ARTIGO – Barbaridade e barbeiragens. Por Marli Gonçalves

assaltantes, traficantes e quetais

Barbaridade e barbeiragens

Marli Gonçalves

Pior do que está pode ficar sim. Pior do que o que vemos, sentimos e não estamos acreditando como é que pode, e acontece bem sob as nossas barbas, é que estas – as ARTIGOnossas barbas – estão de molho. Os causadores, criadores, desgovernadores, irresponsáveis e apaniguados, podem ver, passa minuto a minuto e ainda estão lá em suas cadeiras, sentadinhos com seus enormes traseiros. Como se nada estivesse acontecendo, não devessem satisfação para ninguém

Barbárie é pouco para descrever tudo isso. É o horror, o terror, o mais inimaginável no mais louco Filme B que se possa criar, dos de quinta categoria, cheios de catchup e outros efeitos toscos. É mais do que Sexta-feira, 13, Jason, O Exorcista, A Vingança dos Zumbis das facções, Pânico 1, 2,3 e 4, O Massacre da Serra Elétrica, Tubarão, Piranha, o filme. Todos juntos.

E nós sabemos o que eles fizeram nos governos passados que se prolongam nesse nosso futuro. Nada nada. Ou fizeram errado. Ou estavam ocupados roubando. Nos esbofeteando com suas frases feitas, explicações vazias, promessas que se repetem , nunca cumpridas – apenas se repete mais uma vez a lista das providências que serão tomadas no Dia de São Nunca, depois que o buraco abriu muito mais lá em baixo.

Adoraria saber que quando você estiver lendo esse artigo o Ministro da Justiça – este ser que vem colecionando fatos demonstrativos de sua total incapacidade para um cargo importante como esse – já terá sido demitido. (E que depois disso alguém conte a ele que em boca calada não entra mosquito, e que dizer que vai querer erradicar a maconha no Brasil é coisa de quem tomou droga bem ruim). Adoraria saber. o Governador do Amazonas já tenha sido, digamos, transferido e internado no hospício: coitado, este anda procurando santos por aí, e até na cadeia!simpson-rodando

Espero ainda que o Temer já tenha posto um bom dicionário em cima da mesa dele para conhecer o valor das palavras na realidade brasileira. Acidente pavoroso, presidente? O senhor teve três dias – enquanto ficou caladinho depois das mortes em Manaus – para treinar na frente do espelho, falar em voz alta o discurso que faria. Se o seu ouvido for suprapartidário ele logo o teria alertado. Acidente pavoroso, presidente?

Mas, infelizmente, creio que nada disso terá sido feito; não teremos essa sorte. Passaremos mais alguns dias ouvindo patacoadas, contradições, vendo suas caras atônitas como se essas pedras já não viessem vindo e sendo cantadas a plena voz. Essa, a do barril estourando nas grandes prisões, é só uma. Grande. Vergonhosa. Com suas dezenas de cabeças decapitadas, membros decepados, requintes de crueldade e insanidade como olhos e corações arrancados – cenas gravadas e enviadas às redes sociais numa produção cinematográfica macabra.

Grande a ponto de sobrepujar e mandar para o rodapé uma grande explosão ocorrida em Cubatão, na Vale Fertilizantes, que liberou o altamente tóxico nitrato de amônio. Que pode ter contaminado gente, bichos, plantas, água, terras. Uma enorme nuvem vermelha. Aguardamos mais informações.

Grande a ponto de nem ligarmos tanto para o ataque no aeroporto americano, que ainda se discute se foi terrorismo ou não. Desculpem, para mim, é terrorismo sim, pode até ser sem causa, solitário, mas é terrorismo. É terrorismo a situação que deixaram o Rio de Janeiro. Teve terrorismo em Manaus, Boa Vista, Campinas, onde um doido entrou o ano matando toda a sua família e quem mais estivesse perto dela. É terrorismo o que fazem as facções criminosas de letrinhas e nomes exóticos. É terrorismo o que estão fazendo com nosso país.

É a barbárie sim. É primitivo. Barbárie também é além da selvageria, erro crasso de linguagem ou de escrita. Acidente pavoroso, presidente?

É barbeiragem. Param em local proibido. Ultrapassam pela direita. Não sabem como dirigir sem fazer zigue-zagues.

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20160813_143252Marli Gonçalves, jornalistaHorrorizada como ainda tem quem não perceba a gravidade dos fatos, e ainda aplauda, com a boca cheia de asneiras para suas ignorâncias.

2017, o ano que já começou.

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O defensor público é fundamental. Saiba mais.

jail 4Com nova política de atendimento, Defensoria Pública de SP atende cerca de 7 mil presos sem julgamento e aumenta o número de liberações

 Após a implementação no último ano de uma política institucional de atendimento permanente a presos provisórios, a Defensoria Pública de SP já realizou cerca de 7 mil atendimentos a pessoas presas que ainda não foram julgadas ou não têm condenação definitiva, uma média de 1,4 mil atendimentos por mês. Com a atuação dos Defensores Públicos nos primeiros cinco meses de programa, aproximadamente 15% das pessoas presas atendidas e que não contavam com um advogado constituído deixaram a prisão.

Segundo o Defensor Público-Geral de SP, Rafael Vernaschi, a nova política institucional se diferencia por garantir um atendimento regular antecipado a um grande número de presos, e não apenas momentos antes da audiência. “A visita prévia dos Defensores Públicos resultou num incremento da efetividade da defesa processual, permitindo a adoção de medidas judiciais em menor espaço de tempo e liberando muitas pessoas que nem deveriam estar presas, ou porque são inocentadas ou porque receberiam penas alternativas à privação de liberdade”, explica.

Nas visitas, são realizadas entrevistas com os detentos recém-chegados aos CDPs, de modo a prestar esclarecimentos sobre sua situação e colher informações que irão subsidiar a defesa judicial. Como explica Rafael Vernaschi, “a nova política tem possibilitado melhor acolhimento e orientação a quem muitas vezes desconhece o motivo de seu aprisionamento, vem proporcionando o contato do preso com seus familiares e, como resultado, propiciando também maior pacificação do ambiente prisional”.

Além de qualificar a defesa técnica, os atendimentos ainda têm a finalidade de identificar e inibir violações de direitos, bem como de efetivar o direito da pessoa presa de ser atendida por um Defensor Público.

Na primeira etapa do projeto, estão sendo atendidos aos menos uma vez por semana todos os centros de detenção provisória (CDPs) da Capital paulista, além de mais três presídios na região metropolitana da cidade (Guarulhos, Osasco e Franco da Rocha), abrangendo cerca de 20 mil pessoas presas ou quase 30% de todos os presos provisórios do Estado.

A segunda fase, que terá início ainda no primeiro semestre, expandirá os atendimentos para o restante da região metropolitana, além de litoral e interior, contemplando os CDPs de Diadema, Guarulhos I, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco I, Santo André, São Bernardo do Campo, Araraquara, Bauru, Caiuá, Campinas, Caraguatatuba, Franca, Jundiaí, Piracicaba, Praia Grande, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Vicente, Sorocaba, Suzano e Taubaté. Incluindo a Capital, a política atingirá 33 estabelecimentos, que abrigam aproximadamente 83% das pessoas presas provisoriamente no Estado, ou 58 mil presos.

Para viabilizar a nova atividade, a Defensoria Pública criou a Divisão de Apoio ao Atendimento do Preso Provisório (DAP) e firmou um termo de cooperação com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), que disponibilizou locais de atendimentos reservados nos CDPs.

Perfil dos presos provisórios

Além de subsidiar a defesa processual, os dados coletados nas entrevistas também serão usados para traçar um perfil dos presos provisórios no Estado e elaborar relatórios que podem servir de base para o desenvolvimento de novas políticas.

Dados preliminares mostram que 85% dos presos que ingressaram em dezembro nos CDPs considerados não contavam advogado constituído, cerca de 70% declararam ter endereço fixo e 62% afirmam trabalhar. Para Rafael Vernaschi, “o baixíssimo número de presos com condições para custear um advogado é mais uma evidencia da relevância da atuação dos Defensores Públicos”.

Dados coletados em agosto no Centro de Detenção Provisória de Franco da Rocha, na Unidade Feminina, mostram ainda que 80% das detentas são mães, além de que 5% são gestantes.

 Audiências de custódia

 Outra medida para efetivação do direito de defesa dos presos provisórios será a participação da Defensoria Pública de SP de projeto piloto para realização de audiências de custódia, que garante a apresentação pessoal de presos em flagrante perante a autoridade judiciária no prazo de 24 horas visando uma primeira análise sobre o cabimento e a necessidade de manutenção dessa prisão ou a imposição de medidas alternativas ao cárcere.

 

Concebido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e efetivado por meio de um termo de cooperação técnica firmado entre o Tribunal de Justiça de SP, o Governo do Estado, a Defensoria Pública do Estado e Ministério da Justiça, o projeto será desenvolvido inicialmente no Fórum Ministro Mário Guimarães, no bairro da Barra Funda, para onde são encaminhados todos os autos de prisão em flagrante delito lavrados na capital paulista, e realizado pelo Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo) do TJSP.

 Presos provisórios no Brasil

 Atualmente no Brasil são contabilizados mais de 240 mil presos provisórios, o que representa cerca de 41% de toda a população de encarcerados, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça em junho de 2104. Com 587 mil presos, o Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo e um déficit de 210 mil vagas em estabelecimentos prisionais. Se contabilizadas as 148 mil pessoas em prisão domiciliar, o déficit ultrapassa 358 vagas e o Brasil atinge a terceira posição no ranking de países com mais presos, atrás apenas de China e EUA.

 Em São Paulo, há cerca de 71 mil presos provisórios entre um total de 204 mil presos, o que representa uma taxa de 35%, segundo informações divulgadas em novembro de 2014 pelo Ministério da Justiça. Desde 2010, quando o número de presos provisórios em São Paulo no Estado era de 54 mil, houve um crescimento de quase 32%.

 FONTE : ASSESSORIA DE IMPRENSA DA DEFENSORIA PÚBLICA DE SP

 

CARAMBA! QUE LINGUIÇA É ESSA? O CARA ESCONDEU COCAÍNA NUMA LINGUIÇONA; FUMO, NA FARINHA…

Idoso tenta entrar em cadeia feminina com cocaína escondida em calabresa

Aposentado, de 70 anos, foi preso quando levava drogas para a namorada. Suspeito também escondeu porções de maconha em saco com farinha.

blkgrannyFONTE – Do G1 Ribeirão e Franca

Idoso queria entrar na cadeia de Franca com droga escondida em linguiça (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)Idoso queria entrar na cadeia de Franca com droga escondida em linguiça (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)

Um idoso de 72 anos foi preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (28) quando tentava entrar na cadeia feminina de Franca (SP) com 10 porções de cocaína escondidas dentro de uma linguiça calabresa. O aposentado também escondeu duas porções de maconha em um saco com farinha de aveia. Segundo a Polícia Civil, o homem entregaria as drogas para a namorada, de 53 anos, presa no local.

O delegado Djalma Donizete Batista, responsável pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), classificou a atitude do idoso como “inusitada”, apesar de ser corriqueiro o fato de alguns visitantes tentarem entrar nos presídios com drogas escondidas nas roupas e objetos.

“Cocaína escondida em linguiça eu não me lembro de ter visto. Certas pessoas usam a criatividade para conseguir passar droga para os presos, mas quase nunca dá certo”, disse Batista, explicando que um agente penitenciário identificou as drogas escondidas na comida. O aposentado foi preso e conduzido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Franca.

A namorada do idoso também prestou depoimento e continuará presa na cadeia feminina da cidade. Além de cumprir pena por tráfico de drogas – crime pelo qual já está presa – também responderá por associação ao tráfico.