Eu vi a PUC resistir à ditadura. Ajudo a lembrar de sua importante atuação. Dedico à memória da ex-reitora Nadir Kfouri

50 anos do golpe civil-militar de 64

brazilC_animadobrazilW_animadoA PUC-SP resistiu. A PUC-SP lembra.

japanflagA PUC-SP realizará uma campanha na internet (site e redes sociais), no dia 31/3, para marcar os 50 anos do golpe que instituiu a ditadura civil-militar no Brasil. Com o mote #LembrarÉResistir, slogan da Comissão da Verdade da Universidade, a ação recordará o protagonismo da PUC-SP na oposição ao governo ditatorial e a tortura institucional que ela sofreu como consequência desta posição.

A campanha pretende impactar a comunidade interna de alunos, professores e funcionários, e a própria sociedade, para fazer do dia 31/3 um dia de silêncio e reflexão sobre os fatos que completam 50 anos e a ditadura de 21 anos que se seguiu. Quatro episódios serão rememorados: a invasão do campus Monte Alegre por tropas da PM, em 1977; os dois incêndios do Tuca, em 1984; o apoio ao movimento estudantil e à realização da reunião anual da SBPC, em 1977, que havia sido proibida de acontecer em universidades públicas; a acolhida a professores aposentados compulsoriamente nas universidades públicas a mando do governo.

Tanto o site (http://www.pucsp.br) quanto as redes sociais da PUC-SP (http://www.facebook.com/PUCSP.Oficial e http://instagram.com/puc_sp) irão suspender as publicações normais, fazendo referência apenas a estes quatro eventos.

No Twitter (https://twitter.com/puc_sp), serão publicados textos (preparados pelo professor Luiz Antonio Dias, do Depto. História) relacionados à movimentação política do dia 31/3, explicando o golpe hora a hora.

Para a PUC-SP, recordar estes tristes episódios é resistir ao esquecimento e uma maneira de sensibilizar a sociedade para que o arbítrio político, a violência de Estado, as torturas e a falta de liberdade nunca mais se repitam.

Não deixe esquecer: #LembrarÉResistir

brazilB_animado