ARTIGO – O terror, tocado para milhões de corações brasileiros. Por Marli Gonçalves

Distopia tropical. Não é de hoje. Estão tocando o terror aqui em nossa terra, e de uma forma tão intensa e nos atacando de todos os lados, que a gente já nem sabe mais como se defender. Não dá pra ignorar mais de 400 mil mortes, não dá mais para tocar na vitrola só essas canções mortais; queremos samba, mostrar ao mundo que temos valor

Mais de 400 mil razões para estarmos alertas, e prontos para o revide quando conseguirmos nos organizar, embora eu saiba bem o quanto é difícil até decidir por onde começar a batalha que virá, mais cedo ou mais tarde, para quem realmente for patriota, estiver preocupado, informado sobre os passos desse Exército do Mal que avança trazendo tantas sombras e incertezas.

Não esses estúpidos que se enrolam na bandeira, alucinados, que cospem impropérios, conspurcando o verde e amarelo de uma forma tal que hoje chega a nos dar até asco ao visualizá-la. Não essas pessoas sem noção que passam o dia disseminando o ódio e a ignorância, para quem a terra é plana, e dividida apenas nas tristes opções políticas que se colocam à frente. Não essas pessoas que ainda teimam em não ver, não escutar, mas falam, repetindo refrões, teses absurdas.

O terror é geral. Na economia, sem capacidade de ser salva por aquele pequenino e metido ser, o tal Posto Ipiranga, e sua trupe. Na política, onde o perfil miliciano dos que transitam nos palácios de Brasília, se esbalda em tripudiar de tudo o que nos é mais caro, desrespeitando a dor, e as soluções para evitá-la, buscadas pela Ciência como nunca antes. No comportamento, nas atitudes burras e preconceituosas de quem até se acha “de direita”, conservador, mas nem isso, não chegam aos pés nem disso, apenas decrépitos, muitos encobertos por religiões que inventaram, moldando-as aos seus interesses. Deixem Deus fora disso.

Nos vemos cercados por organizações criminosas desvendadas todos os dias, nas manobras, nos roubos e golpes, no pagamento de sistemas de robôs contaminados que disseminam as informações falsas neles inseridas e atiradas como flechas ou balas perdidas. Essas balas perdidas. As reais, que matam crianças e inocentes. As virtuais que matam sonhos, reputações, inteligências, ameaçam o futuro.

Estamos vivendo uma distopia. Uma distopia tropical. Nossa terra seca, pega fogo, destruída diante de nossos olhos. Falamos, denunciamos – e nada. Eles estão lá, e dá até arrepios pensar no que ainda pretendem, no que planejam e decidem entre as suas paredes, nas casas de vidro. Coisa boa não pode ser, porque é bastante claro que pretendem se perpetuar no poder.

Tenho visto muitos otimistas botando fé nessa CPI, Comissão Parlamentar de Inquérito, agora instaurada no Senado Federal para investigar as ações, inações, e os acontecimentos alarmantes ocorridos no último ano, durante essa pandemia, que levaram à essa mortandade e à tristeza de milhões de corações brasileiros que sangram tantas perdas.

Acompanhei muitas CPIs, conheço suas confusões e tramoias. Devo informar que é melhor ter cautela e em paralelo continuarmos buscando avidamente outra formas de fazer esse descarrego. Essa CPI, claro, vai revirar o mar, causar, ouviremos falar dela – e de seus integrantes, que novos nomes aparecerão para o jogo eleitoral – nos próximos meses. Os fatos sobre os quais trabalhará são esses todos, bem conhecidos, dessa lista enorme que clamamos ao vento.

O que ela precisará fazer – o veredicto de culpado para esse que se diz mito, e que ele seja levado a realmente pagar pelo que fez/faz e, infelizmente, ainda fará – será uma grande surpresa.  Temo que vire apenas mais uma CPI do Fim do Mundo, como chamamos uma outra, de outros tempos, e que não levou a nadinha de bitibiriba.

Queremos samba, mostrar ao mundo que temos valor, quem está pedindo é a voz do povo do país, pro Brasil feliz voltar a levar alegria para milhões de corações brasileiros, como tão bem disse Zé Kéti em “A Voz do Morro”.

Nós todos dessa luta somos o samba. Precisaremos sambar em cima deles o mais rápido possível.

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MarliMARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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#ADEHOJE – CULTURA NO TURISMO? E OUTRAS BARBARIDADES

#ADEHOJE – CULTURA NO TURISMO? E OUTRAS BARBARIDADES

 

SÓ UM MINUTO – Ô, gente, desculpe, mas tenho de repetir que mais ou menos eu sabia que todo dia teria, mas não achei que seria tanto. Vejam só essa última: Bolsonaro manda a Cultura par ao Ministério do Turismo, e ainda pretende por um pastor da linha RR Soares para dirigir. Não tem nem o que comentar, de tão absurdo. Mas a Cultura também não estava bem lá no reacionário Ministério da Cidadania de Osmar Terra. Escuta essa: só hoje tem notícias de três feminicídios ou tentativas de feminicídio, bárbaras, terríveis com fogo, faca. Ontem o Senado aprovou projeto que torna o feminicídio imprescritível e inafiançável. Tomara que seja aprovado logo! Enquanto isso, uma juíza de quinta, Adriana Gatto Martins Bonemer, ousa dar uma sentença acusando o feminismo de “colaborar para a degradação moral que vivemos”, citando “a obra” de outra reacionária, aquela deputada que não quero nem falar o nome, que posa com armas, camiseta de bolsonara e sustenta que alunos sejam dedo-duros.

Barbaridades de nosso tempo…

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#ADEHOJE – AVE! LAVA,LAVA, LAVA JATO E O CRIME IMAGINADO

#ADEHOJE – AVE! LAVA,LAVA, LAVA JATO E O CRIME IMAGINADO

SÓ UM MINUTO – Quem me conhece e acompanha sabe que tenho uma tese: só pode ser a água que bebem, diferente. Essa do Janot confessar, e sem ser apertado, que foi armado, em março de 2017, para o STF, com o plano e ideia fixa de matar o ministro Gilmar Mendes e se matar em seguida, é uma prova cabal. Segundo ele, seria para vingar as fofocas de Gilmar sobre sua filha. Para que falou agora? Para divulgar o livro que lançará? Para dar uma força ao processo de decapitação da Lava Jato? Incompreensível, vamos aguardar. Gilmar mandou ele se tratar no psiquiatra, como resposta.

Sobre a água e a insegurança: não é que o (%$#%¨@&*) impronunciável Eduardo Bolsonaro divulgou em suas redes sociais fotos falsas da Greta Thunberg, e ainda criticou mais ainda em cima?

Acho que, se os senadores aceitarem a indicação desse indivíduo desqualificado para a embaixada de Washington, precisaremos fazer um levante. Mas daqueles, de não deixar dúvidas sobre nosso desgosto absoluto com o que estamos vivendo. Motivos já temos aos montes. Soluções, ainda não.

VIVA COSME E DAMIÃO! VIVA A VITALIDADE E PROTEÇÃO DAS CRIANÇAS!

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cOSME E DAMIÃO

#ADEHOJE – PACOTE DE BONDADES NA ARGENTINA E MARGARIDAS

#ADEHOJE – PACOTE DE BONDADES NA ARGENTINA E MARGARIDAS

 

Só um minuto – A exemplo de tudo quanto é líder populista, o presidente da Argentina, Maurício Macri, lançou hoje um pacote de bondades. Isso depois da derrota que tomou pela frente nas eleições primárias e que fizeram até o Bolsonaro daqui se arrepiar todo e soltar suas sandices habituais. Macri congelou o preço da gasolina, disse que sobe o salário mínimo e que vai reduzir impostos.

Milhares de trabalhadoras do campo protestaram nas avenidas hoje em Brasília. Foi a Marcha das Margaridas que ocorre de quatro em quatro anos. As mulheres estão se posicionando firmemente. Outro dia foi a Marcha das Mulheres Indígenas. Imagens inesquecíveis.

Olha só: o deputado federal e forte Alexandre Frota foi expulso do PSL, o partido do homem que nos desgoverna. Fez críticas públicas e os Bolsonaros não gostaram…Deve ir para o PSDB agora.

Finalmente, a Reforma da Previdência começa a andar no Senado e na Câmara, comissão aprova texto que torna nepotismo indicação para embaixadas – o que mataria a chance do Eduardo Bolsonaro ir para Washington.

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#ADEHOJE – TEMER AO MOLHO PARDO. E O BRASIL, SALADA MISTA

#ADEHOJE – TEMER AO MOLHO PARDO. E O BRASIL, SALADA MISTA

SÓ UM MINUTO – O ex-presidente Michel Temer está sendo frito em fogo lento. Réu em 11 processos, denunciado em mais três. Há mais cinco investigações em andamento. Variam de corrupção, lavagem de dinheiro, com mala de 500 mil, JBS, tudo junto. Vai ser difícil escapar, e pode ser preso novamente.

Jair Bolsonaro voltando ao Brasil com suas polêmicas, ministros equivocados e filhos. A reforma da Previdência está que nem peteca. Cada hora aparece um projeto para enfrentar o governo. Hoje o Senado aprovou o orçamento impositivo que já havia sido aprovado na Câmara, lembram? Pauta-bomba. Nomeações discutíveis continuam.

Além de tudo isso, ainda temos que ficar apavorados com a questão da vizinha Venezuela. Se prenderem Juan Guaidó a situação pode esquentar muito. Aqui do lado. Russos versus americanos.

 

#ADEHOJE – NÃO TEM PLAQUINHA. SHOW NO SENADO. E O CONVITE: SÓ UM MINUTO!

#ADEHOJE – NÃO TEM PLAQUINHA. SHOW NO SENADO. E O CONVITE: SÓ UM MINUTO!

 

SÓ UM MINUTO – Hoje não tem plaquinha porque é domingo, vamos ver se conseguimos esquecer um pouco essa coisa toda. Só comentar o show do Senado, com cenas de pugilato e pastelão, que ninguém sabe onde vai dar. Vem vingança por aí. Nunc tinha ouvido falar de Davi Alcolumbre. Fora Renan trouxe mais um quase desconhecido para o centro das decisões. Continuem orando.

Vim aqui mais para convidá-los a se inscrever, por favor, no meu canal do YouTube – https://www.youtube.com/c/MarliGon%C3%A7alvesjornalista – a me seguir nas redes sociais, onde também estão essas histórias e os artigos, nos jornais e sites de todo o país.

ARTIGO – Acabou chorare. Por Marli Gonçalves

Acabou chorare

Por Marli Gonçalves

Resultado de imagem para cry animated gifsEstá engraçado. Bateu o vento da humildade e da reconsideração. É um tal de pedir desculpas, olhos marejados apertadinhos e promessas de que nunca mais isso ou aquilo…Resultado de imagem para cryiNG animated gifs

Quando a gente é criança e apronta alguma fora da ordem tem todo o sentido botar as mãozinhas para trás, fazer cara de arrependido, com o pé meio virado para dentro, prometendo nunca mais, não faço mais. Morrendo de medo do castigo que pode vir, ou mesmo das palmadas que já levou.

Essa semana, no entanto, foi um festival de políticos ou correlatos emocionados, prontos a ser imolados por seus erros admitidos em praça pública. Claro, em troca de – adivinhe! – o seu perdão (ou pena). Adivinhe de novo! – Em troca de seu voto. Ou mesmo para disfarçar ter falado mais da conta. Ou ainda para desdizer, uma atividade muito praticada no poder, seja qual for ele, assim como voltar atrás, quase uma modalidade olímpica, velozmente.

Vimos o ex-ministro da Justiça, e atual advogado de todas as causas perdidas, todo grandão, todo desajeitado, olhos marejados, vermelhos de descascar cebolas, reclamar da advogada arretada que falou dos netos da ex-presidente para justificar a sua retirada do Palácio.

Vimos a advogada arretada, por sua vez, emocionada e prestes a ficar em prantos defendendo sua tese em voz alta, fazendo ressalvas de desculpas, porque o alvo era uma mulher. Mãe. Avó. Essas conversas fiadas.

Toda hora aparece a Marta Suplicy piscando olhinhos azuis aqui na minha tevê. Mea culpa mea maxima culpa. E olha que a lista dela não é brincadeira, dá voltas no quarteirão: criação de taxas, chocar o ovo Haddad que botou no seu governo para se criar, suas muitas frases antipáticas, irônicas e infelizes, e o fora dos foras, a de aceitar que usassem a pergunta – É casado, tem filhos? – na campanha contra o Kassab.

Lembrou você, por acaso, tantas vezes quanto eu, da expressão “lágrimas de crocodilo”? Certamente que sim, se estava acompanhando o desenrolar final do novelo e da trama em Brasília, aquela votação que pareceu que ia, mas não foi – botaram água na fervura quando dividiram crime e castigo. Houve crime, mas não tem castigo; uma nova obra, ou melhor, frutinha, jabuticaba exclusivamente nacional, criada e aprovada em minutos por senadores vacilantes que também deviam estar fazendo fila e nos pedindo desculpas, mas não perderemos por esperar. O dia deles chegará.

Sabe por que chama assim? Lágrimas de crocodilo? Porque o bicho lagrimeja enquanto saboreia sua presa; lacrimeja, todo falso, mas é por causa de uma glândula ativada quando abrem toda aquela bocarra para comer mais rápido, prazerosamente. Tipo também o Lobo Mau que tem aquela boca enorme para?…te comer.

A analogia é clara. Estamos nós aos prantos. Buá Buá.

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oculos fendiMarli Gonçalves, jornalista – Anda estranho se emocionar com o que andam fazendo ou prometendo que farão qualquer hora dessas.

São Paulo, vai mesmo ser difícil votar, 2016

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ARTIGO – A voluntariosa. Por Marli Gonçalves

llorarcrunchPassamos dias ouvindo falar maravilhas deles, lembrados e homenageados na abertura e no encerramento, aparecendo sempre felizes, cordatos e sorridentes, mesmo quando obrigados a usar uma roupa horrorosa como aquela dos que entregavam as medalhas. Disseram até que o sucesso do evento se deveu muito a eles, aos milhares de voluntários que participaram da Olimpíada e que ainda ouviremos falar atuando na Paraolimpíadas.

Palavra positiva, ato positivo, merecedor de elogios, tudo o que se faz de oferecimento, de bom grado e boa vontade nesse mundo tão cheio de egoísmo e tristezas é bom motivo para reconhecimento. Pensei na palavra também como singular, desprovida de bens, desinteressada, perambulando por aí à procura de alguém que precise de alguma ajuda. Os voluntários normalmente são seres quase invisíveis. Foi importante vê-los materializados, brasileiros e estrangeiros, mais de 50 mil inscritos, entrevistados, fichados, vasculhados, que tínhamos medo de ataque, de infiltrados, lembra?

Voluntários são também alguns movimentos, do nosso corpo, por exemplo, quando repetimos instintivamente reflexos, que, contudo, também podem ser involuntários para confundir o cérebro, de onde saem todos os comandos.

Mas pega a palavra daqui, estica ela de lá, puxa para cá, não é que acabei por chegar à política nacional? Nos novos voluntários da pátria? Estamos cheios deles, todos agindo em nosso nome, juntos e misturados. Afinal, não é bolinho ficar ali num grupinho ardiloso e visivelmente minoritário sentado juntinho na primeira fila defendendo há meses um legado fracassado, tentando atrapalhar qualquer bola quicando no gol, e às vezes até esporte virulento, exercício de chatice, lance teatral, bola cantada e ensaiada. Um mini coro, que já integra o folclore. Narizinho, Lindinho, Jardim de Infância, andam cheios de hematomas de tanto apanhar nos plenários da vida.

E tudo isso, para defender quem? Nada menos que A voluntariosa, que fez e aconteceu, ou não fez, não viu e aconteceu. Avisada, deu de ombros. Ignorou aliados e desalinhados. Caprichosa, teimosa, imperial. Assistiu o país indo para o ralo e, se fizermos as contas nos deixou completamente sem governo praticamente desde que assumiu o segundo mandato, em mentirosa eleição. Não houve dia de sossego, em que não tivesse de se defender de alguma acusação, grande parte das vezes ou vinda de pessoas e do universo ao seu redor ou sobre elas próprias e seu partido. Tem a praga da Casa Civil, a saga da tesouraria do partido, a síndrome da amnésia, a crise de golpe-soluço; tem os momentos de históricos discursos sem-pé-nem-cabeça ao som de caxirolas. O bate o pé, bate aqui o meu pezinho, birrenta, marrentinha.

Sem esquecer, claro, mas isso até é acessório, os momentos regime, momentos pedaladas no meio dos carros para demonstrar tranquilidade, dias de cara virada para o padrinho e ataques de fúria vazados para a imprensa. Fora o lado tinhoso e o jeito de dar chás de cadeira memoráveis a certas pessoas. Virou refém de si mesma se distanciando sem perceber dela própria, da tal coração valente, da mulher ativa que enfrentou um câncer, a ditadura, a prisão, a primeira a chegar à presidência.

Vivemos, involuntariamente, os últimos dias de um doloroso processo que ninguém em sã consciência gostaria de estar vivendo, mas para isso foi levado, e não há como não admitir isso, nem que seja com seus próprios botões, que ainda vejo amigos queridos se debatendo publicamente em estertores. Cada dia é mais claro que o motivo do papel que vai ser julgado para o afastamento é um, pesado, mas um; e que aqui do lado de fora o motivo pelo qual o povo está bem pacato assistindo o desenrolar da novela é o conjunto da obra, visível de forma límpida, sentido na pele de várias formas, diversificadas peles.

Ninguém aguenta mais – essa é a verdade. Voluntários já estão a postos – espero – para logo depois dessa falação toda com direito a choros, fúrias, gafes, e que veremos entre batidas na mesa e palavras duras, começar a empurrar a engrenagem para o dia seguinte em diante.

Botando os olhos bem abertos, de butuca, em cima do homem que se voluntariou para ocupar o espaço e o poder, e que também desde que sentou na tal cadeira faz de tudo para se desvencilhar da trama que também fiou.

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Marli Gonçalves, jornalista – Só falta aparecer algo como aquela imagem do Tio Sam procurando voluntários com o dedo apontado, dizendo que precisava de gente para a guerra. Imaginem que filme de terror.

SP, ligada em Brasília para setembro raiar, 2016

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Parem de massacrar jornalistas. Nós continuaremos denunciando. Nota ABRAJI sobre agressão em Brasília

graphics-journalist-335913gifjornaleirogifjornaleiroAbraji repudia repressão de Polícia Legislativa a repórter fotográfico

 Abraji repudia as agressões e a detenção do fotojornalista Lula Marques, ocorridas na última quarta-feira (25.nov.2015) no Senado Federal. Marques estava na galeria do segundo andar para registrar a votação sobre a prisão do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) quando uma funcionária terceirizada do Senado o abordou e perguntou seu nome.

Argumentando que já havia mostrado a credencial de imprensa na entrada, Marques recusou-se a responder. Pouco depois, seguranças do Senado deram voz de prisão ao repórter fotográfico, sem informar o motivo. “Recusei-me a ir sem saber por que estava sendo preso”, relata Marques.

Os agentes atingiram o profissional com chutes e o derrubaram no chão antes de retirá-lo à força do local, aplicando-lhe uma chave de braço. Cercados por outros jornalistas, os policiais legislativos alegaram que o detinham por “desacato a terceirizado” (vídeo). Marques ficou detido na delegacia do Senado por três horas e não pôde fazer a cobertura da votação no plenário.

A Abraji manifesta solidariedade a Lula Marques, que cobre o Congresso há mais de 30 anos e jamais esteve envolvido em qualquer situação do tipo. É lamentável que o Senado use seu aparato de segurança interna para atentar contra a liberdade de imprensa, um dos pilares da democracia — a mesma sob a qual a Casa se rege.
Diretoria da Abraji, 27 de novembro de 2015.

fotografo investigativo

http://www.abraji.org.br/?id=90&id_noticia=3293

Lauro Jardim reparou nos cabelos dele. Olha o cabelo dele!

Cabelo collorido

Collor roxo de raiva anteontem...

Ninguém deu a devida atenção, mas não se pode acusar Fernando Collor de não ter se preparado para enfrentar a sabatina de ontem de Rodrigo Janot. Ou mais precisamente, de ter preparado seus cabelos.

Anteontem, um Collor de cabelos grisalhos subiu à tribuna do Senado para descer a borduna em Janot.

Ontem, um Collor de cabelos castanho-reluzente apareceu na sabatina.

...e ontem com o novo visual

FONTE: COLUNA RADAR – Por Lauro Jardim

Sem mais, atenciosamente. Gente que põe seus “pedaços” ( digamos assim ) para trabalhar, render e ganhar

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(fonte: Lauro Jardim – Coluna Radar – veja online)

Simone: exonerada

Simone Patrícia Tristão Pereira, a namorada de José Dirceu nomeada em agosto de 2013 para trabalhar no Senado, foi exonerada.

Em 19 de dezembro passado, a ex-recepcionista e mãe de sua filha mais nova deixou o cargo de especialista em marketing de relacionamento do Instituto Legislativo Brasileiro, órgão de capacitação do Senado, pelo qual ganhava 12 800 reais mensais.

Coincidentemente, o emprego durou quase o mesmo tempo em que Dirceu ficou preso.

Por Lauro Jardim

Nota de Gilberto Kassab #RIPEduardoCampos.

MEU AMIGO EDUARDO CAMPOS

“O Brasil perde um grande líder, um homem público sensível, uma esperança para os que seguem acreditando no exercício da Política como instrumento de fortalecimento democrático. Conheci Eduardo Campos em 1999, em Brasília. Era deputado federal, e nunca mais deixamos de nos ver, manter um relacionamento fraterno, dialogar e falar sobre política. Em 2010, me convidou para entrar no PSB, mas o PSD ganharia proporções nacionais, e adiamos um projeto maior, de união, para uma conversa posterior. Sempre que vinha a São Paulo, eu o recebia em casa, falávamos sobre política e seus sonhos de ser Presidente. Aprendi muito com ele. Dividíamos projetos, ideias e lembranças da política. Eduardo deixa o exemplo de correção, de caráter e sensibilidade que o Brasil não esquecerá. Meus sentimentos à sua mulher, à sua família e aos pernambucanos que tiveram a oportunidade a honra de tê-lo como deputado, secretário de estado e governador. Um homem público vencedor, que pensava sempre em ajudar as pessoas.”

Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD

AH, meu Deus! Renan põe tapete vermelho para Dilma? Aí tem!

oscar-red-carpet-2Aos pés de Dilma

À espera da presidente

Quem chega ao Congresso e se depara com os enfeites que Renan Calheiros mandou preparar para receber Dilma Rousseff, amanhã, nem desconfia que a relação entre Dilma e Renan costuma ser para lá de conturbada – embora hoje esteja em tempos de céu de brigadeiro.

Cerca de dez funcionários estão suando para pregar um enorme tapete vermelho, que vai da Chapelaria à porta do Plenário do Senado, no Salão Azul, passando pela entrada do gabinete de Renan, obviamente.

FONTE – COLUNA RADAR – VEJA ONLINE – Por Lauro Jardim

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Quem são os cortados do Renan Calheiros. Corta na pele dos outros, dos pobres. dO @DiariodoPoder

scrubO elo mais fraco

Os cortes no Senado, feitos pelo presidente, Renan Calheiros, atingiram em cheio pessoal humilde de limpeza e conservação. No dia 31, vence o aviso prévio de 512 deles. Houve até tentativa de suicídio.

fonte: COLUNA CLÁUDIO HUMBERTO – DIÁRIO DO PODER

ARTIGO – Tapa na cara, por Marli Gonçalves

agmisc7Que semana, que dias horrorosos, quanta tristeza, lamento, dor, vergonha. Ainda olhamos no espelho as nossas faces rubras de tantos os tapas na cara que levamos, tantas as bordoadas. Nem sendo religioso e virando o outro lado do rosto. Já viraram por nós e o espancaram também

Corrupção, pouco caso, impunidade, leis não cumpridas, falta de ordem, de fiscalização, distribuição de propinas, cegueira generalizada, bandidos elegendo bandidos, fortes esmagando vozes, volta triunfante dos enxotados. Aqueles corpos estendidos no chão, queimados sem vela, envenenados em meio à alegria, e a simples menção da cena das centenas de celulares tocando em seus bolsos, procurados que eram naquela madrugada por quem pressentia que não mais os veria ou ouviria, não são coisa para se esquecer. E , assim como os sobreviventes e os feridos que ainda conseguirem escapar, lembrarão da terrível noite de Santa Maria para sempre, o resto de seus dias – inclusive porque certamente ainda sofrerão suas consequências – nós também não devíamos esquecer.

Mas esquecemos sempre, e sempre, como se nunca aprendêssemos nem com os nossos erros nem com os erros dos outros. Chega o Carnaval no país do próprio. Salões inseguros novamente estarão cheios de palhaços e colombinas com dedinhos para cima jogando álcool para dentro de si próprios, insanos, dormentes, banalizados e totalmente bananizados.

A serpentina, o confete, a música das bandas e trios elétricos, as piadas sem graça das musiquinhas axé-quentes-sensualizantes já transborda no país que esquece. Esquece de si. De seu papel, de suas possibilidades grandiosas de futuro. Tudo para viver um momento, um papel reles, pequenino, momentâneo, que acreditam histórico e infindável, com parceiros mal escolhidos, mal ajambrados. Com as névoas da propaganda maciça.

Não, não queremos luto eterno. Nem somos oposição por prazer. Queremos apenas que sirva para algo a alegria apagada daqueles cérebros que jamais veremos frutificar; assim como queremos, tinhosos que somos, que os feitos e a luta das milhares de pessoas perseguidas ou mortas lutando pela liberdade e democracia tenham valido.

agmisc4Mas na mesma semana recebemos mais outros muitos tapas na cara. Murros. Descobrimos estupefatos que sempre pisamos todos em solos inseguros quando o pó da estrada baixa, após os cavaleiros passarem em garbo buscando culpados, tomando providências, batendo os cascos. Descobrimos, ainda, todos, que o idealismo morreu – vigoram agora os interesses, a divisão, a discórdia, as mentiras, e a desgraça de uma classe média que ainda ousa pensar, tentar reagir, se organizar, mas que dispõe de canetas apenas para abaixo-assinados ou para mostrar a boa marca em eventos sociais. Corajosa, mas apenas atrás da tela de um computador, de um pseudônimo; preguiçosa e egoísta demais para ir às ruas bater bumbo.

graphics-fighting-756075Isso é para a gente deixar de ser bobo, inocente, acreditar em pasteis de vento, que comemos ainda lambendo o leite derramado. Se festejamos alguma vitória, percebemos logo como elas eram apenas miragens no deserto ético. Ainda por cima, todos os dias ouvimos quietos que tripudiem em cima do pouco que achávamos ter conquistado, e eles o fazem de forma bruta, deselegante, terrivelmente avassaladora inclusive em nossas relações sociais – se não pensa como eles inimigo é. Criam exércitos de zumbis, usam robôs eletrônicos, amealham a ignorância, semeiam a discórdia, implodem ou manipulam os fatos, e quanto mais velhos vão ficando mais distantes estarão do que chamo de atingir o bom senso, como diria Tim Maia em seu Universo Racional. São guerrilhas desinteligentes e obtusas.

Não consigo ver passar esse rio em nossas vidas sem me chatear. Não tenho mais preferência de margem para pescar – nem direita, nem esquerda. Até porque não há nada mais antigo e burro do que definir o mundo assim de forma tão maniqueísta. Prefiro apenas navegar com meu barquinho.

agstickfigures2Já pensei diferente, não esqueço não – e a margem esquerda sempre foi a minha predileta, porque tudo o que eu queria e almejava para mim e para o meu país estava lá.

Agora não está mais, quase nada de bom está ali – até ao contrário, infelizmente.

Do meu morrinho de observação vejo reunidas ali só umas pessoas muito chatas e transformadas, além de um monte de piranhas famintas pelo poder, dinheiro e alguma carne nova para triturar.agstickfigures1

São Paulo, 2013, o ano que começou com o ferro e o fogoMarli Gonçalves é jornalista– Anda difícil escrever, ser voz ou dar voz à razão. Agora, ainda por cima, andam querendo destruir e desacreditar a imprensa. Não conseguirão. A gente sempre vai usar o jornal para embrulhar o peixe, incluindo essas piranhas que ora ocupam a margem esquerda. Nossos cães ainda ladrarão muito e farão xixi em cima das fotos deles, sempre flagrados em suas falcatruas.

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Olha só:
Toda semana escrevo artigos, que também são crônicas, que também são nossos desabafos, e que vêm sendo publicados em todo o país, de Norte a Sul. Isso muito me envaidece, porque é uma atividade voluntária que exerço pelo prazer de escrever e, quem sabe, um dia, possa interessar alguém que a financie. No momento, não é o caso – não consigo viver disso sem vocês, leitores. Se você recebe por e-mail é porque está inscrito em nosso mailing, ou porque é jornalista e a gente já teve algum contato. Ou, ainda, está recebendo de outra pessoa – são milhares de repasses, que agradeço muito – que gostou e achou que você deveria ler também.
Tenho um blog, Marli Gonçalves, divertido e informante ao mesmo tempo, no https://marligo.wordpress.com. Estou no Facebook. E no Twitter @Marligo

ATENÇÃO: Por favor, ao reproduzir esse texto, não deixe de citar os e-mails de contato, e os sites onde são publicados originalmente http://www.brickmann.com.br e no https://marligo.wordpress.com

ARTIGO – Alguém aí, por favor, liga o Brasil na tomada. Por Marli Gonçalves

LUZ DE FESTAComeçaremos já interrompendo as nossas transmissões para verificar em qual tomada ligar, qual padrão. Os internacionais? Ou será no nosso mesmo, todo nosso, brasileirinho, particular e original? Tomada de plugue, de pino, redonda ou achatada? Pior, se vai vir ou não com fio terra, expressão que em si já apavora quase metade da população, a masculina, e que confesso que nunca a entendi muito bem; não alcancei, digamos, tal dimensão de grossura. Adianto que a esta altura é inútil se preocupar, já que no escuro ninguém vê nada, só sente

Exatamente o que parece estar acontecendo aqui na política de nossa pátria santa. Ninguém vê mais nada e nada de mais, e a impressão é que as coisas estão sendo feitas no escuro, na maciota, nas negociações, por entre névoas. Que apagão que nada! Liguem as luzes para que a maquiagem dos números e contas públicas não saia torta – maquiagem no escuro é uma roubada. Fica toda borrada.

Valhei-nos, lanternas, velas, palitos de fósforo, lampiões, tochas e luzinhas de LED de todas as cores! Valhei-nos! Janeiro dá passagem ao mês de fevereiro na avenida, e os blocos já estão nas ruas – e não são os blocos de pré-sal, que esse Zinho aí anda esquecido no enredo. E porque essa música que soa nos faz – aos que estão alertas – lembrar daquela velha analogia, a da galinha, do ovo, de contar com os dois não sei onde. Contenha-se.candle_light_lovecandle_light_love_animated

candlelightNo mundo real, aquele que a gente acorda cedo para ir trabalhar, ou se está lento, ou vagaroso, periclitante. Primeiro, porque era o verão, as posses de prefeitos, as chuvas, a chapinha do cabelo, a preguiça, e aí para que começar uma coisa tão próxima do Carnaval? Produção, que é produção mesmo, novos negócios, aquecimento econômico, dinheiro circulando, gente comprando, neca de pitibiriba.

No acender das luzes desse próximo mês os-que-tinham-ido voltarão para nos assombrar lá no mundo imaginário, lá no Planalto Central, naqueles prédios de enormes corredores internos e que parecem uma cuia dividida. Lá retornarão ao poder os (poupe-me de nomeá-los, por favor) novosvelhos, que manterão a iluminação do abajur lilás e da luz vermelha na porta – e lá não é bem um estúdio de gravação.

Lá, onde não tem apagão, não sinhô, seus pessimistas de plantão, imprensa ignara! Lá onde se decidem as nossas coisas. Onde eles estão se juntando num bolinho só, para fazer a tal base de sustentação. A massa pobre, que vai pra batedeira, nem preciso descrever, não?

lightLá. Onde baixam nossas contas de luz, mas é o dinheiro público que vai pagar a parte restante da bondade. Entendeu? Lá onde baixam uma energia e elevarão a outra, que também tem impacto direto e enorme na inflação, na alta dos preços que não param de subir nem no escuro.

Lá onde a chefe é maquiada para aparecer bonita e simpática no quadradinho mágico da sala de todos os brasileiros, anunciando que a luz não será apagada e poderá ser paga. O que, portanto, não precisa ser muito inteligente para ver, poderá fazer aumentar o consumo. Mas garantem que, como Deus é brasileiro, encherá os reservatórios, afastando – fiquem sossegados, Mãe Dilmah dos Lobões sabe das coisas!- o perigo de faltar luz, de apagões, de apaguinhos. Inclusive na Copa. E nas Olimpíadas.

O pibinho vai crescer forte. Lula, finalmente iluminado, poderá saber mais das coisas, senão lendo, talvez ouvindo a rádio no box do chuveiro, de água quente, para cozinhar nosso galo em banho-maria. Estranho, reparou que agora ele só aparece sempre pelos cantos, como se estivesse à espreita de algo, esperando algo, como um chamado; que algo dê errado para ele palpitar; que apareça mais algum inimigo para ele controlar, exterminar, jurar, como fez com o DEM, como fez com a oposição.

A valsa até que transcorreria sem deslizes, já que a essas coisas todas, no fundo no fundo estamos até acostumados.

high_lightsO que perturba, novidade, pelo menos do meu ponto de vista, é que também se está apagando a iluminação que vinha dos cérebros nacionais, as ideias luminosas, a energia para modificar o percurso. Que cabeças outrora pensantes e olhos outrora atentos estão se acomodando no escuro, saindo à luz do dia apenas em bandos para atacar os rebanhos dispersos à procura de um pastor, que no caso não seria um cão.

Nem um clarão. Fiat Lux!

São Paulo, 2013. O poste já está instalado.lampost
Marli Gonçalves é jornalista– Não podemos tocar a energia e nem vê-la, mas é ela que forma e molda tudo o que conhecemos. É bom lembrar que ela não se perde nem se cria; apenas se transforma.

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marligo@uol.com.br
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Marta apronta mais uma! Reclama de discurso de senador com microfone aberto: “Ai que saco”. Veja só!

da coluna do Augusto Nunes, no Portal Veja (http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/).

Ninguém melhor do que ele para fazer a descrição:

A penúltima da Marta

Cada vez mais à vontade na cadeira de presidente que José Sarney ocupa só de vez em quando, a vice Marta Suplicy aproveitou a sessão do Senado desta quarta-feira para ampliar o acervo de grosserias que inclui, entre as peças mais notáveis, o conselho endereçado em 2007 aos flagelados dos aeroportos: “Relaxa e goza”. Aborrecida com o discurso do líder do PSDB, Flexa Ribeiro, Marta sussurrou o aparte: “Ai, meu Deus do céu, que saco”. Sempre em surdina, mas sempre em tom perfeitamente audível, murmurou o complemento: “Não acaba isso?” O que não vai acabar tão cedo é a procissão de chiliques, achaques e deselegâncias variadas. Faltam sete anos e meio para o fim do mandato da senadora. Confira o vídeo. E aguarde o próximo.

MAIS MARTA DANDO CHILIQUES, AQUI, AQUI, AQUI, E AQUI

Desde quando isso é estilo? Mamãe sempre falou que era grosseria, falta de educação, etc. Mas ela, Tia Marta, desse jeito, vai penar e pular miúdo lá no antro das cobras criadas…

POST DA VERA MAGALHÃES NO BLOG FOLHA PODER – http://presidente40.folha.blog.uol.com.br/arch2011-03-01_2011-03-15.html

Estilo de Marta incomoda senadores

Sérgio Lima/Folhapress

A atuação de Marta Suplicy (PT-SP) na vice-presidência do Senado já provoca ciúmes e incômodo em senadores da base aliada e da oposição.

Inflexível no controle do tempo dos discursos, áspera na forma como corta a palavra de alguns colegas e assídua nas substituições cada vez mais frequentes de José Sarney (PMDB-AP), Marta já é tema de conversas no cafezinho do Senado e comentários irônicos nas rodinhas de plenário.

No PMDB, os senadores combinaram de só chamá-la de presidente, já que, recentemente, ela defendeu o uso da forma “presidenta“, como também prefere Dilma Rousseff. “Vamos falar presidente e fingir que nem entendemos nada”, diz um peemedebista.

Um dos que mais demonstram o incômodo com o protagonismo da petista nesse início de legislatura é o tucano Aloysio Nunes Ferreira, seu adversário em São Paulo.

Há duas semanas, ele reclamou em seu perfil no Twitter que Marta exigia dos senadores “discursos em 140 caracteres”, numa alusão ao limite de espaço do microblog.

Na terça-feira, os dois voltaram a trocar farpas na sessão.

“Estão pegando no pé dela. Mesmo quando ela é tolerante e afável fazem questão de reclamar”, defende um companheiro de bancada do PT.

Escrito por Vera Magalhaes às 18h42

VAI VER O BATE-BOCA. CHEGA SER DIVERTIDO VER A MADAME BRIGANDO COM O CORONEL

CLICA AQUI: http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=postura-de-marta-irrita-senador-e-gera-bateboca-no-senado-0402993464DC812327/mediaId=9207243/date=2011-02-15&&list/type=tags/tags=1850/edFilter=editorial/

Ex-mulher é fogo! Dona Marta corta microfone do Suplicy-ex

DO FOLHA.COM

 http://www1.folha.uol.com.br/poder/870241-na-estreia-marta-corta-microfone-de-suplicy-durante-discurso.shtml

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Eleita primeira vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP) fez sua estreia nesta quinta-feira no comando de uma sessão plenária da Casa.

A petista adotou postura rigorosa para controlar o tempo destinado a cada senador durante seus discursos, incluindo do ex-marido Eduardo Suplicy (PT-SP).

Senado escolhe suplentes da Mesa, mas disputa continua
Novo Congresso vai enfrentar 24 MPs e projetos polêmicos

Lula Marques – 01.fev.2011/Folhapress
 
Na estreia com primeira-vice-presidente do Senado, Marta mostrou irritação com o ex-marido Eduardo Suplicy

Enquanto Suplicy discursava, Marta o alertou por três vezes sobre a necessidade de encerrar o pronunciamento.

Em uma delas, o microfone do petista acabou cortado, mas a senadora permitiu que ele concluísse o discurso.

“O último minuto, senador, porque já foi prorrogado várias vezes. Agora, vamos para mais 1 minuto e encerramos”, disse a petista.

Marta também endureceu o jogo para outros parlamentares, como José Agripino (DEM-RN). “Só mais um minuto, senador, para encerrar”, disse.

Como Marta acabou concedendo tempo extra para Suplicy e para senador Inácio Arruda (PC do B-CE), Demóstenes Torres (DEM-GO) protestou contra a postura da petista.

“Quando se abre exceção para um senador, creio que seja de bom alvitre dar o mesmo tempo para os demais”, disse.

O presidente José Sarney (PMDB-AP) começou a presidir a sessão, mas se retirou do plenário para permitir que Marta ficasse pela primeira vez no comando da Casa depois de eleita.

“Tenho a honra de transmitir a presidência desta sessão e da Casa para a senadora Marta Suplicy, senhora primeira vice-presidente”, disse o peemedebista.

Sem experiência na função, Marta recorreu inúmeras vezes aos assessores da Mesa Diretora para tomar decisões durante a sessão –que durou mais de duas horas.

Pacientemente, a senadora ouviu seguidos discursos dos colegas, que se revezaram na tribuna para falar de diversos temas do cenário nacional.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/870241-na-estreia-marta-corta-microfone-de-suplicy-durante-discurso.shtml

Gim e o “dose mínima”, “Gimzinho”: o vulgo é o filho, para quem o senador faz tudo que pode, com o meu, o seu, o nosso.

Estamos de olho!!!

DA REVISTA ÉPOCA DESSA SEMANA: SENADOR GIM ARGELLO EM AÇÃO. EMPREGO PARA  NAMORADA DO FILHO, TERRAS…

Senador Gim Argello apresentou emenda para obras que valorizam as terras do filho

O senador apresentou uma emenda de R$ 3 milhões no Orçamento para obras que valorizam as terras de seu filho em Goiás
Marcelo Rocha e Murilo Ramos

Adriano Machado/Ed. Globo e reprodução

EM FAMÍLIA
Gim Argello (à esq.) deu emprego no Senado para Mariana Naoum, namorada do filho Ginzinho. O casal aparece em foto publicada no Facebook (no destaque)

Ao ser escalado para relatar o Orçamento da União de 2011, o senador Gim Argello (PTB-DF) chegou ao topo da carreira política iniciada em 1998, quando se elegeu deputado distrital em Brasília. Em 2007, ele assumiu no lugar de Joaquim Roriz, que renunciou ao Senado para fugir de um processo de cassação. Presidente do PTB do Distrito Federal, Gim era suplente de Roriz e ganhou sete anos e seis meses de mandato. Desde o começo, ele se aproximou de caciques do Congresso, como José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), e se tornou um interlocutor do Palácio do Planalto. No mês passado, Gim sofreu um revés ao ser acusado de destinar dinheiro do Ministério do Turismo para entidades de fachada. Em consequência, perdeu o cargo de relator. Depois do escândalo, Gim sumiu do Senado. Antes, porém, apresentou as emendas a que tinha direito no Orçamento. Uma delas destina R$ 3 milhões do Ministério das Cidades para obras de infraestrutura na Cidade Ocidental, município goiano de 55 mil habitantes que fica a 50 quilômetros de Brasília.

A família Argello tem importantes investimentos imobiliários na Cidade Ocidental. ÉPOCA descobriu uma ação judicial apresentada com o objetivo de definir os limites de uma propriedade rural de 151 hectares no município (1 hectare equivale aproximadamente a um campo de futebol). O filho mais velho de Gim, Jorge Argello Júnior, de 20 anos, é um dos autores do processo. Em junho de 2008, então com 17 anos, o rapaz comprou parte do terreno em parceria com Tarik Faraj Vieira, empresário filiado ao PTB em Brasília. De acordo com os registros do cartório, o negócio foi de R$ 330 mil. Atualmente, existe uma plantação de soja na propriedade, usada por um produtor rural. Sejam quais forem os planos de seus donos para o imóvel, a definição dos limites do terreno é o primeiro passo para qualquer empreendimento. A região onde até há pouco tempo havia apenas fazendas e chácaras vive acelerada expansão urbana, impulsionada pelo boom imobiliário que ocorre em áreas dentro do Distrito Federal. A eventual construção de obras de infraestrutura terá como efeito direto uma valorização ainda maior da área.

Proprietários de terras na Cidade Ocidental ouvidos por ÉPOCA afirmam que o assédio imobiliário no local é intenso e que a atividade agropecuária tem os dias contados. O lugar parece estar em preparação para uma era de grandes condomínios. “Tudo valorizou exageradamente”, diz o produtor rural Fábio Corrêa de Oliveira, morador há 20 anos da região. Gim tem papel importante na transformação sofrida pelo município. Em companhia do aliado político e prefeito da Cidade Ocidental, Alex Batista (PR-GO), Gim anunciou recentemente projetos de habitação para construir por lá 30 mil casas e apartamentos com recursos do programa federal Minha Casa Minha Vida.

A exemplo do pai, Argello Júnior, conhecido como Ginzinho, é corretor de imóveis. Registrou-se no conselho que fiscaliza o exercício da profissão em 2008, antes de completar os 18 anos. Gim tem cadastro desde 1991. Argello Júnior é sócio majoritário da Terraforte Empreendimentos e Participações S.A. A empresa iniciou as atividades em 2007 e tem hoje capital social de R$ 1,5 milhão, de acordo com os registros comerciais. A participação de Argello Júnior na empresa corresponde a R$ 1,4 milhão. O outro acionista é Luis Felipe Argello, de 18 anos, filho mais novo de Gim. Em 2006, quando concorreu às eleições como suplente de Joaquim Roriz, Gim declarou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio de R$ 800 mil. Em dezembro, ÉPOCA visitou o endereço da empresa, numa quadra comercial de Brasília. No lugar, morava uma costureira. Não havia nenhuma identificação da empresa. A reportagem retornou ao local na semana passada. Ninguém atendeu. Foi afixada na porta uma placa de papelão com o nome da Terraforte.

   Reprodução

Ginzinho viajou para o exterior com a namorada, Mariana Naoum, filha de um empresário famoso de Brasília. Os dois estão juntos desde 2008. Em dezembro daquele ano, Mariana foi nomeada assessora parlamentar no gabinete do sogro. Apenas quatro meses depois de tê-la contratado, Gim a promoveu. No final de 2010, Mariana foi promovida mais uma vez. Quem ocupa um cargo semelhante ao de Mariana recebe um salário de R$ 5.918. Em redes sociais, os dois classificam o relacionamento como “sério”. ÉPOCA procurou Mariana na semana passada. Recebeu a informação de que ela estava de férias e que deveria voltar a trabalhar nesta semana.

Para se defender das acusações de ter destinado dinheiro para entidades de fachada, Gim afirmou que não acompanhava a liberação de verbas previstas em suas emendas nem conhecia as entidades beneficiadas. Procurado por ÉPOCA para falar sobre a emenda de R$ 3 milhões para obras na Cidade Ocidental, o senador afirmou que não há em sua vida pública ou na vida profissional de seus filhos nenhuma irregularidade. Se o dinheiro for liberado, como deseja Gim, ele terá de explicar como a verba do Orçamento foi usada em benefício de negócios de sua família.

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI204408-15223,00-SENADOR+GIM+ARGELLO+APRESENTOU+EMENDA+PARA+OBRAS+QUE+VALORIZAM+AS+TERRAS+DO.html

O Novo Senado ficará assim

Veja aqui quem foram os eleitos ao Senado e os respectivos partidos:

( e aproveite para aplaudir NETINHO, FORA!!!!)

AC
Jorge Viana (PT)
Petecão (PMN)

AL
Benedito de Lira (PP)
Renan (PMDB)

AM
Eduardo Braga (PMDB)
Vanessa Grazziotin (PC do B)

AP
Randolfe (PSOL)
Gilvam Borges (PMDB)

BA
Walter Pinheiro (PT)
Lídice (PSB)

CE
Eunício (PMDB)
Pimentel (PT)

DF
Cristovam Buarque (PDT)
Rollemberg (PSB)

ES
Ricardo Ferraço (PMDB)
Magno Malta (PR)

GO
Demóstenes Torres (DEM)
Lúcia Vânia (PSDB)

MA
Lobão (PMDB)
João Alberto (PMDB)

MG
Aécio Neves (PSDB)
Itamar Franco (PPS)

MS
Delcídio (PT)
Moka (PMDB)

MT
Blairo Maggi (PR)
Pedro Taques (PDT)

PA
Flexa Ribeiro (PSDB)
Marinor Brito (PSOL)

PB
Vitalzinho (PMDB)
Wilson Santiago (PMDB)

PE
Armando Monteiro (PTB)
Humberto Costa (PT)

PI
Wellington Dias (PT)
Ciro Nogueira (PP)

PR
Gleisi (PT)
Requião (PMDB)

RJ
Lindberg (PT)
Marcelo Crivella (PRB)

RN
Garibaldi Alves Filho (PMDB)
José Agripino (DEM)

RO
Valdir Raupp (PMDB)
Ivo Cassol (PP)

RR
Romero Jucá (PMDB)
Angela Portela (PT)

RS
Paim (PT)
Ana Amélia Lemos (PP)

SC
Luiz Henrique da Silveira (PMDB)
Paulo Bauer (PSDB)

SE
Eduardo Amorim (PSC)
Valadares (PSB)

SP
Aloysio Nunes (PSDB)
Marta Suplicy (PT)

TO
João Ribeiro (PR)
Marcelo Miranda (PMDB)