#ADEHOJE – O PRESIDENTE DE TOMARA-QUE-CAIA COBRA…DO GOVERNO DELE!

#ADEHOJE – O PRESIDENTE DE TOMARA-QUE-CAIA COBRA…DO GOVERNO DELE!

 

SÓ UM MINUTO – É a cara do que estamos vivendo. O presidente Jair Bolsonaro ontem, domingo, gravou um vídeo direto do Hospital Albert Einstein. Para tentar falar que estava bem. A parte engraçada é que ele apareceu com um “modelo” tomara-que-caia, com o avental do hospital caído dos dois ombros, para mostrar bem os cateteres. Mais engraçado ainda foi a fala tentando justificar estar no hospital mais caro do país: lembrou do SUS, fez aquelas eternas promessas vazias que escutamos há anos. Mas mais engraçado ainda foi a cobrança sobre as investigações sobre o atentado que sofreu em setembro, quando foi ferido à faca por aquele maluco do Adélio Bispo. Cobrou? Cobrou. De quem? Uai, do governo dele mesmo…e falou no PSOL, o que foi meio leviano porque o partido pode muito bem não ter nada a ver com o maluco que o esfaqueou.

#ADEHOJE – JEAN WYLLYS, A PRIMEIRA BAIXA. QUEM FESTEJA, PENSA?

 

#ADEHOJE – JEAN WYLLYS, A PRIMEIRA BAIXA. QUEM FESTEJA, PENSA?

 

SÓ UM MINUTO – O deputado federal Jean Wyllys, do PSOL, anunciou que não vai tomar posse para o novo mandato agora no dia 1º de fevereiro por estar sofrendo ameaças. Seu suplente, David Miranda, por sorte também ativista da Causa LGBT, deverá assumir o mandato. É inacreditável que haja gente festejando sua saída, a de um dos deputados mais influentes e justos do Congresso. Wyllys já vinha vivendo há meses com escolta policial, desde o assassinato de Marielle Franco. Quem festeja não percebe que está dando forças às milícias, ao preconceito, à barbárie. Ao mesmo tempo, a loucura está tanta que o presidente Jair Bolsonaro escreveu “Grande Dia” no Twitter ontem e imediatamente foi acusado de estar comemorando a saída do deputado que todos sabem era seu desafeto. Não, ele falava de Davos, onde realmente houve um avanço em seus contatos. Está todo mundo louco? Oba???

Feliz Aniversário, São Paulo. #cidadeàstraças

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#ADEHOJE, #ADODIA – NOTÍCIAS DAQUI DA TERRA

#ADEHOJE, #ADODIA – NOTÍCIAS DAQUI DA TERRA

O ônibus aumentou para R$ 4,30 aqui em São Paulo. PT e o Psol resolveram boicotar a posse de Bolsonaro, como se isso servisse para alguma coisa, a não ser demonstrar que não sabem perder e não sabem se organizar como uma oposição de fato, sem bobeiras, séria. Sergio Moro já defende que em 100 dia seja divulgada um a medida oficial pra flexibilizar o porte de armas. João De Deus denunciado por crime sexual. Israel e Brasil engatam namoro rumoroso. No caso da morte do menino no Metrô em São Paulo, acredite, ninguém lembrou de acionar a alavanca de emergência para parar os vagões. Prefeito Rafael Greca, de Curitiba, passa por cirurgia de emergência no intestino; informações são de que tudo correu bem. 280 milhões vão sair na Mega da Virada para quem tiver um voltado para a Lua

 

 

ARTIGO – Marielle: esse crime terá castigo. Por Marli Gonçalves

Marielle: esse crime terá castigo

Marli Gonçalves

Mulher, negra, lésbica, vereadora, combativa, corajosa, jovem. Marielle, de cara, juntou sete motivos para exasperar muita gente, tanto a ponto de ser executada friamente numa viela do Estácio, no Rio de Janeiro. “Se alguém quer matar-me de amor/Que me mate no Estácio/Bem no compasso, bem junto ao passo/Do passista da escola de samba/Do Largo do Estácio”… – profetizou Luiz Melodia

Assim, Marielle passou definitivamente à História. Balas que estavam por aí perdidas, literalmente, desde 2006, a encontraram no Estácio. Quatro delas. Todas na cabeça, como se não só quisessem matá-la, mas também as suas ideias, sua beleza, seus pensamentos. Pouco importava a eles quantas vidas levariam junto, como levou a do motorista Anderson Gomes traiçoeiramente, três outras dessas balas amargas nas costas. Balas malditas do lote UZZ-18, arsenal que já havia sido usado na maior chacina de São Paulo, em agosto de 2015, o horror quando 23 pessoas, muitos jovens, foram mortas. Quantas balas mais estarão por aí?

Balas que mataram de amor que o país inteiro dedicou e demonstrou nas horas seguintes e que nos mantêm inquietos e alertas até que se descubra tudo. Quem foi? Quem “foram”? – que isso é coisa de mais de um. Por quê? Quem mandou? No pé de quem Marielle pisou? Queremos ver a cara deles e, podem apostar, serão todos homens.

Enquanto isso estamos sendo obrigados a ver outras caras que por mais que se esforcem, não conseguiremos nunca acreditar em suas compungidas expressões, muito menos no silêncio escandaloso preferido por certos outros, e nem em muitas de suas condolências com palavras poderosas acompanhadas de pouca ação, que pouco importam. Um, o religioso prefeito, se apressou em dar o nome de uma escola, decretar luto oficial. Outro, o presidente do país, falou, falou e não disse nada, com sua oratória de sempre, voltada a si próprio. Sim, é inaceitável; sim, atenta contra a democracia. Foi até mais longe quando puxou a intervenção na segurança – a intervenção que não interviu, não interveio, e ao que parece, não intervirá na crescente violência que destrói a Cidade Maravilhosa. Presidente esse que meia hora depois sorria fazendo politicagem com a turma de um tal programa “Brasil mais jovem”, puxando um minuto de silêncio com apenas 30 segundos e posando com uma bola nas mãos. Eu disse bola. Que bola foi essa?

O que o Brasil mais jovem verá não dá para calcular nesse momento dramático. Mas o que está vendo é de revirar o estômago. De um lado, oportunismo político deslavado. De outro, manifestações nas redes sociais que chegam a dar vergonha e que expõem a degradação humana, uma sociedade má, burra, doente. Atrás de seus quadradinhos com fotos, ou de pseudônimos tonitruantes, do alto de suas vidas vis e egoístas, despejam o que há de pior, aplaudem mortes, querem comparar quem morre pior do que outro, e chegam a ensaiar um “bem feito, quem mandou cuidar de direitos humanos”. Essa gente mata sem puxar gatilho; mata com o veneno que destilam, com a ignorância que exibem, com o atraso que causam.

Que tiros foram esses? São iguais aos tantos que matam os policiais, as crianças, os pais e mães de família? Não, esses foram ainda piores de alguma forma: vieram com endereço certo. Mais perigosos, mais elaborados, combinados em cima de uma clara simbologia.

Mataram, e pela culatra, esses tiros também os matará. Criaram um símbolo imortal de luta, uma movimentação nova, doída, onde as mulheres brancas e negras, lésbicas ou não, mães ou não, também se mostrarão mais corajosas e combativas. Nas ruas. Cobrando o resultado da investigação. Queremos ver a cara de quem apertou esse gatilho. Queremos olhar bem a cara de seus cúmplices. Poderemos guerrear contra a maldade que nos cerca e aproveita uma ocasião como essa para sair de seu buraco profundo.

Esse e outros assassinatos do mesmo dia marcaram com sangue o calendário: um mês da intervenção militar na segurança do Rio de Janeiro; quatro anos da Operação Lava Jato, que só levanta as pontas desse tapete que nos derruba diariamente.

O tiro que queremos ver no coração da corrupção, origem de muitos desses males, continua guardado, sabe-se lá onde, sabe-se lá com quem.

Marli Gonçalves, jornalistaMarielle, com as letras de seu nome posso escrever o meu. Escrevo.

marli@brickmann.com.br / marligo@uol.com.br

Brasil, ferido.

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Imagem: Foto/Ilustração de Marielle - Catraca Livre

O senador de voz fina irritou Cachoeira ao falar das moças contratadas para seduzir

Garotas de programa

Perguntas incômodas

Quem irritou Carlinhos Cachoeira para valer hoje foi Randolfe Rodrigues. O senador do PSOL provocou o bicheiro a dar detalhes do uso de garotas de programa para convencer políticos a realizarem os desejos da quadrilha.

Sem obter respostas, Randolfe perguntou a Cachoeira se a ex-mulher Adriana Aprígio ou se a atual Andressa Mendonça também ficariam em silêncio, caso fossem convocadas a falar das garotas de programa na CPI. Nessa hora, Cachoeira olhou para Andressa, sinalizou negativamente com a cabeça e conversou algo com os advogados. O clima pesou.

FONTE DA NOTA – VEJA ONLINE – COLUNA RADAR – Por Lauro Jardim