PETROLÃO
E a magnífica charge do genial Sponholz…trimmmm, toca o tel na casa de Lula e…
Pessoa entregando uma pessoa. Sponholz, genial, só registrando
Bom Dia, com algum humor, Charge Rafael Sete. Vai procurar lá posto Petrobras!
Nosso Sponholz sempre explode uma dinamite com suas charges. Essa é meio “homem-legenda”
Que delícia de Sponholz. Chapeuzinho Vermelho…
Nosso Sponholz genial fazendo umas contas, desenhando umas prisões
Olha que delícia o Sponholz mandou aqui para nós. Um momento ternura, inesquecível. Na CPI
Esse Sponholz do Zé Dirceu está muito bom! Mais enrolado que fumo de corda
ARTIGO – Desmanchando no ar, pisando em ovos. Por Marli Gonçalves
Chove lá fora. E aqui as coisas estão bem quentes. Se gritar, não sobra um, mermão. A sensação de que o que era doce se acabou, que ninguém a ama ninguém a quer está tomando conta do ar. Cada um quer ouvir uma música, só tem uma vitrola, e ela está arranhando o disco.
As estruturas se abalam. As certezas se desfazem. Se fosse ontem talvez ainda desse até para dizer que está tudo bem, que não é nada, que isso vai passar logo, que é só reflexo da eleição, reeleição, culpa do FHC ou da Costela de Adão, arrumar um ou dois dados sobre como diminuiu o número de miseráveis no Brasil. Mas hoje não dá mais. Não dá mais para brincar com o assunto, relevá-lo. O que já não era lá muito sólido se desmancha, e ninguém sabe como é que vai tapar esse buraco. Ninguém, temo dizer. As horas passam, avançam. Parece que há uma bomba-relógio programada, mas não aparece quem saiba desarmá-la, conheça a senha, quem saiba se corta o fio azul ou o vermelho. O tique-taque está cercado de curiosos querendo meter a mão. Perigo, perigo – diria o robozinho.
A coisa toda efervescente agora vem de baciada, de montinhos, não é mais isolada, é todo dia, toda hora, uma facada, uma novidade dispensável, uma surpresa desagradável, uma revelação atordoante, uma delação premiada, combinada, preparada, apontada, fogo! – e o fato é que o inferno astral do Brasil se adianta célere. Se a gente pudesse fazer igual na novela e ficar escutando atrás das portas todos os murmurinhos que se formam, será que poderíamos fazer alguma coisa? Juntar algumas pontas desencapadas? Achar alguma tese com cabeça, corpo e membros?
Precisamos das mágicas no absurdo, como diria o Lobão. Mas até esse agora está ocupado agitando massas, pegou gosto pela coisa, só não consegue juntar todos os ingredientes. Até para fazer coxinhas é preciso descascar e amassar bastante batata.
“…Chove lá fora e pode ser a gota dágua para o pote até aqui de mágoa. De muito gorda a porca já não anda/ De muito usada a faca já não corta/ Como é difícil, pai, abrir a porta/ Essa palavra presa na garganta/Esse pileque homérico no mundo/De que adianta ter boa vontade/Mesmo calado o peito, resta a cuca”… O Chico está por aí disfarçando, talvez cantarolando em alguma rua europeia, em contato com o noticiário, já que agora todo dia somos manchete internacional. Parece que o mundo quer acompanhar bem de perto os rolos para dar bem risada na nossa cara, daquela empáfia de anos atrás, com seus cabelos de marolinha.
Como se ninguém tivesse responsabilidade pelos fatos, chegamos aqui na areia movediça, quase no fundo de um poço de onde pode sair um pré-sal, mas alguém tem de ir lá buscar; para isso precisa trabalhar, ser líder, e esse líder precisa nascer.
Sempre achei que essa história de ter dois presidentes, um oficial e outro volitando ao redor, não ia dar certo. Mas não imaginei que até aí o vidro fosse partir e tão rápido. Fogo amigo incendeia, é ainda mais inflamável quando se aproxima do aumento da gasolina, dos impostos, dos cortes, dos apertos, das greves, das promessas sociais esquecidas e metas descumpridas.
Há uma imensa luta pelo poder sendo gestada de forma intestina já que não há útero que suporte tantos chutes como os que estão sendo dados aqui fora, tantos bebezões querendo mamar, encontrando apenas uma mãe ranheta, sempre irritada, brava, cheia de marra e birra, fazendo beiço, pisando duro.
Somos espectadores. Somos atores e roteiristas. As nuvens cada hora formam um desenho e a luz incide sobre algo criando novos ângulos e visões. Neste teatro, a peça é interativa, e estamos sendo chamados para subir ao palco, ou mesmo opinar de onde estivermos. Se quiser ser espontâneo, participar, falar da plateia, será bem-vindo. Levanta, não fica sentado, pede o microfone, chame as luzes dos holofotes para si. Faremos um jogral. Chama todo mundo.
Vamos tentar fazer uma apresentação inesquecível, impecável, orgulhosa e bem-humorada. No final seremos aplaudidos de pé.
São Paulo. 2015. Ninguém queria estar vendo isso.
Marli Gonçalves é jornalista — – Abram-se as cortinas. Brasil! Mostra tua cara. Quero ver quem paga. Pra gente ficar assim. Brasil! Qual é o teu negócio? O nome do teu sócio? Confia em mim.
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O abacaxi de Teori Albino Zavascki, por Sponholz
Sponholz, é claro!
Dia Nacional da Charge do Sponholz. Hoje ele está mesmo impossível
Tô falando que o Sponholz está afiado! Olha aí. Não amaciou. Tá certo.
Depois a gente dá um “pau” e dizem que somos reacionários…Hellôooo! As primeiras coisas que o Bendine faz – pra martelo ver. Agora, vai!!
(nota da coluna Radar – Lauro Jardim – veja online)
Aldemir Bendine já fez uma enorme mudança na diretoria da Petrobras. Não exatamente dos diretores. Mas uma mudança estética. Mandou derrubar todas as paredes. Os diretores perderam o direito às gigantescas salas a que tinham direito e despacham juntos numa mesma sala.
Por Lauro Jardim
Sponholz, o genial, em ação. Pizzaria Janot e entregas de listas pizzas
Olha essa charge perfeita da Dilma deixando o bebê na porta do FHC, na calada da noite…Do Jarbas.
ARTIGO – O povo vai para a rua. Por Marli Gonçalves
O povo vai para a rua? O povo vai para a rua! O povo vai para a rua. (O povo vai para a rua). “O povo vai para a rua”. As mesmas palavras podem ter sentidos tão diferentes dependendo da pontuação, do lado que se fala, de quem, onde se fala, quantos falam, do tamanho da exclamação e da dúvida. Mas precisamos pagar para ver?Pagar para ver. Ver quem é que recebe para bombardear ou para apoiar, ou quem não recebe, mas também não pensa e sai por aí esquecendo a argumentação sólida em casa. Quem é maria-vai-com-as-outras. Quem vai até o fim. E – o que anda preocupando muito – quem sabe exatamente o que está pedindo e o que significa. Pelo que ando observando, se fosse um quesito para liberar a entrada na manifestação, seria vetado.
O povo vai para a rua. Já está havendo demissões em massa. “Rua!” – é o que milhares de trabalhadores de alguma forma ligados às empreiteiras e à Petrobras estão ouvindo, em muitos cantos do país. Igual castelo de cartas. Para achar pré-sal precisa fazer isso, isso e aquilo, que não está sendo feito e então não precisa construir plataformas, nem navios, nem estaleiros, nem canos de transporte, nem engenheiros, nem secretárias, nem office-boys, nem seguranças, nem ninguém nesta linha de produção. Todo esse mundo também não vai mais comer, comprar roupas, investir, viajar, se hospedar, e la nave va… A cidadezinha ou região que ia ser o centro do crescimento-desenvolvimento-captação-recursos ficou a ver navios, os que não serão construídos, fantasmas. Os que ouviram Rua! e já estão nela, por sua vez dirão “Rua!” para seus próprios funcionários e vão deixar de comprar mais coisas que deixarão de ser produzidas na escala porque apertem os cintos: o consumidor sumiu! Tá ouvindo o barulho? É muita gente, talvez você ainda não tenha se dado conta. Olha só. Uma das empresas, só uma, tem 120 mil empregados. O povo vai para a rua!
O povo vai para a rua! Pelo menos é o que vemos um monte de gente combinando por aí, principalmente no Banco Imobiliário, ops!, quis dizer na internet e redes sociais.
Não queria, mas não estou pondo fé. Primeiro, talvez porque para mim é claro que estamos mais divididos que bandas de laranjas a ser chupadas por boquinhas ávidas. Depois, marcaram para um…domingo! Domingo lá é dia de protestar contra o governo? A gente nunca vai aprender? Nunca mais vamos ter uma oposição organizada e esperta como a que conseguimos quando pusemos abaixo a muralha da ditadura? Ou, outro dia mesmo, em 2013, qual foi o dia mais legal das manifestações? Uma segunda-feira, ora pois pois.
Mas o pior é que o samba pode atravessar – e feio – na avenida. Aqui em São Paulo, na Avenida Paulista, para onde está marcada, o prefeito que adora dar tintas, mui sutilmente trancou a avenida com sua obra de faixas para bicicletas, uma espécie de fixação que ele tem, parecida com a que o Suplicy tem com o seu renda mínima. Mas Suplicy é louco manso, só perturba a vida das pessoas para lá e para cá cantando Bob Dylan com seu livrinho debaixo do braço. Esse prefeito aqui, de esgueira, na maciota, tornou a Avenida Paulista inóspita para manifestações, com suas pedras e blocos, buracos e máquinas. Ah, os ambulantes que estão tornando inviável andar por ela – esses ele deixou porque ajudam bastante a atrapalhar, uns hippies sem noção com o relógio parado há cinco décadas, a grande maioria. Nossa, é mesmo! As maiores manifestações têm sido contra o partido dele! Que coincidência. Como não tínhamos pensado nisso antes?
Mas, mais do que esses problemas físicos ou de dia da semana, o que mais torna nebuloso o que vai acontecer nos próximos dias é o que podemos chamar de sujeito difuso, no caso, confuso também. Impeachment? Intervenção? Oi? Tão lókis? Não beba antes de tentar se manifestar. Formem outro bloco, pelo amor de Deus! Deixa o bloco de agora – e eu garanto que se assim for vai bombar – só formado por gente que quer protestar contra o governo por motivos que todo mundo quer protestar contra o governo, até quem nele votou, e, se bobear, até quem dele faz parte, por vergonha. Não tem unzinho ser contente!
Se for assim, beleza, juntará quem estiver protestando contra a falta de água, as incertezas da energia elétrica, o preço acachapante das coisas no mercado, nas feiras, o preço da carne, a falta de escolas, creches, falta de poda de árvores, de limpeza nas ruas, saúde em pandarecos, os aumentos das contas de luz, telefone, gás, água, ipeteús, ipeveás, ierres, sem qualquer compensação, muito ao contrário – cada dia uma “Elza” nova é revelada, um passou a mão em algo de algum.
Ok, quer “falar mal da Dilma”? Pode. Mas não precisa pedir impeachment, a cabeça dela na bandeja, e uma inevitável instabilidade política que adviria disso, sem dúvida alguma. Vai lá, chama de gorda, feia, descompetenta, descompensada, mas pensando sempre em melhorar o país. Que ela se ligue e melhore, e que o partido a que ela pertence tire essa venda que insiste em usar para cobrir os olhos diante da crise aqui já na ponta do nosso nariz, tipo espinha dolorida. Crise de consciência, de vergonha diante do mundo, de tantas pechas que pregam na Nação, desses modelos ultrapassados de esquerda X direita, de teses econômicas amarguradas.
Leitores queridos, por favor, leiam bem o que estou querendo dizer antes de querer me esganar, esteja você de que lado for dessa pendenga. Eu mesma acho estranho meu esforço e o de muitas pessoas tentando incutir um certo bom senso, chegando até em algumas horas a defender alguns que formam o governo. Tipo essa agora do Ministro que recebeu os advogados, e que alguém tem de ir lá beliscar ele, falando no ouvido “Quem muito explica, cada vez se enrola mais. Fica quieto” . Não gosto nem um pouco dele, que sempre tratou mal e acusou todo mundo com o dedão apontado e que agora bebe uns goles do veneno que plantou. Só es-que-çam: a muié não vai demitir o galã por causa disso.
O povo já está nas ruas? O povo já está nas ruas! (O povo já está nas ruas). “O povo já está nas ruas”. Vejam o que foi esse Carnaval! Cordas caíram nos trios elétricos da Bahia, democratizando o périplo ladeira acima e abaixo. Em todo lugar, blocos espontâneos, blocos históricos, blocos, bloquinhos (até aqui na porta de casa, numa região que não tem nada a ver com, digamos assim, isso, passou um!), blocões. O Carnaval das ruas, voltando glorioso como deve ser.
As escolas de samba, bem, estas – especialmente a tal Beija-Flor, seu ditador e sua Guiné, suas contravenções e seu Neguinho particular, aquela coisa toda muito chata que ganhou – conseguiram o inimaginável. Só gostou do resultado quem é Beija-Flor. Há muito eu não via petistas, tralhas, tucanos, verdes, apáticos, ecologistas, esquerda, direita, centro, chuchus, reacionários e revolucionários, mulheres, homens, Ets, LGTSSABCs e etcs criticarem a mesma coisa.
São Paulo, 2015, adentrando março sorrateiramente Marli Gonçalves é jornalista — Confesso, acusado 1,2,3. Este ano lembrei muito da minha maior alegria de infância durante o Carnaval. Ficava nas esquinas com pistolinhas…de espirrar água. Como era bom quando passava um carro com os vidros abertos! Agora, o ano inteiro, nas esquinas, alguns jovens também ficam esperando os carros, mas com uma pistolona, e de verdade. Hoje brincar disso ia ser um tédio, né? Seco. E todo mundo com medo, em carros blindados.
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POR FAVOR, SE REPUBLICAR, NÃO ESQUEÇA A FONTE ORIGINAL E OS CONTATOS
Faz sentido. Bendini chega com o rodo e o paninho. Limpa tudo. Tira manchas. Lustra com peroba, aspira o pó, guarda e joga fora os documentos. Depois …é depois!
fonte: nota da coluna radar de veja online
A missão
A pelo menos um interlocutor, Dilma Rousseff justificou a escolha de Aldemir Bendine para a Petrobras com um paralelo de sua atuação no Banco do Brasil.
No BB, segundo Dilma, Bendine conseguiu limpar a área das manchas do mensalão cometidas por Henrique Pizzolato & Cia e ainda administrar bem o banco.
Na Petrobras, sua missão será parecida: limpar a área das sujeiras do petrolão e tocar a estatal.
A propósito, será que Bendine terá cacife para demitir Wilson Santarosa, o poderoso sindicalista que há onze anos comanda a área de comunicação da Petrobras?
Por Lauro Jardim
Izânio, que maravilha de charge!
fonte: diário do poder
Sponholz, sempre em cima dos fatos…E fica escutando a conversa deles, para desenhar para a gente
Caramba, o negócio do impeachment está andando. Querem por a Dilma no Plict, plact, zum…
Empreiteira faz consulta sobre impeachment de Dilma, diz revista
Uma das construtoras acusadas na Operação Lava Jato encomendou um parecer jurídico sobre a viabilidade de um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, com base nas descobertas de crimes e irregularidades na Petrobras, e está divulgando o material, segundo a revista “Veja”.
A edição da revista que chegou às bancas neste sábado (31) não aponta qual empresa pediu o estudo, mas diz que o trabalho foi feito pelo jurista Ives Gandra Martins.
Procurado pela Folha, o jurista confirmou a elaboração do parecer sobre o tema, mas afirmou que foi pedido por um advogado amigo dele, José de Oliveira Costa, que não revelou quem seria o destinatário do estudo.
O parecer de Martins é favorável à abertura do processo de impeachment contra a presidente da República.
“Considerando que o assalto aos recursos da Petrobras, perpetrado durante oito anos, de bilhões de reais, sem que a Presidente do Conselho e depois Presidente da República o detectasse, constitui omissão, negligência e imperícia, conformando a figura da improbidade administrativa”, concluiu.
Acredite. Aqui até cadeia vira piadinha, gozação, recoreco. E a Playboy está mais para “Brasileirinhas” nesta edição
FONTE: NOTA DA COLUNA DE LAURO JARDIM – VEJA ONLINE – RADAR
“Playboy” na cela
A edição de janeiro de Playboy, tendo na capa Taiana Camargo, ex-amante de Alberto Youssef, chegou às mãos dos executivos presos em Curitiba pela operação Lava-Jato. Foi um dos poucos momentos de descontração da carceragem dos últimos dias.
Por Lauro Jardim