ARTIGO – A liberdade é trans-lúcida. Por Marli Gonçalves

 

Polêmicas coloridas. Nunca as cores foram tão visadas. Que rosa e azul, que nada! O verde e o amarelo estão na berlinda. O laranja anda sumido. O vermelho, coitado, ainda bem que pelo menos foi liberado para a passagem de ano, porque alguém descobriu que podia dar sorte e porque é a cor de Ogum, o santo guerreiro que regerá este ano.

 

 Imagem relacionada

Deixem o branco e o negro em paz; os vermelhos em suas terras. Os verdes, livres para cuidar do meio ambiente. Os do arco-íris vivendo suas vidas. Os religiosos com seus mantos e adereços roxos. Continuem mantendo o marrom longe dos olhos de Roberto Carlos. Chega de cinzas na vida, nos carros, nas paredes, nos prédios das cidades.

Sabiam que existem apenas três cores “verdadeiras”? O amarelo, o azul e o vermelho. Nada, nenhuma mistura pode criá-las, mas são elas que criam todas as outras cores. O azul e o amarelo, juntos, criam o verde; o vermelho e o amarelo, o laranja; o azul e o vermelho, o roxo. A partir daí as primárias e secundárias se fundem e criam a miríade.

Porque não levamos em conta essa liberdade infinita na vida real? Para que ficar batendo na tecla do controle da liberdade, de coisas que nos são tão caras, pelas quais a humanidade luta há tanto tempo? De onde vem essa mania humana de limitar as pessoas, dividi-las, ordená-las, literalmente? Rotulá-las, etiquetá-las?

O Brasil é um país reconhecidamente multicolorido, multifacetado, feliz por isso, composto de povos de todo o mundo. Preocupa perceber que podem tentar a hegemonia de um pensamento, o incentivo e aplausos a uma religião, forçando a barra e impulsionando perigosos conflitos em um momento em que tudo o que precisamos é do branco, da Paz. A junção de todas as cores do espectro, a clareza máxima, a que reflete e ilumina.

Peraí, alô! – que como já ando cansada de levar bordoadas de todos os lados, presta atenção que não estou falando só nem do novo governo, nem dos ministros despreparados e da ministra (tão poucas mulheres e vejam só a que está lá) desavisada.

Estou falando de você também, você que vive dizendo que mulher pode isso, não pode aquilo. Que aponta o dedo e dá aquela risadinha morfética quando encontra pessoas livres – sejam de idade, modos, referências, aquelas que não estão nem aí, porque não saíram para você gostar delas, elas se bastam – pelas ruas. Claro, você pode gostar ou não. Mas jamais dizer que elas não poderiam estar assim ou assado. Quem disse?

É muito jeca um país que fica batendo palminhas para uma primeira dama só porque ela apareceu com “vestido adequado”, aliás, rosinha, neutrinho, bonitinho, bobinho. Adequado para o quê? Para quem? Para uma “jovem senhora” (me dá até alergia essa expressão), para uma evangélica? De outro lado, desceram o pau na vice-segunda dama que apareceu de azul com rendas, sem ser tão bonita, etc, etc, etc. Ela ousou. Palmas para ela. Me fizeram lembrar umas dessas consultoras de etiqueta que há algum tempo decretou que “não se mostra os braços em solenidades”. Essa zinha deve ter ficado bem incomodada com a Michele Bolsonaro e com todas as outras que apareceram com seus ombros descobertos e decotadas na posse, naquele assombroso dia de verão.

Creio que ainda será preciso percorrermos uma longa estrada até alcançarmos um país melhor, socialmente justo, especialmente livre e responsável.

A cultura da liberdade individual, um bem que temos de prezar. A liberdade é translúcida, deixa passar a luz. Ilumine-se.

———————————

Marli Gonçalves, jornalista – Viva e deixe viver. Eles e elas passam. Que Ogum nos proteja dos desvarios.

Brasil, 2019!

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

 

ME ENCONTRE (se republicar, por favor, mantenha esses links):
https://www.youtube.com/c/MarliGon%C3%A7alvesjornalista
(marligoncalvesjornalista – o ç deixa o link assim)
https://www.facebook.com/BlogMarliGoncalves/
https://www.instagram.com/marligo/?hl=pt-br
www.chumbogordo.com.br
https://marligo.wordpress.com

#ADEHOJE, #ADODIA – PAZ, POR FAVOR. E MAIS CONSIDERAÇÃO COM A GENTE

#ADEHOJE, #ADODIA – PAZ, POR FAVOR. E MAIS CONSIDERAÇÃO COM A GENTE

 

 

Paz, paz, paz! A vida parece não ter mais valor. São chacinas, assassinatos, como o do ex-governador Gerson Camata, em Vitória, Espírito Santo. Um homem pega a ex-mulher, joga gasolina e taca fogo. Outros passam atirando, explodindo, como em games. A violência está disseminada. Fora isso, temos cara de otários? Viu que apareceu o tal Queiróz, dos Bolsonaros e Bolsonarinhos??? Totalmente amestrado, em entrevista absurda, encomendada, diz que é homem de negócios, que gasta muito, e que tem um monte de doenças, inclusive unha encravada ( …só faltou isso mesmo…) para explicar porque vem faltando aos depoimentos marcados na Justiça. Tentamos ser otimistas, mas nem começou e a profusão de problemas faz com que a gente anteveja mais um ano duro, cheio de sobressaltos. O futuro e a aproximação de uma visão de mundo perturbadora.

———————————————————–

Já viu a boazuda do Zé Dirceu? Ela está por perto, por solidariedade. Hã, hã. Ele gosta mesmo de uma maçã dourada

Polaca da boa

A modelo paranaense Laura Karasczuk, 30 anos, descendente de poloneses e ucranianos, que aparece em Veja desta semana, com vigoroso decote, apontada como ex-namorada de José Dirceu (“Nós tivemos um relacionamento amoroso durante cerca de quatro anos e, agora somos só amigos, vou muito a casa dele para dar apoio moral”), está na internet, numa série de fotos, toda nua.

Na época do romance, haveria “empecilhos conjugais” que agora não existem mais: Laura está casada. O primeiro ensaio dela sem roupa foi em 2001, quando teria 18 anos, para Penthouse, que ganhou o título Polaca da boa; outro, em 2007, com 24 anos, para Sexy.

FONTE DESSA NOTA: COLUNA GIBA UM

aqui, um striptease que achei por aí:

Quer “torturar” o Ministro do Trabalho, Carlos Lupi? À bala? Com choques? De mentirinha,mas você se diverte com o jogo

Virou galhofa: jogo ‘tortura’ Lupi

O ministro sai-não sai do Trabalho, Carlos Lupi, além de entrar no anedotário com seu providencial “esquecimento” de fatos e atos, virou tema de jogo-on line. É o “Torturar Lupi”, de um site especializado na internet. Uma cadeira elétrica, manipulada pelo internauta, sela o destino do ministro. Dependendo da voltagem, ele “confessa”. Ou “morre”. Divirta-se clicando aqui.

FONTE – COLUNA CLAUDIO HUMBERTO : http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php

 

 

Joguinho malvado. Mas, por favor, desconte nele, virtualmente, para onde quer mandar a Dilma

Quando encontrei esse jogo, há dias, o achei grosseiro demais.

Mas… agora com esse ataque físico ao Serra, achei melhor me adiantar e postar aqui uma forma de você descontar o que quiser na Dilma, mas só virtualmente, elegantemente, divertidamente, encarecidamente, cuidadosamente.

Você abre o link, carrega o jogo e dispara com o mouse. Ela voa longe. Dá para fazer competição para ver quem manda para mais longe…

Uma bota na Dilma

Nome do Jogo: Mostre a Dilma o couro da sua bota.