#ADEHOJE – PIRRALHA PESSOA DO ANO, E OS MICOS DAS AUTORIDADES DO BRASIL

#ADEHOJE – PIRRALHA PESSOA DO ANO, E OS MICOS DAS AUTORIDADES DO BRASIL

 

SÓ UM MINUTO Nem se fosse combinado. No dia seguinte de Bolsonaro ter chamado Greta Thunberg, a jovem ativista sueca, de pirralha, ela aparece hoje premiada pela conceituada Revista Time como Pessoa do Ano. Nem preciso dizer que foi mais uma vergonha internacional entre as dezenas que passamos neste ano de 2019 desde que esse governo tomou posse, sem noção do que são relações internacionais.

Ah, querem mais? O tal ministro da Educação, Weintraub, que já não sei se é maluco, engraçadinho, ou apenas ignorante, foi ao congresso depor. E o que que ele falou? Que universidades federais são locais de plantações de maconha, o que acabou abrindo (mais uma) uma discussão acalorada com parlamentares.

Temos que tirar o cartaz dessa gente.

ARTIGO – Manifestações temáticas. Por Marli Gonçalves

Aí o Lé vai com Cré. A solução para os conflitos, para essa divisão horrorosa que mergulha o país nesse baixo astral, pode estar bem diante de nossos olhos. Se Lé não pensa a geral como o Cré, Lé com Cré podem e devem se unir em temas específicos, como fizeram essa semana na gigantesca manifestação pela Educação

Estou otimista com a proposta. Podemos ir aos poucos, não precisa ser de uma só vez.  Junta um montinho aqui, outro ali, e quando a gente menos esperar, quem sabe o país não volte a ser um lugar legal, amistoso, democrático, e que cada um possa ter suas próprias opiniões sobre alguns fatos sem ser atacado, sem tanta virulência?

Para tanto, claro, inicia-se, primeiro, com boa vontade, e com o esquecimento de quem está presidente, qual ex-presidente – ou ex-presidentes, porque ainda tem essa – está preso, ou estão presos. Lembrar que se estão em apuros é porque alguma fizeram, e não adianta se descabelar na defesa deles – os advogados cuidam disso.

Vamos só pelo que une, de um lado e de outro. Ninguém concorda com tudo o que esses lados, pontas esquerda e direita, propõem. Escolheremos temas gerais, podem ser importantes, ou mesmo bobos, mas que mobilizem algumas pontas desfiadas dessa nossa insana política. O exemplo dado pelas gigantescas manifestações em mais de uma centena de cidades ocorrida essa semana em protesto pelos cortes, contingenciamentos, agruras, ou seja lá quais raios estão torrando nossa Educação pode ser seguido. Fui pessoalmente ver como foi lá na Avenida Paulista, e foi muito emocionante ver aqueles milhares de jovenzinhos misturados a professores, pais, cientistas, universitários. Tudo bem que acabou sendo contra este governo em geral, mas juntou muitas posições políticas e, inclusive, certamente, gente que votou no homem, mas discorda de algumas de suas ideias e de seus atos, ou mesmo agora já demonstra seu arrependimento, o que é compreensível. Lembrem que as opções na reta final foram dramáticas, duas, diametralmente opostas; e lembrem também do enorme número de abstenções, votos nulos e brancos.

Há salvação. Recordam daquela propaganda antiga “o que seria do amarelo se todos gostassem só do azul”? Então…Aos pouquinhos podemos juntar os dois e criar o verde.

Como tudo ultimamente tem dado bafafá, peguemos alguns temas. Mês que vem terá a grande parada LGBT em São Paulo. Vocês pensam que não existem gays bolsonaristas? Existem, eu mesma conheço alguns, e com os quais não adianta argumentar nas bases reais. E não são enrustidos, como muitos outros devem ser; são apenas confusos. Vamos falar do que interessa a todos.

Mulheres, mais da metade da população. Não é possível que existam mulheres que não se incomodem com o visível crescimento da violência, da ocorrência diária de feminicídios, e da pouca efetividade das ações públicas para a efetiva e real proteção das vítimas. Até quando o silêncio das ruas?

A questão das drogas, logo logo logo chegam as Marchas do Legalize Já. Outro assunto que pode unir umas pontas, sem trocadilhos. A mudança aprovada pelo Senado essa semana permitindo o internamento compulsório de dependentes químicos é de uma crueldade e não-entendimento do assunto que será mais um ponto que vale reflexão e união.

Outro tema grande é a Previdência. Que precisa de uma reforma, nos parece ponto acordado. Mas qual reforma? Como podemos ficar quietos quando nesse exato momento existem mais de dois milhões de solicitações de aposentadorias, justas, direitos adquiridos, paralisadas? Dizem que o atraso é porque – ironia – os funcionários do próprio INSS estão se aposentando sem serem substituídos.

Pensei em mais alguns temas para juntar gregos e troianos, e lés com crés. Veja se você tem mais ideias e ajuda aí porque pelo andar da carruagem precisaremos agir juntos, e rápido.

Que tal passeatas de felizes proprietários de Golden Retrievers (impressionante, cada vez mais abundantes, pelo menos aqui em São Paulo)? De veganos, preocupados com o escancarado aumento dos preços das frutas, verduras e legumes nas feiras e mercados? Dos que gostam de café sem açúcar? De não usar calcinhas, cuecas o sutiãs? Ou logo mesmo uma manifestação de naturistas, apenas defendendo a beleza e naturalidade da nudez que vem sendo vista como pecado mortal?

Enfim, motivos não faltam. Mas tem de combinar antes, em qualquer uma dessas, não citar duas palavras: nem Bolsonaro, nem Lula. Pode ser?

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Marli Gonçalves, jornalista – Aliás, os jornalistas já deviam faz tempo estar nas ruas protestando por conta dos desacatos que vêm sofrendo. Como é que é?

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

Brasil, 2019

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ARTIGO – Ninguém está falando… Por Marli Gonçalves

E precisamos pensar e falar de tantas coisas. Ninguém tem mais tempo nem de falar, nem de ler, nem de ver tudo o que circula, muito menos de ouvir. Quer dizer, ninguém, ninguém, não é bem assim. Tem quem tenha tempo para tudo isso, inclusive para preferir enviar por tudo quanto é canto nas redes sociais vídeos que gastam mais tempo e dados para serem baixados do que para saber do que se trata.

“… O Sol nas bancas de revista. Me enche de alegria e preguiça. Quem lê tanta notícia?“ …Imagine se o Caetano Veloso  profetizava isso lá há 50 anos, em Alegria, Alegria, como tanta coisa mudou até hoje. Nas bancas de jornal, de um tudo, impressionante, cada dia empurrando mais para lá os jornais e revistas. Outro dia vi uma que vende consertos de sapatos. Viraram pequenos mercadinhos nas esquinas da vida. Melhor que lá no Posto Ipiranga.

Aliás, postos que cada vez também são menos frequentados com o preço sideral da gasolina e outros combustíveis na bomba que estoura nos nossos tanques e bolsos. Aumentando o preço e a temperatura de tudo o que consumimos e que, como vimos recentemente, chega no lombo dos caminhões.  Reparou que o abastecimento ainda não está nada normalizado? Que os preços estão siderais?

É muito louco, meio esquizofrênico. Passamos dias e dias tendo overdose de alguns assuntos. De repente eles somem como num passe de mágica. Foram atropelados por outros sem que tivesse sido concluído o anterior. Exemplos, essa história do frete e preços e os coitados sobreviventes do incêndio no prédio do centro de São Paulo, que continuam lá. Talvez você não saiba, estão lá naquela mesma praça, sem banco,  amontoados em barracas, esquecidos, tendo de roubar banheiros químicos de outros lugares para usar, porque o Governo demorou mais de um mês para lembrar desse detalhe.  Uma situação horrorosa, dramática, vergonhosa.

Ah, e a cada dia é maior o número de pessoas vivendo em barracas, nas ruas, canteiros, praças, avenidas, viadutos e buracos (literalmente) que encontram. Ou vestidas com caixas de papelão, sacos de lixo, jogadas pelas ruas como se lixo fossem. Eles não têm representação política, não são de esquerda, não votam, aliás, nem no PT, nem são vistos pelos aparelhados Movimentos sem alguma coisa. São nômades, não invadem, ocupam; mas as ruas. Não são nem gente, parece; e aquelas crianças já têm seu futuro altamente comprometido.

Pronto, chegamos a mais um assunto que nos fez, vejam só, invejar a Argentina essa semana! As proles. Lá, ao menos está havendo a discussão parlamentar sobre a descriminalização do aborto, com possibilidade até de aprovação de uma lei sobre o assunto.  Adianta sentar em cima do assunto? Não!

(Não me venham falar – acusando-os de não usarem- em métodos contraceptivos, informação, bibibibododó. Essas pessoas não têm o que comer. Muitas são analfabetas. Aliás, acaso você aí já precisou comprar remédios populares nas farmácias? Pois é, simples não é. E as pessoas que cito agora não têm nem identidade, literalmente. Muito menos receitas).

Mais um #precisamosfalar. Descriminalização da maconha.  Fechar os olhos? Tampar o nariz?  Só assim para não perceber que a cada dia corre mais livre por conta própria, em todos os lugares, todas as idades, além das pesquisas sérias sobre seu uso em medicina.

Não aguento hipocrisia, nunca aguentei , e é uma das coisas que mais me aborrecem nesse pais. Esse atraso, essa cegueira moral que tentam impingir – ou com leis que não são e nunca serão cumpridas, repressão errada , ou simplesmente esquecendo o assunto- a toda uma sociedade que precisa avançar sob o risco de acontecer o que já vemos se aproximar, o retrocesso.

Não dá para falar aqui de todos os assuntos importantes, os verdadeiros direitos humanos, atropelados nas estradas da vida e, inclusive, na imprensa que, coitada, esmorece, atacada, pobre, manipulada. Até desbancada.

Estamos precisando fazer de novo uma publicação que até hoje tem seu nome marcado na história para ser usado de novo: Realidade.

Precisamos falar sobre isso, sobre ela, a realidade, nua e crua.

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Marli Gonçalves, jornalista – Enquanto isso, a bola está rolando lá longe, quase do outro lado do mundo.

 São Paulo, 2018

marli@brickmann.com.br e marligo@uol.com.br

ARTIGO – Preocupações e desaforos. Por Marli Gonçalves

Estou querendo juntar mais gente para tocar bem alto um alarme. Não brinca não que é coisa para estarmos bem espertos. É pior, mais do que alguma coisa fora da ordem: é sobre uma turma que não tem a menor noção querendo dar ordem, por em ordem, na ordem deles. Presunçosos de suas verdades desinformadas. Um tipo de ordem capaz de chegar até a denunciar um cientista de 88 anos e levá-lo a uma delegacia acusando-o de estar fazendo apologia às drogas

Presta atenção. Os fatos pipocam. Todo dia, aqui e ali, alguns mais, outros menos importantes, umas bobagens ditas como tendências politicamente corretas, certas atitudes e determinações bem esquisitas, uns pensamentos torpes, o surgimento de seres tenebrosos no horizonte. Não é legal a nuvem cinzenta que se forma. O desenho está ficando sombrio. Além de perigoso, muito chato; chatérrimo.

 Pirando na batatinha – Abro o jornal e leio que jovens de uma tal geração chocada em ninhos de algoritmos vêm se unindo em torno de conceitos tão fechados que são capazes de querer fazer sumir do mapa se pudessem – vejam só mais essa novidade – seriados mais antigos, por exemplo aqueles dos anos 90, como Friends. Acusações atrasadas: comportamentos são abusivos, loira burra é preconceito. Denunciam o Pica-Pau dos desenhos animados, para eles apenas um desonesto passarinho de quem cortariam o bico.

Nessa esteira veem o mal em muito do que já foi construído,  cada coisa naquele seu momento lá, fazem beicinho e cara de conteúdo, de “inteligente”. Juntam-se para boicotar; são os novos censores, de comportamentos. Não sabem como é o mundo real, mas querem acabar com o passado e viver em bolhas assépticas. Eles só falam com eles. E só querem ouvir o que consideram certo. O asséptico, o controlado, o “correto” . Urghhh.

E são, repito, muito chatos. Fazem o mundo criativo hoje ficar pisando em ovos para não magoá-los.  Daqueles tipos que se você contar uma história da conversa do elefante com a formiga são capazes de repreendê-lo: como assim,  se elefante e formiga não falam? Apropriação da cultura animal, ancestral! – acusariam, buscando palavras taxativas.

Piadas perto deles? Não contem nenhuma, porque eles tirarão toda a graça e ficarão bravos se houver conjecturas ou qualquer tipo de imitação de minorias, mesmo que quem conte seja da própria minoria. Esses novos monstrinhos não sabem o que é humor, com eles é tudo ferro e fogo, pé-da-letra. São uma nova esquerda radical. Ao mesmo tempo, também uma nova direita radical. E não estou exatamente me referindo a filosofias políticas, embora esse comportamento quadrado nos faça lembrar muito do velho Partidão.

Eles não sabem de nada, inocentes. Conversam apenas entre si e vão se juntando como células – se agregam, formando corpos estranhos. Muito estranhos.

Andamos para trás a passos largos. O perigo que nos ronda no país  é o mesmo que é capaz de ameaçar e levar para depor numa delegacia de bairro – porque uma promotora careta-empoderada cismou com ele e mandou – um de nossos mais ilustres cientistas, professor Elisaldo Carlini. Acusação: apologia às drogas. Uma vida inteira séria, dedicada ao estudo, responsável pelas mais importantes pesquisas sobre a maconha e o avanço do conhecimento sobre suas possibilidades medicinais e terapêuticas. Um homem que sempre esteve à frente de seu tempo, com clareza racional ao expor sua opinião, versar sobre a necessidade de descriminalização da maconha.

Não são só os seus pares, os cientistas, que devem gritar bem alto contra esse desaforo. Somos todos nós.

É um pesadelo atrás de outro. Intervenção, guerras de facções, candidaturas apavorantes. Juízes organizam greve para manter a boa rebarba de seus salários. Para piorar o filme, ainda ter de aguentar a patrulha desses meninos e meninas encastelados em seus próprios e confortáveis quartos ameaçando tornarem-se nada mais do que soldados doutrinados capazes de até, ligados em computadores e telas digitais, denunciarem seus próprios pais. Não duvidem da capacidade da ignorância.

 Cria cuervos y te sacarán los ojos.

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Marli Gonçalves, jornalistaImagino o que diriam,  ficariam arrepiados se vissem hoje as “bichices” do Dr Smith em Perdidos no Espaço. A mente deles certamente veria pedofilia na relação com o Will.

marligo@uol.com.br/ marli@brickmann.com.br

2018. Nem parece.

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Eu assisti ( na época, ao vivo). Vai ter reprise nesta sexta. O Verão da Lata, no History Channel

marijuana andante

Sexta, 12 de dezembro, às 20h

VERÃO DA LATA

http://seuhistory.com/programas/verao-da-lata

 

Viram essa pesquisa, seus pequenos cérebros?

marijuanaDrogasmarijuana andante

Uso regular de maconha diminui o tamanho do cérebro, diz pesquisa

(FONTE – VEJA ONLINE)

Estudo constatou que fumar a droga por mais de seis anos diminui o cérebro e o QI, mas aumenta a conectividade cerebral

Os pesquisadores verificaram que, quanto mais cedo se começa o consumo regular de maconha, maior é a sua interferência na estrutura e no funcionamento do cérebro (David Bebber/Reuters/VEJA)

Fumar maconha por mais de seis anos pode causar anormalidades no funcionamento e na estrutura do cérebro. O efeito, porém, depende da idade em que a pessoa começou a fumar a droga. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada nesta segunda-feira no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Long-term effects of marijuana use on the brain

Onde foi divulgada: periódico PNAS

Quem fez: Aabenhus R, Jensen J-US, Jørgensen KJ, Hróbjartsson A e Bjerrum L.

Instituição: Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Resultado: Usuários crônicos de maconha têm QI e volume do cérebro menores do que não usuários, mas apresentam uma conectividade cerebral maior.

“Desde 2007 há um crescimento no número de usuários de maconha. Apesar das mudanças na legislação de alguns estados dos Estados Unidos sobre a droga, ainda são escassas as pesquisas sobre seus efeitos a longo prazo”, diz Francesca Filbey, coautora do estudo e professora da Faculdade de Comportamento e Ciências do Cérebro da Universidade do Texas, nos Estados Unidos.

Testes – Participaram da pesquisa 48 usuários adultos e 62 não usuários, separados conforme sexo, idade e etnia. Todos foram submetidos exames de ressonância magnética e a testes cognitivos. Tabagismo e consumo de álcool foram levados em consideração para a análise dos resultados.

Os pesquisadores concluíram que os usuários de maconha têm um menor volume cerebral numa parte do cérebro associada ao vício, o córtex orbitofrontal, mas maior conectividade cerebral do que as pessoas que não fumam a droga. Nos testes cognitivos, os usuários de maconha demonstraram menor QI. Os estudiosos, entretanto, não associaram esse resultado ao menor volume cerebral.

Idade — Foi verificado também que, quanto mais cedo começa o consumo regular de maconha, maior é a sua interferência na estrutura e no funcionamento do cérebro. “Esse efeito começa depois de seis a oito anos de uso contínuo. Porém, usuários de maconha continuam a exibir conectividade cerebral mais intensa do que os não usuários”, diz Francesca.

De acordo com os autores, o consumo crônico da erva faz com que os neurônios dos usuários se adaptem à diminuição do volume cerebral. Eles alertam, no entanto, que são precisos outros estudos para determinar se essa mudança é reversível e se ela acontece, também, em usuários ocasionais da droga.

voce me faz perder a cabeça

Boa notícia. No Uruguai, Câmara aprova legalização da maconha

 

MARIJUA

Câmara uruguaia aprova legalização da maconha

 

FONTE: Ariel Palacios, Estadão

A Câmara de Deputados do Uruguai aprovou nesta quarta-feira, 31, à noite o projeto de lei do governo do presidente José Mujica que legaliza o cultivo, distribuição e a venda de maconha. A Frente Ampla, a coalizão de governo que reúne socialistas, democrata-cristãos, comunistas e ex-guerrilheiros tupamaros obteve os 50 votos necessários para aprovar o projeto cujo debate levou 13 horas. Outros 46 deputados votaram contra a legalização da cannabis sativa.

Os parlamentares governistas afirmaram que a legalização da maconha constituirá um duro golpe ao narcotráfico, que perderá parte de seus negócios. No entanto, a oposição criticou o projeto, alegando que estimulará o consumo de drogas de forma geral.MARI SOL

SPONHOLZ E O DIA DOS ÍNDIOS QUE, PARECE, ANDARAM FUMANDO O CACHIMBO DA PAZ LÁ NO CONGRESSO. LITERALMENTE.

MED_13.04.18-19.13.21-00rs0419aFONTE: COLUNA CH

LEIA TAMBÉM MEU ARTIGO DA SEMANA,AQUI, SOBRE O ASSUNTO DIA DISSO E DAQUILO

Criatividade: pimentões recheados de maconha para o menu do presídio de MS

Jovem é presa ao levar pimentões com maconha a presidiário em MS

Foram encontrados três pimentões com 660 gramas de maconha, diz polícia.
Jovem diz que fez um favor a homem que a abordou na fila, fora do presídio.

 

FONTE:Do G1 MS

Jovem é presa com maconha em pimentão dentro de presídio em MS (Foto: Divulgação/Agepen)Jovem disse que não sabia que estava transportando droga  (Foto: Divulgação/Agepen)

Uma jovem de 21 anos foi presa por tráfico de drogas ao tentar entrar com pimentão recheado de maconha, no Estabelecimento Penal de Corumbá, a 444 km de Campo Grande, na quarta-feira (19). Conforme o boletim de ocorrência, a droga foi colocada em três pimentões, totalizando 660 gramas.

O flagrante aconteceu às 14h (horário de MS), quando agentes penitenciários faziam a fiscalização dos produtos que as visitas levavam para os presidiários.

Em relato à polícia, a jovem disse ia visitar o irmão e, do lado de fora do presídio, um homem pediu que ela entregasse os pimentões para um dos detentos. O nome da pessoa que deveria receber a encomenda estava escrito na sacola. Ela disse que não sabia que havia maconha na hortaliça e não conhecia o interno para quem deveria entregar a encomenda.

Uma testemunha que também estava do lado de fora do estabelecimento penal disse à polícia que presenciou o momento em que o homem pediu para várias pessoas entregarem a sacola, até que a jovem aceitou ajudá-lo.

A Polícia Militar foi acionada pelos agentes penitenciários e encaminhou a jovem para a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Corumbá, onde a ocorrência foi registrada como tráfico de drogas

Essa notícia me fez lembrar o “verão da lata” aqui. 3 toneladas “boiando” na Califórnia…

No longinquo ano de 87 aconteceu aqui…

O famoso Solana Star

 
Pescadores que velejavam em algumas praias do Rio de Janeiro e de São Paulo no dia 22 de setembro de 1987 tiveram uma visão: latas fechadas pareciam brotar do mar em direção à orla. Eles ainda não sabiam, mas dentro de cada recipiente metálico havia cerca de um quilo e meio de maconha de “alta qualidade”. A polícia litorânea se esforçava para apreender o material. Em vão: menos de 10% das 20 mil latas foram recolhidas. O restante ficou ao léu, afundou ou foi capturado por curiosos que protagonizaram o episódio conhecido por verão da lata.
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Polícia apreende mais de 3 toneladas de maconha flutuando em praia dos EUA

FONTE: Do UOL, em São Paulo

 
  • Reprodução/CBSPoliciais recolhem droga apreendida no marPoliciais recolhem droga apreendida no mar

Agentes da patrulha portuária apreenderam mais de três toneladas de maconha no domingo (20), no litoral de Dana Point, cidade no Estado da Califórnia (EUA). A informação é do site da emissora CBS.

As autoridades dizem que descobriram a droga por meio de telefonemas anônimos à polícia. Após relatos de grandes quantidades de maconha boiando na costa, os agentes encontraram mais de 160 fardos da droga. Os entorpecentes foram recolhidos da água e encaminhados à autoridade responsável pelo policiamento de fronteira dos EUA.

Segundo a patrulha portuária, se fosse vendida, a droga valeria cerca de US$ 3,6 milhões.Não há informações sobre prisões ou suspeitos

Do iG, sobre inflação da maria joana, no Rio. Completando: usuários “não identificados” de SP dizem que por aqui está pela “hora da morte”…

Preço da maconha no Rio contraria economia e não sobe

Lei da oferta e da procura não vigora no mercado de drogas da zona sul do Rio, apesar de polícia ter tomado as últimas duas favelas sem UPP da área

Raphael Gomide, iG Rio de Janeiro |

Foto: Raphael Gomide
Ocupação da Rocinha não afetou o preço da maconha no asfalto

A ocupação das favelas da Rocinha e do Vidigal pela polícia, em novembro de 2011, não afetou o preço da maconha comprada no “asfalto” da zona sul. Era dessas duas comunidades que vinha a maior parte da droga comprada por consumidores de classe média da área nobre do Rio.

Rocinha e Vidigal, até então dominadas pelo tráfico, remanesciam até novembro como as duas únicas comunidades sob controle do crime desde o início do programa das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). O Vidigal recebeu uma UPP este mês; a da Rocinha está prevista para março.

Curiosamente, porém, o mercado parece ignorar e contrariar uma dos mais conhecidos conceitos da economia, a lei da oferta e da procura. Com menos oferta disponível e de fácil acesso e a mesma demanda, seria natural imaginar que o preço da droga dispararia. Não foi o que ocorreu, como o iG apurou, com usuários frequentes, policiais e especialistas no tema.

“Não teve diferença, nenhuma alteração de preço. Não houve aumento nem impacto da ocupação da Rocinha”, afirmou um consumidor habitual de maconha, que pediu para não ser identificado.
O “peso” de 25 gramas de erva prensada, medida padrão da venda de maconha, sai, em média, por R$ 150 – em alguns lugares, varia de R$ 100, R$ 130 a até R$ 200, dependendo da qualidade. Também é vendida a droga em tabletes de 50 gramas.

Diferentemente do morro, onde a maconha é vendida em quantidades pequenas para consumo imediato – em sacos plásticos a R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10 e R$ 15 –, na “pista” os compradores optam por adquirir quantidades maiores, que garantem mais tempo de consumo e diminuem as ocasiões e riscos de uma “dura” da polícia.

“Delivery” de droga é prioridade da Polícia Civil

 

Foto: Fabrizia Granatieri
 
Sobre a mesa, 112 kg de maconha apreendidos na Rocinha após a ocupação, em novembro

O comércio ilegal no “asfalto” tem diversas modalidades, mas a predominante é a do “delivery”, em que o comprador encomenda a droga ao vendedor por telefone e é combinado o ponto de encontro para a entrega. Pontos de aglomeração de gente, como o Baixo Gávea e a Lapa, por exemplo, também muitas vezes funcionam para aqueles que não tem o contato de traficantes “delivery”.

Para a delegada da Polícia Civil Valéria de Aragão Sádio, que assumiu recentemente a chefia da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas), esse tipo de tráfico “é uma prioridade”. “É muito importante (combater). Com as UPPs, o tráfico tende a ir para o asfalto. Vamos precisar atuar mais na área de inteligência. Vou bater em cima disso e de drogas sintéticas”, disse Valéria, que conta com uma equipe de 58 policiais.

Na opinião de um usuário entrevistado, se a polícia de fato priorizar o vendedor do “asfalto”, isso se refletirá em um aumento no preço. Ele contou ter um amigo que continua a comprar a droga diretamente na Rocinha, mesmo dois meses após a ocupação. “Ainda há o tráfico local, obviamente discreto. O preço é um terço do que se paga na rua. Quem não conhecia antes (da ocupação) talvez não encontre a droga lá, mas quem já era antigo comprador já tem os caminhos, não perde o fio da meada.”

 

Foto: Agência OGlobo Ampliar

Bope apreendeu 176 armas na Rocinha

A maior parte dos fornecedores da “pista” compra a droga em favelas, de acordo com um experiente investigador que atuou em inúmeras operações de repressão a traficantes do “asfalto”.

Esses criminosos são, em geral, homens de classe média, entre 20 e 40 anos, moram sozinhos e tem carro ou moto, usados para o transporte do seu produto ilegal. Em sua tese de mestrado na UFRJ, “Fazendo o doze na pista: um estudo do mercado ilegal de drogas na classe média”, a pesquisadora Carolina Grillo conta que esses vendedores atuam desarmados e baseados em suas relações pessoais.

Frequentemente começam na atividade ilegal porque tem “contexto” – contato – com um traficante e veem a oportunidade de lucrar com o intermédio para conhecidos.

Sem o controle territorial de favela e a proteção das armas, porém, esses traficantes são mais vulneráveis às investidas policiais. “Se grampear o telefone dele, está ‘morto’. Tem de dar essa sorte. Tem cara que envereda por isso e entrega ‘bagulho’ o dia inteiro”, contou o inspetor. Segundo ele, muitas vezes quem delata o telefone do comerciante é o pai de algum cliente, inconformado com o vício do filho.

Maconha do asfalto é de melhor qualidade

 

Foto: Agência O Globo Ampliar

UPP do Vidigal, inaugurada em janeiro

 

Na opinião de um policial civil, as UPPs dificultaram o negócio da droga nas favelas, uma vez que a presença da PM nas comunidades obriga os traficantes a agir de forma muito mais discreta, para evitar o flagrante.

Antes, os criminosos não se preocupavam em se esconder e circulavam livremente com armas e drogas. As “bocas de fumo” ficavam em lugares visíveis e de fácil acesso, como espécie de lojas, justamente para atrair os consumidores eventuais.

Como a Secretaria de Segurança admite, as UPPs não acabaram com a venda de drogas, mas eliminaram o tráfico ostensivamente armado.

Evidentemente, porém, as apreensões de drogas na Rocinha – ao menos 138kg de maconha, 196kg de cocaína, e 60kg de pasta base – e de armas – 176, sendo 73 fuzis – e a presença ostensiva e permanente da PM nessas áreas desencoraja criminosos a agir, reduzindo assim substancialmente a droga nos morros.

 

Foto: Anderson Ramos Ampliar

Drogas apreendidas na operação da Rocinha

Para Carolina Grillo, o consumidor de varejo nas favelas, em quantidade menor, não é o mesmo dos traficantes de classe média.

Em sua opinião, “os clientes dissuadidos de ir à favela (pela presença de UPPs) tenderiam a recrutar mais ‘aviões’ para subir até a boca por eles, como mototáxis, guardadores de carro, prostitutas, ou migrar para os chamados ‘esticas’ de boca de fumo, em bares do asfalto, e pontos mais ou menos identificáveis que funcionam na ‘pista’”.

Prefiro não comentar… Da Folha de SP de hoje. Andam caindo uns mitos…

Na meia-idade, quem usou maconha tem cérebro até melhor

Resultado vem de comparação com quem nunca usou droga, em pesquisa britânica

DA REUTERS

 

Um levantamento feito com 9.000 britânicos sugere, ao menos em princípio, que o uso de drogas como a maconha não necessariamente se reflete em capacidades mentais piores quando a pessoa chega à meia-idade.

Aliás, dependendo de como se faz a análise estatística dos dados, o raciocínio de quem usou ou usa maconha se mostra ligeiramente mais afiado do que o de quem nunca experimentou a droga.

A pesquisa, publicada no “American Journal of Epidemiology”, recolheu dados sobre o uso de drogas quando as pessoas tinham 42 anos e, quando elas completaram 50 anos, testou suas capacidades cognitivas.

O dado vale também para quem usava outras drogas ilícitas, embora a maioria dos membros desse grupo seja de usuários de Cannabis.

Os pesquisadores, no entanto, dizem que o fato provavelmente não vale para usuários pesados da droga.

Malucos trocam o desenhinho verde do sinal de trânsito. Virou uma folhinha de pamonha

Prefeitura diz que vai trocar semáforo com ‘sinal da maconha’ em Fortaleza

AMC diz que outros semáforos já sofreram alterações semelhantes.
Foco de sinal verde será trocado pela prefeitura.

FONTE – Do G1 CE

Desenho foi colocado em semáforo em Fortaleza; prefeitura diz que vai substituir peça (Foto: Diana Vasconcelos/G1)Representação da folha da maconha foi colocada em semáforo em Fortaleza; prefeitura diz que vai substituir peça (Foto: Diana Vasconcelos/G1)

O formato de uma folha de maconha foi inserido no sinal verde do semáforo do cruzamento entre as Ruas Visconde do Rio Branco e Padre Valdevino, no Bairro Centro, em Fortaleza, no Ceará. A Prefeitura de Fortaleza, por meio da autarquia municipal de trânsito (AMC), informou nesta quarta-feira (10) que não é a primeira vez que uma modificação assim é feita em um semáforo da cidade. O órgão já expediu uma ordem de serviço para trocar o foco do sinal verde que ainda vai ser periciado para saber de que forma a imagem foi inserida.

Segundo a Polícia Civil, o autor da modificação do sinal cometeu crime contra o patrimônio público. De acordo com o Código Penal Brasileiro, o infrator pode pegar de seis meses a três anos de prisão, além de pagar multa. A polícia não tem pistas do autor da infração.

Desenho foi colocado em semáforo em Fortaleza; prefeitura diz que vai substituir peça (Foto: Diana Vasconcelos/G1)Prefeitura diz que essa não foi a primeira ação do tipo na cidade (Foto: Diana Vasconcelos/G1)

Não tenho palavras. Esqueci todas depois de ver essa plantação de erva verdinha e gigantesca

da folha.com

Exército descobre maior plantação de maconha da história do México

DA EFE, EM TIJUANA (MÉXICO)

 

O Exército descobriu no noroeste do México uma plantação de maconha de 120 hectares, considerada a maior já registrada na história do país, numa operação em que foram presas 16 pessoas, informaram fontes militares nesta quinta-feira.

 

O comandante da Segunda Região Militar, general Alfonso Duarte Mujica, indicou que os 120 hectares, cobertos com malha e disfarçadas com plantações de tomate, teriam produzido cerca de 120 toneladas de maconha, com um valor estimado de US$ 158 milhões.

 

O cultivo foi encontrado no sul do município de Enseada, no Estado da Baixa Califórnia –que faz fronteira com os Estados Unidos–, a apenas dois quilômetros de uma estrada que percorre toda a península, depois de uma operação terrestre realizada em 12 de junho passado.

 

  Jorge Duenes/Reuters  
Helicóptero militar sobrevoa plantação de maconha de 120 hectares, a maior já encontrada na história do México
Helicóptero militar sobrevoa plantação de maconha de 120 hectares, a maior já encontrada na história do México

 

A Secretaria da Defesa Nacional destacou em comunicado que se trata de um “golpe contundente ao crime”, já que a plantação, segundo o órgão, é a “maior localizada na história do país”, superando a de 62 hectares destruída em Sinaloa em março de 2007.

 

O general Mujica assinalou que aproximadamente 60 pessoas que trabalhavam na área fugiram após perceberem a presença dos soldados mexicanos, mas os militares conseguiram deter pelo menos 16 empregados que fazem trabalhos por um dia, todas procedentes do Estado de Sinaloa.

 

Principal porta de entrada de drogas para os Estados Unidos, o México registrou em 2009 uma produção de maconha de aproximadamente 19 mil toneladas, de acordo com estimativas oficiais.

 

O país vive desde dezembro de 2006 uma onda de violência relacionada à disputa entre os cartéis do tráfico de drogas pelo controle do território, e entre esses grupos e as Forças Armadas. Essa onda já deixou cerca de 40 mil mortos.

 

 

Já comparou pamonha com batata frita? A larica é igual, dizem…

Gula similar à maconha

Estudo da Universidade da Califórnia revelou que a gordura
contida em alimentos como batatas fritas desencadeia um
mecanismo biológico de gula no organismo que atua de
modo similar aos efeitos da maconha.

fonte: coluna Aziz Ahmed Jornal do Commercio

STF DECIDE: PODE MARCHAR, SIM. LEIA POST DO GABEIRA SOBRE ISSO TUDO, E MUITO MAIS

Maconha, uma decisão previsível

por Fernando Gabeira(16.junho.2011 09:22:54)

  • A decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar a realização da manifestações pela legalização da maconha não me surpreendeu. O fato de ter sido unânime acentua a facilidade da previsão.

Todas as leis devem ser cumpridas. Mas nenhuma delas vem com uma blindagem contra a discussão.Por meios legais, é possível discordar de uma lei e modificá-la.

Num artigo que escrevi para o Estado de São Paulo, na véspera da marcha da maconha, defendia a tese de que isso era um problema relativamente simples para a democracia brasileira.
Bastava, disse nas últimas linhas, combinar com a polícia, isto é acertar itinerário e hora para não prejudicar o complexo trânsito metropolitano.

A tese da liberdade de expressão deve ser estendida nas manifestações às pessoas que exaltam a maconha? Talvez, a partir de agora, isso não seja fator de punição.

A liberdade, se assim for interpretada, traz alguns perigos políticos. É inteligente exaltar a maconha numa demonstração pela legalidade do consumo? Se isso se torna o tom dominante numa manifestação, milhares de pessoas que não fumam, não gostam, mas ainda assim são pela legalização ficarão marginalizadas. Podem achar que o tema é de exclusividade dos usuários e, por suas razões, não querem ser confundidas.

As pessoas que vêem na legalização uma possível saída para um complexo problema social querem mais do que tiveram até agora. Querem saber como seria o processo, quais os modelos internacionais que foram estudados e até que ponto podem ser aplicados aqui. Isto é: que condições são necessárias reunir para dar um passo novo na política de drogas?

O Supremo rejeitou o cultivo doméstico. Também não é permitido no Brasil, como é na Califórnia e alguns outros estados americanos, o uso para fins medicinais.

Quando escrevi o artigo para o Estadão, tudo parecia tão simples que não imaginava uma sessão do Supremo para avaliar o tema. Mas como o Parlamento evita os temas perigosos, atualmente todas as expectativas se concentram no outro lado da Praça dos Três Poderes

DO BLOG DO GABEIRA, NO ESTADÃO: http://blogs.estadao.com.br/fernando-gabeira/

Ah, não diga! Adoro essas revelações surpreendentes. Lady Gaga diz que fuma muita maconha. Beleza. Então, tá. Ok. Bom saber.

Lady Gaga diz que fuma muita maconha

DE SÃO PAULO , DO FOLHA.COM

A cantora Lady Gaga, que chegou dentro de um ovo ao Grammy ontem, disse que fuma muita maconha.

Em entrevista a Anderson Cooper no “60 Minutes”, da rede americana CBS, ela confessou que já usou cocaína e que ainda fuma maconha.

“Fumo muita maconha enquanto escrevo música”, contou Gaga.

“Não vou fingir que sou um ser humano, o que eu não sou. Eu bebo muito uísque e fumo maconha enquanto escrevo.”

Ela fez uma ressalva e disse que mantém o hábito sob controle porque “não é bom para a voz”.

“Não encorajo jovens a usar drogas. O que os artistas fazem de errado é que eles mentem. Eu não minto. Meus fãs sabem quem eu sou. E sou muito parecida com eles de várias formas.

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/875484-lady-gaga-diz-que-fuma-muita-maconha.shtml

Seção Notícias Interessantes: Maconha pode ajudar na redução do câncer de mama.

Maconha pode reduzir crescimento do câncer de mama, diz pesquisa

DA EFE

Os componentes ativos da maconha e seus derivados poderiam reduzir o crescimento do câncer de mama e a aparição de metástases, constata uma equipe de cientistas espanhóis que testou os efeitos desta droga em ratos.

Em comunicado, os pesquisadores da UAM (Universidade Autônoma de Madri), a Universidade Complutense de Madri e o Centro Nacional de Biotecnologia destacaram nesta segunda-feira que os “cannabinoides” podem deter e acabar com as células derivadas de tumores de mama.

Essa descoberta acaba de ser publicada na revista “Cancer Cell”, na qual os cientistas explicam que a pesquisa foi realizada com ratos afetados pelo modelo genético de câncer de mama MMTVneu.

Estes animais, segundo a UAM, geram de forma espontânea tumores de mama que posteriormente são transferidos por metástase ao pulmão, porque expressam elevados níveis de uma proteína chamada “oncogene ErbB2”, também presente nos humanos que sofrem deste tipo de câncer.

Os pesquisadores indicaram que a propriedade antitumoral desses elementos parece vir dada pelo receptor de cannabinoides CB2, enquanto os efeitos psicotrópicos associados a esta droga se devem fundamentalmente ao receptor CB1, que é –nas palavras dos especialistas– “o que se expressa predominantemente no sistema nervoso”