Lalá
é uma lenda
no nosso meio.
Lalá Aranha: tudo o que eu for falar dela será pouco diante da admiração e respeito que por ela mantenho, desde que a conheci, em 1990 e pedrinhas.
Tive a honra de por ela ser chefiada. De ter ganho sua confiança e, creio, também o seu respeito.
É doido saber que agora ela vai ensinar por livro um pouco do que aprendi apenas olhando para ela, observando seus movimentos contidos e elegantes.
Eu e Celsinho Barata, o outro diretor, a chamávamos de mamãe, de madame, lá na AAB, Hill and Knowlton do Brasil, onde trabalhamos, junto da Standard, Ogilvy & Mather, do Ronald Assumpção, do Faveco, de toda uma lista de craques.
Ela nos olhava com ar de preocupação e depois sorria.
Sabia tudo, mesmo que não soubesse nada. Nunca a vi dar o braço a torcer. Mas a carinha de muxoxo a denunciava. Não, naquele momento não sabia.
Mas daqui a alguns minutos, ela chegava, munida, e dava o show.
Lembro-me e tenho saudades dela, que agora vive no Rio de Janeiro. Tenho saudade de ver seus modos clássicos, seus modelos clássicos que adorava herdar – era dia de festa quando ela aparecia com uma malinha de roupinhas e coisinhas, que até hoje tenho e uso – às vezes até para me inspirar em reuniões mais importantes ( ela não sabe disso).
ôba, vou encontrá-la na semana que vem!
marli gonçalves