#ADEHOJE – YUKA, A TORNEIRA MÁGICA DE DINHEIRO E OUTRAS TRAGÉDIAS

#ADEHOJE – YUKA, A TORNEIRA MÁGICA DE DINHEIRO E OUTRAS TRAGÉDIAS

 

Só um minuto – Nada tem graça hoje, neste belo dia de Sol. Morreu Marciano, morreu Marcelo Yuka, símbolo da luta contra a violência urbana que dizima sem dó. Enquanto isso continua a saga da fritura de Flávio Bolsonaro, o Filho do Capitão eleito senador. Na conta dele, tinha dias que pingaram 2 mil reais por minuto, em dinheiro, no caixa da Assembleia do Rio de Janeiro. A morte, aos 17 anos, da ginasta Jackelyne da Silva, será melhor investigada a pedido do pai dela. Caiu e morreu horas depois. Creio que erros médicos podem ter sido cometidos. No México um oleoduto explodiu e matou outra dezena de terráqueos. Na França os coletes amarelos estão nas ruas novamente. E o Datena acusado de assédio sexual contra uma repórter do Brasil Urgente. Dias quentes.

ARTIGO – Buuuú! Nossos dias assombrados. Por Marli Gonçalves

Andamos escabreados normalmente. Se fôssemos crianças pediríamos até para dormir com uma luz acesa no quarto, com medo de tantas assombrações rondando nossa paz. Esta semana teremos como afugentar, pelo menos as assombrações, de formas mais divertidas, e aproveitar para lembrar tantos que amamos e que já se mandaram desse plano

Temos um presidente bem parecido fisicamente com um vampiro. O que já é assustador quando lembramos que sobrevivemos a todo tipo de outras assombrações, de açougueiros cruéis na ditadura ao bonequinho de palha vodu do saco roxo, entremeados com bigodes vassoura de bruxa, seguidos de topete arrepiado e das profundas olheiras do intelectual. Depois foram anos do personagem fantasiado de operário, seguido pela bruxa do vento ensacado.

Não bastou. Não basta. Estamos todos apavorados com os outros muitos seres estranhos que ainda podem surgir, levantando-se de catacumbas, saindo da tela da tevê, ressuscitando de temporadas nas masmorras de Curitiba não descritas na obra de Dalton Trevisan ou mesmo dos freezers de onde ainda pretendem se descongelar.

O que pode nos apavorar mais do que isso? Ah, tá. Rever a gravação da votação no Congresso. Ouvir os discursos de uma tal caravana trôpega que anda por aí. Sentir o cheiro do Alexandre Frota por perto, brincando de cirandinha com o japoronga do MBL e seus amiguinhos, estes sim, todos completamente censuráveis.

Não serão gatos pretos, abóboras iluminadas, criancinhas gritando e pedindo doces no Halloween que também virou acontecimento no país que gosta de importar hábitos. (Se bem que as coisas por aqui andam tão pretas, se é que me entendem, que estou vendo os comerciantes já pularem direto para o Natal para ver se conseguem desovar e vender bugigangas mais funcionais).

Ainda bem que poderemos apelar a Todos os Santos, dia 1º, livrai-nos do mal! É um dia concentrado, para santo nenhum ficar com inveja dos que têm mais seguidores ou likes.

No dia seguinte, 2, acender velas e pedir aos nossos mortos que a tudo devem assistir, lá de cima ou lá debaixo, que nos protejam desses assombrosos seres que dominam o país, mais do que vivos, vivaldinos. Vigaristas, mesmo, para usar expressão mais clara.

Conta a História que os índios astecas acreditavam que as portas do céu se abriam na noite de 31 de outubro para que os mortos se reunissem com as suas famílias durante dois dias. Daí a tradição de em alguns países fazerem festas, comidas especiais, usar roupas coloridas. Por aqui, não, a Igreja sempre recomendou constrição, pesar. Podemos imaginar até que ultimamente nossos mortos não farão a menor questão de voltar – se estão vendo “de lá” o país andar pra trás desse jeito. Tanta violência, falta de senso.

Quanto mais vivemos, mais nos parece perto a tal hora da partida, e maior é a lista de pessoas que de alguma forma amamos e que nos deixam apenas com as lembranças e, agora, também, muitos registros na internet que independem de anúncio necrológico.

É mesmo difícil se acostumar com isso. É difícil não temer a morte, a mais inevitável das verdades sem data marcada no calendário.

E como não tem jeito, o melhor é fazer como no México com suas caveirinhas multicoloridas. Chegam a fazer caveiras de açúcar onde escrevem os nomes os seus mortos. Todas as formas possíveis de lembrar com carinho de quem já foi e que talvez reencontremos algum dia, quando aqui na Terra, por sua vez, estarão festejando a nossa memória e o que fizemos.

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Marli Gonçalves, jornalistaEsse ano perdeu um de seus bens mais preciosos, o pai. E lembra todos os dias tanto dele quanto da mãe que certamente está em algum céu junto com outros amigos, todos que já eram exemplos de vida com seus ensinamentos.

SP, fim de outubro, início de novembro, 2017

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Menina de 9 tem bebê, no México. O mundo acabou e vocês não me avisaram?

a535Menina de nove anos dá à luz no México

A jovem mãe deu à luz a uma menina de 2,7 kg e 50 cm; pai do bebê ainda não foi localizado
Da AFP
( FONTE: PORTAL BAND)

Uma criança de nove anos deu à luz a um bebê de quase três quilos no oeste do México, informaram na terça-feira seus familiares e autoridades do estado de Jalisco, onde nasceu o bebê.

 “A menina tinha oito anos quando ficou grávida. O pai é um jovem de 17 anos, mas não o encontramos porque fugiu”, comentou a mãe da menor, que informou que as autoridades já foram notificadas e iniciaram uma investigação para localizar o responsável pelo ato.

 “Queremos localizar o jovem que foi responsável para saber sua versão, porque ela não reconhece a transcendência de seus atos. Estamos com um pressuposto de estupro ou de abuso sexual infantil”, explicou Jorge Villaseñor, agente do Ministério Público da promotoria local.

 O nascimento ocorreu no dia 27 de janeiro no hospital de Zoquipan da capital de Jalisco, Guadalajara. Dafne, como foi identificada a jovem mãe, deu à luz a uma menina de 2,7 kg e 50 cm.

 Ambas receberam alta no fim de semana, aparentemente em boas condições de saúde, mas o hospital informou que acompanhará de perto o desenvolvimento do bebê devido a pouca idade de sua mãe.

Não tenho palavras. Esqueci todas depois de ver essa plantação de erva verdinha e gigantesca

da folha.com

Exército descobre maior plantação de maconha da história do México

DA EFE, EM TIJUANA (MÉXICO)

 

O Exército descobriu no noroeste do México uma plantação de maconha de 120 hectares, considerada a maior já registrada na história do país, numa operação em que foram presas 16 pessoas, informaram fontes militares nesta quinta-feira.

 

O comandante da Segunda Região Militar, general Alfonso Duarte Mujica, indicou que os 120 hectares, cobertos com malha e disfarçadas com plantações de tomate, teriam produzido cerca de 120 toneladas de maconha, com um valor estimado de US$ 158 milhões.

 

O cultivo foi encontrado no sul do município de Enseada, no Estado da Baixa Califórnia –que faz fronteira com os Estados Unidos–, a apenas dois quilômetros de uma estrada que percorre toda a península, depois de uma operação terrestre realizada em 12 de junho passado.

 

  Jorge Duenes/Reuters  
Helicóptero militar sobrevoa plantação de maconha de 120 hectares, a maior já encontrada na história do México
Helicóptero militar sobrevoa plantação de maconha de 120 hectares, a maior já encontrada na história do México

 

A Secretaria da Defesa Nacional destacou em comunicado que se trata de um “golpe contundente ao crime”, já que a plantação, segundo o órgão, é a “maior localizada na história do país”, superando a de 62 hectares destruída em Sinaloa em março de 2007.

 

O general Mujica assinalou que aproximadamente 60 pessoas que trabalhavam na área fugiram após perceberem a presença dos soldados mexicanos, mas os militares conseguiram deter pelo menos 16 empregados que fazem trabalhos por um dia, todas procedentes do Estado de Sinaloa.

 

Principal porta de entrada de drogas para os Estados Unidos, o México registrou em 2009 uma produção de maconha de aproximadamente 19 mil toneladas, de acordo com estimativas oficiais.

 

O país vive desde dezembro de 2006 uma onda de violência relacionada à disputa entre os cartéis do tráfico de drogas pelo controle do território, e entre esses grupos e as Forças Armadas. Essa onda já deixou cerca de 40 mil mortos.