Gente, uma boa notícia de Natal. Alda Marco Antonio inaugura mais um hotel para idosos carentes em SP. Este ficou genial,e eu trouxe uns detalhes para você ver

EU FUI!

NÃO RESISTI, POR VÁRIOS MOTIVOS. O PRIMEIRO É QUE ADORO A ALDA MARCO ANTONIO, VICE-PREFEITA DE SÃO PAULO, DE QUEM ME  CONSIDERO AMIGA ( E FÃ)  HÁ DEZENAS DE ANOS.

SEGUNDO, O PRÉDIO , DE 1929, É BÁRBARO, E EU SEMPRE TIVE UM OLHO NELE.

TERCEIRO, BELA INICIATIVA QUE MERECE SER APLAUDIDA E DIVULGADA DE MANHÃ, DE TARDE E DE NOITE.

Algumas fotos que fiz estão aqui. No próximo post, os vídeos. As fotos foram feitas by celular, mas mostram o que precisa ser mostrado.

Isso é que é dar Feliz Natal para o povo.

Ele tem 77 anos. Vai ser um dos moradores no novo Hotel

A foto coletiva já mostra a alegria dos velhinhos com a vice-prefeita Alda Marco Antonio

“Papai Noel”, na mesa do refeitório, na cobertura chiquérrima e bem equipada – área social

Jardins internos – um em cada andar

Detalhe de um dos quartos. Todos tem equipamentos de segurança para idosos e foram planejados contra acidentes. Os pisos são especiais, entre outros detalhes

 

Varanda da cobertura do edifício. Que tal um baile da 3ª idade, ali?

Outro ângulo do refeitório
Vista para o Largo do Arouche

Visão externa do prédio , de 1929, totalmente reformado para o Hotel de Idosos
Quartos grandes, equipados e arejados
Entusiasmada, a vice-prefeita Alda Marco Antonio recebe os cumprimentos. Boas idéias devem ser aplaudidas!

ESSA MATÉRIA É DO ESTADÃO DE HOJE, PARA VOCÊ SABER MAIS DETALHES

Hotel dos anos 1950 vira casa da 3ª idade

Prefeitura aluga antigo espaço frequentado por políticos no centro para 220 idosos

23 de dezembro de 2010 

Paulo Saldaña – O Estado de S.Paulo

Depois de 12 anos fechado, o antigo Hotel Atlântico, na Avenida São João, centro de São Paulo, vai receber a partir de hoje uma nova leva de hóspedes. Os cinco andares do edifício receberão 220 idosos carentes. O endereço é o novo Centro de Acolhida Especial para Idosos “Morada São João” da Prefeitura.

 As antigas 60 suítes do hotel, que funcionou entre 1953 e 1998, foram adaptadas para receber a população idosa atendida pelo Município. Uma nova morada que conta com um histórico áureo vivido principalmente nas décadas de 1960 e 1970.

O edifício fora inaugurado em 1929 pelo fazendeiro de café Oscar Souza Pinto, que dá o nome ao imóvel. Foi residencial até 1953, quando transformado em hotel com classificação três estrelas. “Muitos prefeitos do interior frequentavam o hotel, era praticamente o quartel-general de políticos do interior. Tinha qualidade além da beleza estética do prédio”, diz o publicitário Marcelo Aranha Souza Pinto, de 60 anos, neto do fundador e dono do prédio – alugado para a Prefeitura por R$ 48,9 mil mensais.

Com arquitetura típica do início do século 20, de inspirações francesas e inglesas, o prédio foi tombado em 2000 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). Souza Pinto conta que há uma controvérsia em torno da autoria do projeto. “Temos informações de que o arquiteto Rino Levi, no começo de carreira, é quem teria desenhado o projeto”, diz. Mas, segundo ele, não há confirmação.

De acordo o Caio Calfat, coordenador do Núcleo Turístico-Imobiliário-Hoteleiro do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o Atlântico teve considerável importância para a cidade. “A região central teve os hotéis mais importantes a partir da primeira metade do século. E o Atlântico esteve entre eles”, diz.

Com o processo de degradação do centro, o Atlântico fechou em 1998, assim como outros hotéis da vizinhança. Com o tombamento, o proprietário investiu por meio de leis de incentivo cerca de R$ 1 milhão para restaurar e modernizar o edifício. “Já pensava em projeto para terceira idade, ou algo ligado à saúde. Esse projeto veio muito a calhar”, ressalta Souza Pinto.

Assistência. Para abrigar o centro, a Prefeitura investiu cerca de R$ 500 mil em intervenções de acessibilidade. No alto do prédio, há uma área de convivência. “O centro cumpre duas funções. Coloca em moradias específicas os idosos que estão em albergues e colabora com a ocupação da região central da cidade”, disse a vice-prefeita e secretária municipal de Assistência Social, Alda Marco Antonio. Cada atendido vai custar entre R$ 500 e R$ 600 por mês.

Há mais de um ano vivendo no albergue Boracea, na Santa Cecília, no centro, o catador de papelão Raimundo do Nascimento, de 65 anos, está empolgado com a mudança. “Sempre andava por aquelas ruas e quase consegui um emprego por lá uma vez”, diz. “Além disso, vamos ter mais o nosso espaço”. Na Morada São João, cada quarto será dividido por até 4 pessoas. No Boracea, por exemplo, são 35 pessoas no mesmo pavimento.