#ADEHOJE, #ADODIA – DIREITOS HUMANOS: O GRANDE MOTE E PREOCUPAÇÃO EM 2019

, – DIREITOS HUMANOS: O GRANDE MOTE E PREOCUPAÇÃO EM 2019

MULHERES: ABUSOS DE JOÃO DE DEUS, MORTES VIOLENTAS, DESRESPEITO… A gente tem de cuidar de tanta coisa nessa sociedade que vivemos! Homofobia, misoginia, preconceito racial, social, abusos de toda sorte. A preocupação com os Direitos Humanos será um grande mote em 2019. Terminamos mal o ano, com mulheres mortas a machadadas, atiradas de sacadas, perseguidas, aprisionadas, vivendo e convivendo com o medo. Por outro lado, um novo governo que arrepia quando comenta esses fatos, que demonstra pouco apreço às conquistas nessa área e que, ao que parece, será combatido com muita força nesse campo, por quem é do bem. Para quem lê as mensagens deles: presta atenção em cada palavra. São ameaçadoras à liberdade individual. Para eles, família é só o que conseguem tradicionalmente ver.

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#ADEHOJE, #ADODIA – FELIZ NATAL, COM SAÚDE, AMOR E ALEGRIA

, – FELIZ NATAL, COM SAÚDE, AMOR E ALEGRIA

 

 

Não tenho gorro de Papai Noel, mas trouxe meus dois amigos para me ajudar a desejar a todos um Natal de luz, alegria, paz, e os melhores desejos de que resolvamos todas as pendengas que nos atazanam. Espero que possamos continuar juntos e que as notícias nos tragam esperanças de um Brasil melhor e solidário. Não se perca de mim.

#ADEHOJE, #ADODIA – HOHOHO! ELES GUARDAM DINHEIRO ATÉ NA CADEIA. QUEIRÓZ!!

, – HOHOHO! ELES GUARDAM DINHEIRO ATÉ NA CADEIA. QUEIRÓZ!!

QUEIROZ! AGORA PODE SER USADO COMO CHAMATIVO. CADÊ O QUEIRÓZ? E O DINHEIRO QUE RENDE, RENDE, E ATÉ NA CADEIA, MESMO SEM PASSAPORTE, SE ENCONTRA – NA CELA DO PEZÃO – DÓLARES, EUROS, E ATÉ MOEDA CHINESA. PONTO DE INTERROGAÇÃO. NOS DOMÍNIOS DE JOÃO DE DEUS NÃO PARAM DE BROTAR REAIS, REIAS, PEDRAS PRECIOSAS… ISSO É QUE É MAGIA! PAPAI NOEL ESTÁ DESCONSOLADO, POBRE, ESFARRAPADO, VAMOS LÁ, NÓS TODOS NO VERMELHO

ARTIGO – Enxergar (mais) é preciso. Por Marli Gonçalves

__Eye2Aqui em São Paulo, reparei nisso outro dia, estão abrindo mais óticas do que, sei lá, farmácias ou outras bibocas. Tem quarteirões com mais de três, quatro, às vezes uma do lado da outra, inclusive nas áreas mais nobres, e onde só uma armação pode custar os olhos da cara, para aproveitar o trocadilho. Será que o povo está míope, ou está vendo agora que não pode mais fechar os olhos para a realidade dura que bate, toc toc toc na porta? Olhe no olho mágico.

graphics-medical-medicine-632556Há meses, quando a gente falava que a coisa já estava ficando feia, descontrolada, corrupa pra tudo quanto é lado, chamegos no poder, era chamado de arauto do mal, dragão, pessimista, xingado de tucano e mau brasileiro. Ainda tem uns gatos pingados por aí que teimam em manter a birra pós-eleitoral, mas só para não perder a pose ou o dinheirinho que recebem para cegar, porque a crise está tocando a campainha da casa de todos, e não dá mais para negar, tapar o olho mágico, botar corrente na porta, ficar quietinho fazendo que não está ali, em casa. Já viram uma temporada de fim de ano como essa?

Não sei por que acabei associando esse desembaçamento necessário – até para que consigamos mudar as coisas – com o aumento do número de óticas neste grande centro urbano paulista, e que acredito não seja só aqui esse incremento. Não deve ter a ver diretamente, mas sabem como é, não? Para crônicas a gente sai por aí catando assuntos, ocorridos, palavras.

eye2- grandaoMas motivos têm. Se não tivesse aumentado o mercado, isso não ocorreria. Já vinha degringolando, mas de um ano para cá a minha visão deu uma caída considerável, e agora terei de virar quatro-olhos, usar os famosos para perto e para longe, para frente e avante. Viver o mundo digital muitas horas por dia cobra um preço bem alto. A perda de visão me parece que é um dos maiores males; claro além do LER, aquela dor do esforço repetitivo que inutiliza mãos e braços, e colunas vertebrais entortadas por cadeiras ou por manter o pescoço curvado olhando celulares e o mundo passando ligeiro pelas redes virtuais sociais.

O resultado inicial dessa minha comprinha obrigatória já é uma conta para pagar até o fim do ano que vem, mesmo que a armação que tive de escolher tenha de ter sido mais quenguinha. Acreditem, as lentes saíram muito mais caro do que eu poderia prever.

Sei que também é falta de ver horizonte, entendido de forma literal ou abstrata. Os olhos, na cidade grande, estão sendo sempre barrados, por motivos ou prédios, difícil se enxergar ao longe e enxergar é algo amplo, mais que ver, mais que avistar. É prestar atenção. Ser capaz de distinguir as coisas, e até se antecipar a elas, prever. É poder considerar. (Será por isso, me ocorre agora, que a personificação da Justiça seja aquela moça de olhos vendados?)

Pelas lentes, variadas sejam elas, podemos ver e, se escuras forem, podemos até esconder o lado para o qual olhamos. Um olho no peixe e outro no gato, como diz o dito popular; ou aquele outro dito, quem vê cara não vê coração (me lembra a Petrobras e sua presidente). O que os olhos não veem o coração não sente (até que seja descoberto como foi apunhalado). Longe dos olhos, perto do coração já e coisa mais poética, a mim lembra até música que um dia me foi dedicada, bela perdida no tempo.femeyes

Dá para ir longe olhando por esses ângulos, nessas frestas, brecheiragens de nossos dias. Mas para a gente olhar para fora, tem uma inflexão espelhada, o enxergar-se.

É um exercício a fazer ano que vem. E aproveitar e enxergar-nos uns aos outros.

São Paulo, sob várias óticas, 2014-2015

Marli Gonçalves é jornalista – Ver pontos pretos, ou moscas volantes, como chama esse negócio, não é legal. E pontos luminosos, aqueles muito loucos que aparecem, se acontecer muito é melhor falar com o médico. É o cérebro mandando algum sinal para você ver.

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“Jungle bells”? É Natal, e nosso Sponholz, genial sempre, “desenha ” a foto…Veja essas charges.

 

 

 

 

 

 

E ele aproveita e manda um Feliz Natal, com humor, para todos os leitores daqui…Você o encontra no www.sponholz.arq.br