Quer saber de tevê? James Akel fará palestra na USP, dia 23. Ele sabe tudo de tevê.

Os professores Afonso Lima, Celso Cláudio e Fábio Lotti Oliva, da USP, convidaram o querido amigo JAMES AKEL  para proferir palestra dia 23 de novembro, às 19h, no auditório FEA – Faculdade de Economia de Administração, na Cidade Universitária, São Paulo – SP.

O Super James, claro, aceitou e falará sobre “os meios de comunicação, os efeitos da lei que permite a venda de participação acionária às empresas estrangeiras e os caminhos da televisão desde 1950”.

Desde os oito anos de idade James está nesse meio…

http://jamesakel.zip.net/

 

Livrai-nos do Haddad, amém. Veja boa resposta de Andréa Matarazzo ao ministro que não sabe nada de SP. Nem de educação. Boa puxada de orelha.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1003459-haddad-nao-conhece-a-usp-nem-a-cracolandia-diz-matarazzo.shtml

08/11/2011 – 15h36

‘Haddad não conhece a USP nem a cracolândia’, diz Matarazzo

VERA MAGALHÃES
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

A ação da Polícia Militar para desocupar o prédio da reitoria da USP desencadeou um debate antecipado entre os pré-candidatos a prefeito de São Paulo.

O secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, um dos postulantes à candidatura pelo PSDB, respondeu na tarde desta terça-feira ao ministro Fernando Haddad (Educação), que mais cedo disse que “não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia, nem a cracolândia como se fosse a USP”.

“Essa declaração mostra que o ministro Haddad não conhece o que se passou na USP nem na cracolândia”, disse Matarazzo à Folha.

E continuou: “A USP trata-se de baderneiros mimados e a cracolândia é um problema de saúde pública”.

Para ele, “depredação de patrimônio público por meia dúzia de mimados se resolve com polícia”.

“Já a cracolândia tem de se tratar com médicos, internação e retaguarda para os usuários. É uma questão de tratamento”, afirmou.

Artigo – Gabriel Mallet Meissner fala umas verdades sobre a violência. Na USP e fora dela.

O assassinato da USP é maior do que a USP

A universidade é insegura porque São Paulo é insegura. E a cidade é insegura porque o Brasil é inseguro

Gabriel Meissner, para o BRASIL 247

O assassinato do estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, na última quarta-feira no estacionamento da FEA-USP, está suscitando uma nova discussão sobre segurança pública. É pressuposto que, ainda mais do que nas ruas, dentro do ambiente universitário pudéssemos nos sentir seguros para ir e vir. Não é o que acontece e disso já se sabe há muito tempo. O crime desta semana não é o primeiro a acontecer na USP e nem será o último. Assaltos, estupros, roubos de automóveis… tudo isso já aconteceu na Cidade Universitária e ocupa as manchetes nos jornais há anos.

Agora o caso em que alguém é morto, obviamente, causa ainda mais repercussão e reações de todas as partes. É neste momento que ficamos indignados e que nosso sangue ferve, clamando por justiça. E que, com razão, passamos a exigir todo tipo de atitude das autoridades. Mas é neste momento também que precisamos nos esforçar a manter a cabeça fria e pensar exatamente no que devemos exigir delas e de que segurança pública precisamos. Digo isso porque esta discussão já está correndo o risco de ser mal encaminhada.

Explico-me. Tal como aconteceu no massacre de Realengo, muitos cidadãos estão indignados com o fácil acesso que “qualquer um” tem acesso à Cidade Universitária. Aonde estão os seguranças que não barram na entrada os que não são estudantes, professores ou funcionários da USP? Como assim, qualquer pessoa pode entrar sem ser identificada? Vamos reforçar as fronteiras!

Não é por aí. Uma das maiores belezas de uma universidade pública – tal qual a USP e a Unicamp – é ser de fácil acesso a toda população. Que todos possam desfrutar do seu ambiente e de sua estrutura, como bibliotecas, museus etc. Transformar a Cidade Universitária em um condomínio como Alphaville pode ser uma solução – mas uma solução ruim. Ruim porque privaria a população do acesso de um centro de estudo e igualmente porque é uma pseudo-solução, nada além de um paliativo.

O problema da falta de segurança na USP não se origina, exclusivamente, dentro da própria USP – mas na sociedade como um todo. A USP é insegura porque a São Paulo é insegura. São Paulo é insegura porque o Brasil é inseguro. Por fim, o Brasil é inseguro por uma série de razões, como o péssimo monitoramento que o governo faz de nossas fronteiras.

Quando nos deparamos com crimes como o de Realengo e o da USP nos sentimos tentados a olhar para as soluções imediatistas, logo aquelas que não costumam ser boas soluções. Esta é uma oportunidade para pensarmos na segurança pública de um modo mais amplo. O raciocínio é simples: se as ruas forem seguras, as escolas e universidades também o serão. Este deve ser o foco. Termos tranqüilidade para ir e vir, sem a necessidade de muralhas nos separando do “perigo lá fora”. Sem precisarmos transformar a USP em uma Alphaville universitária. E, diga-se de passagem, em Alphaville também ocorrem assaltos, estupros e assassinatos…

Sim, a USP deve continuar aberta à sociedade e suas portarias não devem ser fronteiras pelas quais só passa quem tiver passaporte. Não é aí que está a origem do problema. O que não quer dizer que não devamos exigir mais segurança na Cidade Universitária. Que tem muitas falhas que facilitam a ocorrência de crimes, destacando-se vigilância insuficiente de seguranças desarmados e a péssima iluminação noturna. Mas se não aproveitarmos eventos como o triste assassinato de Felipe Ramos de Paiva para olhar a questão de maneira mais ampla, podemos desistir que o problema da segurança pública seja solucionado algum dia.

Particularmente, sonho com o dia em que Alphavilles não sejam mais necessárias e que não precisemos nos isolar do resto do mundo para nos sentirmos seguros…

  • Gabriel Mallet Meissner é editor do site Revista Entremundos.

http://entremundos.com.br/revista

www.twitter.com/gabrielgauche

gabriel@entremundos.com.br

Minhas andanças por aí. Zélio, autografando. Embaixador Bustani tocando piano em concerto…

Ontem tive uma noite animada.

Fui ver meu querido Zélio que lançou ZÉLIO -50 ANOS DE UMA AVENTURA VISUAL, na Livraria Cultura.

O livro é bárbaro, o Zélio é bárbaro. Toda a família do Zélio ( CIÇA, ANA, PEDRO, FERNANDO) é bárbara. No momento que passei por lá destaco a presença do… Ziraldo, do Ricardo Kotscho, do Eduardo Fracalanza, da Alice Carta, do Cláudio Tozzi, do Pedro Alves Pinto; não vi o Fernando Alves Pinto, o filho ator. Não pude esperar a chegada do músico  Antonio Pinto que há muito não vejo, nem da Daniela Thomas.

Morram de inveja:

Meu autógrafo. vejam que delícia. Tenho uma obra particular em meu livro.

De lá saí ventando para assistir, vejam que chique, o embaixador do Brasil na França, José Mauricio Bustani, como solista ao piano de um concerto maravilhoso da Orquestra Sinfônica da USP, OSUSP. Sob a regência da maestrina Ligia Amadio.

No programa, Beethoven e Ravel, que acabei por conhecer uma valsa maravilhosa, muito além do Bolero.

Gente, vou falar: o embaixador toca maravilhosamente. Não é para menos. Sabem onde ele costuma, digamos, ensaiar? Com o amigo Arthur Moreira Lima, outro que sabe das coisas.

Quero aproveitar para destacar que fiquei fascinada pela maestrina Ligia Amadio, que não conhecia. Uma figura, meio Merryl Streep, com  presença eletrizante de palco e de batuta. Apareceu num longo negro fascinante, com transparências e chamas negras nas costas transparentes.

Estavam lá ambém, claro, já que a festa era deles, os reitores das universidades de São Paulo.  João Grandino Rodas, da USP, o anfitrião.  Tive a impressão de ter visto o Marco Aurélio Garcia, mas aí a gente nã precisa falar muito, né?

Parabéns, embaixador!

Parabéns, Lígia!

( e vou dizer: meu lugar na platéia era especialmente privilegiado)
Não deu para fazer fotos, desculpem. Mas aqui vai o ticket de entrada