Sem mais, atenciosamente. Gente que põe seus “pedaços” ( digamos assim ) para trabalhar, render e ganhar

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(fonte: Lauro Jardim – Coluna Radar – veja online)

Simone: exonerada

Simone Patrícia Tristão Pereira, a namorada de José Dirceu nomeada em agosto de 2013 para trabalhar no Senado, foi exonerada.

Em 19 de dezembro passado, a ex-recepcionista e mãe de sua filha mais nova deixou o cargo de especialista em marketing de relacionamento do Instituto Legislativo Brasileiro, órgão de capacitação do Senado, pelo qual ganhava 12 800 reais mensais.

Coincidentemente, o emprego durou quase o mesmo tempo em que Dirceu ficou preso.

Por Lauro Jardim

Tabuada nova “deles”. As contas mágicas que soltaram o Zé Dirceu. Que já até esqueceu de ir trabalhar hoje

animation-counter-gif-love-numbers-Favim_com-292566Mágica pró-Dirceu

Estranha a matemática que soltou José Dirceu. Ele descontou 142 dias da sua sentença, por ter supostamente trabalhado três vezes mais que isso (426 dias), ou sejam, 14 meses. Mas ele só ficou preso 11 meses.

 fonte: coluna Cláudio Humberto

Carregar ou esvaziar malas? Sobre o novo emprego de José Dirceu

bagagiste003FONTE: DIÁRIO DO PODER – COLUNA CLAUDIO HUMBERTO

Já se sabe o que o ex-ministro José Dirceu vai fazer no Hotel Saint Peter: carregar malas.

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ARTIGO – Vidas molhadas, por Marli Gonçalves

read_e0Quando não há um assunto para dividir o mundo em duas partes ranzinzas alguém inventa. Aí toca falar nele até torrar o saco. Falta irem para um duelo na porta do saloon, decidir a bala, no tapa, coisas que nem deviam estar na pauta, principalmente entre quem deveria estar aí defendendo a liberdade, dizendo não ao autoritarismo. A bola da vez é a discussão sobre uma malfadada autorização que os autores teriam de ter dos biografados ou suas famílias para escrever sobre suas vidas. Vê se pode! Censura, não! Quer ser famoso sem se molhar? 

Se você vier me perguntar eu nego. Eu? Não. Não fiz xixi na cama, não comi meleca, nunca roubei nada. Nunca fiz nada ilegal, nem nunca traí ninguém. Como a gente gosta de falar, brincando, desde Tim Maia, “Não bebo, não fumo e não cheiro. Só minto um pouco”.

Ora, direis, falar a verdade! O que será de verdade que está se passando na cabeça dessa turma que se reuniu ao Roberto Carlos para querer proibir – enfim, manter proibidas, já que é assim que, absurdamente, estão nesse momento – as biografias sem um “ok”? Estariam esses nossos ídolos com efeito retardado ou apenas querendo atrasar ainda mais esse nosso travado país? Estariam todos ficando velhos ranzinzas, um dos meus maiores temores? Depois a gente fala que é birra de tia velha e eles chiam, mandam seus jovens cães de guarda latirem.

Porque uma coisa é certa: eles próprios estão manchando a biografia que seria feita – de alguns, porque tem gente aí no meio só tirando casquinha já que não mereceria nunca mais do que poucos minutos de atenção.

jlwriting_table_e0Esse é um daqueles assuntos sobre os quais não se pode ter qualquer dúvida. Não existe um meio termo, só a cabecinha. Ou existe a liberdade de imprensa ou não. E essa segunda alternativa a gente já conhece qual é. Não sei se você aí está acompanhando esse bate boca, mas ouvi umas argumentações que estão piorando ainda mais a briga de insuportáveis, o burufum, entre elas a de que o biografado devia receber. É. Tipo royalties. Seria feito algum tipo de contrato maluco, tipo para cada podre que o autor quiser revelar “sem autorização” um pagamento, tipo indenização.anim0014-1_e0

Sobre o contrário, livros que estamos vendo ser publicados aos borbotões nesses duros tempos políticos, biografias chapa branca total, que inventam vidas lindas e heroicas que até viram filmes, também fartamente financiados, nenhuma palavra. Ninguém pensa em indenizar a gente por esse deserto cultural que estão implantando.

O grupelho (fico super chateada, porque realmente tem gente cuja arte muito respeito) tem também outro argumento que me dá nos nervos, usando a coitada da massacrada Constituição. Eles têm uma lábia para usar a combalida quando lhes convém. Para se esconder e posar de legalistas. Então dizem que querem a proibição para preservar os direitos individuais, intimidade, patati e patatá.

Bom, o que a gente pode esperar mesmo de um país que tem a Dona Marta como Ministra da Cultura, com toda aquela sua empáfia? O que se pode esperar de um país que tem um Zé Dirceu correndo para defender controles? De mídia, imprensa, biografias e, se possível fosse, da Justiça, do tempo no fim de semana, do que a gente pensa dele, do mensalão e tudo o mais. Só ele é que não controla nada. Nem a mãozinha, ou o ideário político imposto a qualquer custo.

Tadinho. Deve ter ficado aborrecido com o (ex?) amigo Paulo Coelho que mandou a lenha na organização, igual o nariz das donas, da feira de Frankfurt programada para homenagear o Brasil, mas que acabou só assistindo a um festival de troca de desaforos. Deve estar querendo apagar o charuto do (ex?) amigo Fernando Morais, um de nossos maiores biógrafos, que também já se posicionou a favor da liberdade. Deve ter jogado fora todos os livros de Nelson Motta, Ruy Castro, os discos de Alceu Valença e outros que ousam pensar diferente dele, do “rei” e dos tropicalistas que esqueceram de seus próprios atos, e mandam a gente esquecer o que escreveram e fizeram.

Tenho uma péssima notícia para dar a esse grupo. As biografias deles já estão escritas, e disponíveis na internet – basta gugar. Tudo bem que não são tão bem escritas como seriam se esses nossos grandes autores o fizessem, mas estão lá.

Mais: há roteiros prontos. E aí eu trouxe para ajudar a quem quiser começar a escrever uma biografia, mas que espero que escolha um personagem que mereça mais do que esseszinhos, e que seja democrático.

Elementos para elaboração de uma biografia: Nome da pessoa/ Nomes dos pais/ Data do nascimento/ Local do nascimento – cidade, Estado, País (se estrangeiro, quando veio para o Brasil?) onde se radicou? Casado(a)? Nome do cônjuge/ Quando casou-se? / Onde?/ Quantos filhos / Quem são eles?/ São casados?/ Com quem? A que se dedicam?/ Quantos netos? Cursou alguma escola?/ Onde?/ Quando? /Qual?/ Nomes das escolas/ Que atividades exerceu? / Pertenceu a entidades culturais, filosóficas, beneméritas, assistenciais?/ Quais?/ Quando?/ Exerceu algum cargo público?/ Eletivo ou de carreira?/ Qual? Em que época? / Pertenceu a algum partido político? Qual? Quando? / Citar particularidades ou fatos interessantes da vida do biografado/ Citar atividades ou fatos em que se destacou na comunidade/ Citar contribuições que ofereceu para a comunidade/ para o desenvolvimento. Faleceu?/Quando?/ Onde?/ Onde foi sepultado?

Como vimos, fácil fazer biografia de quem merece, e sem perguntar se pode. Quem está na chuva é para se molhar, não é não Caetano? Segura seu pierrô molhado, ou se perca de nós. Desapareça.

São Paulo, 2013

Marli Gonçalves é jornalista Nunca suportou a censura. Tantas coisas não pode nunca ler ou saber por causa dela!

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Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no https://marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twitter @Marligo

Enquanto isso…Ministério da Justiça distribui chamado para a 71ª Caravana da Anistia, amanhã, desta vez em Ibiúna, onde em 68 uma série de trapalhadas fez com que todo mundo caísse. Inclusive comprar algumas centenas de pães na padaria…

 

Será nesta ocasião o coroamento de José Dirceu?

Esse Ministro da Justiça, metidão José Eduardo Cardozo,  é o Ò, mesmo…

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Material distribuído hoje, agora,  pela assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.

graphics-photographer-67735871ª Caravana da Anistia – Ibiúna-SP

Em praça pública, Caravana da Anistia realiza reparação coletiva de perseguidos políticos de Ibiúna-SP

A Praça da Resistência, no centro de Ibiúna-SP, vai sediar a 71ª Caravana da Anistia. No próximo dia 15, sábado, serão realizados o ato de reparação coletiva e a homenagem aos setecentos estudantes presos durante o 30º Congresso da UNE, interrompido por forças policiais da ditadura militar em 1968. A Caravana também julgará os processos de anistia de Etelvino José Bechara e Gonzalo Pastor Barreda, que estiveram entre os estudantes detidos à época.

O evento compõe a programação do 11º Congresso da União Estadual de Estudantes/SP. Ainda no dia 14, sexta-feira, haverá exibição do documentário “A Batalha da Maria Antônia”, do cineasta Renato Tapajós, e a inauguração de um monumento em homenagem às lutas estudantis.

O presidente da Comissão de Anistia e secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, ressalta que o Movimento Estudantil foi fundamental na resistência à ditadura militar. “Os jovens que se engajaram na luta política contra o regime fizeram a opção de deixar suas vidas pessoas em segundo plano no momento em que a país precisava deles para se libertar. Essa é uma escolha difícil que nos permite contextualizar quão valorosos foram estes jovens. Muitos deles viriam a ser barbaramente torturados e mortos, apenas por defender um Brasil mais livre e justo”, afirma.

Processos de anistia que serão julgados

Etelvino José Henriques Bechara

Foi preso e levado para o Presídio Tiradentes quando participava como representante do Curso de Química da Universidade de São Paulo no 30º Congresso da UNE, em Ibiúna-S. Foi indiciado por um Inquérito Policial Militar. Na manhã do dia 19 de outubro de 1970, durante o trabalho como professor de Química Orgânica do Equipe Vestibulares, Bechara foi preso,retirado à força da sala de aula e levado para o 2º Exército no Ibirapuera. Foi monitorado até o ano 1984. Atualmente é Professor Titular do Instituto de Química da USP.

Gonzalo Pastor Castro Barreda

Militava na política estudantil da Universidade de São Paulo, participando de reuniões e manifestações. Colaborava com a edição, principalmente com fotografias, do jornal AURK – publicação dos estudantes residentes do Conjunto Residencial da USP (Crusp). Em 1968, auxiliou na organização do 30º Congresso da UNE, em Ibiúna-SP, ocasião em que foi detido e transferido para o Presídio Tiradentes. Ficou preso por um mês. No dia 12 de dezembro do mesmo ano, com a invasão do Crusp pela polícia, foi preso novamente. Ao ser libertado, foi compelido a abandonar o curso de engenharia da Escola Politécnica da USP.

Memória e reparação

Desde o início de seus trabalhos, a Comissão de Anistia já julgou cerca de 180 processos de estudantes presos durante o congresso de Ibiúna. As Caravanas da Anistia tem por objetivo resgatar a memória e a verdade sobre o autoritarismo, ampliar a transparência dos trabalhos da Comissão de Anistia e disseminar o tema da luta pelas liberdades democráticas. Em Ibiúna a atividade começa às 10h.

As Caravanas da Anistia são realizadas por meio de sessões públicas itinerantes de apreciação dos pedidos de reparação por perseguição política. Todas as caravanas começam com sessões de memória e homenagens públicas às pessoas que terão seus processos apreciados logo em seguida.

O tempo não para

Há 45 anos cerca de 700 estudantes foram presos pela forças policiais nas redondezas do sítio Munduru, município de Ibiúna-SP. Ao desmantelar o 30º Congresso da União dos Estudantes (UNE) no dia 12 de outubro de 1968, os Integrantes do Departamento Estadual de Ordem e Política Social (DOPS) e da Força Pública, leia-se militares, deram início ao período mais repressivo da ditadura militar.

Logo após o Congresso de Ibiúna, quem nem fora iniciado, o presidente Arthur da Costa e Silva editava o Ato Institucional nº 5. A ditadura militar fechava o cerco da democracia no país. O AI-5 implicava não só no recrudescimento da repressão aos movimentos estudantil e sindical, como também determinava o fechamento do Congresso Nacional, a suspensão de direitos políticos dos cidadãos e dos direitos de habeas corpus para crimes políticos.

A partir daquele evento a prisão indiscriminada de militantes políticos tornou-se uma das principais medidas do governo militar contra os opositores do regime. A realização da 71ª Caravana da Anistia dentro da programação do 11º Congresso da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, em Ibiúna no próximo final de semana, simboliza a importância histórica de resistência e defesa da democracia.

informações: Ministério da Justiça/ Assessoria de Comunicação

De: Suplicy. Para: José Dirceu. Recado do Pimenta Neves! “Fica tranquis, que lá dá prá ler”!

Suplicy revela o recado do presidiário Pimenta Neves ao futuro colega José Dirceu

Condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato da jornalista Sandra Gomide, o presidiário Antonio Pimenta Neves aproveitou uma conversa com o senador Eduardo Suplicy, que o visitou em fevereiro, para mandar um recado ao futuro colega José Dirceu. O destinatário só recebeu a mensagem há algumas horas ─ ele e todos os leitores da Folha de S. Paulo que se interessaram pela reportagem, publicada nesta terça-feira, sobre o encontro entre o senador e o homicida ocorrido há dois meses na cadeia de Tremembé. É lá que ficarão hospedados os mensaleiros julgados pelo Supremo Tribunal Federal.

Como o texto se concentra em mais um recurso judicial apresentado pelos advogados de Pimenta Neves, Suplicy primeiro contou como está o amigo assassino: “Pareceu-me razoavelmente bem, dentro do ponto de vista de quem está preso e passa 16 horas por dia na cela”, resumiu. O recado só entrou em cena no nono parágrafo:  “Ele pediu que eu avisasse ao Zé Dirceu que lá não é como ele imagina, que não dá para usar computador ou estudar como ele está querendo. Mas a biblioteca é boa”.

O comandante do mensalão agora já sabe que terá de suspender por tempo indeterminado a atualização do Blog do Zé: o material liberado para os detentos não inclui laptops , notebooks, iPads, tablets e congêneres. Em compensação, poderá usar  o tempo que desperdiça em textos de quinta categoria para melhorar a cabeça carente de leituras e estudos. Como a biblioteca é boa, o guerrilheiro de festim talvez deixe de reincidir em  barbarismos que constrangem até um Lula. Ele continua recitando, por exemplo, que “o PT não róba nem dêxa robá”. Vai aprender na cadeia que o certo é “o PT rouba e deixa roubar”.

fonte: COLUNA AUGUSTO NUNES, VEJA ONLINE

Jornalista, sim. Querem encarar? Por Marli Gonçalves

Epa, epa, que não estamos gostando nadica de nada desses arroubos juvenis que estão acometendo os líderes petistas agora condenados pelos magistrados da mais Alta Corte de um país; por um acaso, o nosso país. Vamos discutir quem é “urubu”, “torturador”, ou se “jornalista bom é jornalista morto”?

Antes, até para saber onde estamos pisando de verdade, os riscos que corremos, precisaria fazer uma pergunta a esses líderes petistas que um dia respeitamos – eu respeitei – mas que jogam sem dó suas próprias histórias no lixo, alterados, com seus olhos cheios de sangue e ódio: como é que vocês pretendem reagir? Como vão fazer cumprir a ordem dada pelo subchefe Zé Dirceu, o número 2? Vão continuar pagando alguns outros jornalistas treinados para mandar, jogá-los uns contra os outros, até que realmente ocorra um confronto pessoal? E quanto à Justiça? Como é que se “reage” à maior instância da democracia? Podemos saber?

Dito isso, sou da paz. Não tenho lado, que esse tempo já foi. Só tenho questões, muitas. Mania de jornalista, entende?

Assim, antes que amigos ainda ligados ao PT – sim, os tenho – reajam, abro logo outro flanco, o mais rápido possível. Para dar um cascudo também no tal coronel tucano que andou tentando intimidar um repórter da Folha, pelo que consta. Aproveito para perguntar ao governador Alckmin qual teria sido o “crime” presenciado pelo atual secretário de Segurança, que é mantido no posto acima de tudo e de todos? Como assim processar o Fabio Pannunzio pela emissão de opiniões dele, no blog dele, pessoal, sem patrão, coisa de horas vagas?

Como assim tentar calar os blogs que, vários jornalistas, mantemos, com dificuldade, ou para desopilar o fígado ou para mostrar que pensamos além dos quadradinhos da tevê e das letras diagramadas nos jornais? Neles, a gente paga para trabalhar e se dedicar, cultivar os leitores. Não temos anúncios. Não lutamos contra o Poder. Apenas o criticamos. Isso é um direito. Aliás, um dever – o que esperam de nós, o que sempre fizemos quando éramos mais respeitados. Não sei se ainda acontece, mas quando consegui o registro profissional havia um juramento – não calar diante de ameaças a qualquer pessoa.

É guerra? Já não bastam bandidos atirando em helicópteros de reportagem? Traficantes matando cinegrafista nos morros? Fazendo churrasquinho de repórter, como fizeram com Tim Lopes? As emboscadas aos jornalistas nas esquinas da vida, que crivam de balas seus corpos? As mortes encomendadas e pagas a pistoleiros. Só neste ano foram oito mortes. O que nos pôs no topo da lista mundial, quarto lugar, com mais mortes de jornalistas do que nas guerras do Iraque e Afeganistão. Uma vergonha.

Precisa vir com gracinha tipo “jornalista bom é jornalista morto”? – depois dizendo que era “piada”, “modo de dizer”, “bom humor”? Foi o que fez um advogado, o do Delúbio. E você, Genoíno, como pode estar assim tão fora de si, tão desesperado, para chamar jornalistas de urubus? De torturadores? Você bem sabe o que é um torturador de verdade! Sabe o horror, o conheceu bem de perto. Não se xinga de torturador, se este não o for, nem o nosso pior inimigo.

Fica difícil agora defender você, Genoíno, por quem até há pouco jornalistas rendiam grandes amores; o procurávamos como fonte para tudo, e você respondia sempre gentil e sorridente. O que mudou? Mudamos nós, os jornalistas? Ou mudou você, que todo mundo sabe mesmo que é modesto, que não pegou dinheiro para gastar com luxinhos? Genoíno, está tão cheio de rancor, triste porque caiu numa teia partidária que talvez nem tenha visto ser armada? A gente não tem culpa dessa sua roubada. Fala isso também para a sua filha, que achei bem bonito quando ela buscou comover. Por meu pai, faria até mais. Mas, por favor, não a deixe pensando que foram jornalistas que o levaram a assinar aqueles documentos, fazer aqueles repasses, organizar as reuniões partidárias.

Deixe-a apenas fazer o senador Suplicy chorar. Nosso showman.

Parem vocês todos de ameaçar destruir a “mídia”, palavra que agora quer dizer tudo o que faz cosquinha ou passa rasante a quem só quer mandar, não ouvir.

Não tentem matar- nos nem com balas, nem com palavras, nem tentando arrancar de nossas cabeças pensamentos ou posições políticas antagônicas. Esqueçam, porque nunca nos controlarão a todos.

Morre um jornalista, nasce outro. Fecha um jornal, abre outro. A internet é infinita.

E a imprensa, imortal.

São Paulo, centro do reator, 2012

Marli Gonçalves é jornalista Sem dúvida.

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