ARTIGO – Retrospectivas e retroescavadeiras. Por Marli Gonçalves

Final de ano e elas, as famosas retrospectivas, já começam a pipocar, tenebrosas, tenebrosinhas, especialmente se lembrarmos o que passamos nos últimos quatro anos, somando o desgoverno, a pandemia, seus efeitos, as dúvidas que permanecem sobre o que vem aí, como vai ser

Hindsight Bias: Why You Make Terrible Life Choices - Nir Eyal

O sininho que toca é a música com os artistas saracoteando nos intervalos da programação. “Hoje é um novo dia” …Nas ruas, desta vez meio confuso até na 25 de Março e dividindo espaço com a Copa, o Natal tenta se infiltrar, misturando em pinceladas o seu vermelho com o verde e amarelo igual teve de ser nas eleições. Já não são mais muitas as luzinhas chinesas piscando nas janelas e que enfeitavam a cidade, as varandas e jardins, trocadas por bandeiras. Aqui perto de casa, a rua chique está enfeitada com uns parcos anjos com rabinhos em forma de sereia, até singelos perto das decorações que já vi. Uns carregam pacotes; outros, corações. Parecem tímidos, meio apagados. Econômicos, como sói ser nesses tempos bicudos.

Até o Papai Noel dos shoppings agora é mais magro, contido, rendido ao mundo digital e politicamente correto, sem crianças no colo. Rodolfo, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Cupido, Trovão e Relâmpago, as graciosas renas, andam postas de lado, talvez até para não criarem mais polêmicas, a marca desses tempos, em que tudo é muito discutido, embolado, cancelado. Chato.

Não demora, ela vem, não tem jeito: ao lado do especial do Rei, a chamada para a retrospectiva jornalística, desconjuro! Mais perdas, mortes, acidentes e acontecimentos funestos a serem recordados em takes bem escolhidos, o que nos faz tentar ficar bem longe porque a memória recente é viva. Mas as quimeras todas, essas, as pessoais, as nossas retrospectivas particulares, começam a se apresentar. Nos cobramos por tudo, começamos a prometer fazer tudo diferente no ano que vai entrar, tentando planejar as coisas como se isso fosse possível.

Com elas, o medo, a lista de sonhos abandonados, e também chega o otimismo e crença que daqui pra a frente tudo vai ser diferente, “você vai aprender a ser gente, seu orgulho não vale nada, nada!” …

Ok, sei que retrospectiva é só do ano que se despede, mas no caso nacional ele soma os últimos, suas consequências, as quais infelizmente ainda sentiremos queimando na pele nos próximos tempos. Como vai ser?

E as retroescavadeiras? – você pode estar se perguntando. Apenas um registro. Aqui em São Paulo elas estão vorazes e barulhentas em todos os locais, bairros, esquinas. Derrubam o passado sem dó, com poucas tacadas, dando lugar a stands de venda tão luxuosos que a gente acha até que são eles os próprios imóveis que estarão no lugar. Impressionante. Não dá para ficar uma semana sem passar em um local – quando volta, a sua memória, sua retrospectiva, o que viveu ou viu ali, simplesmente sumiu, do dia para a noite, não precisou nem passar o ano. Meu medo é essa surdina. Essa transformação acelerada, sem eira nem beira.

Mas vamos que vamos. O show não pode parar. “…Bom é ser feliz e mais nada…”

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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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#ADEHOJE, #ADODIA – O PLANETA GRITA POR ATENÇÃO. TRISTEZA NA INDONÉSIA.

#ADEHOJE, #ADODIA – O PLANETA GRITA POR ATENÇÃO. TRISTEZA NA INDONÉSIA. E O NATAL, AH, O NATAL!

 

 

Está ouvindo? O planeta grita por atenção. O calor insuportável, o frio cortante. As chuvas torrenciais, vulcões eclodem. Terremotos, maremotos, centenas de mortos, desaparecidos na Indonésia, sem que ao menos tenham sido alertados por qualquer alarme antes do maremoto devastador que houve por lá – e ainda há perigo de que outros venham. Os governos não se preparam, todos continuam pouco se importando com o clima, com os ataques à natureza. O que podemos fazer de melhor? É um pensamento para esse Natal. Entre outros que precisaremos ter, positivos, para que tudo não desande de vez.

#ADEHOJE, #ADODIA – HOHOHO! ELES GUARDAM DINHEIRO ATÉ NA CADEIA. QUEIRÓZ!!

#ADEHOJE, #ADODIA – HOHOHO! ELES GUARDAM DINHEIRO ATÉ NA CADEIA. QUEIRÓZ!!

QUEIROZ! AGORA PODE SER USADO COMO CHAMATIVO. CADÊ O QUEIRÓZ? E O DINHEIRO QUE RENDE, RENDE, E ATÉ NA CADEIA, MESMO SEM PASSAPORTE, SE ENCONTRA – NA CELA DO PEZÃO – DÓLARES, EUROS, E ATÉ MOEDA CHINESA. PONTO DE INTERROGAÇÃO. NOS DOMÍNIOS DE JOÃO DE DEUS NÃO PARAM DE BROTAR REAIS, REIAS, PEDRAS PRECIOSAS… ISSO É QUE É MAGIA! PAPAI NOEL ESTÁ DESCONSOLADO, POBRE, ESFARRAPADO, VAMOS LÁ, NÓS TODOS NO VERMELHO

ARTIGO – O Pior Ralouin do Mundo. Por Marli Gonçalves

Tudo bem que, como todas as questões têm dois lados, pode não ser o pior, mas o melhor, a partir do ângulo que se queira do Ralouin BR que se aproxima e que atravessará todo o país. Se você for um daqueles chegados numa história de terror, sem doces e sem travessuras, vai gostar do Halloween desse ano – que vai ser mesmo de amargar. Mas vamos viajar um pouco para o mundo das fantasias, do futuro, ou dos pesadelos, se preferir. Venha…

 

Era uma vez uma criancinha que acabou ficando cheia de dores e com problemas sérios na coluna cervical. Não que ela tenha tido essa mania de ficar olhando o celular com a cabeça baixa, pescoço curvado, não; ao contrário, foi porque ela passa muito tempo olhando para cima sempre que pode, teimando, com o pescoço bem levantado. Ela quase não sai de casa, fica ali, estudando à distância, que tinham achado que essa era a melhor forma dela não se contaminar com ideias sociais ou revolucionárias. Inventaram até um kit-papão para assustar a garotada.

Quando ia na janela ou no quintal, tinha essa mania, ficava com o pescoço quebrado pra cima, olhando o céu, esperando que passasse pelo menos uma – uminha que fosse já a faria feliz – cegonha, carregando um bebê na trouxinha, como disseram que foi assim que chegou nessa casa pro papai e pra mamãe. Nunca ensinaram a ela como os bebês eram feitos. Ela não sabia de nada dessas coisas, porque não achavam certo explicar nada para criança. Esses adultos! A cegonha nunca passou.

Mas ainda havia escolas, que bom! Havia ainda outros lugares fechados, como condomínios, onde grupos de crianças podiam ainda brincar todas juntas, sem adultos no meio, e meninos e meninas podia conhecer suas diferenças rosas e azuis ou roxas. Brincavam de mocinho/a e bandido/a, de pega-pega (ops!), de médico, uai, sim, que tem brincadeiras que atravessam o tempo. Como essas crianças de hoje são muito inteligentes, logo descobriram vários cantinhos onde podiam brincar longe das câmeras, que estão espalhadas em muitos lugares, vigiando tudo o que acontece. Sentiam coisas diferentes, viam até uns duendes, uns serezinhos que apareciam para fazer cócegas que eles gostavam muito.

d06db-bruxa2bhalloween2b21E então chegava o final do ano, e as Festas. Alegria! Tiro ao alvo! As criancinhas eram então ativadas, incentivadas a, além de acreditar no Papai Noel, acertar nele, já que andava de vermelho, essa cor tão perigosa, com os seus revólveres, mãozinhas em riste. Tinha virado moda ensinar as crianças a atirar – com cinco anos já começavam – seguindo uma moda lançada por um presidente que a alardeou, contando que foi como criou os machos que eram seus filhos. A filha só brincava de princesa do país tropical que adorará vê-la crescer nos próximos anos.

Aconteceu na história que os vampiros, lobisomens, diabinhos, elfos e duendes, bruxas, e até os santos e suas imagens, que passaram a ser boicotadas, começaram a se juntar, e se unir aos negros, índios e mulheres, homens sensíveis e também com mais muita gente que não aceitava que mandassem em suas vidas particulares, o fato que a todos unia. Logo na época de Páscoa lançaram um movimento, uma campanha. Não, não era mais para procurar os ovinhos de coelho, mas um outro ovo, os da serpente, ovos que tinham sido rompidos numa eleição ocorrida fazia pouco tempo e muitas dessas serpentes se espalhavam pelo país, sacudindo seus chocalhos, envenenando as famílias, e atacando quem não conseguiam mais hipnotizar com suas ideias retrógradas e bravatas.A bruxa queria pegar a menininha

Moral da história: passaram todos a ficar esperando a chegada de um novo protetor, que fizesse outras promessas – que o povo adora acreditar em promessas. E agora, quando de noite esse povo dorme, sonha com ele, o Saci, que pelo menos em folclore dizem que protege a mata e o meio ambiente, uma das primeiras vítimas desse pesadelo todo. Assim, crianças, no próximo 31 de outubro, Ralouin, preparem-se. Já estaremos todos pulando com uma perna só sobre brasas. E bem ralados.

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Marli Gonçalves, jornalista – Também acredita em contos de fadas. Cuidado com a Cuca.

marli@brickmann.com.br   /   marligo@uol.com.br

2018, booo!

ARTIGO – Barba, cabelo e bigode. Por Marli Gonçalves

journey-gentleman-faces-animationPensei que a modernidade seria mais pelada, lisinha. Bem, para nós, as mulheres, até que rolou, meio institucionalizada a depilação. Pelos? Só cabelos, que jogamos para lá e para cá no tal jogo da sedução. Só que agora os homens resolveram mostrar seus personagens e foram desencavar a barba. Correndo! – tem até mulher usando também e não é para circo nenhum. A concorrência anda alta.

Eu já tinha reparado, mas sem parar exatamente para pensar no assunto. Olho de um lado, de outro, e vejo pelos, pelos, pelos, em barbas de todos os tipos que se espalham nas faces dos homens nas ruas. Grandes, ralas, tortas, bonitas, horrorosas, pontudinhas, milimetricamente arranjadas, largadas, barbarellas, birimbelas. Coloridas. Brancas, grisalhas, falsas, misturadas, até trançadas já vi. Impressionante. Moda, mesmo, das que devem ficar um tempo. Ajuda na solução de alguma crise de identidade? Pode até ser.

Barba cresceu como símbolo de masculinidade, virilidade. Passaram a identificar muito os militantes de um certo partido que está em baixa, assim como os líderes por eles ainda venerados. Dá para identificar os militantes, até porque não mudam nunca, não evoluem, atarracados num passado histórico do qual ouvimos falar bem, até estivemos por perto, utópico e sonhador, igualitário, mas que não se mostrou capaz quando virou real. Fizeram barba, cabelo e bigode, mas na Nação. Literalmente a estão deixando lisinha.

Mas não é bem sobre eles esse nosso papo agora, e sim sobre os vários personagens que estão surgindo nas ruas e que mostram que a barba é uma nova fantasia masculina. Os homens estão vestindo a barba. Alguns até esticam um cavanhaque, outros, um rabinho de cavalo, e mais recente houve o advento do coquinho. A praga do coquinho. Um montinho de cabelo no cucuruco e voilá, a auto-estima do cidadão se apresenta. Repara.

IEYjAKfO que está na crista da onda é o tal homem lenhador, uma mistura de Genghis Khan com fábula de João e Maria. É aquela barba mais comprida, volumosa, que vem acompanhada do olhar “tenho-um-machado-imaginário-na-mão”. Esse tipo floresceu seguindo estrelas do rock e do cinema, os adeptos, como são chamados pelos bloguinhos de moda dessas meninas que autorizam as “tendências” do alto de seus saltinhos. Pelas barbas do profeta!

Outros personagens: o Barba Negra, terrível pirata; o Barba Azul, assassino de suas mulheres; o Barba Ruiva, personagem do folclore do Piauí, que aparece e agarra para beijar as lavadeiras de roupas na beira dos rios. Tem a barba de pirata. A barba de vilão, aquela que tem um queixinho mais fino, pode vir com bigodinho de pontinha para cima. Já teve a barba falhada de propósito; barba de um dia; barba de dois dias. A barba viking, que atrai aquele chapéu de chifres para combinar. A dos heterodoxos. A dos ortodoxos, dos anciãos, a dos gurus – essas bem brancas, longas. A barba mais famosa do mundo é a de Papai Noel. Não, acho que não. É a barba de Jesus. Ninguém os imagina, tanto Pai quanto Filho, sem barba. Pensa.

Ela é simbolo de status, transmite informações, e exige cuidados. Soube que é como coisa que se cria na cara, igual a gente planta semente em vaso. E que as quatro primeiras semanas são desesperadoras porque dá uma coceira que precisa ser superada a todo custo para alcançar a suprema pelagem. Pelas barbas de Netuno!

Dá trabalho. Vira um hobby. Barba tem de estar cheirosa. Pelo menos tentar ser macia, molinha, e bem cortada. Usar shampoo, condicionador, massagear bastante com óleo de jojoba, semente de uva ou óleo de argan. Não sei se sabem, mas machuca sim. Raspa. Irrita. A resposta àquela velha perguntinha.barber_giving_hairy_guy_haircut_md_wht

Aliás, falo de barba não é porque não tenha mais outro assunto. Ao contrário, que o assunto dos dias têm sido sobre um certo Barba, que está com as dele de molho de uma forma como nunca vimos antes e que esta semana será lembrado muitas vezes, todos os dias, a cada revelação dos anos em que mandou e daquela que ele nos deixou mentindo com a cara lavada. A mesma com que ambos vão aparecer essa semana.

São Paulo, cheio de barbeiros nas ruas, 2015

Barber

Marli Gonçalves é jornalista Tem muitas plantas que são barba, a barba de bode, a barba de barata, a barba de serpente. Tem também o barbatimão, ou casca da virgindade, que não é dos manos, mas, dizem, faz o maior efeito.

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ARTIGO – Vivi para ver: loucura, loucura, loucura, por Marli Gonçalves

mensen_dikkepsychicjDuvido-ó que você diga que não sente qualquer angústia nesta época de fim de ano, ou que consiga passar totalmente incólume pelos minutos finais do segundo tempo desse jogo. Ainda não inventaram, infelizmente, nenhum spray impermeabilizante contra essa temporada. Só nos resta sentar no balanço, e balançar muito a perninha, esperar que alguém empurre, enquanto discorremos mentalmente sobre nossas vidas e sobre o que o tempo fez

A esta altura já parece que uma locomotiva nos atropelou e o tique-taque não para. Por mais que a gente queira ignorar – porque esse clima de todo mundo bonzinho para ganhar presente do Papai Noel é de matar – não dá. É o trânsito. O lufa-lufa. O pega-pega. O corre-corre. O snif-snif. O empurra-empurra. O calor memorável que derrete o cérebro com seu vapor. A pressão de todo mundo querer tirar o atraso do ano todo, mas com o seu pelo, pedindo coisas para ontem. E tem as propagandas, apelos e musiquinhas, as inevitáveis vinhetas de tevê, cada vez mais falsas, porque os coitados também não têm mais o que inventar. Por mim, de tudo, só sobrariam as luzinhas decorativas que adoro ver piscando por aí.

Mas, como pouco adianta fazer balanço do ano, vamos fazer do tempo? A coisa está tão rápida, mas tão alucinadamente rápida, que até criança já fala em “antigamente”; daqui a pouco elas vão começar a escrever biografias contando como sobreviveram no mundo em que a gente as colocou.

woman2Quem imaginaria mudanças tão drásticas que veríamos nas últimas décadas? Mesmo aquelas pelas quais a gente pelejou passaram de nossa imaginação. Eu lutei pela libertação da mulher e pelo reconhecimento, pelos homens, de seu lado feminino. Mas pensei que não estaria aqui para presenciar homens tocando mulheres para fora das cozinhas, felizes com seus aventais, receitas e panelas. E, por mais otimista que seja a vida inteira, diria ser impossível ver tantas mulheres em postos de comando fundamentais, chefiando famílias, morando sozinhas, andando de mãos dadas e aos beijos nas ruas com outras mulheres.blkgranny

Homens passeando felizes com seus cachorrinhos/ totós (tudo bem que vários ainda aproveitam justamente esse momento para dar, digamos, “aquela” telefonada básica; antes, era no orelhão, agora, com os seus idolatrados celulares) ou carregando, faceiros, sacolinhas de supermercado. Lembro que isso, até há pouco, era a “morte”, e vejam que sou da cidade mais avançada do país e sempre morei na região onde nascem as tendências. Quem diria que eu veria os todo-poderosos machos passando cremes e etceteras. E tantos homens amando outros homens tão livremente. Muito bom.

musclesQuem diria que o poderoso Japão, onde imaginávamos o futuro, tenha sido ultrapassado pela China que se espalha, e ainda mantém seus rigores execráveis? Nem sei como ainda não voltaram a proliferar restaurantes da culinária chinesa como era antes da invasão dos sushis e sashimis.

Quem diria que veríamos a Europa pedir água?

mensenladyPor mais jovem que a pessoa seja há de se espantar, porque também conhece: 50 anos de Beatles. 50 anos de Rolling Stones. Meio século. É muito tempo. E, no caso dos Rolling Stones, os véinhos ainda dão um caldo e botam muito para quebrar, rock n`roll com suas bocas grandes, rugas e rusgas. Madonna, 54, já veio e já voltou. Prince, outros 54. Caetano, Gil, Milton, 70. Roberto e Erasmo, 71. Melhor parar por aqui para não causar depressão em mais ninguém.

Tanto tempo. Mas ainda não aprendemos que as guerras não levam a nada, que religiões não se misturam com política e poder, nem chiclete com banana.

Já conhecemos o violento e devastador poder de revide da natureza. Mas também não parece que aprendemos muito com isso.hillbill

Seguimos o caminho. Os dias passam, o ano que vem já tá aí. E lá no outro vai ter Copa. Andamos sempre com a cabeça longe, no futuro. Mas ainda não sabemos como lidar com ele. Muito menos o que fazer para chegar lá.

É isso que dá a angústia.

São Paulo, quase virando o velocímetro, 12-13Marli Gonçalves é jornalista– Nem em sonhos, antes, pensou que poderia praticamente ser um jornal inteiro. Que Niemeyer morreria. Que o Lula ser meteria numa encrenca dessas, e muito menos que seria tão covarde com uma mulher que parece ter amado.

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Já mostrei o coitadinho do Papai Noel da Tânia Bulhões? Ele, eu disse ELE, está encarcerado!

Nas lojas ( duas ) da Tãnia Bulhões, milionária recentemente envolvida,  digamos, em problemas de inconsistência contábil, na Rua Colômbia, em São Paulo, capital, o coitado do Papai Noel está assim:

Pergunto:

ONDE ANDAM OS LIBERTADORES DOS ANÕES DE JARDINS PARA RESGATAR O POBRE VELHINHO???