AH, BOM! MARCHA DA MACONHA DISTRIBUI DROGAS, MAS AS TAIS, AS LÍCITAS, BEBIDA, CIGARROS,CAFÉ… SE LIVRARAM DA CANA. E CHAMARAM A ATENÇÃO PARA A GENTE IR CONTRA ESSE PROJETO BEM BOCÓ MESMO

FONTE: G1olhão

Marcha da Maconha protesta com distribuição de ‘drogas’ em SP

Em evento contra projeto, eles reuniram itens que consideram perigosos.
Manifestantes distribuíram café, cigarro e bebida alcoólica no Centro.

Do G1 São Paulo

anihempgal3
Marcha da Maconha distribuiu café e outros itens que consideram perigosos. (Foto: Márcio Pinho/G1)Marcha da Maconha distribuiu café e outros itens que consideram perigosos. (Foto: Márcio Pinho/G1)
 

Um grupo favorável à legalização da maconha realiza protesto no Centro de São Paulo na tarde desta terça-feira (2). Eles são contra o Projeto de Lei  7663/10, do deputado Osmar Terra (PMDB/RS) que consideram ser um “retrocesso” na política nacional antidrogas.

Em evento contra projeto, eles reuniram itens que consideram perigosos. Os manifestantes distribuíram café, cigarro, bebidas alcoólicas e açúcar no Centro. O protesto é acompanhado por policiais militares em quatro motos e dois carros.

Projeto de lei
Em seu resumo, o projeto de lei trata da “obrigatoriedade da classificação das drogas, introduzir circunstâncias qualificadoras dos crimes previstos nos arts. 33 a 37, definir as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas”.

Por meio de nota, o grupo criticou a iniciativa do deputado. “Os integrantes da Marcha da Maconha SP ironizam a hipocrisia e a ineficiência da guerra às drogas, que apesar de encarcerar cada vez mais, não inibe o consumo e ainda reprime e desinforma a sociedade civil ao passo que enriquece um violento mercado paralelo”, afirmaram os integrantes do coletivo.

Cachaça e cigarros estavam entre os itens distribuídos (Foto: Márcio Pinho/G1)Cachaça e cigarros estavam entre os itens distribuídos (Foto: Márcio Pinho/G1)
Grupo protestou no Viaduto do Chá, Centro de São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)Grupo protestou no Viaduto do Chá, Centro de São Paulo (Foto: Márcio Pinho/G1)

Cultura Canábica é muito bom!Marcha da Maconha lança revista “Sem Semente”

Marcha da maconha em SP terá lançamento de revista especializada


Nº 1 inclui receita de ‘space brownie’ e foto de modelo regando ‘plantinha’.
Editores negam apologia e se dizem preparados para eventual processo.

 Capa Revista SemSemente (Foto: Reprodução) 

Capa da revista ‘SemSemente’ (Foto: Reprodução).
Discussão sobre descriminalização, uma receita de bolo cujo principal ingrediente é a “mantegonha” e até um ensaio fotográfico de modelo regando uma “plantinha” recheiam a primeira edição da revista especializada em maconha “SemSemente”, que deve ser lançada neste sábado (19), em São Paulo.
 
Segundo os editores, trata-se da primeira publicação do tipo no Brasil. Em outros países, revistas de “cultura canábica” já existem há pelo menos 35 anos.
 
A “SemSemente” tem 64 páginas coloridas que tratam da maconha sob os mais variados pontos de vista. Os temas abordados incluem a história de um doente de câncer que se beneficiou da planta para fins terapêuticos, uma entrevista com um integrante da banda Cypress Hill, além dos 10 anos da Marcha da Maconha no Brasil.
 
A tiragem é de 10 mil exemplares, segundo informa o diretor de arte William Lantelme. Mas imprimir as cópias não foi tão fácil. A primeira gráfica que aceitou o serviço acabou desistindo na última hora, com medo de ser corresponsabilizada pelo conteúdo. Por isso, o lançamento teve de ser adiado para este sábado, durante a Marcha da Maconha, marcada para começar às 13h na Avenida Paulista.
 
Anunciantes

Entre os anunciantes da publicação, de acordo com o diretor de arte (o G1 não teve acesso à edição inteira), há diferentes empresas “desse mercado”, como tabacarias, bancos de sementes e lojas de cultivo – “nada ilegal”, diz Lantelme.
Ensaio revista SemSemente (Foto: Reprodução) 
Além de reportagens e entrevistas, a revista traz
também um ensaio com uma moça
regando uma ‘plantinha’. (Foto: Reprodução)
O presidente da Comissão de Estudos sobre Educação e Prevenção de Drogas e Afins da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Cid Vieira de Souza Filho, acredita que não deve haver problemas jurídicos com a revista, já que a decisão do STF (Superior Tribunal Federal), de junho do ano passado, autorizando a realização das marchas da maconha em todo o país, sinalizou que a manifestação em favor da descriminalização dessa droga, ainda que por meio de uma publicação, é permitida no contexto da liberdade de expressão.
 
“Claro que, dependendo do conteúdo, pode ser que o Ministério Público tome alguma providência para eventualmente apurar se isso seria apologia”, explica.
 
Os autores da revista se dizem preparados para uma possível polêmica após o lançamento. 
 
“Não estamos incitando [o uso de maconha], estamos promovendo um debate”, afirma Lantelme.
 
Matias Maxx, editor da “SemSemente”, também diz não fazer apologia ao consumo de drogas, mas se diz pronto caso isso venha a ser questionado. “Temos nosso setor jurídico, e quem vai ter que decidir isso vai ser o juiz”, afirma.
 
FONTE: Dennis Barbosa Do G1, em São Paulo

STF DECIDE: PODE MARCHAR, SIM. LEIA POST DO GABEIRA SOBRE ISSO TUDO, E MUITO MAIS

Maconha, uma decisão previsível

por Fernando Gabeira(16.junho.2011 09:22:54)

  • A decisão do Supremo Tribunal Federal de liberar a realização da manifestações pela legalização da maconha não me surpreendeu. O fato de ter sido unânime acentua a facilidade da previsão.

Todas as leis devem ser cumpridas. Mas nenhuma delas vem com uma blindagem contra a discussão.Por meios legais, é possível discordar de uma lei e modificá-la.

Num artigo que escrevi para o Estado de São Paulo, na véspera da marcha da maconha, defendia a tese de que isso era um problema relativamente simples para a democracia brasileira.
Bastava, disse nas últimas linhas, combinar com a polícia, isto é acertar itinerário e hora para não prejudicar o complexo trânsito metropolitano.

A tese da liberdade de expressão deve ser estendida nas manifestações às pessoas que exaltam a maconha? Talvez, a partir de agora, isso não seja fator de punição.

A liberdade, se assim for interpretada, traz alguns perigos políticos. É inteligente exaltar a maconha numa demonstração pela legalidade do consumo? Se isso se torna o tom dominante numa manifestação, milhares de pessoas que não fumam, não gostam, mas ainda assim são pela legalização ficarão marginalizadas. Podem achar que o tema é de exclusividade dos usuários e, por suas razões, não querem ser confundidas.

As pessoas que vêem na legalização uma possível saída para um complexo problema social querem mais do que tiveram até agora. Querem saber como seria o processo, quais os modelos internacionais que foram estudados e até que ponto podem ser aplicados aqui. Isto é: que condições são necessárias reunir para dar um passo novo na política de drogas?

O Supremo rejeitou o cultivo doméstico. Também não é permitido no Brasil, como é na Califórnia e alguns outros estados americanos, o uso para fins medicinais.

Quando escrevi o artigo para o Estadão, tudo parecia tão simples que não imaginava uma sessão do Supremo para avaliar o tema. Mas como o Parlamento evita os temas perigosos, atualmente todas as expectativas se concentram no outro lado da Praça dos Três Poderes

DO BLOG DO GABEIRA, NO ESTADÃO: http://blogs.estadao.com.br/fernando-gabeira/

Liberada a Marcha da Liberdade. Veja o noticiário. E a transmissão ao vivo, bem engraçada.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/922309-pm-libera-realizacao-da-marcha-da-liberdade-neste-sabado.shtml

PM libera realização da Marcha da Liberdade neste sábado

ELIANE TRINDADE
JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO

Representantes da PM (Polícia Militar) e da Marcha da Liberdade fizeram uma reunião, encerrada por volta das 14h deste sábado, em que ficou acordado os termos para que a manifestação aconteça ainda hoje, com início às 16h.

A marcha pode ser realizada, segundo os dois lados, desde que não haja nenhuma referência a qualquer tipo de ato considerado criminoso pela lei como o uso de drogas e o aborto. Vetou-se material de qualquer tipo que faça referência à maconha, como camisetas e outros itens.

“A polícia vai prover a segurança das vias públicas e dos manifestantes”, comentou o coordenador da PM, o capitão Carlos José de Brito. “Desde que não tenha apologia ao crime, qualquer pessoa pode se manifestar.”

  Julianna Granjeia/Folhapress  
Policiais miliares fizeram corredor para evitar que concentração pró-Marcha da Liberdade fosse para a rua
Policiais miliares fizeram corredor para evitar que concentração pró-Marcha da Liberdade fosse para a rua

O trajeto do ato será o mesmo combinado pela PM, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e organizadores da marcha na última quarta-feira (25). Os manifestantes vão ocupar duas faixas da avenida Paulista, seguir pela rua da Consolação e parar na praça da República, onde estão previstas intervenções artísticas.

Os policiais fizeram um corredor para evitar que a concentração que ocupa o vão do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na região central, avançasse para a Paulista.

Pelo menos mil pessoas estão no local e há aproximadamente 200 PMs e mais 60 do Batalhão de Choque.

Uma das representantes da Marcha da Liberdade, Grabiela Moncau comentou que não se pode considerar uma vitória a realização da manifestação. “Parece que conseguimos algo que não temos direito”, disse ela. “A Constituição prevê o direito da liberdade de expressão.”

Os manifestantes, que portam flores que estão sendo distribuídas no ponto de concentração, aplaudiram a PM quando foi anunciada a liberação da Marcha da Liberdade. Os grupos se dividem entre músicos, artistas, movimentos raciais, GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) e da Bicletada, entre outros

Alguns estão com a boca amordaçada em protesto, outros carregam cartazes que tratam de liberdade de expressão e violência policial. Não há nenhum que se refira às drogas.

A manifestação está proibida desde a noite de ontem (27) por um mandado de segurança assinado pelo desembargador Paulo Antonio Rossi.

O coordenador dos policiais disse que a PM não está descumprindo a lei. Segundo ele, há uma reunião em andamento. Se o ato se tornar igual à Marcha da Maconha, com apologia ao crime, aí sim poderá ocorrer a repressão a manifestantes.

Durante a Marcha da Maconha, no último dia 21, cerca de 700 pessoas bloquearam a avenida Paulista, no sentido da Consolação, em protesto contra a proibição judicial que a considerou o movimento ilegal.

Na ocasião, cerca de cem policiais militares, a maioria da Tropa de Choque, estavam no local e houve confronto. Com balas de borracha e bombas de efeito moral, a PM perseguiu por 3 km os manifestantes. O repórter da TV Folha Felix Lima foi agredido e teve seu equipamento danificado pela Guarda Civil Metropolitana. Seis pessoas foram detidas e ao menos duas se feriram. Os detidos foram liberados no início da noite.

A PM atribuía a ação à necessidade de cumprir ordem judicial. Oficialmente, a corporação disse que a reação se deveu à iminência de briga entre manifestantes e skinheads, que provocaram alguns participantes.

TRANSMISSÃO AO VIVO, AQUI, NO http://www.marchadaliberdade.org/

 

Que beleza, Dr. juiz! Pare, agora! E deixe os meninos protestarem em paz.

DO IG

Desembargador que proibiu Marcha da Maconha em SP foi condenado por agressão

Teodomiro Mendez foi condenado por espancar um empreiteiro e um servente no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão

Ricardo Galhardo, iG São Paulo |

O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Teodomiro Mendez, que na última sexta-feira proibiu a Marcha da Maconha alegando que a manifestação era uma desculpa para o uso público de drogas, foi condenado a quatro meses e 20 dias de prisão, em 1999, por ter espancado o empreiteiro Walter Francisco da Silva e o servente Benedito da Silva Filho no interior da delegacia de polícia de Campos do Jordão, em 1993.

 O desembargador e o investigador de Polícia Renato dos Santos Filho, que também foi condenado por participar das agressões, não foram presos porque já haviam se passado seis anos desde o crime e, portanto, a pena prescreveu. Ele foi condenado pelo órgão especial do próprio TJ-SP.

Teodomiro Mendez também foi condenado em primeira instância a pagar indenização por danos morais ao empreiteiro e ao servente. O valor da causa é de R$ 695 mil. O desembargador recorreu da sentença. A apelação será julgada pelo TJ-SP.

Segundo relatos das vítimas reproduzidos no acórdão que condenou o desembargador, o empreiteiro e o servente foram detidos por volta das 16h do dia 1º de julho de 1993. Eles foram identificados pelo porteiro do condomínio Véu da Noiva, em Campos do Jordão, como responsáveis pelo furto de uma máquina de lavar roupa da casa do desembargador.

Eles negaram a autoria do crime e o inquérito do no qual eram acusados de furto foi arquivado a pedido do Ministério Público em 1997.

De acordo com o relato, Mendez teria saído de São Paulo, onde ocupava à época o cargo de desembargador do TJ-SP, e chagado à delegacia com o investigador Santos. Com autorização do delegado os dois entraram na cela do empreiteiro com o objetivo de conseguir uma confissão.

Como o empreiteiro se recusava a confessar, Santos teria iniciado uma sessão de espancamento. Com um corte na cabeça e cuspindo sangue, Walter Silva pediu que o desembargador interviesse em seu favor. Mendez teria respondido então: “Ele (Santos) vai parar, quem vai bater agora sou eu”.

A camisa rasgada do empreiteiro deixou à mostra a cicatriz de uma cirurgia renal feita poucos dias antes. O desembargador, ainda segundo o acórdão, percebeu a marca e começou a bater no local da cirurgia. Conforme a vítima, Mendez o agrediu com um soco na nuca, uma cabeçada na testa, chutes e mais socos no abdômen e no rosto.

Depois o desembargador e o policial foram para a cela de Benedito. O servente também teria sido agredido com socos e chutes para que confessasse o crime. Benedito negou até o momento em que o desembargador encostou o cano de um revólver na sua orelha e, finalmente, confessou. Depois, em juízo, Benedito voltou a negar o crime.

Dias depois o desembargador teria se gabado das agressões em uma conversa presenciada por um marceneiro que serviu de testemunha de acusação.

O desembargador foi procurado por meio da assessoria de imprensa do TJ-SP mas não foi localizado. O iG procurou também a advogada de Mendez, Maria Eduarda Azevedo Oliveira, que não retornou as ligações. O Conselho Nacional de Justiça não informou se o desembargador responde a algum processo administrativo. Segundo o CNJ, todos os processos envolvendo magistrados são sigilosos.