Cada médico cubano= + de R$21 mil. Cesar Maia pode ser isso e aquilo,mas fez uma conta bem interessante.

CADA MÉDICO CUBANO VAI CUSTAR MAIS DE 21 MIL REAIS!

(AR) 1. Aparentemente precisamos de Mais Matemática também, além do Mais Médicos. Ninguém fez as contas? R$ 511milhões para 4 mil médicos Cubanos por 6 meses, de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, segundo anunciou o ministro candidato Padilha. Então serão R$ 21.291,66 por médico por mês e não R$ 10.000,00 como anunciado para os não cubanos.

2. E o dinheiro vai pra Cuba e não pros médicos. O governo cubano é que vai decidir quanto cada médico vai ganhar, ou seja, estamos importando “serviços” cubanos. Os irmãos Castro agradecem penhoradamente pela grana.  Quanto ganha um médico concursado no Brasil?

3. São aqueles médicos que quando Chávez quis mudar, já era tarde. medical_79

 

medical_16fonte: ex-blog de Cesar Maia – Rio de Janeiro

Mais médicos, médicos estrangeiros…Isso ainda vai dar muito processo e pano pra manga. Federação se pronuncia

 

aegypten80FENAM considera crime a atuação de médicos estrangeiros sem diplomas revalidados

O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Geraldo Ferreira, declarou nesta quarta-feira (14), em São Paulo, que considera crime contra a saúde pública brasileira, e, sobretudo, contra a população mais carente no interior do país, a atuação dos 522 médicos formados no exterior, sem a comprovação da compatibilidade curricular, por meio do exame Revalida, para atuarem no Programa Mais Médicos.

“Não somos contra a vinda de médicos estrangeiros, mas a qualidade desse profissional tem que ser atestada pelo Revalida. Ignorar esse item e achar que treinamento rápido garante boa assistência é um crime contra a saúde pública. É uma enganação à população”, destacou Ferreira.

Ainda segundo ele, a entidade previa a intenção do governo federal de “importação de médicos”, uma vez que não realizou concurso público para criação de postos de trabalho permanentes, que resultou na fuga dos profissionais brasileiros.

A FENAM defende que a tentativa do governo em levar médicos onde não há assistência é nobre, mas fere os direitos trabalhistas básicos dos profissionais, como o não oferecimento da carteira assinada, entre outras garantias para fixação. “A sociedade precisa saber, por exemplo, que esses profissionais não poderiam se afastar  do trabalho para o tratamento de doença, por  eventuais acidentes ou para licença maternidade. Não há também direito à aposentadoria e, em caso de falecimento, seus dependentes estariam totalmente desamparados”, informou.

A declaração foi feita, após divulgação do Ministério da Saúde, sobre o desembarque no Brasil dos médicos formados no exterior entre os dias 23 a 25 de agosto. Do total de formados, 358 seriam estrangeiros e 164 brasileiros formados no exterior. Da Argentina virão 141 profissionais, seguida por Espanha (100), Cuba (74), Portugal (45) e Venezuela (42).

Além disso, se o médico participante do programa desistir nos primeiros seis meses, terá que reembolsar os valores. Se ele for estrangeiro, além de devolver a verba, perderá o direito do continuar no País. Diante da precarização do trabalho e as condições limitantes percebida nos moldes do programa, a entidade promete entrar com representação na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) para denunciar as questões.

Os Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) informaram que ingressarão com ações na Justiça Federal dos Estados para que não sejam obrigados a efetuar o registro provisório aos médicos, sem a comprovação documental da revalidação dos diplomas e da certificação de proficiência em língua portuguesa.  Serão feitas ações civis públicas individuais, com pedido de tutela antecipada.VASO ESPIRRANDO

Médicos denunciam trabalho escravo. Programa “Mais Médicos”: erros seguidos

VEJA MANIFESTO COMPLETOVASO ESPIRRANDO

Médicos denunciam governo brasileiro por trabalho escravo na Organização Internacional de Trabalho

fonte: assessoria de imprensa

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 Profissionais de medicina do Programa Mais Médicos não têm direitos trabalhistas básicos, entre outros problemas que caracterizam descumprimento das regras internacionais. Encontro Nacional das Entidades Médicas divulga carta ao Congresso, às autoridades e à sociedade.    

“Mantemos nossa disposição em contribuir com o melhor da nossa capacidade para a saúde pública, mas sem compactuar com propostas improvisadas e eleitoreiras que não solucionarão os graves problemas do SUS, conquista maior da sociedade”. Dessa forma termina o manifesto aprovado na plenária de encerramento do Encontro Nacional de Entidades Médicas (ENEM), realizado em caráter extraordinário e encerrado neste sábado (10), em Brasília.

O documento, aprovado por aclamação, sai em repúdio aos vetos à Lei do Ato Médico e à Medida Provisória 621/2013, que instituiu o Programa‘Mais Médicos’. “A resistência às agressões, mais do que nunca, prova nosso compromisso com o cidadão”, afirmam os médicos.

No manifesto, os representantes da categoria médica de todo o país alertam a sociedade e ao Governo para o futuro nebuloso resultante dos rumos adotados. Comprometidos com a saúde pública e com a oferta de serviços qualificados, as lideranças médicas apontaram alguns encaminhamentos junto ao Congresso Nacional, ao Poder Executivo e à sociedade brasileira.

Confira abaixo a íntegra do Manifesto Final do ENEM Extraordinário:

O QUE NOS ATACA, NOS UNE E NOS FORTALECE

Brasília, 10 de agosto de 2013.

É cada vez mais evidente a escolha do Governo de estimular a criação de dois tipos de medicina no país. A primeira atenderia as classes mais abastadas, que continuaria a receber atendimento de excelência com médicos bem treinados e estrutura de primeiro mundo. A segunda seria voltada para a população mais carente e mais vulnerável, condenada a receber um arremedo de assistência prestada por profissionais formados no exterior sem comprovação de capacidade e por residentes sem preceptoria adequada em localidades sem a mínima estrutura de atendimento.

Diante desse quadro, os 10 vetos à Lei do Ato Médico e a Medida Provisória 621/2013 (Programa Mais Médicos) representam novos ataques frontais à assistência de qualidade e à medicina brasileira. A reação expressa a esses golpes – inclusive por outros segmentos importantes da sociedade – constitui forte indicativo dos equívocos das decisões tomadas, que carecem de embasamento técnico, legal e ético.

Sendo assim, reunidos, em Brasília, os representantes da categoria médica de todo o país alertam a sociedade e ao Governo para o futuro nebuloso que será resultante dos rumos adotados. No entanto, ante a possibilidade de reverter este cenário, os médicos brasileiros, comprometidos com a saúde pública e com a oferta de serviços qualificados, apontam os seguintes encaminhamentos:

AO CONGRESSO NACIONAL

– Entendemos que o Poder Legislativo deve ter sua autonomia respeitada pelo Governo, preservando-se as decisões aprovadas em plenário, após inúmeros debates e audiências, como resultado do entendimento de representantes eleitos pelo povo;

– Acreditamos que ante as agressões expressas nos vetos à Lei do Ato Médico e na edição da MP 621/2013, o Senado e a Câmara dos Deputados devem ser ouvidos como fóruns legítimos de representação, cabendo-lhes a tarefa de eliminar as distorções das regras encaminhadas evitando que a população seja penalizada.

AO GOVERNO FEDERAL:

– Exigimos o respeito à Constituição de 1988. Repudiamos a criação de grupos de cidadãos e de profissionais de primeira e de segunda categoria, ignorando-se o princípio da equidade e os direitos humanos e individuais de acesso à assistência de qualidade;

– Lembramos aos gestores dos riscos por eles assumidos ao propor que médicos – formados em outros países e sem a devida comprovação de competência nos moldes do Revalida e sem domínio da língua portuguesa (mensurado pelo CELPE/Bras) – atendam a população;

– Cobramos dos gestores a oferta de condições de trabalho e de atendimento, que permitam o exercício da medicina, o aumento dos investimentos em saúde (mínimo de 10% da receita corrente do país), e a qualificação da gestão e do sistema formador de ensino;

– Queremos a contratação de profissionais médicos, formados no Brasil ou no exterior aprovados pelo Revalida, por meio de concurso público nacional, com seus direitos trabalhistas garantidos.

À SOCIEDADE EM GERAL

– Na condição de médicos e também de pacientes, expressamos nossa solidariedade aos cidadãos que sofrem com problemas da assistência no país. Reafirmamos que o enfrentamento dessas dificuldades não deve ser resumido à presença – ou não – do médico nas unidades de atendimento. Cabe aos cidadãos reagir aos pontos previstos na MP 621/2013 que, de forma alguma, assegurarão os serviços de qualidade que foram exigidos nas recentes manifestações nas ruas.

– Propomos ainda a defesa da criação da carreira de estado para o médico, ponto essencial à interiorização permanente da assistência em saúde, com a fixação do profissional e a melhoria das infraestruturas de atendimento em áreas remotas.

Finalmente, nós, médicos brasileiros, mantemos nossa disposição em contribuir com o melhor da nossa capacidade para a saúde pública, mas sem compactuar com propostas improvisadas e eleitoreiras que não solucionarão os graves problemas do SUS, conquista maior da sociedade. A resistência às agressões, mais do que nunca, prova nosso compromisso com o cidadão. Os ataques constantes nos unem e nos fortalecem.

Encontro Nacional de Entidades Médicas – Extraordinário ANMR– AMB – CFM – FBAM – FENAM
 

Médicos já falam em enfrentamento contra o tal Programa Mais Médicos, que saiu da cachola de algum desconhecedor do país chamado Brasil

 

virusLideranças sindicais de todo o país discutem estratégia de enfrentamento ao Programa Mais Médicos

Nesta quinta-feira (11), quando o país será marcado por atividades reivindicatórias, lideranças dos 53 sindicatos que compõem a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), se reunirão na sede da entidade para discutir a melhor estratégia de enfrentamento ao Programa Mais Médicos. A instituição afirma que o governo declarou guerra à categoria com a publicação da MP 621, nesta última segunda-feira (08). Segundo o presidente da FENAM, trata-se de mais uma manobra para exploração da mão de obra médica e precarização do trabalho.

Ações judiciais, denúncias e anúncio de greve são os principais pontos da pauta no encontro. Os sindicatos estão realizando assembleias e alguns deles já se decidiram pela paralisação geral e começam a organizar o protesto. Ao final da reunião ampla, serão anunciados os próximos passos do movimento médico brasileiro, liderado pela FENAM. A entidade questiona se realmente a prioridade será dada aos médicos do Brasil e se os municípios terão as condições de trabalho mínimas e adequadas para poder proporcionar um atendimento digno à população. A pretensão é acompanhar de perto todas as etapas e andamento do Programa.7

Os projetos de lei de interesse da classe, relacionados à crise atual, também serão discutidos. A destinação de 10% das receitas da União para a saúde, a criação de carreira de estado e a aprovação do Ato Médico são essenciais para começar a solucionar enfim o caos em que se encontra a saúde brasileira, segundo as entidades médicas nacionais (FENAM, CFM e AMB). A Comissão de Assunto Políticos (CAP), que reúne membros das mesmas, segue a tarde desta quarta-feira (10) estudando propostas de emenda para apresentar à MP 621.

soro01fonte: assessoria de imprensa da FENAM