ARTIGO – A capela a capela. Por Marli Gonçalves*

nossa seleção de idiotsmoleque5Ando muito pensativa e preferi mesmo ficar por aqui bem quietinha esses últimos dias, só vendo a bola rolar, o rio correr, e Meu Deus do céu! – vendo e escutando todo tipo de insanidades. Esse de um tudo inclui a instalação do Jardim de Infância de Neymarzinho e sua eterna hora do recreio

As lágrimas correram, não teve jeito, todas as vezes que ouvi aquelas milhares de pessoas cantando o Hino Nacional a capela nos estádios. Da mesma forma meu estômago embrulhou todas as vezes que ouvia aquele corinho (quem desenterrou essa bobagem, que lembra mais a ditadura do que dirigentes da CBF?), acompanhado do balançar de bracinhos para a direita e para a esquerda, “… Sou brasileiro com muito orgulho…” Ô coisa chata! Fora o coração e o amor amarrado na chuteira. Só faltou o …“200 milhões em ação…Salve a Seleção…”.

É, crescemos em número, de 90 para 200, mas não amadurecemos em nadica. Continuamos sendo manipulados como bem entendem, mas só na hora que lhes aprouver. O último mês virou uma imposição de overdose de verde e amarelo como há muito não se via. Nós acabamos não resistindo, bem tentamos, e caímos, cornetas a postos que pouco, bem pouco, tocamos.moleque2

Que saudades da verdade da Campanha das Diretas! Agora era um tal de criancinha pedindo para jogar para elas, coitadinhas, sabem de nada, inocentes; torcidas inteiras de figurantes pulando, e ofertas em campanhas publicitárias cada uma mais mirabolante que outra, e que não sei como foram permitidas pelo CONAR. Ora, ou alguém acha que as Casas Bahia previam mesmo dar tevês por 1 real caso (hipótese remota detected) ganhássemos a Copa? Ah, mas para isso você já deveria ter comprado outra com tudo embutido, igual à linguiça. Andam embutindo preços em tantas coisas que mais uma ou outra nem fez diferença. Temo mesmo é o que mais andam embutindo nesse país. E onde.

moleque8As operadoras de celular, em vez de apresentarem serviços e preços, capricharam. A bola nas costas do Alvinho! Fora todo o ridículo, alguém pode me dizer do que tanto riu aquele babaca parado na porta do bar, o dele, totalmente vazio? Tenho certeza que agora mesmo você está aí se lembrando de pelo menos outro desses ridículos comerciais. Coitados, não tiveram tempo de tirá-los do ar naquela tenebrosa noite dos 7 a 1.

Enfim, futebol é futebol. Se a bola rolar também na urna de votação coisa boa não dá, mas os panacas do poder – que agora correm mais que baratinhas para tentar resolver a queda inacreditável – ainda não se tocaram totalmente disso. Enfim, um Governo Padrão Felipão, como declarou a presidente, só poderá nos entregar placares desse tipo mesmo.

dãããDignos do Jardim de Infância do Neymarzinho e seus amiguinhos. Neymar tira meleca do nariz. Todos tiram. Neymar dá estilingada no passarinho. Todos imitam. Neymarzinho escuta música com fones de ouvido que mais parecem equipamentos de guerra, coloridinhos – todos vão atrás, igual. Me lembra da época de escolinha, que sempre tinha um líder, mais riquinho, que namorava a “menina mais bonita” (e burra), que aprontava e depois se desculpava por todos.calvin

Mas se toda a Seleção estava nas costas de Neymarzinho, nada mais lógico que elas vergassem a esse peso (mais o do colombiano). Assim Neymarzinho e suas aposentada chuteirinha dourada, mais as outras luminosas, sua sunguinha de bandeira, seu cabelinho espetado pintado (que marca? Ah, como assim ele não tem patrocínio ainda de tinta de cabelo? De shampoo contra caspas tem! Espaço reservado para anunciantes, atenção!), volta. Não sei o que fizeram da vértebra quebrada, da dor, da cinta que teria de usar, do repouso ao qual seria obrigado. Será morfina?

moleque4Papai Felipão, Mamãe Murtosa, Titio Parreira e padrinho Galvão devem ter babado. O menino que não jogou no dia da desgraça (se bem que antes também não…), que coragem! Veio explicar o que aconteceu, mas que ele não viu, porque foi apagão; chorar um pouquinho, apertar os zoinhos, se lamuriar pelo povo brasileiro, segurar o noticiário e os patrocinadores. Não lembro de ter visto outro outdoor desses tão ambulante.

Aí, voltando, vemos uma mulher na beira da estrada, com a mãozinha pedindo carona, ao lado de um ministro que quer botar o Estado em campo mais do que já botaram. Ao longe, bem longe, um pontinho tentando sumir, vejo só um barbudinho de voz grossa olhando de um periscópio. Mais mudo que música para acompanhar o hino à capela.moleque9

Será que a elite branca, aquela malvadinha que vaia e xinga, vai parar seus carros de luxo para eles embarcarem? Ou será, ainda, que os miseráveis, ops, ex-miseráveis, virão trotando em seus jumentos para buscá-los?

É tóis. Meninos sapecas, vamos brincar de quê, agora? Construir estádios com Lego?Jogar bolinhas de gude? Bater bafo com as figurinhas encalhadas? Jogar memória? (Essa é boa pedida no momento) Rouba monte? Buraco? (não esqueçam de convidar o prefeito Fernando Haddad, que entende disso). Na hora do lanche, não se preocupem, o hot-dog com salsicha alemã e o alfajor de doce de leite já está garantido.

molequecom bolaSão Paulo, vaias de Itaquerão, 2014. 

Marli Gonçalves é jornalista Nada contra a derrota, previsível até antes. Tudo contra mais uma tentativa torpe de tentar nos pegar com gosma de jaca. moleque10

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moleque atravessa parede

ARTIGO – Mãos ao alto, por Marli Gonçalves

noelIsso, aquilo e aquilo outro: tudo é um assalto! Não reaja. Ou reaja, mas temo que não vá adiantar muito. Somos assaltados, roubados, furtados e outros ados (e idos) todos os santos dias. Em vários locais, sentindo, percebendo ou não. Pior: oficialmente, por empresas credenciadas e pelo próprio governo. Afinal, impostos se pagam para quê?

Você aí faz compras? Come? Já deu um pulinho no supermercado, sei lá, este mês? Não é para já entrar com as duas mãos para o alto, até antes de passar no caixa? Se é que vamos passar pelos caixas, porque na toada que estamos indo, de alta de preços, de descontrole inexplicável, iremos ao supermercado ou à quitanda só para fotografar – não está na moda, fotografar-se e postar na internet? Vamos posar com o tomate. Abraçando o mamão. Beijando um pedaço de queijo. Sorrindo, ao lado de uma peça de carne. Fazendo de conta que estamos tomando um iogurte.

burglar_stealing_safe_md_clrAh, não, que loucura é essa minha? Como vamos fotografar se aquela conta ininteligível que as operadoras mandam está cada dia mais alta e indecodificável? Postar na internet? Teremos que sair por aí procurando algum rico com wi-fi, igual a caçadores de borboletas.

O despropósito é total. Não há mais referência, padrão de comparação, nem vergonha na cara. O contágio tem sido célere. Se cada um pede o que quer, e acha otário para pagar, vai aumentando o preço, uma bola de neve, que já envolve também o pagamento dos serviços. Sabe quanto um pintor está cobrando? Fora o preço da tinta! Uma latinha, quase cem reais. Se for cor especial, com nome bonitinho como “vermelho pitanga do agreste” ou “amarelo raios de sol do Oriente”, prepare-se: o galão vai te depenar.imageget.asp

Eletricistas, sapateiros, tintureiros, encanadores, todos, enlouquecidos. Dá até palpitação receber o orçamento. De algum lugar tem de sair dinheiro. Temo que também nisso possa ser encontrado o dedo mindinho do governo que se vangloria de ter alçado pobres para a classe média. Compraram carros em 72 vezes, não calculam juros, não têm informações suficientes para avaliar, estão no momento farra e impulsionando o país para um buraco que quem viveu bem lembra, o buracão da inflação. Galopante. Tudo criado dentro de um ambiente falso, com índices manipulados, e assovios de políticos populistas. Bolhas, bolhas e bolhas.

BanditMas comecei a falar sobre esse assunto porque tive um trauma pesado essa semana. No mês passado liguei na minha operadora de celular, a principal, aliás, porque são tão ruins os serviços que temos de ter pelo menos duas opções para nos salvar em emergências. A conta estava uma fortuna – cortei, passei uma linha para pré-pago, diminui os kabaites e emebaites. Dediquei três horas para isso, contando as ligações despencadas, os atendentes gerúndicos, a infernal musiquita de espera. Passado o mês fui feliz da vida abrir a conta e, surpresa, me cobravam o dobro, duas fortunas. Até chorei. De desconsolo. Revoltada, peguei mais uma hora para ligar, reclamar, brigar – Ô, stress! Enfim, consegui que admitissem o erro básico, claro, deles: eu não tinha um plano; esqueceram. Então, cada telefonema que dei no mês – ainda bem que só falo o necessário – foi cobrado. Já reparou quanto custa cada minutinho? Furto. (A diferença entre furto e assalto é que no furto não há o contato com a vítima, entende?).r_santafocus

Estou vendo amigos postando relatos parecidos, muito p da vida e, esperançosos, acreditando na interferência quase divina das agências reguladoras Anatel, Aneel, ANS, letras que nos faltam quando mais precisamos.

robberOs seguros-saúde que temos de manter porque no hay gobierno aumentam quanto querem. A conta de luz que prometeram que baixaria o preço… Sentados, esperamos. No escuro. E o gás? Já reparou que cobram até o que você não usa? Sim, como se fosse uma franquia. Some, vá somando. No dia do pagamento, suma.

E o que a gente não vê, mas está sendo roubado? Tipo gasolina no posto. Esse problema eu resolvi: tenho um posto de estimação, de confiança. Cada vez que não consigo chegar lá e uso outro fico impressionada como as bombas viram armas e assaltam, cobram e não entregam.

x_santa1A lista é grande. Tem a conta do restaurante, que quando a gente vai checar está quase sempre mais salgada do que o prato que se comeu. E os preços mais embutidos do que salsicha e linguiça? Você vai comprar uma coisa e mal sabe que está pagando por outra que não tem nada a ver, e que foi colocada indelicadamente nos custos gerais.

Mãos ao alto! Isso é um assalto!

Mas esses meliantes que estou denunciando raramente são presos, e não sou eu quem vai pedir que voltem – para quem lembra – os “fiscais do Sarney”. Éramos nós!

São Paulo, preços na hora da morte, e 2013 não acabou

Marli Gonçalves é jornalista – Encontrei uma expressão popular bem louca para definir nosso orçamento: anda mais justo que boca de bode. Cada vez vamos ficar mais por fora que umbigo de vedete.

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Livre-se das mensagens de propaganda pelo celular. Saiba como. Agora é simples e rápido

PARA SE LIVRAR DOS TORPEDOS DE PROPAGANDA.UFA!!! EU JÁ ME LIVREI. E VOCÊ?

Vivo, 457

 TIM, 4112

Claro, 888

 Oi, 55555,  SMS, COM A PALAVRA “sair“.

FUNCIONA!

Baseado nesta nota da coluna do Carlinhos Brickmann:

Boa notícia

A partir deste último sábado, os clientes podem bloquear os torpedos de publicidade enviados por suas próprias operadoras. Teoricamente, as empresas deverão enviar um torpedo aos clientes dando essa informação, e os clientes que não quiserem continuar recebendo as mensagens chatas replicarão com a resposta “sair”. Caso as operadoras não tenham ainda enviado este torpedo (o que é de esperar, considerando-se como atuam), o cliente poderá ligar para: Vivo, 457; TIM, 4112; Claro, 888; Oi, 55555, sempre enviando a mensagem “sair”.

De acordo com a Anatel, os torpedos publicitários deverão parar imediatamente.

Vai funcionar? Já é outra questão. Empresas como Walmart, Daffiti, Carrefour e outras insistem em enviar lixo eletrônico, ofertas que os clientes não solicitaram nem querem examinar, mesmo que sejam descadastradas dezenas de vezes. Haverá como livrar-se desses mamutes pouco educados e mal amestrados?

 

FONTE: COLUNA CARLOS BRICKMANN – www.brickmann.com.br

 

 

OPERADORAS DE SAÚDE SERÃO OBRIGADAS A DIZER EXATAMENTE PORQUE ESTÃO NEGANDO O TRATAMENTO AOS CLIENTES. EXCELENTE NOTÍCIA.

Plano de saúde terá que justificar quando negar procedimento médico

Nova norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) propõe que, quando uma operadora de saúde se negar a autorizar um procedimento médico, ela terá prazo de até 48 horas para justificar a decisão detalhadamente, apontando a cláusula contratual em que se baseia a negativa. Se o cliente pedir, a justificativa deve vir também por escrito, via e-mail ou correio. O descumprimento da regra pode custar uma multa de R$ 30 mil para a operadora. Essa proposta entra em consulta pública na próxima quinta-feira (27): durante 30 dias, qualquer pessoa poderá acessar o site da ANS e apresentar críticas ou sugestões de mudança relativas ao tema. Ao final do prazo, a equipe técnica avaliará os comentários e redigirá o texto final da resolução.

FONTE: COLUNA CLAUDIO HUMBERTO

ARTIGO – O que é que tanto se comunica? Não se trumbica mais?

                                                                                                        Marli Gonçalves Acredite. Levei um susto. Não pude fotografar para provar, porque ele passou ventando, rápido, de skate, ladeira abaixo, na descida íngreme da Rua Augusta, pela faixa do meio – aquela contínua, de duas linhas amarelas. O garoto teclava uma mensagem no celular, em alta velocidade, e com os olhos atentos ao teclado, corpo solto, surfando no asfalto. Começo a achar que quem se comunica pode se trumbicar, sim, e virou mania. E toda mania tem seu preço, o de virar doença.

Eles estão em todos os lugares, para onde quer que você olhe. Os olhos esbugalham, os dedos nervosos se movimentam intensamente enquanto a palma da mão segura sem jeito o negocinho preto (tá, pode ser rosa ou em outra cor). A cabeça fica baixa, distraída, e se for de noite você verá apenas um rosto iluminado pela luz branca emanada da tela. Fazem isso – freneticamente – atravessando a rua sem olhar, nos vagões, nos ônibus, tropeçando em buracos, na direção dos carros, na esteira das academias, nas filas dos bancos, dentro de casa, no elevador. Não são mais só os “ligadores” compulsivos. São os tecladores alucinados batucando, conferindo respostas, repassando, curtindo, compartilhando, num frenesi admirável. As operadoras de telefonia devem estar contentes, mesmo que isso pareça uma forma de economizar ligações. Elas cobram tudo, e sempre saem ganhando.

Antes a gente falava que o povo vivia com o celular dependurado na orelha. Agora ele desceu para as mãos. Não estou acreditando no que ando vendo, nem nestas mudanças todas enlouquecedoras que vêm ocorrendo na comunicação entre as pessoas. Entre uma e outra e entre todas, aos milhares. Acho oportuno falar desse tema agora, porque comunicação é tudo, blá, blá, blá, e no final do ano recrudesce. As mensagens de Natal, amor e consumo já têm chegado por todas as vias. Dizem que guerras, revoluções e a paz estão sendo convocadas assim.

Se as palavras disparadas vão para o éter, para onde irão as palavras tecladas? Lembrei até da célebre “Quatro coisas que não retornam: a flecha disparada, a palavra proferida (e aqui poderia ser “a palavra teclada”), a água passada no moinho e a oportunidade perdida”. Não é incomum eu receber por engano mensagens com declarações de amor, cancelamento de compromissos que não são e nunca foram meus, nem o amor, nem a agenda.

Comunicação é forma de ciência. Sou formada nela, embora sem teses, dissertações e mestrados. Jornalismo é comunicação pura. Mesmo assim, e lembrando as aulas de Teoria da Informação, que tudo calculava, não sou capaz de dizer onde é que isso vai dar. Sei de casos de pessoas que se comunicam por SMS e e-mails estando dentro da mesma casa, em família. Na linha: “Vem jantar, que está na mesa”; “Já vou, mãe!”Nesse caso a mensagem é como tanque de guerra e atravessa a muralha da porta do quarto do adolescente. Por isso deram o nome de torpedo? Pode ser. O torpedo te pega onde estiver, tal qual um Exocet. E escreveu não leu o pau comeu.

Somos atingidos e atingimos. Nos emeiamos, nos essemeseiamos. Algumas formas de comunicação pegam mais rápido do que outras. Sempre pensei que uma das mais esperadas seria a via telefone com imagem, com vídeo, mostrando os dois lados do alô!

Boba, eu! Assim, como se manteriam as mentiras? (Estou aqui, no escritório, diz o homem no meio dos lençóis de outra mulher). (Sou loira, olhos verdes, 1m90, seios fartos, vangloria-se a pequena atarracada). Seria o fim da fantasia, também. A gente iria cada vez mais precisar agendar os telefonemas. Primeiro, um bom cabeleireiro, caprichar no modelão, na maquiagem, no cenário que ficará atrás. E de alguma forma isso tudo já ocorre quando se comunica por webcam. Só não vi ainda ninguém usando de forma corriqueira o sistema nos celulares mais modernos, “duais”.

Quando funcionam, são ótimas. Ao mesmo tempo, com tanta utilização, nas mais variadas formas, a comunicação pode já estar em colapso, ultrapassado o limite, porque não fomos capazes de zelar por ela, nem pela sua segurança. O uso indiscriminado, os spams, a venda de cadastros pessoais por empresas e operadoras, está tornando a situação calamitosa. Fora que a qualidade das redes parece nunca acompanhar o progresso. Antes eram só emails; agora entra lixo pelo celular. E o que a gente quer mesmo receber, ou precisa receber, ou mesmo espera receber, não chega. Ou se perde.

Mas uma coisa me intriga mais do que as outras. As tarifas, pela hora da morte. Os planos oferecidos em anúncios parecem mais enigmas das esfinges das pirâmides do Egito, com fórmulas que nunca consegui chegar a nenhuma que preste. Os planos de dados jogam com a gente. E a gente perde. Todo final do mês recebo um escalpo, e de duas operadoras, porque não dá para confiar em uma só.

Então, como esse povo todo que não sai do celular, por cima, por baixo, na orelha, ou nas mãos, faz para pagar? Como é que é essa coisa que vejo de “trocar o chip”? Tem gente que anda com vários, na carteira. Até hoje não sei nem como abre a caixinha da bateria de um dos meus, tão sofisticados e inacessíveis eles fazem os aparatos.

Ando no momento Racional MG, compondo o rap da economia da carteira. Pensando seriamente até em revigorar os sinais de fumaça. Claro que já tentei de tudo, consultei um monte de “especialistas”. Eles prometem que vão resolver a(s) minha(s) conta(s) “absurda (s)”. E nunca mais aparecem.

Não me venha falar de orelhões! Você não sabia? Eles estão morrendo à míngua, arrancados de todas as esquinas e lugares. E você, ingrato, ingrata, nem tinha percebido, não é? Saudades da fichinha!

São Paulo, timtim, claro que eu vivo dizendo oi, mas só para você, em 2012 (*) Marli Gonçalves é jornalista. Obrigada a ficar sempre comunicável.

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