#ADEHOJE – O BRAVATEIRO FAZ O BRASIL MENOR

#ADEHOJE – O BRAVATEIRO FAZ O BRASIL MENOR

SÓ UM MINUTO – O presidente Jair Bolsonaro virou foi um bravateiro barato. Quer dizer, barato, pela ignorância de seus comentários absurdos, declarações irresponsáveis e ações absolutamente despropositadas. Porque está saindo muito caro para a população, para o país com a imagem manchada – e até ridicularizada – em um mundo globalizado. Aí, quem ainda defende essa forma de governo vem falar de economia. Mas agora estamos até em risco eminente de entrarmos em recessão técnica – como se já não estivéssemos sentindo. Como a economia do país teve queda de 0,2% no primeiro trimestre deste ano, caso o resultado negativo se confirme – e parece que é o que vai ocorrer – no Produto Interno Bruto (PIB) que será divulgado no dia 29 de agosto — o Brasil entrará em uma “recessão técnica”, que é quando há resultado negativo por dois trimestres seguidos.

Que meses, que dias vivemos! No fim de semana chamou repórteres de urubus, andou irregularmente mais uma vez, com jet-ski falou mais bobagens sobre opções sexuais e ainda desafia a justiça no caso dos radares e equipamentos de controle de velocidade, que salvam vidas. Fora querer o filho como embaixador. Ah, e ainda disse que “quem precisa da Alemanha?”

Resistência? Oposição, como sempre, patinando, correndo atrás do próprio rabo.

 

Resultado de imagem para recessão técnica

#ADEHOJE – COISAS RUINS MATAM COISAS BOAS

#ADEHOJE – COISAS RUINS MATAM COISAS BOAS

 

 

SÓ UM MINUTO – Recebi hoje um e-mail do respeitado jurista amigo Dr, Ives Gandra Martins, no qual ele me lembra que também há coisas boas no Governo Bolsonaro. Cita: inflação abaixo de 4%, bela safra agrícola, saldo na balança comercial, entrada de capital estrangeiro em valores expressivos, projetos de infraestrutura sendo implementados, reforma previdenciária sendo encaminhada e, para ele, há ainda muitos outros pontos positivos. Respondi que muito bem, mas o presidente fabrica factoides – perdi a conta de quantos em seis meses – todos os dias e isso ofusca qualquer sucesso. Mas registro.

A pesquisa Datafolha de ontem mostra que a maioria da população é contra, por exemplo, as loucuras que o presidente diz pretender fazer no Código de Trânsito. Se feitas, serão ainda mais elevados os números de mortes no trânsito – mais de 40 mil por ano. Números que dobram se forem verificadas mortes ocorridas depois, em hospitais. Verbas da educação sendo direcionadas para outros cantos. Indicação de filho que fritou hamburguer para a embaixada nos EUA. Rumores de que querem criar mais um imposto tipo CPMF

Fica difícil ver coisas boas atrás de tanta fumaça

#ADEHOJE – Bem pior que uma decepção

#ADEHOJE – Bem pior que uma decepção

SÓ UM MINUTO – Bem pior que uma decepção. Vou usar o título do editorial do Estadão de hoje, porque ele é perfeito ao se tratar do governo que nos governa. Mas o editorial trata só das questões econômicas, as que não entendo bem. Mas entendo de comportamento, educação, saúde, segurança pública, e tenho posição firme com relação a esses temas. Não é coisa de direita ou esquerda. É coisa de respeito com a população. Destruir (mais ainda) a Educação, cortando verbas e fazendo trapalhadas, liberar armas, inclusive para crianças e adolescentes, cancelar radares nas nossas estradas perigosas para agradar caminhoneiros, deixar que esse debate imbecil entre ele, os filhos, os militares prossiga, as falas preconceituosas, decretos autoritários, vaivéns… Muita coisa. Enfim, eu não tinha dúvidas, mas sei que quem nele votou depositava esperanças, e eu estou vendo muitas dessas pessoas inclusive até sendo atingidas pelos raios desencontrados que saem daquela cabeça

#ADEHOJE – SIGAM BEM, CAMINHONEIROS? E NÓS, NAS TREVAS.

#ADEHOJE – SIGAM BEM, CAMINHONEIROS? E NÓS, NAS TREVAS.

 

SÓ UM MINUTO – Precisamos nos organizar enquanto é tempo!!! Se os caminhoneiros estão conseguindo tudo o que querem, precisamos tentar também. E antes que legalizem que tomem o rebite, aquela fusão de drogas que usam para manterem-se acordados. Vejam: falam em tirar radares, o que pode causar ainda maior aumento de mortes nas estradas. Parar os aumentos do diesel, ideia que já causou perda de 32 bilhões de reais. Agora abriram linhas de crédito pelo BNDES. O que mais? Também queremos!

E essa censura à imprensa, que vem sendo imposta pelo STF para que não se critique mais os juízes? Não, não e não. Dr. Alexandre, Dr. Toffoli, amigo do amigo do pai dele, isso não pode. Nunca.

ARTIGO – Radar tantã. Por Marli Gonçalves

barco_navegando_7Nos anos 80 foi nome de uma discoteca bárbara na Barra Funda, em São Paulo, mas agora o título serve para nomear um navio chamado Brasil e os seus dias quando aparenta estar desgovernado. Ou melhor, governado por solavancos, posts em redes sociais, declarações estapafúrdias, debates nonsense entre os Poderes. Nesse barco, a música que toca não vem sendo boa: varia do funk do Bonde do Tigrão às cantilenas e hinos fora de hora

 

Decisões atabalhoadas e impensadas que podem custar vidas. Comentários vergonhosos sobre assuntos internacionais, sendo que alguns ainda pisando no chão dos que os recebem. Uma equipe pródiga em ser notícia ruim. Descompasso com a bússola. Violência verbal substituindo o debate. Falta de criação de anteparos para corrigir os rumos. Ventos e pastéis de vento criando ondas. Tubarões cercando.

Calma, que o alerta é geral. No Navio Brasil não navega só a parte oficial, quem está no timão, literalmente. Some-se todos nós, os viajantes, sendo jogados para lá e para cá, mareados, sem coletes salva-vidas. Na tripulação estão embarcados também os elementos de uma oposição esfacelada e desorganizada, incapaz ao que parece de aceitar seus próprios erros, e que por isso mesmo não consegue reagir à altura.  Muito menos se fazer respeitada quando mais deveria estar unida e consciente, diante da realidade. Pior, realidade por eles construída, em passado bem recente, quando – por orgulho – deixaram o barco seguir nesta direção já prevista; o mapa já mostrava que encontraríamos pedreiras.

Não estamos brincando. O momento é sério. Não é o caso de jogar no quanto pior; ao contrário. Nestes primeiros 100 dias de viagem já vimos acontecer coisas do arco-da-velha, como se falava antigamente. Nossos ouvidos foram castigados por feitos, por frases, algumas que chegam a ser indecorosas, que insultam a inteligência.

A situação não se entende. E que faz a oposição? Vai em peso numa audiência com um Ministro de Estado para bater boca, para chacoalhar. Um Zeca que se não fosse filho de quem é nem teria espaço, como não teve até hoje a não ser em listas de denúncias, dá motivos para que possamos nos perder na neblina – em segundos botou em perigo toda a razão que amealhamos colecionando figurinhas do Capitão durante essa curta viagem.

Há certa tentação em dizer que o ministro não devia ter respondido, se alterado, mas pessoalmente sabemos o quanto isso pode ser difícil com os calos pisados. Mas ganhou pontos até entre quem ainda está em dúvida sobre as ferramentas que traz e apresenta para a reforma da Previdência do casco do navio.

A reforma da Previdência virou uma tecla única, a panaceia, mesmo com tantas outras reformas pendentes que também poderiam ajudar a economia do país, como as reformas política e tributária. mas essas afetariam setores mais poderosos, que não pretendem deixar de mandar e desmandar tão cedo.

Vamos para o convés. Pegar o binóculo e olhar o futuro. Se todos forem para a direita, ou para a esquerda, o barco tomba. Tentar que o capitão do navio raciocine um pouco mais. Que ele entenda que não pode determinar as coisas como quem põe leite condensado no pão.  Não está na casa dele. Estamos ao mar. Não pode ficar sem radar, sem comunicação com a terra, tantã por aí.

Não pode dar marcha-a-ré. Não pode – para agradar caminhoneiros – mandar cancelar radares e monitoramentos eletrônicos que salvam vidas, milhares, comprovadas, além de forte auxílio na segurança e nas investigações. Não pode permitir nem em pensamento que alguém ameace ou tente mudar a História do país ao bel prazer só porque não concorda com ela. A história é escrita e registrada todos os dias e essa, da ditadura militar, de 55 anos atrás, está muito viva, inclusive literalmente, na memória e marcas das pessoas que sobreviveram aos horrores que duraram longos 21 anos.

Se o navio não for logo para o prumo, se suas máquinas não lhe derem forças, não vamos ouvir música boa, de orquestra, enquanto afundamos; no máximo o canto da sereia no fundo do mar.

Que não seja por falta de sinalizadores. (Ah, e esses são vermelhos porque é um padrão internacional).

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Marli Gonçalves, jornalista – SOS.

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

Mares de abril, 2019


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#ADEHOJE – COM UMA OPOSIÇÃO DESSAS, E UM GOVERNO DESSE…

#ADEHOJE – COM UMA OPOSIÇÃO DESSAS, E UM GOVERNO DESSE…

 

SÓ UM MINUTO – O horror aquele debate ontem na Câmara, na explanação do Ministro Paulo Guedes sobre a reforma da Previdência. O que foi aquilo que o deputado Zeca Dirceu, do PT, que vem a ser o filho do Zé Dirceu, fez? Chamando de tchutchuca, tigrão, um ministro de Estado? E o Ministro do Estado, respondendo? É a mãe? É a avó? Quem não achar que precisa reforma precisa ser internado?

E o imbecil – desculpe, mas é um imbecil – Ministro da Educação, o tal Velez Rodrigues, dizendo que vai mudar os livros para ensinar que não houve ditadura no Brasil, ou que o nazismo é de esquerda? E o Bolsonaro acabando com os radares e equipamentos eletrônicos que são a única forma de evitar mais mortes ainda no trânsito, nessas estradas do Deus-dará? Estamos entre os países que mais se morre no trânsito. Uma guerra! São mais de 30 mil pessoas por ano!