#ADEHOJE – HAHUHU! ELES TAMBÉM TÊM GÍRIAS EM ARTICULAÇÕES
SÓ UM MINUTO – HAHAHUHUH. A torneira pinga e cada vez aumenta mais o número de associados de outros veículos em volta do site The Intercept, que parece ter percebido que, sozinho, não faria um verão, muito menos um inverno. A Revista Veja dessa semana chega envenenada. Pediu entrevista e o “russo” não deu. “Russo” é o apelido do Moro nas conversas entre os procuradores da Lava Jato que vêm sendo vazadas a conta-gotas e a contragosto. A Veja traz informações sobre orientações do então Juiz Sergio Moro, atual Ministro da Justiça, para diversas ações, entre outros assuntos, alguns engraçados, como os conselhos do Faustão para que se comunicassem melhor.
PREVIDÊNCIA – O relatório da reforma apregoada aos quatro ventos foi aprovado. Vamos agora ver por onde ele continuará atravessando os pântanos. Não sei por causa de que, se me entendem, mas creio que mais uma vez vamos ser nós, os mortais, os esbordoados. A Piauí traz a seguinte manchete: 58 Juízes expulsos receberam R$ 137 milhões em aposentadorias. O equivalente a 1562 aposentados.
A revista Veja que circula a partir de sábado vai trazer mais informações sobre o escândalo da Petrobrás e elevará ainda mais o nível de tensão que o mercado do petróleo está vivendo. Desta vez não vão aparecer só os nomes dos “santos”, mas os detalhes de seus “milagres”. Os que negaram com veemência que receberam dinheiro do esquema capitaneado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa, pelo que o Petronotícias apurou, terão que se esforçar para desmentir os fatos e as evidências que serão apresentadas.
O clima interno na estatal pode ser identificado como “terrível”, de acordo com uma fonte do Petronotícias:
“Está de vaca não conhecer seu próprio bezerro. Ninguém assume nada, ninguém assina nada. Espera-se sempre uma notícia ainda pior para a companhia a cada momento”.
Para o mercado do petróleo, todas essas revelações não poderiam estar chegando em hora pior. Simultaneamente à circulação da revista Veja no final de semana que vem, inicia-se o maior encontro da indústria do petróleo no Brasil, a Rio Oil&Gas, que começa segunda-feira, dia 15, no Riocentro, e termina no dia 18. É um encontro internacional que deveria trazer bons ventos. Mas o que se espera é uma verdadeira tempestade de informações, especulações e reclamações contra a Petrobrás, que praticamente paralisou todos os negócios.
Para a abertura, é esperada a presença do Ministro Lobão, de Minas e Energia, que está no epicentro das denúncias, ao lado dos nomes dos ex-governadores Sergio Cabral, do falecido Eduardo Campos e da atual governadora do Maranhão, Roseana Sarney. A presidente da empresa, Graça Foster, também é esperada para fazer uma palestra, mas seu nome está envolvido apenas por ser a presidente atual da companhia.
Contra ela apenas as severas críticas à sua gestão, que levou algumas empresas epecistas a dificuldades quase intransponíveis e, por sua vez, centenas de empresas fornecedoras da cadeia do petróleo a realizarem milhares de demissões. Algumas já em recuperação judicial e outras com falência decretada. Um legado de que, como engenheira e administradora, ela não poderá se orgulhar. Mas quanto à sua honestidade, não se pode jogar lama em sua reputação. Nem mesmo no episódio da venda da Refinaria de Pasadena ou mesmo quando transferiu suas propriedades para os filhos. Um apartamento no modesto bairro do Rio Comprido e outro na Ilha do Governador não parecem sinais aparentes de riqueza, mas de construção de um patrimônio ao longo da vida conseguido como fruto do próprio trabalho de décadas na Petrobrás.
O ambiente para a realização da Rio Oil&Gas, com a presença garantida de 1.300 expositores e milhares de visitantes, deverá ser bastante negativo, diferentemente dos outros anos. Virão profissionais do mundo inteiro, mas encontrarão aqui o que o mercado brasileiro do petróleo está vivendo: uma atmosfera claudicante e sem perspectiva.
Um dos pontos mais altos da criatividade norte-coreana em criam mentiras é tão fantasioso que beira o delírio. Em 2012, em uma tentativa de mitificar uma pretensa superioridade do povo norte-coreano, a agência estatal KCNA anunciou a comprovação da existência de cavalos mágicos com chifres na testa. Isso mesmo, unicórnios! A notícia foi comprovada pelo Instituto de História da Academia de Ciências Sociais da Coreia do Norte. A “prova” da existência desses animais míticos seria a Toca do Unicórnio do Rei Tongmyong, fundador do Reino Koryo (918-1392), que teria sido achada por arqueólogos norte-coreanos.
Já que o resultado preferido pelo Palácio do Planalto não se materializou no jogo de ontem (leia mais aqui), a cúpula da campanha de Dilma Rousseff continua cruzando os dedos e torcendo pelo que seriam os melhores placares para o que resta de Copa:
* O Brasil ganhar da Holanda no sábado.
*A Alemanha golear a Argentina (“de no mínimo 4 x 0″) no domingo.
José Dirceu até que tentou, de acordo com o relato de amigos, emprego em outros lugares. Mas o que lhe sobrou foi o Saint Peter Hotel. Outros empresários consultados nos últimos dez dias declinaram do privilégio de ter um ex-ministro chefe da Casa Civil em seu quadro de funcionários.
Após postar ensaio fotográfico em meio ao caos provocado pelo furacão Sandy em Nova York, modelo virou piada em site americano engraçadinho
A modelo Nana Gouvêa virou piada no site americano Gawker, conhecido por interpretar as notícias sempre com humor ácido, após postar um ensaio fotográfico sensualfeito em meio à tragédia provocada pelo furacão Sandy em Nova York — que matoumais de 50 pessoas. Nas fotos, ela sensualizou junto a árvores caídas e ruas interditadas.
No Gawker, cada foto postada por Nana virou um passo a ser seguido, em uma espécie de cartilha de “como posar com glamour em um desastre natural”. Entre as dicas, estão, por exemplo “O que as pessoas precisam logo após uma tragédia é de uma imagem de esperança. No 11 de setembro, foram os bombeiros com a bandeira dos Estados Unidos sobre os destroços do World Trade Center. Talvez agora seja você, com pose de diva em frente a um caminhão de mudança”.
O site diz ainda que as fotos se tornaram virais no Brasil e afirma que muitas pessoas questionaram a falta de bom senso da “meio modelo/atriz”. “Fomos inspirados pelo compromisso admirável de uma mulher que precisa ser fotografada o tempo todo, sempre, não importa como”, brinca o Gawker.
Fernando Francischini resolveu provocar o relator Odair Cunha na sessão desta manhã da CPI mista do Cachoeira. Indignado com as perguntas seletivas de Cunha com foco em Marconi Perillo, Francischini mandou:
– Quando o assunto é o Agnelo, o relator é uma tchutchuca. Quando o assunto é o Perillo o relator vira tigrão.
A provocação de Francischini fez esquentar o clima na sonolenta sessão da CPI.
Renan Calheiros jura de pés juntos que não será candidato à Presidência do Senado em 2013. Para Renan, o pessoal que quer antecipar o debate da sucessão de José Sarney é que tem estimulado os rumores de sua eventual tentativa de retornar ao comando do Senado. Para essa turma, Renan manda o recado:
– Não cogito de maneira alguma ser candidato. Já fui presidente. O meu retrato já está na parede.
Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim <!–
Publicado em 26-Ago-2011
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–>Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília. O ardil começou na tarde dessa 4a. feira, quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida.Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto “documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
Invasão de privacidade
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Preparação de uma farsa
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
Confira abaixo as imagens do B.O. em detalhes; para ler os documentos em pdf clique nas imagens:
Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.
Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre, uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:
Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.
Depois de ter ordenado o afastamento dos oficiais, aí incluído o coronel do DNIT, Dilma Rousseff parece decidida a preservar o general. “O governo manifesta sua confiança no ministro Alfredo Nascimento”, avisou nesta segunda-feira uma nota da Presidência da República. “O ministro é o responsável pela coordenação do processo de apuração das denúncias feitas contra o Ministério dos Transportes”. Tradução: em vez de demitir o chefe mais que suspeito, Dilma encarregou-o de investigar os chefiados.
Corruptos existem em qualquer lugar. A diferença é que o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer em outros países uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento e seus parceiros saberiam que o castigo começa com a demissão e termina na cadeia.