Ministra, Secretária, Doutora, Deputada, seja lá o quê Iriny Lopes: dá um tempo! Pare de querer proibir coisas, em nome das mulheres, do PT, ou seja de quem mais.

1. DO F5 (uol)

Ministra apoia fim do quadro “Metrô Zorra Brasil”

DE SÃO PAULO

A Secretaria de Políticas para as Mulheres enviou uma carta de apoio ao sindicato dos metroviários de SP, que pediu que a Globo tirasse do ar o quadro “Metrô Zorra Brasil”. A mesma pasta, da ministra Iriny Lopes, pediu a suspensão de um comercial em que Gisele Bündchen aparece de lingerie. “Parabenizamos a iniciativa e endossamos a necessidade de ações como esta que visam desconstruir discursos de uma cultura que, até camuflada no humor, perpetua a violência simbólica contra as mulheres”, diz o documento. Os metroviários acusam o “Zorra Total” de incentivar o assédio sexual nos vagões. A Globo diz que o objetivo da atração é o entretenimento.

2 – do migalhas

Queima do sutiã

Uma semana depois de pedir para tirar do ar um comercial de lingerie com a modelo Gisele Bündchen, por considerar a peça agressiva à mulher a Secretaria de Políticas para Mulheres novamente esta querendo ditar regras. A pasta enviou um ofício ao Projac demonstrando preocupação com o personagem Baltazar – interpretado por Alexandre Nero -, da novela “Fina Estampa”. Na trama, ele subjuga a mulher Celeste, vivida por Dira Paes. Palpiteira, a ministra Iriny Lopes sugere à Globo e ao autor, Agnaldo Silva, que Celeste procure a Rede de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180. A ministra sugere ainda que, diferentemente de casos anteriores, em que o agressor é apenas punido, que Baltazar seja encaminhado aos centros de reabilitação previstos na Maria da Penha. Valha-nos Deus. Será que essa turma do policiamento não sabe o que é ficção ?

QUER SABER MAIS? CLIQUE AQUI, AQUI E AQUI.

OAB/SP ESTÁ PRECISANDO MESMO DE UMA BOA E PODEROSA ESPANADA, VEJA SÓ. “ADVOGADAS” QUEREM CENSURA AO COMERCIAL COM GISELE BUNDCHEN. ERA O QUE FALTAVA. E O PROGRESSISTA D`URSO APOIANDO….

EÍ, JÁ NÃO BASTA O ATRASO DAS MINISTRA, DA TURMA?ADVOGADAS APOIANDO A CENSURA? O PRESIDENTE DA ORDEM APOIANDO A CENSURA?

não!

FONTE: DO MIGALHAS -www.migalhas.com.br

“Hope ensina”

Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP é contra propaganda da Hope

A Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP manifestou apoio à Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo Federal, que pediu ao Conar a suspensão da propaganda da marca de lingerie Hope em que a modelo Gisele Bündchen “ensina” às mulheres como dar más notícias ao marido ou namorado, por reforçar o “estereótipo da mulher como objeto sexual”.

Na campanha publicitária televisiva “Hope ensina”, a modelo aparece, primeiro, vestida normalmente e conta que bateu o carro ou estourou o cartão de crédito. A estratégia é considerada “errada” pela propaganda. Em seguida, Bündchen reconta a história, mas vestindo apenas lingerie, no que seria a fórmula “correta” de contar algo ruim, mostrando o “charme” da mulher brasileira.

Esse tipo de campanha publicitária não se encaixa mais na sociedade em que vivemos hoje, por se tratar de um simples e explícito desrespeito às conquistas femininas contra a discriminação por gênero, pensamentos machistas e o tratamento da mulher como objeto sexual à disposição dos homens. Conquistas atingidas após séculos de preconceitos e abusos“, disse a presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP, Fabiola Marques.

Para o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, “a Comissão da Mulher Advogada da OAB/SP tem razão em seu protesto, pois não se pode admitir que em nossa sociedade ainda se verifiquem manifestações discriminatórias contra a mulher, humilhando-a e reduzindo-a a um objeto sexual“.

ARTIGO – O que as mulheres querem mesmo.

                                                                                                                                              Marli Gonçalves  O que as mulheres querem mesmo é sossego, respeito e seriedade. As mulheres querem ter garantida a sua dignidade e igualdade de direitos. As mulheres querem que todas as mulheres possam usufruir das suas garantias de cidadãs. As mulheres têm voz própria e não querem governos usando seu nome nem metendo o bedelho em bobagens, com tantas coisas importantes a ser vistas e transformadas. Somos mulheres, de calcinha e sutiã, sim.

As mulheres querem mesmo é o fim da violência contra todas as mulheres. Aliás, contra todos os seres vivos. Não querem mais ouvir falar em mulheres espancadas e mortas por seus companheiros. Não querem mais saber de crianças, meninos e meninas, presas em celas, abusadas, vilipendiadas sob os olhares cúmplices de quem deveria guardá-las. As mulheres querem mesmo é poder dispor de seu próprio corpo, ter liberdade de escolha, e não serem obrigadas a submeterem-se a condições degradantes para poderem viver e criar seus filhos e filhas, fazendo-se muitas vezes de prostitutas, mas sem pagamento que não um mero prato de comida e um teto.

As mulheres têm muitas coisas para querer, para lutar, para transformar e melhorar. Mas nenhuma delas é contra calcinhas e sutiãs. Muito menos contra propagandas de tevê que vendem essas lindas peças de baixo, de que todas gostam e usam mesmo, inclusive para seduzir. Qual o problema? Vai encarar?

Pois essa semana teve gente falando em nosso santo nome com o propósito de censurar – censurar, sim, que esse é o nome da coisa – uma propaganda feita por uma marca de lingerie, no corpo de uma brasileira, um das mais belas, conhecida e consagrada mundialmente. Que vergonha que dá na gente!

Aí a gente descobre que entre os mais de 40 departamentos de governo tem uma tal SPM, Secretaria de Políticas para a Mulher, comandada por Iriny Lopes, com status de ministra e que é a cara, versão mal humorada, do cartunista Laerte quando este está travestido na melhor forma. Segundo a tal burocrata, houve meia dúzia de reclamações “de indignação” a respeito dos anúncios da marca que agora com tino comercial alerta aplaude com palminhas toda a polêmica e deve estar implorando para que o Conselho de Regulamentação Publicitária passe bastante tempo analisando o fato. Vai vender que nem água.

A argumentação? Do site oficial governamentoso: “A propaganda promove o reforço do esteriótipo (sic) equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande (sic) avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal”.

Podiam ao menos tentar falar linguagem de gente. Objeto sexual do marido? Os grande avanços? Desconstruir práticas e pensamentos sexistas? Conteúdo discriminatório?

Vamos por partes, Frankenstein!As peitudas loiras vendendo cerveja – pode? A própria Gisele Bündchen limpando o chão, de Amélia, na propaganda da Net – pode? As mulheres seminuas e prontas para tudo vendendo carros – pode? As coitadas que aparecem em propagandas de remédios e do próprio governo podem dizer que o mundo é lindo? E se essa mesma campanha fosse estrelada, por exemplo, por uma roliça? Tipo a Claudia Jimenez, fazendo uma caricata dona-de-casa?

Ora, cubram vocês suas vergonhas. Nem me venham com esquerdices-direitices de ocasião que andamos sem paciência para elas. Tenho quase certeza de que nem a presidente Dilma, que pode ser tudo, menos burra, concorda com a tal Iriny & Cia, nem quero imaginar as “malas” e pochetes que trabalham nesta tal secretaria.

Sou feminista, com muito orgulho, e sou uma das que não estão gostando nada de ver gente achando que essa bobagem – de pedir a retirada do comercial – é obra de feministas. Temos mais o que fazer. Não achincalhem a luta da mulher, que a gente ainda tem muito a conquistar, a mudar, a transformar. Desde adolescente milito pelas causas da mulher, pela informação correta, pela aplicação dos seus direitos. Sei o muito que perdi e o pouco que ganhei, mas mantive coerência, que começa pela absoluta defesa da liberdade de expressão. Sei bem o que é ofensa à mulher: vejo todos os dias, para todos os lados onde olho. Mas a turma da tal Secretaria da Dona Iriny parece que só assiste à tevê, sentadinha no sofá, e na hora da novela repetida que passa durante o horário de expediente.

Liberdade para as calcinhas e sutiãs! Liberdade para as mulheres usarem as mais bonitas, rendadas e bem sensuais, na hora de dizer umas verdades aos seus maridos, mesmo que elas sejam fatos como estourou o cartão de crédito, bateu o carro de novo e que a mãe delas vem chegando. Se assim o macho não reagir, se essa for a forma, tudo bem. Porque se ela for esperar essa gente de governo para defendê-la…

Essa gente tem muita garganta, mas pouca ação. Quando a gente precisa mesmo, sempre chegam atrasados, quando já estamos mortas ou espancadas.

País rico é país sem esse povo que acha que sabe o que é bom, e quer impor por decreto. Nós, Mulheres, somos como cavalos livres. E vamos corcovear muito antes de cair nesse laço.

São Paulo, São Paulo, calcinha preta, com lacinhos, 2011 (*) Marli Gonçalves é jornalista. Nesta semana, pelo menos, o bom senso do conselho de propaganda liberou os graciosos pôneis malditos da propaganda de carro. Acredita que tentaram tirá-los do ar porque poderiam interferir na fantasia das crianças? Censores malditos!

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trilha musical, de sacanagem:

A cara da ministra, secretária, sei lá o quê e a argumentação tosca para tirar a campanha da Gisele Bundchen do ar. Enquanto isso, para vender cerveja, sabão em pó, carro, etc… Repito: ô gente limitada!

 Secretária é look alike do Laerte, o querido cartunista, quando travestido.

VAMOS FALAR SÉRIO, NÉ, GENTE?

A notícia boa é que os lindos pôneis malditos  ( veja aqui a propaganda ) estão liberados..

Agora é bater pesado nessa história de quererem tirar o anúncio da Gisele Bündchen do ar, que parece que é só porque ela é bonita; e não uma gostosuda chuteira e peituda.

veja os anúncios que, segundo o governo, devem ser proibidos porque são perigosos para as mulheres:

CLIQUE AQUI: TEM OS TRÊS

Veja a argumentação oficial e tosca:

27/9 – SPM pede suspensão da propaganda da Hope ao Conar

Date: 2011-09-27

“Hope ensina” é a campanha da empresa que “ensina” como a sensualidade pode deixar qualquer homem “derretido”. Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu “charme” (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano.

Desde que foi ao ar, no último dia 20, a Ouvidoria, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), recebeu reclamações de indignação a respeito da propaganda e enviou dois ofícios. Um ao Conar, pedindo a suspensão da propaganda, com base nos arts. 19 a 21 do Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, e do art. 30, II, do Regimento Interno do Conselho de Ética (RICE). O outro, ao diretor na Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, manifestando repúdio à campanha.

A propaganda promove o reforço do esteriótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os arts. 1° e 5° da Constituição Federal.

 Comunicação Social

Ô gente chata, sem humor, com rancor…Querem agora proibir o anúncio de Gisele Bündchen. Enquanto isso, as louras peitudas das cervejas…

DO G1

Governo quer suspender comercial de lingerie com Gisele Bündchen
Secretaria diz que recebeu seis reclamações contra a campanha da Hope.
Vídeos mostram a modelo usando a sensualidade para resolver problemas.
Fábio Amato
Do G1, em Brasília

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República enviou nesta terça-feira (27) um ofício ao Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária (Conar) pedindo a suspensão de uma campanha da fabricante de roupas íntimas Hope, estrelada pela modelo Gisele Bündchen.

veja os videos

Os vídeos da campanha, chamada “Hope Ensina”, mostram a modelo contando ao marido que bateu seu carro e estourou o limite do cartão de crédito. Primeiro, Gisele revela os problemas vestida com roupa e, na sequência, apenas de lingerie. A propaganda diz que a primeira maneira é errada e, a segunda, a correta. E incentiva as brasileiras a usar seu charme.

“‘Hope ensina’ é a campanha da empresa que ‘ensina’ como a sensualidade pode deixar qualquer homem ‘derretido’. Nela, a modelo Gisele Bundchen estimula as mulheres brasileiras a fazerem uso de seu ‘charme’ (exposição do corpo e insinuações) para amenizar possíveis reações de seus companheiros frente a incidentes do cotidiano”, diz nota divulgada pela SPM.

A secretaria afirma que sua ouvidoria recebeu seis reclamações de pessoas “indignadas” com a propaganda desde o dia 20, quando ela foi ao ar. Além do ofício ao Conar, a SPM também enviou documento ao diretor da Hope Lingerie, Sylvio Korytowski, “manifestando repúdio à campanha.”

“A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grandes avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas. Também apresenta conteúdo discriminatório contra a mulher, infringindo os artigos 1° e 5° da Constituição Federal”, completa a nota da SPM.

O Conar, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que poderá dar uma resposta sobre o ofício da SPM somente no início da tarde.

Hope
Por meio de nota, a Hope disse que a propaganda teve o objetivo de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia e que, utilizando uma lingerie Hope, seu poder de convencimento seria ainda maior.

“Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher”, disse a nota.