Marco Feliciano, pastor e ignorante, além de homofóbico, racista e estelionatário. Pois é esse traste que botaram na Comissão de Direitos Humanos

Fonte desta nota: Coluna James Akel

bodãoFRASE IMBECIL DE UM DEPUTADO PASTOR PRESIDENTE DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Não tenho nenhum tipo de preconceito: na minha secretaria vou atender negros e gays como se fosse qualquer pessoa normal

Frase do deputado pastor Marco Feliciano.

MP implicando com clip do Alexandre Pires. Acreditam? MP de BH. Diz que é racista. Ai, ai, ai, que os “politicamente” estão se espalhando. Mas o filminho só é muito apelativo e muito, mas muito, ruim ruim.

Ministério Público abre investigação para apurar suposto racismo em música de Alexandre Pires

Renata Tavares
Do UOL, em Uberlândia (MG)

 O procurador da República em Uberlândia (556 km de Belo Horizonte) Frederico Pelucci instaurou procedimento administrativo para investigar denúncia de suposta discriminação racial na música “Kong” do cantor Alexandre Pires. O clipe, que tem no cenário homens fantasiados de macacos e mulheres seminuas próximo a uma piscina, tem participação do jogador de futebol Neymar, do funkeiro Mr. Catra, de David Brazil e foi dirigido por Maurício Eça.

A música “Kong”

Divulgação
A música, composta por Alexandre Pires e o compositor Cláudio Rosa, e que tem Neymar no clipe, foi divulgada em janeiro deste ano, mas os passos, que geraram polêmica agora, foram antecipados pelo jogador Daniel Alves durante a comemoração do segundo gol do Barcelona contra o Real Madrid. Na época, o cantor disse que a música foi criada em um momento de brincadeira com os amigos e que o intuito era passar “alegria” para o público

Segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público Federal, representantes do Movimento Negro encaminharam a denúncia no início da semana passada por meio da Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial. Os representantes entenderam que a letra, que diz  “o bonde do Kong não vacila. É instinto animal de leão com pegada de gorila”, compara negros aos macacos.

De acordo com o documento, a letra da música e o clipe têm conteúdos racistas e sexistas que “compromete as lutas do movimento negro na superação do racismo e no movimento das mulheres na superação do sexismo”.  Em outro trecho, o documento diz que combinando artistas e atletas, o clipe utiliza clichês contra a população negra e que “reforça estereótipos equivocados das mulheres como símbolo sexual”.

O cantor Alexandre Pires foi ouvido pelo procurador no dia 3 de maio. Durante o depoimento, de acordo com o advogado do cantor, Neto Caixeta, Alexandre Pires negou que tenha agido de má-fé e que a letra tenha conteúdo racista. “Tanto o Alexandre quanto os outros autores da música estão tranquilos, porque a letra e o clipe são desprovidos de racismo”, afirmou.

O advogado disse ainda que os denunciantes tiveram interpretação equivocada da canção e que a denúncia não tem procedência. “O Alexandre [Pires] é defensor do Movimento Negro. A maioria dos participantes do clipe é negra. Jamais teve intenção de ofender.”

Até o momento, apenas o cantor foi ouvido pelo Ministério Público Federal e, mesmo com o procedimento instaurado, o procurador informou por meio do escrivão que os fatos estão em apuração e que, por enquanto, não deve se pronunciar sobre o caso.

A reportagem tentou falar com representantes do Movimento Negro, mas não obteve resposta.