meu!!! Fabinho Feldmann mandou bem. Marta se ferrou. E Dilma tá lááááááá em baixo

 

No Paraná, Dilma atrai balões de água com seu charme indescritível.

 

DO TERRA

Durante caminhada no Calçadão da rua XV de novembro, no centro de Curitiba, na manhã desta quinta-feira (21), a candidata Dilma Rousseff (PT) foi alvejada por duas bexigas cheias de água – ou algum outro líquido ainda não identificado – arremessadas do alto de um prédio em direção ao jipe em que Dilma estava, no meio do público. Nenhuma das bexigas atingiu a candidata, mas a segurança isolou-a do público em seguida e a caminhada foi encerrada mais cedo do que o previsto. O destino final seria a Boca Maldita, tradicional ponto de encontro de manifestações políticas de Curitiba.

Foi o segundo episódio semelhante na campanha do segundo turno das eleições presidenciais. O candidato do PSDB à presidência, José Serra, cancelou compromissos ontem depois de ter sido acertado por uma bobina de fita adesiva na cabeça, durante caminhada em Campo Grande, no Rio de Janeiro.

Antes de partir para Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, para uma carreata e entrevista coletiva, Dilma ainda recebeu um manifesto de apoio de juristas, professores da Universidade Federal do Paraná e artistas locais. Outro manifesto de cristãos – católicos e evangélicos – foi entregue à candidata, assinado por bispos, padres e pastores do Paraná. Dilma fez um rápido discurso, agradeceu os votos do primeiro turno e pediu empenho da militância para a reta final da campanha. Disse ainda que o povo na rua será o diferencial nos dez últimos dias de campanha.

MAS NÃO FOI PROBLEMA, PORQUE ELA TEM! ELA TEM!

O QUE É QUE ELA TEM, MEU BEM?

REQUIÃO, A MARIA LOUCA,  ÀS VEZES MAIS MARIA DO QUE LOUCA, OUTRAS MAIS LOUCA QUE A MARIA

requião carregando a sombrinha

Jornalista goiano Paulo Beringhs denuncia censura e se demite. Ao Vivo. No carão. E deixa todo mundo boquiaberto.

ATENÇÃO, ATENÇÃO

 

PARA OS QUE AINDA DUVIDAM QUE HÁ DIGNIDADE NA TERRA, LEGAL ASSISTIR ESSE ROMPANTE DE UM JORNALISTA TRADICIONAL, ÂNCORA DE TELEJORNALISMO, DENUNCIANDO CENSURA DA TV BRASIL, CONTRA O SENADOR MARCONI PERILLO, CANDIDATO AO GOVERNO DE GOIÁS, PELO PSDB

Joguinho malvado. Mas, por favor, desconte nele, virtualmente, para onde quer mandar a Dilma

Quando encontrei esse jogo, há dias, o achei grosseiro demais.

Mas… agora com esse ataque físico ao Serra, achei melhor me adiantar e postar aqui uma forma de você descontar o que quiser na Dilma, mas só virtualmente, elegantemente, divertidamente, encarecidamente, cuidadosamente.

Você abre o link, carrega o jogo e dispara com o mouse. Ela voa longe. Dá para fazer competição para ver quem manda para mais longe…

Uma bota na Dilma

Nome do Jogo: Mostre a Dilma o couro da sua bota.

Mais detalhes

DO O GLOBO E VALOR

Serra é agredido durante enfrentamento entre militantes em ato de campanha no Rio

José Serra (PSDB) durante a caminhada em Campo Grande - Foto da Reuters

RIO – O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, foi agredido na tarde desta quarta-feira quando fazia uma caminhada pelo calçadão de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. Militantes do PT confrontaram com bandeiras a comitiva do tucano, gerando muito empurra-empurra. De acordo com o deputado federal Fernando Gabeira (PV), o presidenciável chegou a ser ferido na cabeça.

 Segundo o pastor Maurício Teixeira, que estava ao lado de Serra no momento de maior conflito, um militante petista atirou uma bobina de adesivos de papel, que acertou a cabeça do candidato. No meio da confusão, o tucano comentou rapidamente o episódio.

” Esse é o estilo deles. É o estilo das tropas de assalto dos nazistas “


– O PT tem tropa de choque. Não sei o que foi previsto, mas eles fazem isso no piloto automático – disse Serra, que estava visivelmente tenso.

– Esse é o estilo deles. É o estilo das tropas de assalto dos nazistas. Um comportamento muito típico de movimentos fascistas – completou.

O empurra-empurra entre os militantes tucanos e petistas começou na metade final da caminhada, depois que os cabos eleitorais do PT passaram a xingar Serra. No meio da confusão entre as militâncias, o objeto teria sido lançado na cabeça do presidenciável. Comerciantes fecharam as lojas com medo da briga.

Serra chegou a entrar na van de sua campanha após o incidente, mas o veículo parou poucos metros depois, quando o candidato desembarcou para seguir com a caminhada. O tucano passava a mão na cabeça, mas não havia sinal de sangramento. Após caminhar por 100 metros, Serra entrou novamente na van e foi embora.