nelson jobim
É bem Mercadante
Bela nota da Coluna do Claudio Humberto, sobre o pio do Mantega.
Ex- ministro da Defesa, Nelson Jobim está sendo citado em inquérito cabeludo na Itália. Envolveria corrupção na venda e compra de armamentos…11%
Ex-ministro
Jobim citado em
escândalo na Itália
É o principal assunto na Itália o escândalo da venda de armamento ao Brasil e Panamá com uma “taxa de sucesso” paga a Claudio Scajola, ex-ministro de Desenvolvimento do governo Silvio Berlusconi, e a parlamentares. Paolo Pozzessereal, ex-diretor do grupo Finmeccanica, que vendeu 11 fragatas à Marinha do Brasil, está preso. Suspeitos citaram o nome de Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa de Lula.
- Dois intermediários teriam sido “ponte” no Brasil e Itália com Jobim, mas a Procuradoria não acusa Nelson Jobim de receber a comissão.
Acerto
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À Procuradoria da Itália, os tais suspeitos falaram em “acerto” para o ex-ministro Nelson Jobim favorecer a estatal na venda de 11 fragatas.
‘Privilegiado’
- A Procuradoria de Nápoles cita 11% de comissão no negócio de € 550 milhões e que Claudio Scajola tinha “canal privilegiado” com Jobim.
O culpado
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O ex-ministro de Berlusconi se diz vítima de “fogo amigo” do governo da Itália, após a “frustrada tentativa de extraditar Cesare Battisti”.
Essa charge do Chico Caruso também diz tudo. E a gente economiza palavras
Seção “cartas que dizem tudo”. Leia essa que seguiu para os jornais.
“Indiana Jones” de araque
Tem hora que dá vergonha ser brasileiro. O senhor Nelson Jobim, que gosta de brincar de “soldadinho”, não deu jeito no caos aéreo e se vangloria de ter adulterado a Constituição afirma: “Não há documentos (sobre o governo militar). Nós já levantamos e não têm. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época, então não há problema nenhum em relação a essa questão.” Nós quem? Desapareceram? Consumidos? Não há problemas? É mais um insulto ao Brasil que parece pouco ligar para os rumos que esta camarilha e quadrilha estão dando à nação.
Luiz Nusbaum
Mas o que é isso? A gente vai ouvir essa e ficar quieto? Como assim, desapareceram os documentos da ditadura? Bebeu, Jobim?
Não sei vocês, mas uma das notícias que mais me indignaram hoje foi o desplante do Ministro da Defesa, o Nelson Jobim, o que se agarra em todos os governos e cargos, dizer que os documentos da ditadura sumiram. E que, portanto, não há mais o problema do sigilo ou não.
Sumiram? Desapareceram? Escafederam-se? Foram torrados? Viraram pó? Foram cheirados? Torturados? Metralhados? Viraram papel para cachorro fazer xixi? Foram reciclados em cadeiras para eles sentarem-se confortáveis? Foram abduzidos por ETs?
O que você acha disso? Tem alguma idéia do que fizeram com os documentos. Por favor, opine.
Temos de gritar!
Documentos secretos da ditadura ‘desapareceram’, diz ministro da Defesa
Nelson Jobim usou argumento para afirmar que fim do sigilo eterno não deve criar polêmica
Bruno Boghossian, de O Estado de S.Paulo
RIO – O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira, 27, que a proposta de acabar com o sigilo eterno de documentos secretos brasileiros não deve criar polêmica em relação ao governo militar (1964-1985), pois os papéis referentes ao período “desapareceram”. Segundo ele, as Forças Armadas não têm “nada a esconder” e não seriam afetadas caso o Senado aprove a Lei de Acesso à Informação. “Não há documentos (sobre o governo militar). Nós já levantamos e não têm. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época, então não há problema nenhum em relação a essa questão.”
Jobim classificou como “bem desenhado” o projeto aprovado na Câmara, que limita a uma única vez a possibilidade de renovação do prazo de sigilo dos documentos oficiais, dispositivo que foi criticado pelos ex-presidentes Fernando Collor (PTB-AL) e José Sarney (PMDB-AP). Com isso, os papéis classificados como ultrassecretos ficariam protegidos por, no máximo, 50 anos.
Fatos históricos que poderiam criar mal-estar com vizinhos brasileiros, como a Guerra do Paraguai (1864-1970), também foram descartados pelo ministro como justificativa para manter o sigilo eterno de documentos, pois seus detalhes são considerados públicos.
Segundo Jobim, a maior preocupação do ministério era a proteção das tecnologias sensíveis ligadas à segurança nacional, assegurada pelo projeto de lei aprovado na Câmara. “O sigilo tecnológico está protegido pelo próprio texto, então não temos problema nenhum”, afirmou