#ADEHOJE – NOSSAS VIRADAS. E AS DESELEGÂNCIAS DELES.
SÓ UM MINUTO – Está tudo tão esquisito no mundo que até a gatinha mal-humorada, a Grumpy Cat não resistiu, morreu essa semana, nos EUA. O frio chegou por aqui. Em São Paulo, a Virada Cultural promete, com Lua cheia azul e tudo.
Zé Dirceu volta para a cadeia. Bolsonaro faz mais uma deselegância, desta vez com um estrangeiro oriental que encontrou no aeroporto.
Flávio Bolsonaro continua pulando miudinho para explicar o que fez nos verões passados quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.
Saíram as convocações das seleções para a Copa América , mas especialmente para a Copa do Mundo feminina, que vai ser o grande barato para a gente torcer em junho. Viva Marta, a rainha do futebol!
A modelo paranaense Laura Karasczuk, 30 anos, descendente de poloneses e ucranianos, que aparece em Veja desta semana, com vigoroso decote, apontada como ex-namorada de José Dirceu (“Nós tivemos um relacionamento amoroso durante cerca de quatro anos e, agora somos só amigos, vou muito a casa dele para dar apoio moral”), está na internet, numa série de fotos, toda nua.
Na época do romance, haveria “empecilhos conjugais” que agora não existem mais: Laura está casada. O primeiro ensaio dela sem roupa foi em 2001, quando teria 18 anos, para Penthouse, que ganhou o título Polaca da boa; outro, em 2007, com 24 anos, para Sexy.
Condenado a dez anos de cadeia, José Dirceu segue criticando o STF e tentando fazer alguém acreditar que é um inocente condenado num julgamento político – como há aqueles que acreditam em duendes, tudo é possível. Veja algumas das pérolas que soltou, agora há pouco, num debate promovido pela CUT contra o julgamento do mensalão:
* A denúncia do mensalão foi inepta e vazia.
* Não tivemos direito a ampla defesa.
* Quando digo para os meus amigos europeus que o julgamento durou quatro meses e foi transmitido ao vivo pela TV eles dizem que o julgamento é nulo.
* Temos que fazer o julgamento do julgamento.
* Quem fala em nome do Brasil é o Congresso. Ministro do Supremo não fala em nome do Brasil.
* Temos os recursos, temos a revisão criminal e temos as cortes internacionais.
* Tudo o que eu queria era estar no mandato ou no governo, ajudando o país.
*Amanhã posso não estar aqui, posso estar no regime fechado, em segurança máxima, na solitária, mas não vão me calar, eu vou lutar.
Quando começo um post assim, é porque vem coisa, certo?
Já falei hoje aqui sobre José Dirceu, de que o deputado Henrique Fontana (PT-SP) é mero boneco, que quer cassar dos brasileiros o direito de eleger livremente seus representantes. Naquele post, afirmei que, numa democracia convencional, Dirceu estaria na cadeia; no Brasil, está cuidando da “reforma política”.
Pois bem… O homem está mais assanhado do que lambari na sanga. E ele sabe por quê. Daqui a algumas horas, a nova edição de VEJA chega às bancas, e vocês verão o que anda fazendo o “consultor de empresas privadas” quando não está empenhado em cassar do eleitor o direito de eleger seus representantes. É coisa feia, muito feia!!!
É claro que todos estranhavam o fato de que as lambanças que vieram à luz até agora não tivessem um só petista graúdo como protagonista, né? Ocorre, queridos, que há os amadores e os profissionais, entendem? VEJA repudia os malfeitores de uns e de outros.
Dirceu está tentando fazer barulho na Intenet, acusando VEJA de ter invadido a sua privacidade ou sei lá o quê. Até fez um boletim de ocorrência. Trata-se de uma tentativa de intimidar a revista para ver se CONSEGUE IMPEDIR que a reportagem apurada seja publicada. É a famosa cortina de fumaça. Acha que, se gritar primeiro e posar (Emir Sader escreveria “pousar”) de vítima, consegue transformar um fato num não-fato.
É inútil, Zé!
Boletim de ocorrência? Em boas democracias do mundo, José Dirceu estaria na cadeia; no Brasil, ele chama a polícia. Mas que polícia poderá ir contra os fatos?
Fatos a que vocês terão acesso dentro de algumas horas. É esperar para ler.
Repórter da revista Veja é flagrado em atividade criminosa contra mim <!–
Publicado em 26-Ago-2011
<!–
–>Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília. O ardil começou na tarde dessa 4a. feira, quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta. O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida.Depois de abandonar todos os critérios jornalísticos, a revista Veja, por meio de um de seus repórteres, também abriu mão da legalidade e, numa prática criminosa, tentou invadir o apartamento no qual costumeiramente me hospedo em um hotel de Brasília.
O ardil começou na tarde dessa quarta-feira (24/08), quando o jornalista Gustavo Nogueira Ribeiro, repórter da revista, se registrou na suíte 1607 do Hotel Nahoum, ao lado do quarto que tenho reservado. Alojado, sentiu-se à vontade para planejar seu próximo passo. Aproximou-se de uma camareira e, alegando estar hospedado no meu apartamento, simulou que havia perdido as chaves e pediu que a funcionária abrisse a porta.
O repórter não contava com a presteza da camareira, que não só resistiu às pressões como, imediatamente, informou à direção do hotel sobre a tentativa de invasão. Desmascarado, o infrator saiu às pressas do estabelecimento, sem fazer check out e dando calote na diária devida, ainda por cima. O hotel registrou a tentativa de violação de domicílio em boletim de ocorrência no 5º Distrito Policial.
A revista não parou por aí.
O jornalista voltou à carga. Fez-se passar por assessor da Prefeitura de Varginha, insistindo em deixar no meu quarto “documentos relevantes”. Disse que se chamava Roberto, mas utilizou o mesmo número de celular que constava da ficha de entrada que preencheu com seu verdadeiro nome. O golpe não funcionou porque minha assessoria estranhou o contato e não recebeu os tais “documentos”.
Os procedimentos da Veja se assemelham a escândalo recentemente denunciado na Inglaterra. O tablóide News of the Word tinha como prática para apuração de notícias fazer escutas telefônicas ilegais. O jornal acabou fechado, seus proprietários respondem a processo, jornalistas foram demitidos e presos.
No meio da tarde da quinta-feira, depois de toda a movimentação criminosa do repórter Ribeiro para invadir meu apartamento, outro repórter da revista Veja entrou em contato com o argumento de estar apurando informações para uma reportagem sobre minhas atividades em Brasília.
Invasão de privacidade
O jornalista Daniel Pereira se achou no direito de invadir minha privacidade e meu direito de encontrar com quem quiser e, com a pauta pronta e manipulada, encaminhou perguntas por e-mail já em forma de respostas para praticar, mais uma vez, o antijornalismo e criar um factóide. Pereira fez três perguntas:
1 – Quando está em Brasília, o ex-ministro José Dirceu recebe agentes públicos – ministros, parlamentares, dirigentes de estatais – num hotel. Sobre o que conversam? Demandas empresariais? Votações no Congresso? Articulações políticas?
2 – Geralmente, de quem parte o convite para o encontro – do ex-ministro ou dos interlocutores?
3 – Com quais ministros do governo Dilma o ex-ministro José Dirceu conversou de forma reservada no hotel? Qual o assunto da conversa?
Preparação de uma farsa
Soube, por diversas fontes, que outras pessoas ligadas ao PT e ao governo foram procuradas e questionadas sobre suas relações comigo. Está evidente a preparação de uma farsa, incluindo recurso à ilegalidade, para novo ataque da revista contra minha honra e meus direitos.
Deixei o governo, não sou mais parlamentar. Sou cidadão brasileiro, militante político e dirigente partidário. Essas atribuições me concedem o dever e a legitimidade de receber companheiros e amigos, ocupem ou não cargos públicos, onde quer que seja, sem precisar dar satisfações à Veja acerca de minhas atividades. Essa revista notoriamente se transformou em um antro de práticas antidemocráticas, a serviço das forças conservadoras mais venais.
Confira abaixo as imagens do B.O. em detalhes; para ler os documentos em pdf clique nas imagens:
O post sobre o espião que gostava de saladas que publiquei ontem aqui fez muito sucesso.
E, como tenho muitos amigos gaiatos, com boa memória e um irresistível senso de humor, hoje pela manhã me contaram essa história, da “Maça Dourada” , de Zé Dirceu.
Fui procurar e peguei um texto de uma Veja que contava um pedaço da história da espiã que Zé Dirceu, o “Ronnie Von da esquerda”, garfava. Olha que interessante esse “registro” histórico…
“O fraco de José Dirceu pelas mulheres era folclórico. Uma noite, enquanto tirava a roupa para dormir com uma estonteante morena de 19 anos chamada Heloísa, colocou o revólver prateado calibre 22 que sempre carregava consigo na cabeceira da cama. Heloísa o pegou e, como que examinando uma peça interessante, desarmou-o. José Dirceu desconfiou e comentou o fato com amigos, que foram investigar a vida da moça. Ela era funcionária da Secretaria de Segurança, de onde deduziram que se tratava de uma espiã do Dops. Apelidada de “Maçã Dourada” pelos companheiros de José Dirceu, por ter sido uma tentação colocada no caminho do líder estudantil, Heloísa sempre negou que tivesse qualquer segunda intenção – além, é claro, de namorar o jovem radical que atravessara seu caminho”…