#ADEHOJE – Morte de Boechat uniu pontas desfiadas há anos

#ADEHOJE – Morte de Boechat uniu pontas desfiadas há anos

 

SÓ UM MINUTOBoechat ficaria orgulhoso em ver a união de todos em torno de seu nome e do jornalismo nacional.

O JORNALISMO NACIONAL ESTÁ HÁ MUITO TEMPO ACUADO, ATACADO, VILIPENDIADO, DESPRESTIGIADO. De repente, a morte de um de seus principais expoentes, Ricardo Boechat, um dos mais duros e diretos defensores de direitos, de justiça, e uma praga contra políticos corruptos, foi o que uniu a todos. Pena que mais uma vez na tristeza. Pelo menos nessas primeiras 24 horas não houve direita ou esquerda – houve a tristeza pela perda de um voz que sabia como ninguém falar ao povo. As ondas do rádio serenaram. O noticiário de tevê ficou sombreado.

Convite Importante: nesse prédio da Justiça Militar ocorreram grandes “julgamentos”, se é que se pode falar de Justiça, durante a ditadura. Assisti alguns. Vi amigos torturados sendo arrastados para lá. Inesquecível.

CLIQUE NA IMAGEM PARA LER MELHOR

Foi uma gritaria geral contra o fim do FrenteVerso, do Marco Antonio Lacerda. Dá uma olhada. Isso é prestígio.

 
Nosso blog também está nessa briga. E foi citado.

Quero FrenteVerso de volta!

 

Repercussão (via emails recebidos pelo Marco Antonio Lacerda)

 1) Marco querido,

 Me sinto um pouco menos brasileiro e menos ainda “brasileírissimo”.

Forte abraço, outras oportunidades  virão. Abraço. 

 Lucas Mendes, Manhattan Connection, NY

 2) Caro Marco,

 Lamento muito. Protestei no Facebook, muitos se solidarizaram.

Grande abraço e parabéns por tudo o que você fez, esperando que a situação se reverta

 Renato Janine Ribeiro, filósofo, professor-titular de Ética e Filosofia Política da Universidade de S. Paulo (USP)

 3) Caro amigo Marco,

 Foi com grande pesar que recebi a triste notícia do fim do FrenteVerso.

Vai fazer uma falta danada. É uma pena. É uma grande perda para o ouvinte.

Espero que isso ainda possa ser revertido. Conte comigo para o que precisar. Um abraço solidário e fraterno,

 Rogério Faria Tavares, jornalista, Rede Minas, da Irlanda

 4) Uma pena, Marco. Pôxa vida, como é difícil manter coisa de qualidade no ar, não? Para porcaria não falta patrocinador, mas para sites, impressos e programas de rádio e tevê de relevância… Bola pra frente, às ordens.

 Daniel Lopes, Blog Amálgama, Natal (RN)

 5) Que lástima! Parabéns pelo belo trabalho realizado esses anos e pela contribuição ao rádio nacional.

 André Fischer, Mix Brasil, SP

 6) Caríssimo, inacreditável! Conte com a minha solidariedade. Abração.

 Sílvio Lancellotti, ESPN Brasil

7) Olá Marco. Um programa maravilhoso que fará falta no rádio brasileiro justamente agora em que o veículo começa a se reinventar conciliando o modelo original com as possibilidades da vida digital. Uma pena! Parabéns. Abração.

 Márcio Lambert, Net Propaganda e Marketing, BH

 8) Marco Lacerda, bom dia!!!

 Que triste essa notícia!!! Náo entendo!! O teu programa dá muito prestígio à Inconfidência e ao Jornalismo e à Cultura feitos em Minas!!!  É uma pena!!!  Conte com todo o meu apoio no que estiver ao meu alcance! (É ainda possível uma re-avaliaçáo dessa decisão? Espero que sim!!)

 Todo o meu apoio, respeito e carinho! Viva O FRENTEVERSO !!! Até breve!

 Leo Minax. músico, de Madri

 9) Pô, Marco, que sacanagem! E tanta merda solta pelo ar, com patrocínio garantido. Mas valeu pelo seu trabalho exemplar, isso fica para sempre.
Abração

 Fernando Fabbrini, publicitário, BH

 10) Que perda, Marco!

Daqui a pouco vou divulgar pelo Facebook.

 Um beijo,  Regina Rheda, escritora, de Long Island, NY

 11) Tô colocando uma nota na coluna de segunda-feira.

 Abraço, Walter Navarro, colunista, O Tempo, BH

 12) Marco: Que pena! O programa foi muito bom. Um amigo meu pensa em montar, em SP, uma rádio pela Internet. É possível até pensar, eventualmente, numa parceria com a própria Inconfidência.

 Abração,  Carlos Brickmann, Observatório da Imprensa, SP

 13) Dear Marco, que coisa triste. Se tiver alguma coisa que eu puder fazer pra te ajudar, estou aqui. Você já tem planos?

 Beijos,  Teté Ribeiro, Folha de S. Paulo

 14) Marco, I’m very, very sorry! Já vou por no ar uma nota.

 Beijão, César Giobbi, Portal ONNE, SP

 15) É isso aí, Marco, tempos difíceis para o jornalismo de qualidade.

 Conte comigo, abraço. Fernão Lara Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo

 16) Marco, é inadmissível que um programa dessa qualidade saia do ar. Se a decisão for irreversível, desejo-lhe bons projetos, para o bem da cultura mineira. A começar pelo óbvio: um livro com o melhor do FrenteVerso. 

 Marcos Caldeira, O Trem Itabirano, Itabira, MG

 17) Eu engrosso o coro daqueles que adoram e reconhecem esse programa como sério, competente e de muita sensibilidade. Já fui entrevistado pelo Lacerda e me impressionou a sua preparação para que a entrevista fosse de fato reveladora.

 Chico Pelúcio, diretor do Grupo Galpão, BH

 18) Salve, querido Lacerdinha (forever!) Que péssima notícia! O desânimo aumenta porque, olhando ao redor, a toda hora mais alguma porta se fecha. Espero que pinte outro lance prôcê logo logo.

 Beijo,  Maurício Kubrusly, Rede Globo, Rio

 19) Nosso amigo e super jornalista  Marco Lacerda levou ao ar um dos programas mais legais do rádio brasileiro, o FRENTEVERSO. Hoje fico sabendo que o programa acabou. Não gostei nada disso. E vou ficar sentadinha esperando a volta o mais rápido possível.

 Marli Gonçalves, jornalista, Blog Marli Gonçalves e B&A, São Paulo 

 20) Marco, querido, que sacanagem! Disparei para o meu mailing de jornalistas que acompanharam o FrenteVerso desde o começo de todo o Brasil. Meu abraço. E estou torcendo para o programa voltar.

 Beijo, Edison Paes de Melo, jornalista, SP

 21) Marco, estou sem trabalho – idade versus competência – e me disponho a ser uma produtora GRATUITA desse Monumento de Programa. Falo sério!

 Beijos, Virgínia Murano, jornalista, SP

 22) Marco, se um programa desse nível, desse porte, dessa tonelagem sai do ar, não é mais o fim da picada. É o fim do abismo.

Abraços, D. Viotto, Propaganda&Maketing, SP

 23) Espero que você leve o seu precioso acervo de entrevistas para um site próprio na web, de onde continue sua inconfidência mineira independente. Não faltarão sites de revistas ou jornais que o hospedem com prazer. Você poderá ter até mais condições de trabalho. Abraço de Munich, em férias. Procuro-o ao voltar, na semana que vem.

 Abração, Moisés Rabinovici, diretor do Diário do Commércio, SP

24) O que posso fazer? Conte comigo!!!!

 Carlos Alberto Ratton, escritor

 25) Marco,sinto pelo fato, pena que certas coisas não mudem em Minas.

 Eduardo Trópia, fotógrafo, Ouro Preto

 26) Que perda, Marco!! Sai do  ar o programa mais cult e competente do rádio brasileiro. Sucesso nos seus novos projetos. Grande abraço.

Franklin Rodrigues, restauranter, Brasília

 27) Realmente uma pena, Marco. Perdemos todos…

Abraços, Bob Tostes, jornalista e músico, BH

 28) Que merda! Sylvio de Podestá, arquiteto, BH

 29) É com tristeza que recebo esta notícia. Programas tão bacanas como o FrenteVerso deveriam na verdade ganhar potência. Ouvinte desanimada com o andar da carruagem mineira. Sempre a mesma desculpa, falta de verbas. Até quando? Parabéns pelo belo trabalho, Marco Lacerda!

 Dudude Herrmann, bailarina e coreógrafa, BH

 30) Ei Marco, que pena! Uma perda para todos nós.Tomara que você consiga implantar o FrenteVerso em outra mídia.

 Um grande abraço e muito carinho pra você. Marlette Menezes, fisioterapeuta, BH

 31) Dileto amigo Marco,

 Recebo com pesar esta notícia. Já tinha desconfiado que havia algo estranho no ar (ou fora do ar) no domingo passado quando o programa não entrou na grade. É realmente lamentável que coisas assim continuem a acontecer. Todavia conheço muito bem os impedimentos da rádio e, aliás, vivi estes dramas quando do concurso determinado pelo Ministério Público. Eu era o diretor de jornalismo da emissora e vi muita coisa boa e histórica ser jogada por terra. É pena também que a iniciativa privada, ou o próprio Governo do Estado não tivessem se interessado em dar apoio a esta bela trajetória que você construiu na história do rádio mineiro. Se estivéssemos em um estado mais bairrista, quem sabe??? De toda forma, parabéns. Tomara que o projeto e o programa consigam encontrar novos caminhos. Um pouco de inteligência faz muita falta no nosso dial.

 Ricardo Camargos, jornalista, programa “Nas ondas do rádio”, Hoje em Dia, BH

 32) Marco, Que pena, adorava o seu programa! Vai para o BHNews!!

 Abraços,  Margaret Marinho

 33) Hã????? Ah não!! Estou indignada. Eu adoro esse programa! Ouço sempre.

Vai fazer muita falta!!! Que pena!!! Lúcia Nemer, designer, BH

 34) Uai, Marco! Vi seu programa algumas vezes. Perguntas para serem reveladas em prosa mineira de atenção ao que é dito. Eu gosto. Sobre produção, isso custa tão pouco… infelizmente. Fui produtora de 11 documentários realizados pela Rádio Cultura de São Paulo. Um deles, o biográfico “São Paulo, Sampa, Sampoesia”, foi premiado pela Rádio MEC/RJ. Gosto e sei produzir, mas gosto ainda mais de sentir o sabor humaníssimo da reportagem na entrevista.

Com sua competência e biografia, Marco, claro que vai seguir com “suas perguntas”, aí mesmo na Inconfidência ou em outra midia ou emissora.

 Um abraço, Mara de Aquino, produtora, SP

 35) Ei, Marco,

Vou ficar com saudade do seu programa. Vocë tinha uma ouvinte fiel e sempre recomendava aos  meus amigos. Tomara que volte logo em outra emissora. Beijo, Márcia Queirós, jornalista, Revista Encontro, BH

 36) Ei, meu amigo! E se fizéssemos uma parceria com você para a produção, teria como voltar com o programa? Me orienta sobre como ajudar.Beijo,

Sandra Freitas, coordenadora do setor de Extensão da Faculdade de Comunicação da PUC-Minas

 37) É uma grande perda para o rádio!

 Grande abraço e boa sorte. Dilson Ornelas, jornalista, A Voz do Acre

 Mais sobre o fim do FrenteVerso:

 

 

http://www.cesargiobbi.com/?page=materias&id=5603

 https://marligo.wordpress.com/2011/07/22/leia-os-elogios-e-tambem-nao-entenda-como-um-programa-destes-pode-acabar-volta-volta-volta-frenteverso-frenteverso/

 

Mais um pouco de rádio, de Assis, de Brasil, de tudo isso junto. E mais um pouco

Gente, ontem eu contei que andei lá pela Rádio Trianon, lembra?

pois olhe só que delícia de São João. Assis publicou esse texto no blog dele

Vou até pulbicar mais umas fotos de nosso encontro

BLOG DO ASSIS ÂNGELO
 
Ontem 13 foi o dia de Santo Antônio, o santo consultor casamenteiro desde muitos séculos.
Pra falar a respeito e também de outros assuntos incluindo política e literatura, esteve no programa O Brasil tá na Moda, que apresento todos os dias ao vivo a partir das 14h30 pela rádio Trianon AM 740, a colega jornalista Marli Gonçalves, que falou bonito, com graça e não só sobre o velho santo lisboeta, pois, pois.
Ela falou até de movimentos de pessoas adeptas da marijoana que invadiram a Paulista em passeata, há poucos dias, para pedir a discriminalização da bichinha, oxente!
Marli também falou dos seguidores da vadiagem, que o nosso Código Penal já nem liga muito.
E hoje sabe quem esteve no programa?
Sérgio Cursino e Marco Bin (foto).
Cursino é craque do jornalismo; e Bin, doutor em Ciências Sociais que está lançando o livro Histórias Invisíveis a quatro mãos com Mônica Rebecca, professora da área de Semiótica.
No livro se movimentam personagens da vida; mas, digamos, retransformados. Isto é: Histórias Invisíveis (Editora Horizonte) é um livro cujos personagens habitam o buraco do real com o irreal.
É uma ficção da realidade, se é que pode ser dito.
Foi um papo solto o papo com Cursino e Bin, entremeado com boa música e intervenções telefônicas do estudioso da cultura popular gaúcho Paixão Côrtes, do escritor de livros sobre música Ricardo Cravo Albin e dos artistas paulistas Renato Teixeira e Rolando Boldrin, postos pra serem ouvidos interpretando a toada-baião Mulher Rendeira do folclore nordestino, adaptado por Zé do Norte.
Rolou também uma entrevista, por telefone, com o engenheiro e cordelista nordestino Kydelmir Dantas, diretamente de Mossoró, RN, sobre a importância de Luiz Gonzaga no panorama cultural brasileiro.
Amanhã o meu convidado especial é o forrozeiro Fuba de Taperoá.
Taperoá é uma cidade da Paraíba.
E Fuba, compositor e percussionista d extraordinário talento, já se apresentou ao lado de grandes artistas brasileiros, incluindo Luiz Gonzaga, rei do baião; e Jackson do Pandeiro, rei do ritmo.
E desde já adianto: o meu próximo convidado, comigo quinta 16 é Carlos Brickmann, um jornalista de aguda sensibilidade e dono de um estilo ímpar.
Brickmann é bom que só!
Não deixem de ouvir o nosso papo, a partir das 14h30.

 Postado por Assis Ângelo: às 20:08 –http://assisangelo.blogspot.com/

Já ouviu a Inconfidência? Sabe o que está perdendo? Veja só. E escute!

Acabo de me tocar de uma falha que eu  nem sei como me desculpar. Logo eu, mentora do grupo de ação, em Minas, OS INCONFIDENTES , da nossa Helena Roesele

( ALIÁS, ONDE ANDAM VOCÊS?)

Meu amigo Marco Antonio Lacerda, de Minas, jornalista, escritor, e tudo de bom, tem um programa bárbaro de rádio, que todos nós podemos ouvir, de qualquer lugar do mundo, pela internet. Toda semana tem uma entrevista muito bacana, de alguém especial/interessante/importante/ criador.
Toda semana tem coisa boa.

O Marco Lacerda é editor de um site bárbaro também, que eu queria convidar vocês par airem ver – até porque meus artigos são publicados semanalmente lá, entre outras feras – é o DOM TOTAL  (www.domtotal.com.br).

Bem, agora vou aproveitar uma carona de uma boa matéria sobre ele e o programa que saiu no Observatório da Imprensa. Dá uma olhada. E olhe: não tem melhor para o domingo à noite, sempre aquela mesmeira…

Com vocês, Marco Lacerda, em matéria de Marcos Caldeira Mendonça , no OI

RÁDIO INCONFIDÊNCIA
Papo inteligente nas noites dominicais

Por Marcos Caldeira Mendonça em 14/06/2011 na edição 646

Reproduzido de O Trem Itabirano nº 69, junho/2011; intertítulo do OI

Fantástico, “Oi, quem quer dinheiroooo?”, lengalenga futebolístico… Uma boa sugestão para quem quiser escapar da chatice da televisão brasileira nas noites de domingo é fixar o ponteiro do rádio na Inconfidência FM (100,9), na qual o jornalista e escritor Marco Lacerda comanda o programa de entrevistas FrenteVerso, que oferece prosa inteligente e bem-humorada, com boa música. Traz sempre um entrevistado por programa, gente do mundo das artes, pesquisa, educação, política ou entretenimento, que opina sobre assuntos atuais, fala sobre o trabalho que faz e outras vivências, ao vivo ou por telefone. Começa às 21h e dura 60 minutos.

“Não dá para bobear”, diz Marco Lacerda sobre a dura disputa por audiência contra a TV: “Tem de haver preocupação neurótica com a excelência, em todos os níveis.” Alguns nomes que já passaram pelo programa, no ar há três anos: Carlos Heitor Cony, Bartolomeu Campos de Queirós e José Roberto Torero, escritores; Affonso Romano de Sant´Anna, Fabrício Carpinejar e Nicolas Behr, poetas; Mino Carta, Lucas Mendes, Alberto Dines e Ricardo Noblat, jornalistas; Adriana Calcanhoto, Fernanda Takai e Tom Zé, músicos; Matheus Nachtergaele e Chico Pelúcio, atores; Marcelo Gleiser, cientista; Renato Janine Ribeiro, sociólogo; Marcia Tiburi, filósofa; e Roberto DaMatta, antropólogo.

Programa pode ir para a televisão

De Betim a Berlim, em Cubatão ou no Paquistão, o FrenteVerso pode ser ouvido em qualquer lugar do mundo pela internet. Basta digitar www.inconfidencia.com.br, também para acessar os arquivos do programa. O apresentador põe o diretor de teatro José Celso Martinez Corrêa entre os entrevistados mais difíceis. “Foi chato, ele não me deixou concluir as perguntas, falou aleatoriamente sobre o que quis. Padece do mesmo mal a psicanalista e escritora Betty Milan.”

Complicado também foi com o humorista Danilo Gentili, que deu a entrevista em um restaurante de São Paulo, alternando respostas com garfadas de macarrão e frango. “Mais paulista, impossível”, comenta Marco Lacerda. Thiago de Mello surpreendeu. Dizendo-se cansado de viagem à Índia, o poeta amazonense informou que só falaria durante dez minutos, mas foi dos entrevistados mais prolixos. Terminou a gravação afônico.

Uma novidade é que o FrenteVerso pode ir para a televisão. Entendimentos estão em curso, mas, por enquanto, o radialista prefere não revelar o canal, para não atrair cafifa. Belo-horizontino, Marco Lacerda foi diretor e editor nos jornais O Estado de S. Paulo, Estado de Minas e O Tempo, no qual criou o caderno cultural Magazine. Foi correspondente nos Estados Unidos, Europa e Japão. É autor dos livros Clube dos Homens Bonitos, As Flores do Jardim da Nossa Casa e Favela High-Tech. Este, ele informa, vendeu 120 mil exemplares, o que, para o padrão brasileiro de leitura, é para comemorar com alegria de criança numa ciranda-cirandinha.