ARTIGO – Torcida. Por Marli Gonçalves

Torcida. Por isso. Por aquilo. A gente vive torcendo, uma loucura, nem que seja pra chegar ao fim do mês com as conta pagas. Pelo time, país, melhorias de vida, por amor. Torcida é difícil de ser medida, a não ser quando visível ou em movimento em estádios, nas ruas, nas redes. Mas quase nada é tão dilacerante e solitário quanto a torcida pela recuperação de um amigo ou ente querido.

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Vai ter torcida sim, claro, que o Brasil tem tradição e dias de Copa do Mundo costumam ser especiais, divertidos, diferentes, seja aqui ou lá no Oriente. É só começar, a bola entrar em campo, o primeiro gol. Lembra? O país é repleto de conhecedores, palpiteiros, críticos e técnicos de futebol. A Seleção entra em campo, o Hino Nacional vai ser entoado e aqui e lá estaremos nós, audiência alta, mão no peito, errando a letra, comentando o cabelo e as tatuagens dos jogadores, esperando refrões à capela dos que estarão presentes. Por alguns dias serão esquecidas as pendengas eleitorais, e até o enjoado sequestro do verde e amarelo nos atos antidemocráticos. Basta um golzinho. Um golzinho só.

Também ali não teremos, no fundo, exatamente como interferir. No dia, no calor, no humor dos jogadores, condições físicas, no time adversário, nas sacanagens, faltas, decisões dos juízes, escalações, VAR.  Se vai ter protesto, quem vai ser notícia se desrespeitar as rígidas leis e mandos da cultura local. O pacote completo entra em campo e minuto a minuto dos 90 regulamentares será o olhar a movimentação no campo. O time todo representará o país, juntando corintianos, flamenguistas, palmeirenses, vascaínos, são-paulinos, atleticanos, etc.  – trocam as bandeiras por uma só. O barulho da torcida será a motivação, o empurrão, e assim vamos até onde der.

Mas cada um de nós tem uma torcida paralela, além do futebol.  Um “tomara”. Algo que almeja, preocupa, pede aos céus. Algumas dependem de esforços nesse sentido, trabalho. Poucas, contudo, dependem tanto de fé quanto quando um ente querido cai doente, internado, dependendo de cuidados, eficiência de medicamentos, reação do organismo, controle de órgãos vitais. Dependem de Ciência, médicos e equipes, e enfim e ao cabo dos desígnios de Deus. Ou, do que seja lá de qualquer fé se professe.

Não é a primeira vez que me vejo nessa torcida por alguém fundamental em minha vida. Aconteceu com minha mãe, com meu pai, com o drama vivido no passado por alguns melhores amigos. Décadas de vida já me deram algumas vezes essa experiência difícil e  me fizeram entender o quanto somos nadas,  frágeis e incapazes nesse momento, para tudo o que apelamos, queimando velas, orando, enviando energias e pensamentos positivos que se renovam e se esgotam revezando no baile dos dias, das horas e minutos, em que cada vitória é comemorada mais do que gol; cada derrota, um pênalti perdido ali na boca do gol, e a gente xinga bactérias malditas de tudo o quanto é nome. A seleção em campo nessa luta trocada a cada plantão.

Seguir firme, ansiando e esperando informações que não chegam – e comemorando isto por conta da velha lógica de que notícia ruim chega logo, chega antes. Toda uma vida passa diante dos olhos nessa torcida que, embora individual, se soma de forma muito bela, emotiva e carinhosa a todos os outros amigos que estejam onde estiverem –  e são muitos – preocupados, querendo fazer algo, buscar o inatingível, emanar solidariedade, diariamente buscando a conquista da taça mais importante do mundo nesse momento: a alegria da volta do jogador ao campo de batalha onde os seus feitos e histórias marcaram ou modificaram profunda e particularmente a vida de cada um de nós, e que esteve ao nosso lado sempre que precisamos.

Todos, juntos, viramos Maracanãs repletos. Ou, melhor, no caso específico, um Itaquerão, torcendo por um de seus mais fiéis corintianos.

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MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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ARTIGO – Começar de novo e de novo e de novo. Por Marli Gonçalves

A gente, de alguma forma, até faz isso todo dia, parecemos adaptados. Mas não é nada perto daqueles que realmente precisam começar tudo de novo, e o tudo é tudo mesmo, como vemos com tantos atingidos por enchentes, por desgraças, pela lama, pela injustiça

COMEÇAR DE NOVO

Não são as nossas manhãs, espreguiçadas. Até porque muitas vezes nem dormiram, não tiveram sequer onde se encostar. Temos visto, ouvido e conhecido situações devastadoras de quem perdeu tudo, e que se repetem cada vez piores seja por condições climáticas, desgoverno e descasos, tragédias anunciadas e esquecidas logo depois.

Isso é que é resiliência, em sua mais dura e clara acepção. Não apenas a forma até descuidada e de modinha de que tantos ouvimos falar em resiliência no final do ano passado, tornando-a uma “palavra do ano”, entre outras, e da qual saiu vitoriosa “vacina”.

O sentido maior de se recobrar ou se adaptar à má sorte ou às mudanças vem no sorriso – que não sei de onde tiram forças – do entrevistado que mostra forças e fé para reconstruir sua vida, sua casa, suas coisas. Começar de novo foi o que mais ouvi e me chamou a atenção esta semana de tantas enchentes, chuvas, desabamentos, rompimentos de barragens, vidas e histórias sendo levadas pelas águas com a mesma força de furacões. Tudo vai ao chão. Ou é encoberto.

Começar de novo. Os olhos brilham buscando em algo abstrato, nos céus, no olhar para cima, a força do recomeço, mesmo que ainda não vejam o Sol ou o céu azul. Mulheres com seus filhos nos braços festejam a vida e anunciam que irão atrás de tudo o que perderam – essa força inexplicável da fé tão bem guardada em lugar que sempre sobrevive a qualquer mau tempo. Estar vivo é o que importa. Poder recomeçar. A chance.

Essa mesma fé move a solidariedade dos que transitam em meio à destruição levando pequenos tijolos para esse início, seja a comida para dar força, as roupas doadas, os brinquedos que possam distrair as crianças abrigadas sob algum telhado que ainda tenha restado, os colchões que delimitarão seus espaços por uns tempos.

Ali começa a reconstrução. A partir desse pouco é que muitos vão começar de novo, e muitos deles já em idade avançada, alguns até acostumados porque esse raio, sim, já caiu outras vezes no mesmo local, no mesmíssimo local onde já construíam seus castelos com seus mínimos, uma geladeira, um fogão, talvez um armário, um berço, uma cama, uma tevê, uma mesa, um quadrinho na parede, algum porta retrato, um tapetinho. Um bichinho de estimação, que pode ter sido salvo, e que se não o foi, será esse grande motivo de choro dessas pessoas fortaleza tão especiais encontradas nos cantinhos de nosso país. Nas cidades e povoados, alguns com nomes até bem poéticos, originais, mas dos quais nunca tínhamos ouvido falar até que fossem arremessados em outros destinos.

Acompanhar tragédias, ouvir os depoimentos dos atingidos, documentar suas vidas para o noticiário é, talvez, uma das missões mais difíceis para qualquer jornalista, muitas vezes ele próprio ali com seus dramas pessoais. Os repórteres de rua, esses ainda tão pouco reverenciados, sem glamour, sem tempo para muitas elucubrações, que também têm de sair vivos e a tempo dessas situações, sempre recomeçando, buscando errar pouco, e até tentar demonstrar pouco se emocionar, porque alguém falou que temos de ser imparciais.

Isso os marcará por toda a vida, posso garantir, porque sou marcada pelas que noticiei, pelos lugares que conheci, pelas pessoas que entrevistei em situações que jamais esqueci. Com elas aprendi lições de força e sobrevivência. Conheci a força dessa fé, seja em Deus, Jesus, Cristo, Oxalá. Pude ver suas histórias nas marcas de seus rostos, e entender o significado de vida e morte, tão comuns, tão próximos.

Entender o que é exatamente tocar a vida.

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Marli - perfil cgMARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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ARTIGO – Segunda Etapa, e lá vamos nós! Por Marli Gonçalves

E salve-se quem puder. Semana que vem. Acredite. Chegou o segundo semestre de 2020 e, se está aí do outro lado, por favor, sorria. Você está vivo, e isso não é pouco visto o que passamos nesses últimos seis meses. E a força que precisaremos para vencer os próximos

Todo ano nessa época gosto de brincar de fazer o réveillon do segundo semestre, na passagem de junho para julho. Este ano, então, vamos fazer assim: nessa hora, à meia noite, uma prece forte pelos milhares de mortos e um agradecimento verdadeiro pelos que estão bem, pelos que se curaram. E por nós, que estamos contando a tal triste história.

Passou rápido. Perdemos muito da dimensão do tempo, esse sempre misterioso contar das horas. Aprendemos. Tivemos e temos medo. Coragem. Ir até ali já é um desafio. Como já vivi muito mais de meio século, dá para dizer: quanta coisa mudou, quantas coisas que jamais imaginaríamos estão acontecendo, aqui, especialmente, e no mundo todo. Quem algum dia pensou em viver uma época assim? Que não poderíamos nos tocar, abraçar, beijar, amar. Que afogaríamos e embebedaríamos nossos corpos (e coisas) no álcool? Em gel. Que temeríamos também o andar da política. Que tantas mentiras novamente nos atordoassem.

E há ainda esse vaivém que a todos nos deixa a cada dia mais confusos. Uma hora pode isso; na outra não pode mais. Autoridades batendo cabeça, cientistas fritando os miolos, as equipes de Saúde tentando controlar o que mais já está claro que é incontrolável, pelo menos por enquanto.

E o combate? Como lidar com os negacionistas, com a ignorância, com a ignomínia, essa palavra que diz tudo?

Como lidar com as pessoas nas ruas que nos pedem ajuda, olhos fundos, muitas esfregando a barriga no lamento para demonstrar que estão com fome, o desespero máximo que poderá se juntar ao frio que anuncia sua chegada pelas bandas de cá?

Não sei dizer realmente se estamos melhores ou piores do que outros países, que todos têm problemas a resolver, mas uma coisa é certa: nesses meses, mais do que em muitos outros locais, aqui estamos guerreando contra vários inimigos, muito além da pandemia, do vírus, das incertezas. Gafanhotos políticos que corroem a democracia, os princípios básicos da liberdade, tentam por abaixo os pilares básicos que construímos tão esforçadamente, picotam a cultura nacional, tentam impor e limitar costumes, e ainda aparecem gatunando onde podem, inclusive nos remédios e equipamentos de salvar vidas, ou na absurda remarcação de preços, na cobrança impiedosa de impostos que não vemos serem aplicados. Na pressão para que quem precisa sucumba ao rebaixamento geral imposto, muitas vezes para apenas quem tem, ter mais, acumularem mais e mais. Levantam poeiras e fumaças para que muitos não consigam avistar qualquer porta de saída. Suas declarações nos ofendem, por acreditar talvez que já estejamos mortos e sem reação. Eles nos cansam, atrapalham nossa concentração para prosseguir.

Depois, correm, doam alguma coisinha aqui e ali, pedem desculpas, clamam pelos céus, se dizem perseguidos e, como agora, buscam parecer até que querem entendimento. Se fosse uma relação pessoal devíamos denunciá-los como espancadores domésticos, do tipo que todo dia bate e depois promete que isso nunca mais vai acontecer. E é só esperar que sempre vem mais. Melhor se separar antes.

Nesse segundo semestre, enfim, será quando saberemos se realmente aprendemos algo, se a solidariedade cantada em verso e prosa será mantida, e se esses dois Brasis – contrapostos –  tão claramente delineados numa descrição perfeita feita pelo jurista José Paulo Cavalcanti em artigo – poderão se encontrar, nem que seja um pouco mais lá na frente para a reconstrução desse chão. Vamos a ele, que ainda tem muito 2020 por aí.

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ARTIGO – O dia depois. Por Marli Gonçalves

O que sairá de tudo isso? Nunca vivemos coisa parecida, uma batalha mundial e contra um vírus, a pandemia do COVID-19, que já dizima milhares de pessoas. Tantas mudanças de hábito, tantas imposições.  Nos adaptamos aos poucos ao Presente, que – e que assim seja garantido! – estoura todos os dias nessa guerra que não deixa de ser muito particular, uma vez que cada um tem responsabilidade por si e muitas pelos outros. Mas já sonho com o dia depois, aquele, no Futuro, uma forma de renovar as esperanças e a saúde mental, que não tem como não estar afetada

Como é? Como vai ser?  Até quando? Perguntas e mais perguntas, e nem bem uma é respondida surgem outras e outras, em detalhes que precisam ser vistos, revistos e solucionados. Uma angústia imensurável, difícil de aplacar. Precisamos sobreviver – essa é a questão central – acima de metas, planos, governos, e esse, aqui no Brasil, nos leva a ainda mais e mais dúvidas sobre o desenrolar desse momento; e não vai perder por esperar. Já começamos a fazer barulho.

Cada um fechado em si como pode, poucos nas ruas, e todos esses em estranhos visuais e movimentos – nunca vi tantos esfregarem suas mãos em movimentos nervosos como os que fazemos nos virando com álcool em gel em cada lugar, cada coisa que tocamos, e desesperados tentamos nos livrar do maldito. Olhares ansiosos. Com máscaras, como se elas fossem escudos (e não são, se usadas de forma aleatória); alguns com luvas. Praticamente nos benzemos, nos damos passes, em busca de assepsia. O vírus invisível pode estar sendo carregado em todos, porque nem todos o desenvolvem. Crianças podem levar aos mais velhos. Os mais velhos entre si. Todos para todos, sem exceção. Os jovens ainda arrogantes talvez ainda duvidem que podem transmiti-lo como o vento. Não há testes que isentem enquanto isso não acabar.

A tecla idoso não para de ser batida, e quem tem mais de 60 anos apresentado literalmente como alvo de uma flecha que queremos que erre muito. Quando se passa dessa idade, talvez não tivéssemos ainda consciência, essa exata noção, que a cada dia nos tornamos mais frágeis. E se essa pandemia veio para calibrar a população mundial estamos na fila principal – junto com nosso conhecimento, maturidade, história, e o que não valerá nada diante da atual conjuntura. Alguns, já solitários, ficarão mais isolados. Outros, tidos como estorvos, para eles haverá torcida para que se adiantem na tal fila.

Não nos damos as mãos, não nos abraçamos, ficamos sem beijos, um é bom, vários, dois, três, quatro, dependendo se é carioca, paulista, três para casar. Agora só nos tocamos com a ponta dos cotovelos ou dos pés, numa dancinha inimaginável. Ou nos deleitamos em conversas virtuais. Todos viramos caras quadradas, enquadradas no visor.

Mas haverá um dia – o dia depois – e creio que é bom pensar nisso, projetar. Dá esperança para ultrapassar essa agonia, essa fase espinhosa, quase impossível de descrever.

As festas que faremos nas ruas, a alegria que será – e tudo o mais será melhor, mais importante, pelo menos por um tempo tudo terá mais valor, prazer – podermos nos libertar e andar livres, em nossas atividades normais. Vamos cantar, dançar, nos abraçar?

 A Humanidade toma um baque que já nos faz pensar o que sairá dessa experiência, como conseguiremos lidar com tantas incertezas e sobreviver à crise que se descortina mostrando suas garras para uma sociedade enfraquecida em tantos sentidos e por tantas outras formas.

Chegará o dia depois. Ele deverá chegar, embora agora não tenhamos a menor noção de quando será.

Será anunciado? Haverá uma data em que todos, no planeta inteiro, comemoraremos, que passará a ser universal?

Quero estar viva para viver esse dia. E que você também esteja para que possamos nos dar as mãos. Se cuida.

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ARTIGO – Vulneráveis. Por Marli Gonçalves

Ameaças chegam de todos os lados e a cada dia parece mais desesperador o simples ato de viver. Não bastassem as ameaças físicas, agora também temos as virtuais, cibernéticas, digitais, intrometidas, sórdidas e perigosas. Para completar, as mulheres ainda são as maiores vítimas de ameaças de exposição de fotos íntimas, sequestro de dados e extorsões

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Invasão, vazamentos, hackers, apps de mensagem, comunicação, criptografia, Telegram… saudades do tempo em que só ouvíamos falar em vírus, que a gente imaginava como pequenos insetos ou bactérias contaminando nossos computadores. Agora o problema são ratos e vermes cibernéticos, em forma humana, escondidos em algum canto escuro. Nossos celulares, tão tecnológicos, esses aparelhinhos que viraram os verdadeiros “pets” digitais que carregamos para cima e para baixo na mão, na coleira, no bolso, na bolsa, com lindas capinhas cada vez mais variadas, chamativas  e sofisticadas – já repararam que loucura está isso? – se viram contra nós, quase que literalmente. E não é para tirar foto selfie com a câmera da frente.

Nossa vida está toda ali.

Nunca ouvimos falar tanto, tão frequentemente, e de forma tão espalhada, desse assunto que, se você pensar bem, não precisa ser autoridade, importante, celebridade, coisas assim, para ser “invadido”. É, inicialmente, gente que se diverte tentando enganar os outros, atrapalhar o serviço, armados até os dentes, mas – incrível – a arma é alguma forma de inteligência nesse campo da informática que ainda age, fala e se comunica em uma língua estranha à grande maioria de nós. Já tentou ler algum desses manuais? E as orientações para nós, pobres mortais, que quem mexe com isso acha que é tudo fácil, mas que a gente não consegue entender a sopa de letras, comandos, o que falam, os termos técnicos, uma nova língua aborígene e extraterrestre para os leigos. Principalmente quando tentam dizer o que é que temos de fazer. Que normalmente dizem que é fácil e se irritam, abruptos, com nossa total lentidão frente aos dedos ágeis deles quando se movimentam nos dispositivos.

Essa semana nosso site Chumbo Gordo ficou fora do ar por quase 48 horas. Fiquei quase esse tempo todo tentando resolver, isso ainda depois de descobrir que havia sido um ataque hacker. Foi uma dor de cabeça. Como se um bando de formigas atacasse um açucareiro ao mesmo tempo e ele tombasse (eu explico bem mais simples, né?).  Eles chamam isso de derrubar. Outro dia tínhamos sofrido um ataque, mas no site da empresa, e foi identificado que vinha de provedores instalados na Rússia. Garantimos: nós não conhecemos ninguém lá, muito menos inimigos. Os ratos não têm terra, se espalham – justamente para não serem localizados. Os caras, em geral, são contratados para o serviço sujo, ou ganham enganando trouxas com páginas falsas, ofertas mirabolantes, e-mails que se forem abertos pescam coisas e senhas dentro do seu computador. Assim como você já deve saber que tem quem venda, e bem caro, perfis, robôs, curtidas, seguidores.  Eles vivem disso. O que vem ajudando a divulgação maciça de fake news, e a defesa ardorosa de “certas” coisas, pessoas e poderes nas redes sociais.

Virou tudo território de ninguém.

Nesse território vimos a prisão de quatro cidadãos do interior de São Paulo acusados de, por meios difusos, entrarem na conta de mil pessoas, grande parte, autoridades. Não está claro ainda se roubaram as pessoas comuns e se, das tais autoridades, pegaram o que lhes é de mais valioso: a intimidade, as conversas, as decisões. Até o presidente teria sido “invadido”, mas daí nada de bom sairia mesmo…Já pensaram as conversas dele? Com os “meninos”, Filhos do Capitão, ou mandando a esposa preparar um ragu? Descendo a lenha em alguém que o contrariou?

Brincadeiras à parte, esse assunto é muito sério, está cada dia pior e não enxergamos como resolvê-lo exatamente. Ainda vamos saber muito, a não ser que seja, como quer o ministro da Justiça, todo o material apreendido destruído, queimado, “desaparecido”. Quem são mesmo esses presos? Venderam? Deram de graça? Qual interesse? Político, de verdade, de ideologia, não está parecendo, e devem estar sendo escarafunchados.

Sobre a nossa vulnerabilidade, especialmente a das mulheres, surgiram leis, mas que só funcionam – se é que funcionam – depois do leite bem derramado e das fotos espalhadas pelo vento virtual que ninguém consegue ensacar. Tenho pensado muito nestas questões e estou convencida, inclusive, que grande parte dos feminicídios que estão ocorrendo, esse verdadeiro horror, são decorrência de problemas com celulares, mensagens, privacidade invadida. Uma mensagem ingênua pode ser lida e entendida de qualquer forma por alguém contaminado pelos ciúmes e pela insegurança. Já tive, e de alguma forma ainda tenho, problemas por causa disso, e que me impedem de mandar mensagens para alguém na hora que gostaria. Pode ser interceptada, a palavra do momento, e causar barulho, que não desejo para ninguém.

Dá medo. E cada vez mais homens e mulheres se comunicam por esses meios, inclusive por trabalho e necessidade.

Sabem que ando até com receio de mandar beijos no final das mensagens?

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Marli Gonçalves, jornalista – Consultora de Comunicação, editora do site Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para as mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. Lançamento oficial dia 20 de agosto, terça-feira, a partir das 19 horas, na Livraria da Vila, da Alameda Lorena. Já está nas livrarias e à venda online, pela Editora e pela Amazon.


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ARTIGO – Natureza humana e o Feminismo. Por Marli Gonçalves

 

A paixão é da natureza humana. Por ela, enlouquecemos, nos transformamos, às vezes até nos subestimamos. Muitas coisas são da natureza humana, mas é importante pensar sobre elas para modificar essa natureza, especialmente quando mostram seu lado escuro. As mulheres têm uma importância enorme nessa criação e é preciso fazer todos compreenderem muitas das questões que nos diferenciam para que haja paz nessa relação. Simples de entender e apoiar, desde que não haja preconceitos. Muito prazer, esse é o Feminismo.

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Feminismo é para todos. Embora seja um movimento predominantemente feminino, pela igualdade de direitos em todas as áreas, luta por questões relacionadas às mulheres e às suas características inclusive físicas, por toda uma série de coisas que deveriam já estar há muito reconhecidas – mas que ainda não estão – diz respeito a todos. A toda a sociedade. Todos os sexos, idades, raças, classes sociais, gêneros. O feminismo trata do aprimoramento da natureza humana. É preciso acabar com os clichês e estereótipos que o envolvem, para que venha à luz. Quando nela chegar e puder ser visto claramente, não haverá dúvida: todos seremos feministas. Quem não for, bom sujeito ou sujeita não é… Não será.

Não é radicalismo. É a lógica. Quem pode ser contra a igualdade salarial entre homens e mulheres exercendo a mesma função? Quem pode limitar – e cada dia mais as mulheres conseguem glórias em novas e espetaculares áreas – as suas atividades, seu avanço? Quem lhes pode negar proteção em suas fragilidades? Quem lhes pode negar seus direitos e necessidades em saúde, justiça, participação na vida pública, tantos passos ainda a serem dados e respeitados?

 Apenas os que pregarem a dominação, a injustiça, o machismo, a incompreensão e a violência. E cada dia fica mais claro quem é parte desse grupo que dissemina o ódio, encobre a violência, ainda tenta manter o controle bruscamente, porque percebe que sua derrota se torna inevitável, rápida. Esses se isolarão.

Andam falando muito em mandar as mulheres nas missões espaciais à Lua. Bom. Mas demorou, hein?!? Agora há pouco bateram palmas para a nossa Seleção Feminina de futebol, mas elas há muito estão nessa batalha, e com muitas vitórias, vide Marta, que arrasou mais ainda ao jogar com a sua boca pintada, mulher, ironizando as velhas falas. Conhecemos mulheres interessantíssimas, do mundo inteiro, fortes, corajosas, e enfrentando poderosos.

Informação é fundamental. Mas as mulheres infelizmente, ainda não integram naturalmente as pautas de imprensa, embora vejamos que cada dia mais nela trabalhem, numerosas. Ainda aparecemos, sim, destacadas, mas como ETs e aí todo mundo se surpreende como esta ou aquela mulher chegou tão longe, seja no feito, no poder, no comando. A primeira mulher isso, aquilo vira manchete. Tantas outras passam despercebidas.

Há muito as mulheres vêm sendo assassinadas, violentadas, assediadas, cruelmente, mas foi só em 2015 que se moldou o termo feminicídio, que agora conta essas mortes às centenas; e precisou que estrelas de cinema abrissem as cortinas do espetáculo para que se percebesse o que ocorre todos os dias no trabalho, nos transportes, dentro das casas, nas relações. Assim por diante. Quem pensa nas crianças, que já devem ser educadas para esse novo mundo de igualdades? Quem pensa nas mulheres velhas e sem viço que vagam pelas ruas? Homens podem envelhecer com muito mais tranquilidade e sem cobranças – e vejam que até a Xuxa anda falando muito sobre isso.

Por isso e outras que tenho horror ao termo “empoderamento” que virou chiclete, uma espécie de adesivo. Ninguém precisar dar poder às mulheres, aos homens, aliás, a ninguém. Cada de um de nós o detém. E da natureza humana e de caráter individual encontrá-lo. Seja para ser como se quiser ser, seja para chegar cada vez mais longe.

Falo mais uma vez sobre esse assunto – que quem me acompanha sabe que está sempre na minha mira – porque agora escrevi um livro que chega nas livrarias esta semana, e que lanço oficialmente dia 20 de agosto, aqui em São Paulo: Feminismo no Cotidiano – Bom para as mulheres. E para homens também. Pela editora Contexto, que me convidou para esse que é o segundo livro da coleção “Cotidiano”. O primeiro foi de Luiz Felipe Pondé, Filosofia no Cotidiano.

Escrevi sobre o que vejo, vivo, e sei que viveremos ainda por um bom tempo. Realidades, sem teorias, mostrando o que se passou e o que se passa. Voltado para homens e mulheres. Hoje o movimento feminista se apresenta vibrante e abrangente – e talvez por isso mesmo estejamos assistindo a um recrudescimento contra ele, e com teses estapafúrdias. Não precisa se embandeirar.  É só ser. Viver. Deixar viver. Melhorando essa terrível natureza humana que parece sempre buscar conflitos.

Apresento a vocês, com orgulho, meu livro, e a fé de que passemos a andar um pouco mais rápido nesse assunto, ainda com conquistas tão lentas.

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Marli Gonçalves, jornalistaConsultora de Comunicação, editora do site Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para as mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto, e que está nas livrarias e à venda online, pela Editora e pela Amazon

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#ADEHOJE, #ADODIA – Portas abertas para a PF nas manhãs. Habitués. E o Meirelles no colo de Doria

#ADEHOJE, #ADODIA – Portas abertas para a PF nas manhãs. Habitués. E o Meirelles no colo de Doria

 

Chegaram no Mineirim mais uma vez. Aécio Neves, a irmã, Andréa, Paulinho da “Força” e seu Solidariedade, todos visitados hoje pela manhã pela Polícia Federal, chamada Ross. Desta vez é sobre os acordos – e o dinheiro que circulou voando entre contas na campanha de 2014. Toma lá dá cá, revelado nas delações de executivos da J&F. propinas da ordem de 110 milhões de reais. Meirelles no Governo de SP. Quem sabe agora João Doria, futuro governador de São Paulo consiga chamar a atenção para sua equipe, absolutamente enevoada pela formação do Governo Bolsonaro. É importante mesmo que se veja que também ele, Doria, forma um governo mais para cá, do que para lá, se é que me entendem. Filas para denúncias contra João de Deus. Abadiânia, em Goiás, em pânico, porque orbita em torno do médium há décadas. Ah, e aguarde os próximos temerosos passos do chanceler que botarão no Ministério das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Aliás, esse novo governo terá emoções trepidantes a cada dia…

Atenção, denúncia importante do Partido Solidariedade, sobre vazamentos seletivos. Gastos mal explicados do Ministério Público Federal, sem concorrência. Por essas é que o nosso setor de comunicação institucional está em grave crise

Crculovicioso.gif~c200Paulinho pede a convocação de procurador geral da República

O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade, apresentou hoje, na CPI da Petrobras, requerimento de convocação do procurador geral da República, Rodrigo Janot, para que ele esclareça os critérios que está usando para a abertura de inquéritos da Operação Lava Jato.

Paulinho disse que a CPI precisa apurar os vazamentos seletivos de informações, que estariam sendo distribuídos pelas empresas de assessoria de imprensa Oficina da Palavra e InPress, que foram contratadas por R$ 500 mil pelo Ministério Público, sem concorrência.

FONTE:

Mário Serapicos
Assessor de imprensa do SOLIDARIEDADE

ARTIGO – Quando o que a gente quer dizer não tem palavras. Por Marli Gonçalves

blue_bird_singsSimplesmente elas (ainda) não existem. Sempre penso nas palavras, no seu sentido, quando e como dizê-las, embora às vezes, admito, escapem sem querer. Penso no sentido que elas, uma ou outra, deveria ter também, mais variado, rico. Mas há horas que elas não existem, em nenhum idioma, para exprimir o amor e o sentimento que gostaríamos de deixar claro. Nem para o bem, principalmente. Já passou por isso?little_angel

Há horas em que elas não saem. Ficam na garganta. Você quer dizer e não sabe o que. A boca até seca. Queria tanto poder usar o poder das palavras, como nos filmes, nos contos, nas mágicas. Adoraria ter a força do pensamento e a capacidade de dar a elas uma espécie de vida e energia de tal forma que expressariam quase fisicamente o que quero dizer – sei lá, iria até lá e abraçaria mesmo a pessoa, daria mil beijos, sopraria a saudade que tenho, o amor de devoção, o querer bem, tudo o que se mantém calado na alma. Elas viajariam todas as distâncias, chegariam suaves aos ouvidos que seriam o meu alvo. Confortariam. Fariam rir ou ao menos sorrir. Aqueceriam o coração e fariam bem chegando ao corpo e à alma. Até não seriam palavras, mas um sopro trazido e levado pelo vento.

aadogsÀs vezes acho que é por isso que escrevo, os artigos e crônicas, fora do meu habitat e trabalho natural que é o jornalismo, onde as opiniões devem ao menos buscar ser imparciais. Aqui, não. Tento com as palavras, uma atrás da outra, dar vida às emoções e sentimentos que capto, meus, muitos; seus, outros tantos. Poderia fazê-lo oculta em um pseudônimo, que escolheria entre os muitos bem legais e divertidos que já usei. Mas não, mostro a cara. Apanho por isso, mas também ganho respeito e admiração.

Só que há horas em que o que a gente quer dizer não tem palavras, repito. Nem para falar, nem para escrever. Muito menos para telefonar, mandar e-mail, carta ou cartão postal, telefonar, mensagem direta ou indireta, gravação em secretária eletrônica, faixa de rua, panfleto ou pichação no muro. Nada. Não foram inventadas, ou não foram escritas, nem estão em dicionários. Não existem. Sairiam murmúrios tão ininteligíveis como os bebês fazem.babyaq

sm_bluefairyEstou com esse problema de forma muito especial nesse momento, e sem saber como lidar e trabalhar com isso, confusa. Me sentindo deste tamaninho diante de como o mundo pode ser tão cruel com pessoas boas e generosas, afetadas de repente por notícias e diagnósticos que as viram de ponta cabeça, assustadoras, da Natureza, sim, e tão fortes como tsunamis e terremotos. E que nos viram juntos, aflitos que ficamos quando há perspectiva delas se afastarem, nos largarem, nos deixando aqui, desamparados e incapazes de fazer qualquer coisa.angleldropshearts

Todos nós estamos sujeitos a passar por isso. A ficar mudos quando mais precisaríamos falar, influenciar, agir, transformar, protestar, responder. É daí que acredito ser importante falar do quanto é difícil para quem está por perto toda essa loucura que passa quando algo, de alguém, vira parte da gente também. Está dando para compreender?

É mais do que consolar, mais do que buscar ajudar no que pode, mesmo que isso seja o seu próprio respeitoso silêncio, orações de toda sorte, seu próprio sofrimento. Volto a dizer que é indizível.

Sempre ouvi falar que as palavras ditas são como flechas, que uma vez lançadas não têm mais volta porque criam vida e energia, passam a integrar o espaço. Há quem acredite que as acharemos em outras dimensões.

E quando elas são apenas pensamentos, terão esse mesmo poder?Tomara.

São Paulo, daqui, em silêncio, 2014 flutterMarli Gonçalves é jornalista Dedica esse texto a você que está aí, me lendo e chegou até aqui, bem do meu lado. Guerreando que eu sei, embora você não tenha essas palavras para nos dizer.

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E UMAS MÚSICAS QUE TAMBÉM FALAM:

99 e 77. Números dos partidos da Marina e do Paulinho. Aziz foi ver o bicho que dá: vaca e peru

 

farm13Na cabeça

A pedido de Marina Silva, o TSE definiu o número 99 para a Rede Sustentabilidade.

Já 77 será o do Solidariedade, do deputado federal Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP).

RunningTurkeyAnimatedNo jogo do bicho, 99 é vaca e 77, peru.

FONTE: COLUNA CONFIDENCIAL, DE AZIZ AHMED, O POVO/RJ

Cid Gomes, o governador (CE) que só dá furos…Vai para o Solidariedade, do Paulinho da Força? Combinam. Lá vem mais trapalhada.

monstres-12Cid Gomes e o Solidariedade

 

Almoço com Paulinho

A turma do PSB no Senado está apostando que Cid Gomes está prestes a arrumar as malas e carregar seus aliados cearenses para se filiarem ao Solidariedade, o esboço de partido capitaneado por Paulinho da Força. O compromisso pode ser fechado na terça-feira, quando Paulinho almoçará com Cid Gomes em Fortaleza.

Por Lauro Jardim

ARTIGO – Tem outro jeito agora? Por Marli Gonçalves

A gente se mata, se irrita, sofre muito, envelhece, pega rugas, se acaba, debate até com as paredes e dá com os burros nágua. Sem conformismo, que não é bem de meu feitio. Mas às vezes temos de nos perguntar: tem outro jeito agora?

Em geral a resposta será não, não tem outro jeito agora. Vamos vivendo. É o que temos para o momento. Relaxa e goza, diria aquela loura que vocês sabem. Sofremos muito por coisas que às vezes funcionam somente como uma maldita culpa, martírio, imolação. Uma culpa que sempre procuramos – temos um masoquista morando dentro de nós, que cria pernas e se apresenta sempre que pode, de preferência já sangrando e com punhais espetados. Não está sempre em nós a solução; não nos foi dada a chave. E o “agora” é tempo. É hoje. Amanhã, daqui a pouco, pode ser diferente.

Mas vamos sentindo tal culpa – atrelo à cultura religiosa que recebemos – que parece buscarmos que ela justifique, como um álibi, aquilo que enfrentamos nem sempre muito galhardamente. Ou pode ser que haja muitos espelhos em nossos caminhos, vidros que espelham nossa própria imagem. Isso acaba por nos voltar para nosso próprio rosto como acusados.

Perdoem-me por filosofar em voz alta. Mas quem sabe não esteja apenas tentando verbalizar um sentimento que no fundo é seu também, e que talvez ocupe os seus pensamentos? Do lado de cá acontece que não tenho tido muito tempo nem ocasião para meditar mais profundamente, buscando apoio em grandes pensadores. Nem faço terapia. Sinto na pele, real, e sobe pra cabeça como dizem os mais simples.

Quem sabe pensar nisso também não o fará resolver alguma coisa? Ou não. Tem outro jeito agora? – pergunte-se. Como eu ficaria feliz se tiver podido ajudar alguém com a minha própria busca de respostas!

Há fases da vida nas quais somos submetidos a pressões quase insuportáveis. Quase insuportáveis. Sempre lembro de um grande e ponderado amigo me dizendo em um momento difícil para que eu mantivesse a calma, que ninguém ganha, nem carrega, uma cruz maior do que si; por isso, carrega a que lhe é dada. Tomba, cai, levanta e vai. É mesmo o que acontece acima de tudo.

Não adianta dar murros em ponta de faca. O que adianta é ter clareza. O famoso assim é se assim lhe parece. Para não ficar indolente diante do que pode ser mudado; mas também não tentar se arremessar contra o que não, não pode ser – como fazemos. Por isso tantas pessoas se endividam, por exemplo. Momentos irresponsáveis para tentar se livrar de uma situação que talvez só o tempo possa resolver criam problemas maiores do que um certa humildade diante dele.

Aprendemos muito percebendo a vida dos outros. Essa semana vimos e nos emocionamos às lágrimas diante de uma mulher paralisada, mas que é quem nos paralisa: Ana Amália Barbosa. Há dez anos sofreu um AVC, continua sem falar, sem mover nem um dedo, sem comer nem mover-se sem muita ajuda e dificuldade. Mas defendeu uma tese, maravilhosa, ajudando, “Além do corpo: uma experiência em Arte/Educação”. E ela ainda ensina com o que aprendeu – estimula crianças que nasceram com paralisia cerebral. Você deve ter visto: ela escreve apenas com leves, quase imperceptíveis movimentos de queixo, olhando as letras projetadas; opera um computador por meio de programas desenhados especialmente para ela pelo Hospital Sarah Kubitscheck, de Brasília.

Tem outro jeito agora? Não. E ela por acaso parou por causa disso? Não. Um exemplo que tenho certeza: quem viu, não esquecerá jamais. Tenho muito orgulho de contar com a mãe de Ana Amália, Ana Mae Barbosa, entre minhas leitoras. A força genética de uma família.

Então, se você se perguntava de onde tirei o tema dessa semana, já descobriu. Foi assim. Foi também olhando no espelho para passar um batonzinho e vendo os cabelinhos brancos pipocando como acontece em momentos de stress e pressão, percebendo marcas que chegam sem que eu possa segurá-las, nem mesmo retirá-las; não agora, digamos assim.

Foi percebendo que não há outro jeito senão encarar os desafios que se impõem, tentando contorná-los da melhor forma possível, e por obrigação, sim, senhor. Tem outro jeito agora? Não. Posso parar? Não. Amanhã será outro dia.

Foi assim. Pensar na vida é muito bom. Mudar e reagir ao que deve ser mudado e ao que a reação poderá fazer melhorar. Para assim continuar.

Garanto: bem mais leve.

São Paulo, perto de completar mais um ano, 2012 Marli Gonçalves é jornalistaMuda o que pode. Tudo o que tiver outro jeito, agora.

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ARTIGO – Os nossos inimigos de tocaia, por Marli Gonçalves

Não sei como conseguem se camuflar tão bem. Infelizmente, porque eu também as encontrei aos montes, e certamente encontrarei ainda. Existem pessoas que dissimulam o tempo inteiro, às vezes por anos e junto a nós, capazes de esconder seus reais sentimentos, planos e emoções. Capazes de apunhalar sem faca amigos e o que e quem estiver à frente. Uma hora se mostram. Penso se haverá uma Justiça andando por aí com sua balança e que se fará nesta ou em outra vida, se esta houver.

Maldade em cima da maldade. Crimes bárbaros, inexplicáveis, ganância, fome de poder, inveja, ciúmes, descontroles sem motivação. Todos os dias a realidade nos choca com casos inacreditáveis, verdadeiramente estúpidos, de crimes e acontecimentos capazes de fazer corar até o Marquês de Sade e toda a literatura de outros autores que também buscaram reconstituir a crueldade e maledicência humana. Sade dizia que escrevia seus horrores planejadamente; criava-os no papel, nas letras, para que ninguém precisasse fazê-las. Um ingênuo.

Mas nem tudo são crimes, e nem sempre são notícia. Às vezes são fatos que vão passando até que um dia tornam-se visíveis a olho nu. Pumba. De uma hora para outra. Igual ao horário de verão que acaba tal dia, tal hora; igual ao mês de fevereiro e ao carnaval que acaba até lá em Salvador; igual à ilusão. Já passei por essas “surpresas” em casamento, amores, trabalho e sei que o baque é pesado.

O que nos afeta mesmo é quando a cortina se abre e mostra que éramos um dos papéis principais do espetáculo que apenas pensávamos assistir. Difícil de superar.

Essa semana soube de um fato desses que, se alguém me contasse antes que ocorreria, não acreditaria nem por um “daqueles”, você sabe, “voador”. O pior é que o tal voador atingiu em cheio um amigo, de quem gosto muito. Até já faz alguns meses o fato, eu é que cheguei atrasada e só soube agora. Tenho a mania de jamais me meter na vida das pessoas porque não suporto que se metam na minha, e às vezes as informações demoram a chegar.

Tratou-se de uma história de convivência próxima, íntima, dentro de casa, com um traidor, e quando digo traidor vejam que não me refiro (apenas) à traição amorosa – quase comum, corriqueira, e que já nem abala mais. Essa traição que eu soube contra meu amigo foi profunda como há muito não via – tipo criador e criatura, mão que balança o berço, dormindo com o inimigo, entre outros títulos de filmes. No caso, também, não dá para usar aquelas justificativas adocicadas de foi o destino, paixão incontrolável, irrefreável, aconteceu, “não deu para evitar”. Pareceu-me apenas um caso de dissimulação galopante de um inimigo frio e calculista, usando armas podres como manipulação de pessoas, corações, e o gosto pelo dinheiro alheio.

Chego até a pensar se não é uma vingança, milimetricamente calculada e construída, envolvendo inclusive a política rasteira desses zinhos que estão aplicando neste país há alguns anos. E pior que, neste caso, posso até estar errada, mas minha intuição diz que no futuro esses elementos serão ainda mais desmascarados. E mais gente deve ficar largada pelo caminho quando o plano do mal se tornar completo. Ouço o chocalho da cascavel.

Falei com o amigo que, muito religioso, me garantiu estar bem, apesar de tudo, e jura acreditar que esta seria apenas mais uma prova divina posta em seu longo caminho. Como já o vi passar poucas e boas não duvido. Mas tudo isso me levou, mais uma vez, a pensar em como é possível que nos enganemos tanto – e por tanto tempo – sobre a real índole de alguém. O que nos deixa cegos? Que mecanismos podemos usar para evitar e, ao mesmo tempo, não nos tornarmos reféns de paranóias?

Só recorrendo ao além. Pedindo todos os dias a proteção divina e a intuição afiada. Ou até mesmo, como disse no início, acreditando firmemente em reencarnação, não a nossa, mas a dos tais inimigos, para que eles em outras vidas passem por maus bocados.

Acho linda essa tese. Mas será que a gente – em outras vidas – foi tão ruim assim que mereceu passar por dissabores como esses?

Vãs filosofias.

São Paulo, 2012, quem somos de verdade?
(*) Marli Gonçalves é jornalista. Ainda me parece mais fácil ser natural. …Quantas coisas não devo ter perdido nessa vida por buscar manter-me ao máximo, e no mínimo, fiel a mim mesma!

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ARTIGO – Ai, que bondade! Ai, que energia! Ai, que desafio! Por Marli Gonçalves

A gente quase desiste. Pensa que não existe. Até o santo desconfia quando ela é muita, quando é demais. Mas ela existe, sim, e se espalha por aí nas ações reservadas junto a quem precisa, se alimentando da sua própria alegria e dedicação. Eu vi a bondade humana despojada e feliz em poder dar uma mão, doar alguma coisa; nem que apenas um carinho seja, um bordado no pano de prato

Tomei um verdadeiro banho de bondade essa semana ao conhecer grupos de voluntários que atuam em apoio aos pacientes com câncer de todo o país que vêm se tratar no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, São Paulo, centro de referência no tratamento, pesquisa e tecnologia no combate a esse que é um dos mais terríveis batepinos que atacam o corpo humano, interno, violento, solapante. Aquele mal que a gente já ousa dizer o nome, câncer, até porque esse monstro vem sofrendo grandes e visíveis derrotas e a esperança é a última que morre.

Por força do meu trabalho, foram dois dias na região. No primeiro, de cara, na pequena Pederneiras, vi formada diante de mim uma roda de mulheres e homens voluntários, mais mulheres que homens, que me contavam de suas vidas. E suas vidas se confundiam com as vidas dos que eles ajudam sorrindo, alguns dentro de suas próprias casas, suas famílias. Até a prefeita da cidade, Ilana, uma verdinha, é voluntária, ela própria vítima da doença.

O tabefe inicial foi constatar que, ao contrário do que se possa imaginar, esse voluntariado não passa pela ideia de simples benesses das senhoras da sociedade local lutando contra suas vidas entediantes, e que sai pedindo coisas por aí. Não mesmo. O que vi foram mulheres maravilhosamente simples, trabalhadoras, capazes de dividir o próprio pão, como dividem as horas de dedicação que doam dia após dia. O que fazem? Tudo o que for preciso para que o doente acredite e queira viver, o que ajuda sobremaneira – e de forma comprovada – em seu tratamento e recuperação. E também ajudam a família desse humano, amparando-a no que dá, e o que se torna menos uma preocupação estressante para o paciente.

Um círculo do bem. Para quem é mais sensível acreditar no ser humano pode fazer efeitos milagrosos, me desculpem os secos inveterados. Se puderem comer direito, tomar os remédios, ter onde dormir, e a quem recorrer, todos estaremos melhor.
Voluntários. Esse tema tem me chamado a atenção. Tem um número meio chutado correndo por aí dizendo que são 42 milhões de pessoas no país, fazendo algo. O que daria quase um terço da população brasileira, e uma certa dúvida de que, se fosse verdade mesmo, haveria tanta miséria. Mas, depois do que vi essa semana, não duvido é de mais nada. Será por saber disso que a presidente Dilma assina seus discursos públicos mandando um “beijo no coração”?

Nessa viagem não encontrei com igrejas, partidos, governos, associações sociais, embora todos os cidadãos voluntários seguramente os integre. Encontrei foi com experiências individuais que doam sangue, medula, conhecimento, dedicação, carinho, bolinhos, biscoitos, bordados, e a capacidade criativa e inventiva de fazer pedidos e encontrar doações de valores e coisas, para rifá-las e leiloá-las. Encontrei também com gente que desenvolveu técnicas de convivência admiráveis com o sofrimento, com a perda, com a morte. Pensei se talvez possam explicar essa força da forma que vivem, para o próximo, literalmente. Morre um, e vem o próximo que precisa. O movimento da vida.

Um movimento mais difícil quando vemos as crianças atingidas, as formas que o câncer toma, as almas femininas que sofrem com a perda de auto-estima que se esvai com os cabelos que caem na quimioterapia, com os bombardeios, com a arma letal que combate o pior, às vezes atingindo mais do que os alvos.

Daqui desse ângulo a gente percebe como tudo é tão relativo, e pouco pode ser muito. Como um dia pode valer uma vida. Entendi até porque a loucura da Narcisa Tamborindeguy é mais aceita do que as das outras mulheres ricas do tal programa. Outro dia mostraram um orfanato do qual ela cuida, o que pareceu verdadeiro dentro daquele mundo de fantasia.

Quem faz o bem, dizem, recebe o bem. Junto até de um olhar mais carinhoso de alguns. Eu olho com respeito e até uma ponta de inveja dessa admirável boa vontade de ser voluntário, como já foi dito: “A bondade é o único investimento que sempre compensa”. Vou levando fazendo as minhas voluntariosas formas de agir, ser, pensar, ajudar, com a minha gota de água nesse oceano.

Ai, que loucura! Ai, que desafio!

São Paulo, 2012, dia após dia aprendendo.(*) Marli Gonçalves é jornalista. Nunca mais esquecerei os olhos que vi brilhando. Alguns, por ajudar. Outros, por ter encontrado ajuda.

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ARTIGO – Tudo o que você quer ouvir de verdade

Marli Gonçalves

 Preparei uma listinha básica de coisas para desejar agora, para mim e para você, esperando que esta mensagem lhe encontre onde estiver. Mesmo que não a leia jamais, mesmo que ela fique presa na caixa de spams, mesmo que você nem me conheça. A esta altura da vida já descobri que nenhuma felicidade pode ser completa, se não fizer a alegria de mais alguém e que não custa nada tentar

Feliz Natal. Jingle Bells! Feliz Ano Novo. Pronto. Dito o geral, sei bem que cada um de nós tem desejos bem particulares que gostaria de poder pedir ao Papai Noel, mas só se este existisse, o que você já deve ter descoberto que não é bem verdade. Como a moda agora é compartilhar tudo, bem, preparei uma lista de itens que não podem faltar neste finzinho de ano, junto com a boa comida, bebida, o sorriso e abraço franco de quem a gente ama.

Queria mesmo, para começar, ter o dom e poder dizer tudo o que você quer ouvir. E que você fale e seja compreendido pelos seus.

Você pode e deve sonhar por um mundo melhor, por uma vida melhor. Porque não?

Você merece. Às vezes é tão pouco o que no seu íntimo deseja que ninguém acreditaria, mesmo se contasse.

Onde estiver, quero que respire o ar puro como o das montanhas. Sinta a brisa do vento como o que bate quando caminhamos leves e soltos numa praia, preferencialmente tranquila, deserta, calma, mas com pelo menos uma barraquinha para a água de coco gelada, o peixe fresquinho, uns camarõezinhos fritos, quiçá uma lagosta. E caso esteja mesmo nas montanhas, dias lindos, cheiro de relva. Se chover, que nada alague. Que ela seja bem refrescante, como era quando éramos crianças e gostávamos de chapinhar na água, ficar debaixo dela, levar bronca depois.

Se viajou, se viajar, uma viagem segura e tranquila. E se houver perrengues pelo caminho – sabe como é – que os resolva de forma bem humorada, sem perder a razão. Que os caminhos levem e tragam você de volta ainda melhor do que foi.

Sei o quanto queria que sua família pelo menos – vá lá – se entendesse, para poder continuar pensando nela como uma família, algo bom. Se tem filhos, que estes tragam mais alegrias do que preocupações, e que eles percebam que mesmo quando erra o faz por amor demais. Talvez até eles tragam outros filhos, e uma segunda chance de ver crescer uma pessoa íntegra, que faça a diferença no futuro, quando não mais estaremos aqui.

Espero que tenha por perto alguém em quem possa confiar, confiando a esse eleito até alguns entre tantos segredos que carrega e às vezes chegam a pesar sobre seus ombros. Que nem agora, nem nunca, seja traído, para não saber jamais a imensa dor que isto causa, para não ter jamais de passar a desconfiar de tudo e todos a partir daí. Para jamais temer o abandono. Para nunca conhecer o terrível silêncio e vazio que se segue ao ver alguém lhe virar as costas quando mais precisa.

Que possa comprar, senão tudo, algumas das coisas que cobiça e que farão – por mais bobas – o seu dia a dia melhor, mais confortável ou divertido. E que ainda sobre algum, para presentear e ver a alegria que dá atender ao sonho de outros, mesmo os pequeninos.

Que ocorra uma mágica de Natal, um bom milagre, à mesa: que tudo esteja ótimo, com bom tempero, fartura. E que você possa comer sem engordar, sem ter problemas, nem com o sal nem com o açúcar, nem com o álcool em boa medida, como se momentaneamente sua pressão e seu índice de açúcar acabem de ser decretados normais e regulares, e assim fiquem por bom tempo. Que possa ainda beber sem tontear, pelo menos nem tanto para fazer besteiras das quais se arrependeria. Que seu coração palpite no ritmo da boa música que haverá de estar tocando, suave, em volume e em ritmo.

Que sua memória reviva todos os que puder lembrar, e que as lembranças sejam as melhores e possam levar luz e elevação para os seus espíritos. Ou, no mínimo, se for cético, que estas pessoas possam realmente ter mantido suas inscrições no livro de sua vida.

Que na noite de Natal você possa também falar de si próprio, contar as façanhas pelas quais passou, e ser ouvido atentamente. Que ouça delícias de seu amor, ao pé de ouvido, as palavras que sempre espera sejam ditas.

Que possa brilhar como uma estrela na ponta de uma árvore, de verdade, no céu, ou de Natal, em sincronia colorida, como as luzinhas que fazem brilhar os nossos olhos nos enfeites.

Que me queira bem.

São Paulo, iluminada, últimos dias de 2011, e toda esperança nos dias que seguirão.

(*) Marli Gonçalves é jornalista. Pena que o Natal também nos deixe tristes. Pena que não possamos fazer tudo acontecer tanto como gostaríamos.

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Seção solidariedade. Ei, precisam de você! E vai valer a pena ajudar.

MEGABAZAR DE NATAL DA AAEB

A Associação de Amigos dos Excepcionais do Brooklin (AAEB) promove dias 03 e 04 de dezembro, no Brooklin, o seu tradicional MEGABAZAR de Natal.  Quem for ao local, vai encontrar artigos interessantíssimos, desde artesanatos das crianças, dos adolescentes e das mães dos assistidos, até calçados, roupas, objetos e outros utensílios, fruto de doações – tudo a preços simbólicos.

Os recursos obtidos o MEGABAZAR serão destinados à manutenção da entidade, que trabalha desde 1984 com crianças e adolescentes com deficiência intelectual e múltipla e apoio psicossocial às suas famílias.

 O MEGABAZAR acontece no Salão da Paróquia São João de Brito, que fica na Rua Nebraska, 868, Brooklin – São Paulo – SP.

 

MEGABAZAR de Natal da AAEB

Data: 03 de dezembro (das 12h às 20h) e 04 de dezembro (das 9h às 14h)

Local: Salão da Paróquia São João de Brito (R. Nebraska, 868, Brooklin)

Informações pelos telefones: 5533-0087 e 5535-6002 (Joana Catalano – coordenadora)

Endereço eletrônico: http://www.aaeb.org.br  / aaeb@aaeb.org.br

AAEB – Associação de Amigos dos Excepcionais do Brooklin (R. Baetinga, 99, Brooklin)

 NO ANO PASSADO TAMBÉM TEVE: OLHA AQUI

#freeRicardoCosta. Ajude. Veja como estão as coisas do brasileiro preso injustamente nos EUA, nesse comunicado da família e dos amigos.

Amigos,

 Alguns me pediram uma atualização, principalmente quem não está no Facebook onde temos falado mais do assunto.

 Após a definição da nova fiança, que teoricamente deveria ser “justa e pagável”, mas que foi estipulada em US$2 milhões, a família e advogado decidiram por não fazer novo recurso na Court of Appeals. Vão esperar pelo julgamento, marcado para 30/11. Um novo recurso poderia estender novamente a data do julgamento e dificilmente traria um valor de fiança menor. Estão crentes que o julgamento trará fatos e a verdade à tona, apóiam-se muito na defesa ‘técnica’ em relação ao laudo da psicóloga e tb nas muitas (são mais de 120) testemunhas a favor do Azevedo.

 O Itamaraty e embaixada têm sido presentes, amanhã novamente o Embaixador Graça Lima ira visitá-lo na penitenciária, a Tia Tita tem mantido freqüente contato com a Ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) e há um pessoal do PT se movendo no sentido da presidente Dilma envolver-se no tema, já que ela estará em NY dia 19 e na assembléia da ONU dia 21 próximos.

 Ontem fez 1.000 dias que o Azevedo está preso, sem ser julgado.

 Amigos dele em Sedona criaram uma conta no PayPal para doações. Basta entrar em www.paypal.com, e ‘enviar sua doação’ para a conta donationsforricardo@gmail.com. Vc paga no cartão de credito é bem simples, quem tiver vontade agradecemos fazê-lo. Não sei se todos sabem, mas até as “despesas” dele na cadeia são pagas pela família, desde pastas de dente, sabonetes, lanches, até comida alternativa, pois ele mantém-se vegetariano.

 Dia 09 de outubro acontece tb em Sedona um evento beneficente para ajudá-lo. Quanto mais se aproxima 30/11 mais eventos assim devem acontecer inclusive aqui no Brasil, o que estamos elaborando e logo comunicaremos.

 Um abraço, Roger.

#FreeRicardoCosta

Turma! Lembra que eu tinha falado de um bazar importante e solidário?

VOCÊS NÃO ESTÃO ESQUECENDO, NÉ??? CLIQUE AQUI E SEJA SOLIDÁRIO!

O mega bazar está esperando sua ajuda. No Brooklyn

Associação promove megabazar em prol de crianças e adolescentes

com deficiência intelectual e múltipla

Além de vender artigos recebidos por meio de doações e artesanatos produzidos pelos assistidos e seus familiares, a entidade quer divulgar a causa da promoção da qualidade de vida, inclusão social, educacional e integração ao no mundo do trabalho.

 A AAEB (Associação de Amigos dos Excepcionais do Brooklin) promove dias 9 e 10 de julho o seu 7º Megabazar, ocasião em que poderão ser adquiridos a preços simbólicos roupas, calçados, brinquedos, bijuterias, artesanatos, decoração, entre outros itens.

Os recursos obtidos com a venda dos produtos serão destinados à manutenção da entidade, que atualmente atende 106 crianças/adolescentes na faixa etária de zero a 34 anos, e para cobrir os custos de materiais e de mão de obra para a construção da nova sede da AAEB. “Mais que uma ajuda pontual para a manutenção dos trabalhos e conclusão da obra, o objetivo do megabazar é chamar a atenção da sociedade para a importância do trabalho em prol da promoção da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e de seus familiares, bem como sua inclusão social, educacional e profissional”, destaca Joana Rosa Catalano, coordenadora de relações institucionais da AAEB.

 Sobre a AAEB

Desde 1984, a Associação de Amigos dos Excepcionais do Brooklin presta atendimentos terapêuticos e socioeducativos a pessoas com deficiência intelectual e múltipla, além de apoio psicossocial a seus familiares. Embora a AAEB tenha sido criada para prestar assistência social à demanda da Região Centro-Oeste, atualmente a maior parte dos assistidos vem de bairros como Grajaú, Jardim Ângela e Santo Amaro – locais de grande concentração de comunidades em vulnerabilidade social da cidade de São Paulo.

 Nova sede

O atendimento das famílias acontece, até o momento, num espaço público cedido pela Secretaria de Esportes de São Paulo, que abriga o 1º Grupo de Escoteiros da cidade. Em 2003, o projeto de construção da sede própria começou a se tornar realidade depois que a AAEB foi contemplada com a doação de um terreno na Rua Marquês de Cascais, nº 477, Brooklin. As obras, no entanto, só puderam ser iniciadas em 31 de maio de 2010, após aporte inicial de recursos obtidos junto à iniciativa privada, também por meio de doação. O novo espaço já está praticamente construído. Agora, com os recursos obtidos no 7º Megabazar, e também a partir de novas doações, será possível fazer o acabamento da nova sede da AAEB. Com isso, a AAEB espera otimizar os serviços que promove e cumprir efetivamente os objetivos aos quais se propõe.

 

7º Megabazar da AAEB

Data: 09 de julho (das 14h às 19h) e 10 de julho (das 9h às 20h)

Local: Salão da Paróquia São João de Brito (R. Nebraska, 868, Brooklin). São Paulo – SP

Informações pelos telefones: 11 5533-0087 e 5535-6002

Endereço eletrônico: http://www.aaeb.org.br  / aaeb@aaeb.org.br

AAEB – Associação de Amigos dos Excepcionais do Brooklin (R. Baetinga, 99, Brooklin)

 

Chamada! Seção solidariedade! Caso Ricardo Costa, que está preso injustamente nos EUA. Por favor, assine uma nova petição. Veja o recado da mãe dele, da família. Vá conhecer (e se emocionar) com a história toda. Kafka perde.

Amigos,

 Atingimos 1.434 assinaturas na petição on line no caso do Ricardo.

 Porém a ex-esposa (sabe-se lá como) conseguiu obrigar o site de petições a retirar do ar. Mas as assinaturas foram salvas, impressas (pelo proprio site) e entregues ao Advogado Bruce, que as juntará ao processo.

 Foi criada uma nova petição (a gente apanha mas não desiste):

http://www.ipetitions.com/petition/freericardocosta

 Por favor ASSINE A NOVA PETIÇÃO e divulgue a quem puder.

 OBS – depois de assinar o site te pedirá uma ‘doação’,mas basta fechar a janela; é uma doação opcional.

 Abs,

Tita

mãe do Ricardo

 #FreeRicardoCosta

Quer saber mais?  Quer saber tudo? – Vá até este endereço:

ALERTA GERAL! Vamos tentar ajudar a Claúdia Rolli, grande jornalista, que está precisando de ajuda para salvar o pai. Leia aqui a história e as formas de colaborar. Veja o recado da Cláudia.

CARO COLEGA

Gostaria de avisar aos amigos de outras redações e todos que possam colaborar com essa causa:

Meu pai está muito doente e, para sobreviver, precisa fazer um transplante nos Estados Unidos.

O transplante multivisceral (vários órgãos) ainda não é feito no Brasil.

Decidimos, com fé e coragem, entrar nessa luta pela vida dele.

Para isso, estamos vendendo um apartamento de alto padrão em São Caetano, rifando uma casa de praia, abrimos uma conta poupança para doações.

A família e todos amigos estão unidos em várias ações que estão sendo contadas no blog abaixo…

Quem puder ajudar, quem puder divulgar em suas redes sociais e quem puder repassar essa história em seus contatos eu agradeço muito, de coração.

http://acaopelavidanoe.blogspot.com

Qualquer informação sobre o caso seguem meus contatos também

Obrigada, Claudia Rolli

Claudia Rolli
Repórter da Folha de S.Paulo
(11) 8405.1578
(11) 3224.4359 ou 4269
claudia.rolli@grupofolha.com.br

COMO AJUDAR NA CAMPANHA “AÇÃO PELA VIDA DO NOÉ ROLLI”

1.SOMANDO FORÇAS

Qualquer ajuda é importante e será bem vinda. Para receber colaborações de qualquer valor, criamos uma conta para a Campanha de Ação Pela Vida:

Banco Bradesco

AGÊNCIA: 296 – 8

CONTA POUPANÇA : 1009090 – 3

A família agradece a solidariedade.

2.COMO PARTICIPAR DA RIFA DA CASA DE PRAIA

A família e amigos de Noé firmaram um Pacto Pela Vida e estão mobilizados em diversas ações para arrecadar a quantia necessária para que ele possa fazer a cirurgia nos Estados Unidos.

A casa na Praia Grande, litoral sul de SP, do casal Noé e Catarina, está sendo rifada em uma ação entre amigos. Com sorteio pela loteria federal, cada bilhete tem o valor de 250,00 Reais e dará direito a concorrer a 4 números no sorteio do dia 29 de junho de 2011 ao imóvel avaliado em 150 mil Reais.

 A venda dos bilhetes será feita pessoalmente por parentes e amigos envolvidos na campanha. Caso você queira comprar um bilhete, mas esteja distante dessa rede de ação, envie uma mensagem para acaopelavida.noe@gmail.com e lhe informaremos os meios para que o bilhete chegue até você.

Agradecemos e esperamos contar com sua torcida neste desafio pela vida.

 

Muito obrigada

Claudia Rolli

Por favor, todo nosso pessoal do Rio! Caramelo fugiu de casa e deve estar perdido por aí…pela Barra da Tijuca. Vejam a mensagem que recebi de uma leitora ( carta no post anterior ).

GENTE,

O CACHORRINHO CARAMELO FUGIU DO LAR DA NOVA DONA, NA BARRA DA TIJUCA, DIVULGUEM E FIQUEM ATENTOS MORADORES DO RIO DE JANEIRO, A NOVA DONA ESTA DOIDA QUERENDO ENCONTRAR, DEU ATÉ NO JORNAL DA GLOBO!

Ontem, postei AQUI matéria sobre o Caramelo, o cachorro que está nos levando às lágrimas por ter ficado gridado junto a túmulo de sua dona, morta na tragédia, e que foi adotado… MAS PARECE QUE ELE FUGIU DE CASA.

Talvez a pessoa que o adotou não saiba como lidar com ele, nem tenha prática.

atenção: vejam a foto dele. Avisem se o virem! Ajudem a divulgar.

ATENÇÃO!
PROCURADO! CARAMELO ESTÁ PERDIDO!

 

Caramelo, o cachorrinho que grudou no túmulo da dona, foi adotado!!Ah, como adoraria saber que o Pretinho da Dona Ilair foi achado!Mas é tão difícil…

Cachorro que velava túmulo da dona em Teresópolis é adotado

Notícia do jornal EXTRA-rj

Cahorro Caramelo nos braços do veterinário que o levou ao abrigo

/ Crédito: Foto/divulgação

O vira-lata Caramelo, que passou dias ao lado do túmulo da dona, Cristina Maria Cesário Santana, morta em decorrência das fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio na semana passada, ganhou um novo lar neste domingo. Adotado por uma família da Barra da Tijuca, o cãozinho não é o único a esperar pelo dono mesmo depois da sua morte.

Segundo a veterinária Andrea Lambert, membro da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) que resgatou Caramelo e outros animais que ficaram sem lar por causa da chuva, histórias assim são muito comuns. – O animal doméstico tem muita lealdade –, explica. – O dono acaba sendo a referência para tudo.

Se puder,ajude!SOS Rio

RIO – A Polícia Militar enviou nota na manhã desta segunda-feira reforçando o pedido de doações para as vítimas da tragédia na Região Serrana, que estão sendo arrecadadas em todos os batalhões do estado. Segundo a corporação, os itens de maior necessidade no momento são:

– água mineral;
– colchonetes;
– itens de higiene pessoal;
– material de limpeza;
– leite em pó ou em caixa;
– talheres;
– sacos de lixo, caixas de papelão e fita crepe (para embalar as doações);
– enlatados em geral;
– alimentação infantil;
– sopão e macarrão instantâneo.

Já o Batalhão Florestal da PM, que está socorrendo famílias isoladas em Nova Friburgo e Teresópolis, está pedindo à população do Rio que faça doação de cestas básicas, fósforos, velas e analgésicos.

Por possuir veículos com tração nas quatro rodas, o Florestal recebeu a missão de levar donativos em locais de difícil acesso.

Fonte: O Globo

Mais formas de ajudar. Locais e formas e de que forma. Reunidas aqui, por jornalistas do Rio.

Jornalistas do CLUBE DA COMUNICAÇÃO, DO RIO DE JANEIRO, conseguiram reunir vários Postos de recebimentos de doações e informações de contas bancárias, para quem puder e quiser colaborar enviando dinheiro.

Veja aqui quais são os principais:

 Polícia Militar – Todos os batalhões de Polícia Militar do Rio também
 estão funcionando com centros de doações de sangue para as vítimas. Os
 comandantes dos batalhões também recomendam que sejam doados água
 mineral e alimentos não perecíveis, além de material de higiene
 pessoal. O material arrecadado será encaminhado ao 12º BPM (Niterói),
 de onde será enviado para as áreas afetadas.

 Cruz Vermelha – Deixou o Departamento de socorros e Desastres em um
 plantão na sede, localizada na Praça Cruz Vermelha 10, no Centro, para
 receber água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas
 desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de
 cama e de banho e cobertores. É possível fazer toados em vários
 estados. A entidade abriu uma conta para receber doações em dinheiro
 (Banco Real Ag. 0201 c/c 1793928-5).

 Caixa Econômica Federal O banco abriu uma conta corrente para ajudar
 as vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. As doações aos
 moradores das regiões em estado de emergência podem ser feitas na
 conta da Defesa Civil do Rio de Janeiro, número 2011-0, agência 0199,
 operação 006.

 Banco do Brasil – O banco abriu uma conta corrente para ajudar as
 vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. Conta corrente, em
 nome da Prefeitura de Teresópolis, são: agência 0741-2, c/c 110000-9.
 Para ajudar às vítimas de Nova Friburgo os dados são: agência: 0335-2,
 c/c:120.000-3.

Doações para as vítimas de Petrópolis (RJ): ag. 0080-9,
 c/c 76.000-5

 Bradesco – O banco abriu uma conta para receber doações para vítimas
 das enchentes na Região Serrana do Rio. O próprio Bradesco fez o
 primeiro depósito. O beneficiário da conta é o Fundo Estadual da
 Assistência Social, agência 6570-6, conta corrente 2011-7.

 Itaú Unibanco – Aceita doações em favor de Fundo Estadual de
 Assistência Social do Estado do Rio de Janeiro: Itaú (341), Agência
 5673, Conta 00594-7, CNPJ: 02932524/0001-46.

As doações podem ser feitas pela internet, rede de agências e nos caixas
 eletrônicos Itaú. As agências também estão funcionando como postos de
 coleta de roupas, cobertores, agasalhos, calçados, materiais de
 limpeza e higiene, água e alimentos não perecíveis.

 Santander – O banco divulga a conta SOS Teresópolis – Banco do Brasil
 (001)/ Agência 0741-2/ C/c 110000-9/ CNPJ: 29.138.369/0001-47

 Doações na Rodoviária- RJ – Na Rodoviária Novo Rio, as doações para a Cruz
 Vermelha estão sendo recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às
17h.

 Largo da Carioca – A Parada Solidária, parceria entre a Fetransport,
 Rio Ônibus e Subprefeitura do Centro, estará nesta sexta-feira no
 Largo da Carioca, das 12h às 18h, recolhendo doações para os
 desabrigados das chuvas, da Região Serrana. A partir de segunda-feira
 serão dois pontos de arrecadações de segunda a sexta: Largo da Carioca
 e Cinelândia, das 9h às 18h. A ação vai até o dia 21.

 Pão de Açúcar – O grupo montou postos de coleta em todas as 100 lojas
 das redes Pão de Açúcar, ABC CompreBem, Sendas, Extra Supermercado e
 Hipermercados e Assaí em todo o estado para que os clientes possam
 cooperar com doações de alimentos não perecíveis, roupas e cobertores.
 

A ação acontece até o dia 26 de janeiro. Todo material arrecadado será
 levado às regiões afetadas por meio do sistema logístico do Grupo.

 Universidades

 – A Unisuam está arrecadando produtos de higiene pessoal
 (escova de dente, pasta de dente, toalha, sabonete, álcool em gel) e
 limpeza (detergente, desinfetante, esponja, pano de chão), além de
 fósforo e vela. Os postos funcionam das 8h às 21h, em Bonsucesso (Av.
 Paris, 72) e Campo Grande (Rua Campo Grande, 1.508); e das 15h às 21h,

 –  nas Unidades Bangu (Rua Fonseca, 240), Vila da Penha (Av. Braz de
 Pina, 1.744), e Jacarepaguá (Rua Apiacás, 320).

A Unigranrio montou postos de coleta em 12 unidades. Informações pelo
 0800-2820007.

 A Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) também está
 solidária. Aceita doações das 13h às 19h, na Avenida Madre Benvenuta
 2007, Itacorubi, Florianópolis. Todas as doações serão encaminhadas
 para a Cruz Vermelha, em Santa Catarina

 Doações em praças de pedágio – De acordo com informações da Concer, as
 praças de pedágio da BR-040 situadas em Duque de Caxias (km 104),
 Areal (km 45) e Simão Pereira (km 816), além da sede da empresa (km
 110/JF, em Caxias) funcionarão a partir desta semana como postos de
 arrecadação de doações para os desabrigados. A Concer pede que sejam
 doados, preferencialmente, água mineral, produtos de higiene pessoal e
 de limpeza, roupas de cama, mesa e banho, além de colchonetes. Nas
 praças de pedágio, as doações podem ser entregues nos postos do

 Serviço de Informação ao Usuário da rodovia, que funcionam de segunda
 a segunda, 24 horas por dia.

 Na BR-101, estão funcionando 14 postos de coleta de donativos ao longo
 dos 320 quilômetros do trecho sob sua concessão. Os postos recebem
 doações de água mineral e alimentos não-perecíveis, que serão
 encaminhados aos desabrigados das cidades da Região Serrana do Rio de
 Janeiro.

 As doações podem ser feitas nas sete Bases Operacionais (BSOs) da
 concessionária, na sede da Latina Manutenção, em Casimiro de Abreu, na
 sede Administrativa da Autopista Fluminense, no São Gonçalo Shopping,
 e nas cabines de arrecadação das cinco praças de pedágio em todo o
 trecho administrado. Para mais informações, o usuário pode ligar para
 0800 2820 101

 Polícia Rodoviária Federal – A PRF montou quatro postos de arrecadação
 de alimentos e produtos de higiene pessoal. Dois pontos vão funcionar
 24 horas e um deles, está instalado na BR-116, na altura do pedágio da
 Rio-Magé, e o outro na BR-101, no trecho de Casimiro de Abreu. Outros
 dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, vão
 funcionar das 8h às 17 horas. A PRF informou que os alimentos
 arrecadados serão entregues para a Cruz Vermelha, que ficará
 encarregada de fazer a distribuição às vítimas.

 Em Teresópolis – A prefeitura está recebendo doações de alimentos não
 perecíveis, água, roupas e cobertores para os desabrigados das chuvas.
 Os donativos podem ser entregues no Ginásio Pedrão, na Rua Tenente
 Luiz Meirelles 211, Centro. Informações podem ser obtidas pelo 199 da
 Defesa Civil. Uma conta exclusiva para receber doações também foi
 aberta para receber doações.

Com o nome de “SOS Teresópolis –
 donativos”, a conta está disponível na Agência 0741-2 do Banco do
 Brasil, com o número 110.000-9. O CNPJ é 29.138.369/0001-47. Há também
 a conta 2011-1, agência 4146, da Caixa Econômica Federal. Segundo a
 prefeitura, são aceitas ajudas de qualquer valor.

Em Petrópolis – A prefeitura divulga a conta S.O.S Petrópolis, número
 76.000-5, no Banco do Brasil, agência: 0080-9. Foram montados três
 postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene na
 região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja
 de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na
 sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania, na Rua
 Aureliano Coutinho 81.

 Em Friburgo – A prefeitura divulga o SOS Nova Friburgo para doações no
 Banco do Brasil pela agência 03352 e conta corrente: 120000-3.

 Em Rio Bonito – A prefeitura está recolhendo donativos e recebendo
 doação de sangue para as vítimas. As doações podem ser feitas na Praça
 Fonseca Portela. O sangue pode ser doado no Hemonúcleo. Podem ser
 doados água mineral, alimentos não perecíveis, roupas, cobertores,
 materiais de limpeza e higiene pessoal.

O Hemonúcleo para a doação de  sangue fica na Rua Martinho de Almeida, 222 –

Mangueirinha – Rio  Bonito – Anexo ao Ambulatório Manoel Loyola.

Funciona de segunda a  sexta-feira no período da manhã.

 Arraial do Cabo – A prefeitura colocou à disposição a secretaria de
 Assistência Social, o CREAS, o Cinema local e o prédio da
 Superintendência da Juventude para servirem como postos de arrecadação
 de donativos para as vítimas da tragédia da Região Serrana. Quem
 quiser colaborar basta ir a um desses postos de arrecadação e
 contribuir com água, roupa de cama, colchonete, alimentos não
 perecíveis, material de limpeza e higiene pessoal. E, aos sábados, as
 doações poderão ser feitas ao lado do palco, na Praça do Cova, onde
 estão sendo realizados os shows do Verão Musical. Além disso, a
 Secretaria de Assistência Social vai doar um caminhão de água e a
 Superintendência da Juventude vai realizar, na próxima quarta-feira,
 dia 19, a Campanha de Doação de Sangue. Um ônibus sairá da Praça da
 Independência (em frente ao Clube Guarany), no Centro da Cidade, a
 partir das 8h para levar os doadores ao Hemolagos, em Cabo Frio.

 Abaixo os endereços dos postos de arrecadações:

Assistência Social,> Avenida Luiz Corrêa, s/nº – Praia dos Anjos (Antigo prédio da Fia);
 CREAS, Rua Oswaldo Cruz, nº66 – Centro (Rua de Joanita); Cinema,
 Avenida da Liberdade, s/nº, ao lado da Prefeitura e Superintendência
 da Juventude, Praça Manoel Basílio, antigo cyber do bairro
 Canaã. emolagos, em Cabo Frio,

 Senac – As unidades do Senac no Rio também recebem doações. Eles ficam
 em Niterói, na Rua Almirante Teffé, 680, no Centro; Copacabana, na Rua
 Pompeu Loureiro, 45; Marapendi, na Avenida das Américas, 3959, na
 Barra da Tijuca; Faculdade Senac Rio, na Rua Santa Luzia, 735, no
 Centro e em Botafogo, na Rua Bambina, 107. A coleta é das 9h às 19h,
 de segunda a sexta. Aos sábados, das 9h às 12h.

 Viva Rio – O Programa de Voluntariado do Viva Rio está arrecadando
 roupas e mantimentos. As doações podem ser feitas na Rua do Russel,
 76, Glória ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no
 Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ:
 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os
 telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.

 Metrô – Também em parceria com o Viva Rio, o Metrô Rio está recolhendo
 doações para os desabrigados. A coleta será feita em 11 estações das
 linhas 1 e 2, Carioca, Central, Largo do Machado, Catete, Glória,
 Ipanema/General Osório, Pavuna, Saens Peña, Botafogo, Nova América/Del
 Castilho e Siqueira Campos. Poderão ser doados até o dia 11 de
 fevereiro água, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

 Fecomércio – As unidades do Sesc Rio e Senac Rio e a sede do Sistema
 Fecomércio-RJ estão coletando água mineral, alimento não perecível,
 roupas de cama e banho, material de limpeza e de higiene pessoal e
 colchões para as vítimas das enchentes na região serrana. Os pontos de
 coleta são:

 Sede do Sistema Fecomércio-RJ (Flamengo) – Rua Marquês de Abrantes,
 99, Flamengo
 Horários de coleta das 9h às 18h, de segunda a sexta

 Unidades Sesc Rio: São Gonçalo, Niterói, Copacabana, Tijuca, Ramos,
 Madureira, São João de Meriti, Nova Iguaçu, Teresópolis e Quitandinha
 (Petrópolis)
 Unidades Senac Rio: Niterói, Copacabana, Marapendi (Barra), Faculdade
 Senac Rio (Centro), Botafogo, Petrópolis, Duque de Caxias, Politécnico
 (Riachuelo – Zona Norte)

 Ministério Público – O Ministério Público do Rio de Janeiro também
 está recebendo doações. Elas podem ser feitas na portaria do edifício-
 sede do MPRJ, na Avenida Marechal Câmara 370, Centro, Rio de Janeiro,
 no período das 10 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. Os itens de
 maior necessidade no momento são água mineral, alimentos não
 perecíveis e prontos para consumo, roupas e cobertores.

 Secretaria de Assistência Social – Está com bases montadas em
 Petrópolis, Teresópolis e Friburgo para coordenar as ações de
 atendimento aos desabrigados e recebimento de doações. A doações podem
 ser feitas nos seguintes locais:
 Sede da FIA (Fundação da Infância e Adolescência)- Rua Voluntários da
 Pátria, 120, em Botafogo.
 FIA Niterói – Rua General Castrioto, 589, Barreto.
 Petrópolis (Fundação Leão XIII) – Rua General Osório, 12, 2º piso,
 Centro.
 Teresópolis (Fundação Leão XIII) – Rua Josafá Cupelo, 390, Bairro de
 Fátima.
 Nova Friburgo (Polo da FIA) – Avenida Julius Antônio Thuller, 480,
 Olaria.

 Secretaria estadual de Saúde – As Farmácias Populares estão recebendo
 doações, exceto as de Friburgo e Petrópolis. O mesmo ocorre nos 106
 quartéis do Corpo de Bombeiros, em todo o estado.

 Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e
 Sustentabilidade de Niterói – A secretaria está recebendo doações para
 as vítimas das chuvas da Região Serrana. Itens como colchonetes,
 cobertores, material de higiene pessoal e limpeza, além de água
 mineral são prioridade. Os donativos podem ser entregues de 9h às 17h
 na Rua Almirante Teffé, 632 – Sobreloja – Centro.

 Shoppings recebem doações – Os shoppings administrados pelo Grupo
 Aliance – shoppings Leblon, Via Parque, Grande Rio, Caxias, Bangu,
 Carioca, Passeio e Santa Cruz – estão recebendo doações para as
 vítimas das enchentes. A campanha pede agasalhos, colchonetes,
 alimentos não perecíveis, água mineral e material de higiene pessoal.
 ( Procure os shoppings onde você pode doar)

 Nesta sexta-feira, começa a campanha “Fazendo a Diferença, nos seis
 shoppings administrados pela Ancar Ivanhoe: Botafogo Praia Shopping,
 Rio Design Barra, Rio Design Leblon, Shopping Nova América, São
 Gonçalo Shopping e Downtown, além da sede da empresa, na Barra. As
 doações poderão ser feitas no SAC/Espaço Cliente, das 10h às 22h,
 inclusive nos fins de semana (domingo, a partir das 13h).

 O BarraShopping também está em campanha. Doações devem ser feitas no
 Conciérge do shopping, em frente à C&A do Nível Américas, na altura da
 entrada C, ou no Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), durante o
 horário de funcionamento do shopping.

 Petkovic abre conta para ajudar – O jogador Petkovic entrou na
 corrente para ajudar. O atleta abriu uma conta no Bradesco para
 arrecadar dinheiro para as vítimas da Região Serrana. Banco-Bradesco
 Ag. 213-5 C/p. 1008425-3.

 Casa da Matriz – As casas do Grupo Matriz que cobram ingressos (Teatro
 Odisséia, Casa da Matriz, Pista 3 e Casa de España) darão 20% de
 desconto na entrada cheia para quem doar um quilo de alimento não
 perecível para as vítimas da chuva. Todas as doações irão diretamente
 para a região Serranapor meio do Viva Rio.

 DJ pede doação de roupas e donativos – O DJ Sany Pitbul pediu que as
 pessoas que forem na festa Carioca Funk Clube, no sábado, levem
 roupas, cobertores e agasalhos para doar para as vítimas das chuvas na
 Região Serrana. A festa começará às 22h e acontecerá no Clube
 Internacional (entre o MAM e o Aeroporto Santos Dumont).

 Frozen Spa – A empresa de alimentos congelados disponibilizou sua
 cozinha industrial para produzir refeições que estão sendo levadas
 para os abrigos de Petrópolis. Dois postos de coleta foram criados: na
 Estrada União e Indústria 12.300, Itaipava, e Praça Visconde de Mauá
 89, Centro, gabinete do vereador Thiago Damaceno.

 Hortifruti – A rede tem postos em todas as lojas do Rio. Estão
 arrecadando roupas, roupas de cama, água mineral e alimentos não
 perecíveis poderão ser entregues no valcão de atendimento. Tudo será
 entregue diretamente nas regiões afetadas por meio do sistema
 logístico da Hortifruti.

 Circo Voador – A casa está recebendo donativos em sua sede, nos Arcos
 da Lapa.

 Tribunal de Contas do Estado – O Tribunal de Contas do Estado do Rio
 de Janeiro (TCE-RJ) começou a arrecadar, nesta quinta, entre seus
 servidores, doações a serem encaminhadas aos desabrigados. O objetivo
 é arrecadar alimentos não perecíveis, água mineral, material de
 higiene pessoal, colchonetes e cobertores, entre outros itens,
 conforme lista de prioridade sugerida pela Defesa Civil. Todo o
 material arrecadado será entregue na unidade do Corpo de Bombeiros da
 Praça da República, Centro do Rio.

Nossa Terra é uma só

Toda a solidariedade é benvinda. veja essa do pessoal do rock, lá no Rio. E, se estiver por lá, aproveita. Você ajuda e poderá dançar, se sentir-se melhor

  AMIGOS AQUI DO BLOG,

SEMPRE QUE EU PUDER VOU DIVULGAR AÇÕES DE SOLIDARIEDADE QUE ESTÃO SENDO FEITAS DE CORAÇÃO E POR AMOR, PARA AS VÍTIMAS DA TRAGÉDIA NO RIO DE JANEIRO. AGRADEÇO A TODOS QUE PUDEREM AMPLIAR ESSA DIVULGAÇÃO.

RECEBI ESSAS INFORMAÇÕES E ESSE PEDIDO DE UM LEITOR MUITO QUERIDO, O SUPER LOBÃO.

Prezados amigos

Hoje, quinta-feira, as 14 horas um amigo nosso, Andrezão, começou uma movimentação via internet com o objetivo de promover um show para ajudar as vítimas da terrivel tragédia que atingiu nossa Região Serrana.

As 18 horas já estava pronta a “Maratona do Rock – SOS Região Serrana” para angariar doações em prol das vítimas, com produção, bandas, MKT, equipamentos, etc.. Muito linda essa movimentação. Parabéns para todos os envolvidos.

Serão dois dias de puro rock & roll no Café Etílico: dia 17, segunda-feira, e dia 18, terça-feira, sempre a partir das 18 horas.

Todas as bandas (11 bandas) tocarão de graça, sem entrada, sem couvert, esperando apenas a sua doação. Todos os envolvidos na produção também estão trabalhando de graça, também esperando sua doação!

Nesses dois dias o Café Etílico também estará revertendo 20% do seu faturamento em doações para as vítimas.

Ajude! Divulgue!

Sei que temos em nossa mala direta jornalistas e formadores de opinião que podem, e muito, ajudar a divulgação desse evento benefiente. Temos também músicos e bandas que possuem uma infinidade de seguidores que precisam saber desse movimento. AJUDE! DIVULGUE!

Doem o máximo que puderem, somente não perecíveis: arroz, feijão, açúcar, macarrão, óleo, farrinha, milho, materiais de higienie, roupas, remédios, etc……….

Aqui segue a programação da Maratona do rock – SOS Região Serrana

Segunda-feira, dia 17 e terça-feira, dia 18 de janeiro das 18 horas às duas da manhã
Café Etílico – Av das Américas 7380 – Cond Rio Mar – Barra da Tijuca

NÃO haverá RESERVAS NESSES DIAS.

Veja a programação:

SEGUNDA-FEIRA
Into the Purple…………………….18 hs
Apotherock………………………..19 hs
XL……………………………………..20 hs
Drenna Rock………………………21 hs
Vagner José e Seu Bando…22 hs
Ruanitas…………………………… 23 hs
Sindicato Bon Jovi……………..00 hs

TERÇA
Joana D´Arc…………………….. 18 hs
Tchopu ……………………………..19 hs
Cidadão do Mundo…………… 20 hs
Celdon……………………………….21 hs
Teslla……………………………….. 22 hs
Moby Dick……………………….. 23 hs

informações do Luís Fernando – Café Etílico