#ADEHOJE – SÓ UM MINUTO – CENSURA, SAI PRA LÁ!

#ADEHOJE – SÓ UM MINUTO – CENSURA, SAI PRA LÁ!

SÓ UM MINUTO – Por favor, todos atentos. Quem resolve o que quer ou não quer ver somos nós! Por ordem do excelentíssimo senhor Governador Wilson Witzel, a exposição “Literatura Exposta” que estava na Casa França-Brasil , no Rio de Janeiro, foi encerrada um dia antes do previsto. Uma performance do coletivo de artistas És Uma Maluca, utilizaria a nudez feminina e referências à tortura durante a ditadura militar no Brasil, encerraria a mostra. Inventaram mil desculpas para dizer que não era censura. É censura, sim. A obra “A Voz do Ralo É a Voz de Deus”, também do coletivo És Uma Maluca, já havia sido vetada pelo diretor da Casa França-Brasil, Jesus Chediak. Jesus!

22 de setembro: Dia do Rio Tietê!

Me fez lembrar da primeira prainha que fizemos, em 1989, com o Roberto Tripoli vereador e Fernando Gabeira (www.gabeira.com.br) candidato à Presidência peloPartido Verde.

Faz 21 anos. Deus! Lembro como se fosse hoje. E o Dudu França naquele dia sobrevoou o Tietê com um avião pequenino, passando por baixo da ponte das Bandeiras. Lembro da Maya Gabeira, hoje campeã mundial de ondas altas, uma menininha, passeando com a irmã Tami, por ali.

Sobre a manifestação de hoje, busquei o vídeo da TV Globo – só que o chato é que você vai ter de ouvir o Marcio Canuto gritando.

do g1- www.g1.com.br

Em trajes de banho, manifestantes montam ‘praia’ no Tietê

Nesta quarta-feira (22) é comemorado o dia do rio.
Junto à Ponte das Bandeiras, manifestantes pediram despoluição do Tietê.

Do G1 SP

“Praia” foi montada para comemorar o Dia do Rio Tietê (Foto: Nelson Antoine/Foto Arena/AE)

O Dia do Rio Tietê foi comemorado de modo diferente nesta quarta-feira (22). Manifestantes – muitos em trajes de banho, com guarda-sóis, cadeiras e esteiras – foram para a beira do rio, hoje tão castigado, para pedir que o Tietê volte a ser orgulho para São Paulo. Eles montaram uma espécie de praia à beira do Tietê, na altura da Ponte das Bandeiras.

Os manifestantes lembraram do tempo em que o rio ajudava a cidade, permitindo a navegação, oferecendo pesca fácil e até sendo um lugar favorito para muita diversão. O rio dá as costas para o mar e percorre 1,1 mil quilômetros até o Rio Paraná. Se recuperado, ele pode ser decisivo para melhorar a vida em São Paulo.

“Muitos não sabem, mas a hidrovia metropolitana já existe a partir da barragem da Penha, nós poderíamos ir até Santana do Parnaíba, na Edgar de Souza, ou seja, já são 41 km que nos temos aqui de hidrovia navegável”, explicou Douglas Siqueira, diretor do Instituto Navega São Paulo.

Uma importante hidrovia seria uma boa e bela opção para desafogar o trânsito. “Se tivermos uma diminuição no número de veículos, podendo utilizar o rio como uma alternativa de transporte, tudo tende a melhorar”, fala Rodolfo Martins, professor de engenharia hidráulica da USP.

O que os manifestantes desejam para o rio Tietê já existe. Em vários lugares do mundo, rios que já foram mortos hoje dão vida às cidades. “O que nós temos hoje dentro do Tâmisa, no caso de Londres, ou em Paris, o Sena, é exatamente utilizar o rio como uma matriz multimodal de utilização do transporte regional”, completa Siqueira.

Manifestantes pedem a despoluição do Rio TietêIntegrantes do Programa Pânico foram até o protesto (Foto: Willian Volcov/News Free/AE)

 
 

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