Boa pergunta do colunista Cláudio Humberto: onde anda Rose Noronha?

lupa nos negócios de PalocciComo pode a sonda Beagle2, desaparecida há 13 anos, ter sido encontrada em Marte, e ninguém ainda ter encontrado Rosemary Noronha? A amiga muito íntima de Lula é acusada de corrupção e tráfico de influência quando trabalhou na Presidência da República.

ARTIGO – Eu quero uma pra viver. Por Marli Gonçalves

paraquedas.gif3Andando por ai, tentando me livrar de uma tristezelda que rondava e queria pegar meu calcanhar, encontrei uma passeata. No meio do caminho tinha uma passeata, tinha uma passeata no meio do caminho. Isso agora é comum por aqui, e com as mais variadas reivindicações. A que vi era de jovens felizes pedindo de um tudo, cantando e dançando, sem tanta polícia, na santa paz. Me lembraram Cazuza.

Avenida Paulista. Era feriado e São Paulo entregue a uma tarde modorrenta, tipo sabe como? Tipo – esse tipo aqui é tipo assim imitando a linguagem desses meninos que estão sentindo a ave piar, mas não sabem onde – tudo corria bem normal, até na ciclovia improvisada destes dias. De repente eles apareceram à minha frente – um bloquinho de umas 400 pessoas meio que organizadas e divididas em quatro ou cinco colunas, alas, duas à frente do carro de som, outras seguindo atrás, onde ao fim traziam uma imensa bandeira, daquelas que precisa de um monte de gente pra carregar. Me lembraram o Brasil.mz_4699144_bodyshot_175x233

Parei para ver a banda passar já que estava à toa na vida. Todos muito jovens, muito cabeludos, as meninas e os meninos; de todos os jeitos, lembro de muito xadrez, muita tatuagem, muito jeans, muito vermelho, algum amarfanhado, inclusive nas bandeiras. Alguns cobriam o rosto, mas mais por charme do amarrado de um lenço de marca: “Levante Popular”. Havia bandeiras de todas as cores, verde e amarelas, lilázes, faixas pintadas. Coloriram rapidamente o asfalto, fechando a avenida. Me lembraram os Doces Bárbaros.

Animated_jesus_sermon_hg_whtTodos me pareceram do bem. Podiam até estar equivocados, mas eram do bem. Pediam liberdade, mas usavam camisetas do Che, carregavam fotos do Chávez e do Maduro da Venezuela. Falavam em Constituinte, em socialismo, em libertar a América do Sul, e me fizeram lembrar de Belchior. Entendi que para eles importava o mover, o Levante, levante popular, o nome do grupo, como me pareceu, sob o comando de um líder ao megafone. Importava o pedir, e eles usavam novas rimas. Paravam, dançavam, pulavam. Me lembraram as marchas evangélicas.

Inclusive, chamou minha atenção o número de bandeiras do Movimento dos Sem Terra e sem Teto, sem alguma coisa. Haverá uma lojinha onde se compram adereços de protesto? Porque os que as carregavam não o eram, não me pareceram nem sem teto, nem sem terra. Me lembraram da amargura de Gonzaguinha.

Sei que pediam de um tudo, porque os vi passar, cada qual também com sua palavra de ordem particular. Sob o som da bateria, me lembraram de uma escola, de samba, mas também da Educação, um dos seus temas.

Me emocionaram e, de verdade, umas teimosas correram pelo rosto. Também quero. Queria achar, mais do que uma turma para fechar a Avenida Paulista, uma ideologia para chamar de minha, porque as que eu tinha minguaram. Senti essa falta. Fui pra política, estive na fundação do PT, deu no que deu, pensei na guerrilha, deu no que deu, larguei, voltei-me para o rock, para o feminismo, para a libertação sexual. Deu no que deu. Depois, para a ecologia. Deu no que deu. Hoje milito num campo perigosamente minado, de jornalismo, mas minado porque preciso andar em ziguezague – ora rezo com a esquerda, outras, me alinho ao centro; e os opositores, pobres de espírito, acusam como direita.005381223_jesus_animated

Nada está completo para uma devoção, para uma entrega, para uma torcida. Nem de lá nem de cá. É solitário e desolador ver o nível de desentendimento das coisas, mesmo as mínimas, aquelas que deveriam juntar todos nós.

Quero uma ideologia particular, e acabarei qualquer hora criando uma, se já não estou há muito tempo tentando. Porque ideologia só cresce na argumentação, que arregimenta e fortalece até virar mais comum e aceita. Escrevo e te conto o que penso – quem sabe você também está por perto esperando uma passeata.

Mas ela, a ideologia, precisa, antes, nascer. Para que a gente possa por ela se apaixonar e criá-la para que fique forte. Já comprei binóculo, procuro lunetas e até agora ainda não as vi no horizonte. Com lupa, nas letras que leio, também não.

E eu quero uma para viver. Adoraria poder cantar e dançar por ela.

São Paulo, 2014gifjornaleiroMarli Gonçalves é jornalista Entrando no inferno astral, pensando em trocar de pele, tipo a de cobra pela do jacaré. Porque a gente vai precisar de ter a casca dura.

Filmei alguns minutos. Procura no YouTube. Meu canal chama jornalista.marligo.

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Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no https://marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twitter
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Contrata um jornalista cubano…Olha essa! O tal Padilha começou.

Pré-campanhaveado

Idealizador da proposta

Admite-se jornalista bem relacionado

A turma da pré-campanha de Alexandre Padilha está a procura de um jornalista com experiência internacional para tentar botar o ministro da Saúde bem na foto tanto na imprensa internacional quanto na brasileira.

FONTE> Por Lauro Jardim- coluna Radar – Veja online

Já pensou se essa aranha fosse bonita? Mas…o que ela tem para atrair tanto os DESAVISADOS, DISTRAÍDOS, ILUDIDOS E ENGANADOS que morrem EM SUAS GARRAS?

 

 

ATENÇÃO:

ESSE TEXTO, NA VERDADE, O TÍTULO, FOI ATUALIZADO.

 

Disque-Denúncia recebeu 15 ligações sobre a Viúva Negra

Recompensa oferecida por Heloísa Borba Gonçalves é de R$ 11 mil.
Ela é suspeita de mandar matar cinco homens.

Do G1 RJ

O Disque-Denúncia recebeu 15 ligações até o final da manhã desta quinta-feira (28) com informações sobre o paradeiro de Heloísa Borba Gonçalves, a Viúva Negra. Só nesta manhã foram três ligações. Outras sete denúncias foram feitas na quarta-feira (27), e cinco na terça-feira (26).

A recompensa oferecida por informações que leve à captura dela passaram de R$ 2 mil para R$ 11 mil, no último fim de semana. Antes, o serviço não tinha recebido nenhuma ligação.

Heloísa ficou conhecida como “Viúva Negra” graças aos vários crimes de que é acusada: quatro homicídios e duas tentativas de homicídio, alguns contra homens com os quais era casada. A viúva negra é uma espécie de aranha cuja fêmea mata o macho após a cópula. A advogada já assinou também como Heloísa Saad e Heloísa Borba Gonçalves.

Segundo o Disque-Denúncia, a advogada foi condenada a mais de 19 anos de prisão pela 19ª Vara Criminal. A recompensa aumentou, segundo a central, devido à falta de informações e da periculosidade da criminosa.

Quem tiver informações sobre a advogada foragida deve ligar para 2253-1177 (Foto: Divulgação / Disque-Denúncia)Prêmio por informações que levem à prisão da 
Viúva Negra subiu para R$ 11 mil
(Foto: Divulgação / Disque-Denúncia)

Quem tiver qualquer informação que auxilie nas investigações pode ligar para o Disque-Denúncia através do telefone (21) 2253-1177. O serviço funciona 24 horas e garante o anonimato.

Maridos e namorados eram alvos
Em uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe negou um pedido de habeas corpus ano passado, está o resumo do histórico de crimes da advogada já registrados na Justiça. Ela foi denunciada pela morte de Jorge Ribeiro, um dos maridos; é a principal suspeita da morte tanto do ex-namorado Wargih Murad, que descobriu seu passado suspeito, e do pedreiro que o acompanhava na ocasião; é acusa ainda de tentar matar o filho de Wargih, Elie Murad, e de mandar matar o detetive por ele contratado para investigar a morte do pai, Luiz Marques da Mota.

Ainda de acordo com o STF, Heloísa teve um marido, Irineu Duque Soares, assassinado em 1983, em Magé, meses depois de ter se casado com ela, com pacto nupcial de comunhão total de bens. Na época, após seu depoimento à delegacia, o crime foi registrado como latrocínio.

O documento afirma ainda que um de seus companheiros e pai de alguns de seus filhos, Carlos Pinto da Silva, chegou a ser denunciado por crimes patrimoniais junto com Heloísa e acabou sofrendo uma tentativa de homicídio durante uma viagem com ela a Salvador. Na época, ele chegou a acusá-la de ser a responsável pelos tiros que o atingiram. A Viúva Negra já foi denunciada também por fraude do INSS.

Bígama, tentou registrar o mesmo filho com dois pais
Heloísa já foi condenada por bigamia. Quando era casada com o militar Jorge Ribeiro, casou-se, ao mesmo tempo, com o comerciante aposentado Nicolau Saad, que morreu pouco tempo depois. Com idade avançada, sua morte foi tida como natural. Ela passou, então, a usar uma antiga procuração do marido para transferir imóveis do falecido e acabou condenada por falsidade ideológica.

Enquanto mantinha os dois relacionamentos, Heloísa engravidou e, segundo o Tribunal de Justiça do Rio, induziu os dois a registrarem a criança. Em 1992, Jorge Ribeiro foi assassinado a pauladas, com as mãos amarradas, em uma sala comercial de propriedade dele, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Heloísa, que estava separada de Ribeiro, é acusada de ser a mandante, ajudar na execução do crime e facilitar a fuga do assassino. O motivo do assassinato seria os bens da vítima.