Márcio Thomaz Bastos, advogado e ex-ministro da Justiça já vem com o nariz pronto, de cheira-peido.
Dilma agora garante que tem o hábito de cheirar livros. Sabe, aqueles???
No “Mais Você”, Dilma revela hábito de cheirar livros
da Livraria da Folha
Renato Rocha Miranda/TV Globo | ||
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Dilma prepara omelete de queijo com Ana Maria Braga; presidente também falou de sua paixão por livros |
Ao participar do programa “Mais Você”, apresentado por Ana Maria Braga na TV Globo, Dilma Rousseff, 63, falou de sua paixão pela literatura. Ela revelou ter o hábito de cheirar as páginas dos livros e que estar em uma livraria lhe dá imenso prazer.
A petista contou que, na adolescência, seu pai a incentivava para a leitura. Ela lembrou, por exemplo, que recebia obras do escritor baiano Jorge Amado (1912-2001), “coleção de moças”, como eram conhecidos os títulos sobre romances açucarados, mas também clássicos da literatura mundial.
“Dostoiévski era chatíssimo”, disse a presidente, sorrindo, no programa exibido na manhã desta terça-feira (1º).
Dilma também destacou que os livros permitem um maior conhecimento sobre o mundo ao transportar o leitor para “lugares onde não esteve”.
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Ao chegar ao estúdio do “Mais Você”, Ana Maria Braga apresentou a casa e o jardim contando à presidente que ali, no passado, eram gravados os episódios do Sítio do Picapau Amarelo, baseados na obra de Monteiro Lobato (1882- 1948).
A pintura, outra paixão da presidente (que disse não saber desenhar), também foi um dos assuntos abordados. Dilma falou do esforço para trazer a tela ícone do modernismo “Abaporu” (em tupi, o homem que come, antropófago), de Tarsila do Amaral (1886-1973), do museu argentino Malba para exposição temporária no Brasil, dentro das comemorações do mês da mulher.
Na estante, atrás da presidente, apareciam dois livros lançados pela apresentadora: “Mais Você 10 Anos” e “À Espera dos Filhos da Luz”.
No final do programa, após a presidente preparar e experimentar um omelete, Ana Maria Braga exibiu uma frase do escritor mineiro Guimarães Rosa (1908-1967), citado no discurso de pose pela conterrânea do autor de “Grande Sertão: Veredas”.
“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem” é um trecho retirado do livro de poemas “Magma”.