Editora deve R$ 30 mil a Danielle Winits por publicação de imagem nua
O Grupo de Comunicação Três S/A deverá pagar R$ 30 mil à atriz Danielle Winits pelo uso sem autorização de sua imagem na Revista Istoé. A indenização por dano moral foi concedida pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reformou decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A atriz pedia a condenação da editora ao pagamento de dano moral e material em R$ 300 mil. Ela não havia conseguido o reconhecimento do dano tanto na primeira quanto na segunda instância.
No recurso especial interposto no STJ, Danielle Winits informou que a revista utilizou sua imagem, sem autorização, na edição de 23 de janeiro de 2002. Fotos suas, sem roupa, foram capturadas de imagem televisiva “congelada” e utilizadas para ilustrar crítica da revista à minissérie “Quintos dos Infernos”, em que a atriz atuava. Segundo sua defesa, o uso da imagem pela captura de cena televisiva na qual a atriz aparecia nua gerava uso comercial da imagem e dano moral indenizável, além de dano material, tendo como parâmetro mínimo para indenização os contratos celebrados por atrizes e modelos (para revistas masculinas) destinados a divulgações de imagens desnudas.
E primeira instância, o pedido foi negado. O TJRJ confirmou a posição, porque entendeu não ter havido ofensa à privacidade da atriz. Também considerou que as imagens não possuíam apelo erótico, por falta de nitidez, e que eram de conhecimento público e amplamente divulgadas. Para o tribunal fluminense, a publicação das fotos não foi feita com o intuito de incrementar a venda dos exemplares, o que inviabilizava o pedido de indenização. A defesa da atriz, no entanto, alegou que as imagens não eram de domínio público, sendo ilícita a publicação em meio diverso do televisivo (objeto contratual).
A Quarta Turma do STJ considerou que a publicação das fotos em veículo diferente do contratado para o trabalho artístico causou dano à imagem da autora. Segundo o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, a publicação, sem autorização, causou ofensa à honra subjetiva da autora. “As imagens publicadas em mídia televisiva são exibidas durante fração de segundos, em horário restrito e em um contexto peculiarmente criado para aquela obra, bem diverso do que ocorre com a captura de uma cena e sua publicação em meio de comunicação impresso, o qual, pela sua própria natureza, possui a potencialidade de perpetuar a exposição e, por consequência, o constrangimento experimentado”, afirmou.
O relator foi vencido em parte no seu voto, pois entendia ser devida a indenização por dano material, que seria designada na fase de liquidação da sentença. A Turma, por maioria, aceitou apenas o pedido de dano moral (por uso indevido de imagem), fixando a indenização em R$ 30 mil, atualizada monetariamente desde o dia 9 de novembro de 2010 (data do julgamento do recurso), com juros moratórios contados desde a data do fato (23 de janeiro de 2002).
Coordenadoria de Editoria e Imprensa – STJ – www.stj.gov.br
Eu acho que vai ser bem legal@!!! Queria poder arrematar as calças!
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Rita Lee abre o sótão em bazar de moda e instrumentos musicais
Objetos da cantora sessentona estarão à venda; peças mais relevantes ficam só em exposição
No próximo sábado, roupas, objetos pessoais e instrumentos da cantora Rita Lee serão vendidos em um bazar no Lions Club. A iniciativa é da publicitária Camila Fremder, nora da cantora, que em algumas incursões por um sótão descobriu relíquias e preciosidades. A partir das 16h, o evento será aberto aos mais de 400 convidados. Além das vendas, as peças consideradas mais relevantes estarão em exposição.
Pelas roupas e objetos pessoais será possível conhecer todo o ecletismo da cantora. As bijuterias, a partir de R$ 20, percorrem todos os universos de estilo desde o strass até as totalmente despojadas como as étnicas vindas do Oriente. Ainda sem preço, um quimono da capa do primeiro disco dos Mutantes (1968) poderá ser negociado. Um casaco branco do estilista John Galliano custa R$ 3 mil. Saias de tule de todas as cores também estarão à venda, assim como um pijama Trussardi rosa. Além das vestimentas e acessórios, instrumentos musicais também fazem parte do bazar. Interessados podem adquirir a flauta usada por Rita desde o Tutti Frutti ou uma guitarra Gretsch branca com dourado, autografada, usada na turnê Santa Rita de Sampa (1997). Outra preciosidade é uma harpa que era tocada com os Mutantes. Um violão e tambores também fazem parte do cardápio. As peças de maior relevância para a carreira de Rita vão estar em exposição. Confira algumas delas: – Macacão do Hollywood Rock de (1975) – Macacão do disco Lança Perfume (1980) – Macacão do disco Refestança com luvas (1977) A própria Rita Lee não vai estar no bazar. Segundo Camila Fremder, na sexta-feira à noite, Rita Lee fará show na Daslu e no sábado em Ilhabela. Durante o evento no Lions Club, os DJs Tibira, Luiz Calanca e Veneno vão comandar as picapes.
Serviço
Bazar Rita Lee Onde: Lions Night Club – Av. Brigadeiro Luís Antônio, 277, Bela Vista, São Paulo Entrada: R$ 20 de consumação Horário: 16h para convidados e 18h para público em geral
Ronald Biggs diz ter sido roubado em asilo em Londres
Biggs alegou que R$ 270 sumiram de seu quarto na casa de repouso onde vive.
Da BBC
Ronald Biggs. (Foto: BBC/Arquivo)
Ronald Biggs, um dos assaltantes do trem pagador inglês, diz ter sido roubado no asilo onde vive no norte de Londres. Biggs reclamou do sumiço de cerca de 100 libras (R$ 270) de um esconderijo em seu quarto.
Os funcionários da Casa de Repouso Carlton contactaram a polícia metropolitana que, segundo um porta-voz, vai investigar as suspeitas de roubo antes de registrar uma queixa formal.
O criminoso, de 81 anos, foi liberado da prisão por razões médicas em 2009 e vive no asilo desde então.
Michael, filho de Biggs, disse não ter sido informado sobre o incidente. Ele também disse que não sabia que o pai guardava dinheiro em seu quarto.
Ele afirmou que Ronald Biggs ‘se mantém firme’, mas que está ‘muito doente’ e pode morrer ‘a qualquer momento’.
Michael Biggs disse ainda que o pai só consegue se comunicar escrevendo em uma lousa.
Ronald Biggs era membro de uma gangue que roubou 2,6 milhões de libras de um trem pagador inglês em 1963.
Ele foi condenado a 30 anos de prisão, mas fugiu após 15 meses.
Biggs ficou foragido por mais de 30 anos e morou na Espanha, na Austrália e no Brasil. Em 2001, ele retornou voluntariamente ao Reino Unido.
Cachorro invade pista e fecha aeroporto de Congonhas por mais de 20 minutos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um cachorro invadiu a pista do aeroporto de Congonhas (na zona sul de São Paulo) e fechou o aeroporto para pousos e decolagens por mais de 20 minutos nesta quinta-feira.
Segundo a Infraero (estatal que administra os aeroportos), a pista ficou fechada das 12h17 às 12h41. Ao menos quatro voos tiveram atrasos, incluindo pousos e decolagens.
De acordo com a estatal, funcionários fizeram uma varredura pela pista e por todos os hangares, mas não conseguiram encontrar o cachorro. Ainda não se sabe como ele entrou na pista.
Um repórter da Folha estava em um voo da TAM que pousou em Congonhas. Às 12h15, o piloto da aeronave anunciou o pouso. Minutos depois, no entanto, avisou que o cachorro havia invadido a pista e que não seria possível aterrissar.
Depois de ficar dando voltas sobre o aeroporto, o piloto anunciou, às 12h40, que talvez fosse necessário desviar o voo para o aeroporto de Campinas (93 km de São Paulo), antes que a aeronave ficasse sem combustível. Às 12h50, depois da liberação da pista, o pouso foi autorizado.
A saúde pública no DF está tão arruinada que a UTI neonatal do Hospital de Taguatinga, como o centro cirúrgico do hospital público de Ceilândia, está infestada de piolhos de pombo – o “rato das aves”.
Oxum era muito bonita, dengosa e vaidosa. Como o são, geralmente, as belas mulheres. Ela gostava de panos vistosos, marrafas de tartaruga e tinha, sobretudo, uma grande paixão pelas jóias de cobre. Este metal era muito precioso, antigamente, na terra dos iorubás. Sí uma mulher elegante possuía jóias de cobre pesadas. Oxum era cliente dos comerciantes de cobre.
Oxum lavava suas jóias, antes mesmo de lavar suas crianças. Mas tem, entretanto, a reputação de ser uma boa mãe e atende às súplicas das mulheres que desejam ter filhos. Oxum foi a segunda mulher de Xangô. A primeira chamava-se Oiá-Iansã e a terceira Obá.Oxum tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas, elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação. Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro.Outras vezes suas águas, tumultuadas, passam estrondando, cheias de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e florestas. Ninguém poderia atravessar de uma margem à outra, pois ponte nenhuma as ligava. Oxum não toleraria uma tal ousadia! Quando ela está em fúria, ela leva para longe e destrói as canoas que tentam atravessar o rio.Olowu, o rei de Owu, seguido de seu exército, ia para a gerra. Por infelicidade, tinha que atravessar o rio num dia em que este estava encolerizado. Olowu fez a Oxum uma promessa solene, entretanto, mal formulada.Ele declarou: ” Se voce baixar o nível de suas águas, para que eu possa atravessar e seguir para a guerra, e se eu voltar vencedor, prometo a você nkan rere”, isto é, boas coisas.Oxum compreendeu que ele falava de sua mulher, Nkan, filha do rei de Ibadan. Ela Baixou o nível das águas e Olowu continuou sua expedição.Quando ele voltou, algum tempo depois, vitorioso e com um espólio considerável, novamente encontrou Oxum com o humor perturbado. O rio estava turbulento e com suas águas agitadas. Olowu mandou jogar sobre as vagas toda sorte de boas coisas, as nkan rere prometidas: tecidos, búzios, bois, galinhas e escravos. Mel de abelhas e pratos de mulukun, iguaria onde suavemente misturam-se cebolas, feijão fradinho, sal e camarões. Mas Oxum devolveu todas estas coisas boas sobre as margens. Era Nkan, a mulher de Olowu, que ela exigia. Olowu foi obrigado a submeter-se e jogar nas águas a sua mulher. Nkan estava grávida e a criança nasceu no fundo do rio.Oxum, escrupulosamente, devolveu o recém-nascido dizendo: “É Nkan que me foi solenemente prometida e não a criança. Tome-a!”. As águas baixaram e Olowu voltou tristemente para sua terra.O rei de Ibadan, sabendo do fim trágico de sua filha, indignado declarou: “Não foi para que ela servisse de oferenda a um rio que eu a dei em casamento a Olowu!” Ele guerreou com o genro e o expulsou do país.O Rio Oxum passa em um lugar onde suas águas são sempre abundantes. Por esta razão é que Larô, o primeiro rei deste lugar, aí instalou-se e fez um pacto de aliança com Oxum. Na época em que chegou, uma de suas filhas fôra se banhar. O rio a engoliu sob as águas. Ela só saiu no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxum a havia bem acolhido no fundo do rio.Larô, para mostrar sua gratidão, veio trazer-lhe oferendas. Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, os alimentos jogados nas águas. Um grande peixe chegou nadando nas proximidades do lugar onde estava Larô. O peixe cuspiu água, que Larô recolheu numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um pacto com o rio. Em seguida ele estendeu suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre ela.Isto é dito em iorubá: Atewo gba ejá. O que deu origem a Ataojá, título dos reis do lugar.Ataojá declarou então: “Oxum gbô!”“Oxum esta em estado de maturidade, suas águas são abundantes.”Dando origem ao nome da cidade de Oxogbô. Todos os anos faz-se, aí, grandes festas em comemoração a todos estes acontecimentos. Do livro “Lendas Africanas dos Orixás de Pierre Fatumbi Verger e Carybé – Editora Currupio)
Historinhas
Oxum, Iansã e Obá eram esposas de Xangô. Muitos dizem que Oxum enganou Obá e a induziu a cortar a orelha e colocá-la no amalá de Xangô, criando, com isso, uma grande desavença entre ambas. Mas, na verdade, Obá apenas cortou sua orelha para provar seu amor a Xangô. Muitos difundiram este mito porque Oxum é a deusa da beleza e da juventude, ao passo que Obá tem mais idade e protege as mulheres dignas, idosas e necessitadas, além de trabalhar com Nanã. Quem afirmar que há uma desavença entre Oxum e Obá e que esta é a menos amada por Xangô está totalmente enganado, porque Obá é aquela mulher que fica ao lado do marido e que mais recebe o amor dele. Quanto ao fato de algumas qualidades lutarem entre si, não é por causa da “desavença”, que nem é verdadeira, e sim porque as qualidades fazem uma representação de conflitos e guerras do tempo em que tais qualidades estavam na Terra. Do mesmo jeito que, se houver uma qualidade de Iansã que, quando viveu na Terra, teve uma guerra com Ogum, quando ambos incorporarem, representarão uma luta entre si, para mostrar que possuiam certa desavença, e um pouco da história do mundo. Vale lembrar que estamos falando dos ORIXÁS Obá e Oxum, e não de suas qualidades (caminhos). Os orixás tiveram uma história aqui na Terra, e as qualidades, outra. Então, se Iansã tiver um conflito com Ogum, não podemos dizer que a Iansã (ORIXÁ) tem conflito com o Ogum (ORIXÁ), porque quem tem a desavença são suas qualidades, e não os orixás entre si.
Seus filhos e filhas são doces, sentimentais, agem mais com o coração do que com a razão e são muito chorões (nem todos os filhos). Também são extremamente vaidosos e conquistadores, adoram o luxo, a vida social, além de sempre estarem namorando.
Americana é detida após arrancar metade da língua do marido durante beijo
DA REUTERS, EM MILWAUKEE
Uma americana de 57 anos, de Wisconsin, arrancou metade da língua de seu marido de 79 anos durante um beijo e foi presa, informaram as autoridades nesta terça-feira.
O pedaço da língua foi recuperado. O homem foi levado ao hospital, e médicos tentavam recuperar o órgão, disse um policial de Sheboygan, no norte de Milwaukee.
A mulher cantava músicas de Natal quando foi presa pela polícia após o incidente, na segunda-feira.
O homem disse que a mulher estava agindo de forma estranha nos últimos dias, segundo a polícia.
Uma americana de 57 anos, de Wisconsin, arrancou metade da língua de seu marido de 79 anos durante um beijo e foi presa, informaram as autoridades nesta terça-feira.
O pedaço da língua foi recuperado. O homem foi levado ao hospital, e médicos tentavam recuperar o órgão, disse um policial de Sheboygan, no norte de Milwaukee.
A mulher cantava músicas de Natal quando foi presa pela polícia após o incidente, na segunda-feira.
O homem disse que a mulher estava agindo de forma estranha nos últimos dias, segundo a polícia.
“As primeiras informações sobre o caso colocaram a responsabilidade sobre um órgão federal. Quem se opõe ao fornecimento do remédio que mantém a criança viva é, entretanto, a Agência de Vigilância Sanitária de São Paulo, um órgão estadual”.
Eu diria: “dá na mesma”.
A ANVISA quer matar uma criança??
ESSA NOTA SERÁ PUBLICADA DAQUI A POUCO NA COLUNA DE CARLOS BRICKMANN,no www.brickmann.com.br
E AMANHÃ ESTARÁ EM VÁRIOS JORNAIS QUE PUBLICAM A COLUNA.
MAS ACHO QUE TEM COISAS QUE NÃO PODEM ESPERAR NEM MAIS UM SEGUNDO PARA SEREM DENUNCIADAS, FALADAS, XINGADAS.
São inacreditáveis.
O crime de salvar uma vida
Diz a Bíblia: “Não fique inerte perante o sangue do próximo”. O Talmud, compilação das leis judaicas e de suas interpretações, diz que quem salva uma vida salva a Humanidade. No Brasil, um laboratório está sendo processado por uma agência federal pelo crime de colaborar, de graça, para salvar uma vida.
A história inacreditável do processo da Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, contra o Laboratório Baldacci, de São Paulo, começou há três anos. Victor, filho recém-nascido de Bianca Calumby, tem uma doença rara: para viver, precisa de um caríssimo aminoácido, a citrulina, que lhe permite aceitar alimentação. O Laboratório Baldacci, procurado, doou três quilos do aminoácido, que garantiram a vida de Victor até o início deste ano. O Baldacci doou então mais dois quilos – tudo documentado, com pedido médico, doação formal.
A Anvisa, alegando que o Baldacci tinha autorização para usar o aminoácido como matéria-prima, mas não para doá-lo, autuou o laboratório. “Nunca pensei que pudéssemos ser punidos por querer socorrer uma criança”, diz, com toda a razão, Ronaldo Abbud, diretor do Laboratório Baldacci. A mãe de Victor completa: “É questão de formalismo cego. Sem o remédio, o garoto teria morrido”.
O laboratório fala pouco sobre o caso: pode sofrer retaliações e talvez até perder o certificado de boas práticas farmacêuticas, o que o tiraria fora do mercado. Mas o Baldacci pretende continuar (gratuitamente) cumprindo sua missão: ajudando a salvar vidas. Já a Anvisa prefere cuidar dos formulários e não de vidas.
As dúvidas, as dúvidas
Caso a Anvisa tenha êxito e impeça o Laboratório Baldacci de doar a substância que permite a sobrevivência de Victor, que acontecerá?
1 –Abre-se então um rigoroso inquérito caso o menino morra?
2 – O Governo passa a fornecer o remédio que já disse que não tem?
3 – A família do menino que se vire, que a Anvisa não tem nada com isso?
Voo é desviado nos EUA após cachorro fugir de caixa e morder duas pessoas DA REUTERS, EM NOVA YORK Um pequeno cachorro fugiu de sua caixa de transporte e mordeu um passageiro e um comissário de bordo em um voo da US Airways para Phoenix nesta segunda-feira. O incidente levou o piloto a fazer um pouso não programado em Pittsburgh. O dono do cachorro abriu a caixa de transporte apesar de ter sido alertado a não fazer isso, disse Valerie Wunder, porta-voz da US Airways.
O piloto do voo 522 de Newark para Phoenix, que levava 122 passageiros, decidiu desviar o avião porque “queria garantir que todos estavam bem”.
Wunder disse não saber se serão abertos processos contra o dono do cão.
Dois micro vídeos de registro do problema que há mais de um mês aguarda solução e nada. Fiscalização!!!!!( veja outros vídeos no YouTube/Jornalista MarliGo)
empresa se diz de alta tecnologia, equipamentos de última geração….Dá uma olhada! E o caminhão ligado, sozinho!!!!
VÍTIMAS :EU E CENTENAS DE VIZINHOS ALGOZES: 4R AMBIENTAL, MORI SUSHI RESTAURANTE E ESTACIONAMENTO FRAN ( TOTALMENTE E VISIVELMENTE IRREGULAR)
próximo capítulo: NUMERO – A CASA MAIS CHIC, E NUM SEI O QUÊ MAIS, QUE FAZ O INFERNO À NOITE
Fora as excursões que pareciam grupos de camisinhas andantes, com capas de chuva transparentes…Fora a beleza do fim de tarde…Fora outras luzes lindas do Parque do Trianon, que não deu para pegar, mas que você vai lá ver.
Nosso avião nem sai do lugar. Quando sai, ainda fica mudando de plataforma e a gente pulando mais do que perereca no pântano dos aeroportos. Nossos segredos vazam mais do que os córregos em dias de chuva, e a gente nem mais se constrange. Nunca antes nesse mundo todo quem tem a hierarquia não preza mais por ela, a vergonha sumiu e a memória vai acabar virando uma nova bactéria, alimentada por outros gases. Os hilariantes.
Mais do mesmo, que já foi, mas volta. Até aí, ninguém esperava mesmo muitas mudanças. Falo do Novo Governo, que vocês bem estão vendo, integrado quase que completamente pelo velho. Ou por piores. Li outro dia uma frase genial no Twitter: “parece que Dilma está convidando Lula para ser presidente da República, e ele vai aceitar”. Genial. Mas maldade, porque a coisa agora deve é ficar mais precisa, finalmente. Compraremos os aviões mais caros da França, porque compraremos. Os ministros faltantes nos tribunais devem finalmente ser indicados, a partir de critérios discutíveis – sejam eles quais forem. O Exército ocupa alguns morros e o tráfico vai acabar. Pelo menos naqueles terreiros. O pré-sal é mais embaixo, o Planalto mais acima.
E quando nos preparávamos para o Bye-Bye monumental, somos surpreendidos como nunca antes nesse país – e não só pelos documentos secretos vazados, que enrubesceram até os pelinhos dos maiores dirigentes mundiais, que se descobriram fofocados. Ficamos tristes, magoados, foi com o sincero e guardado desabafo de Lula sobre o seu aviãozinho do poder. Imagine aquele, mais novinho, um brinquedinho, e ele tem nos deixado cons-tran-gi-dos perante o mundo, oh, dó! Por não possuir autonomia suficiente para ir lá… bem looooooonge.
Gente! Precisamos comprar outro, rápido! Nosso Air Force One emborcou.
A situação do Rio de Janeiro, nossa Haiti, fotografada e radiografada, reproduzida no mundo? Isso não constrange. A corrupção? Ora, bolas, do que é que vocês estão falando? A falta de estrutura para a Copa e outros esportes que ganhamos como endereço? “No final dá tudo certo”, dizem os otimistas. principalmente os que vão encher o bolso na Hora H, longe do crivo de concorrências, porque já-já virarão emergências. Também não devemos nos constranger por ver voltar quem ainda nem julgado foi, ou outros alguns que deixaram o caráter na maternidade, quando nasceram.
Não vejo também porque se constranger com a violência. Reparou que até ela já está, digamos, cooptada? Já viu os anúncios do “idolatrado” Rapper MV Bill, néé Alex Pereira Barbosa, bajulando o Bolsa-Família? Mano, o cara é ativista com obras publicadas: Cabeça de Porco, Falcão – Meninos do Tráfico, Falcão – Mulheres do Tráfico. Cineasta, com obras como Falcão – Meninos do Tráfico, Sonhos Roubados e participação naquele programa educativo, sabe qual? – o Malhação, da TV Globo. Tem mais, a discografia: Traficando Informação, Declaração de Guerra, Falcão- o Bagulho é doido, Causa e Efeito.
Só cantando, comigo, no ritmo, no repente, o rap que fiz. Vem! É só se embalar como se alguém estivesse te dando um tranco, um solavanco. Pá. Pá. Pá – igual tiro.
“Não./ Não vaze agora./ Seus olhos não podem chorar./ A verdade é dura./ Alguém tem que dizer. /Eu posso receber da Petrobras./ Da Pretobras./ Não./ Não vaze agora./ Seus olhos não podem chorar./ A verdade é dura./ Alguém tem que dizer./ Eu posso receber, da Petrobras, da Pretobras”… /( Repita 5 vezes).
” Mano, não. /Não vaze agora./ Você tem que aguentar./ Vida dura essa. / De pop star. / “(3X)
Era. Era para estar festejando a integração progressista da pessoa na pessoa, louvando o fim do preconceito contra as mulheres, os negros, os rappers e outros. Era para estar achando o máximo a entrada do MV Bill na casa de milhões. Era.Mas não consigo deixar de pensar na falsidade dessas aberturas, na verdade pequenas compras do cotidiano, que incluem revistas, jornais, blogs, todos na cestinha das mesmas agências dos ministérios, das estatais, das vestais. Vejo a lista de Medalhados dos Últimos Dias, e fico embasbacada. Primeiro, porque essa gente já foi séria um dia. Eu estava lá, brigando ao lado deles.Mas agora, vazei. Devo já fazer parte dessa nova forma de vida que está tentando se criar, respirando outros ares, descoberta que pode nos levar até a entender outras formas de vida.Já não era sem tempo. Que outros gases possam ser assimilados.
São Paulo, sem planejamento e quase parada, quente e entupida, 2010
(*) Marli Gonçalves é jornalista. Mano, o bagulho é mesmo doido. O tiro, mortal. E o crack, crack, crack é mais do que um barulho que está tombando nossos jovens acocorados nas esquinas planas da vida. É um som constrangedor.
Oi, Iansã, menina dos cabelos loiros Onde é a sua morada? É na mina de ouro
Minha Santa Bárbara Virgem da Coroa Pelo amor de Deus, Santa Bárbara, Não me deixe à toa Minha Santa Bárbara Virgem da Coroa A Coroa é dela Xangô É da pedra de ouro
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô
Santa guerreira que ao meu lado caminha Com sua espada de ouro e sua taça na mão És para mim toda beleza, venero sua beleza Guardo-a em meu coração, quando ela roda Sua saia irradia, Deusa da Ventania É a Rainha Trovão com meu Pai Xangô Iansã fez a morada, ela roda uma saia No romper da madrugada Eparrei Ioiá Saravá Iansã, ela é Rainha, é Orixá
Oi, Iansã, menina dos cabelos loiros Onde é a sua morada? É na mina de ouro
Minha Santa Bárbara Virgem da Coroa Pelo amor de Deus, Santa Bárbara, Não me deixe à toa Minha Santa Bárbara Virgem da Coroa A Coroa é dela Xangô É da pedra de ouro
Iansã tem um leque de penas Pra abanar em dia de calor Iansã tem um leque de penas Pra abanar em dia de calor Iansã mora nas pedreiras Eu quero ver meu pai Xangô Iansã mora nas pedreiras Eu quero ver meu pai Xangô
Senhora do fogo, dos raios e da guerra, é ela quem traz as tempestades e a ventania para varrer a maldade humana da face da Terra. Iansã andava pelo mundo se aventurado, onde quer que ela soubesse haver algo impossível para se fazer, lá estava ela se propondo a obter mais uma conquista.
Filha de Afefé com Iroco e irmã gêmea de Obá, Iansã é aquela que gosta de participar de tudo, é vingativa com aqueles que não sabem respeitá-la, porém não mede esforços para agradar quem a reverencia.
Protetora dos bombeiros e todas as mulheres guerreiras.
Iyá-mesan-òrun , seu Oríki, “mãe dos nove órun”, Yásan.
Conhecida no Brasil como Yansã, cujo nome advém de algumas formas prováveis: Oyamésàn – nove Oyas; usado como um dos nomes de Oya Ìyá omo mésàn, mãe de nove crianças, Iansã , que da lenda da criação da roupa de Egúngún por Oyá. Ìyámésàn “a mãe (transformada em) nove”, que vem da história de Ifá, da sua relação com Ogun. Observe-se que em todas as formas, está relacionada com o número 9, indicativo principal do seu odú. Está associada ao ar, ao vento, a tempestade, ao relâmpago/raio (ar+movimento e fogo) e aos ancestrais (eguns). Na Nigéria ela é a deusa do rio Niger. Principal esposa de Xangô, impetuoso, guerreira e de forte personalidade, também rainha dos espíritos dos mortos, sendo reverenciada no culto dos eguns. Em yorubá, chama-se Odò Oya. Diz uma das lendas que Oya lamentava-se de não ter filhos, uma situação conseqüente da sua ignorância a respeito das suas proibições alimentares. Embora lhe fosse recomendado comer cabra, ela comia carneiro. Foi consultar um babalaô, que informou seu erro, lhe aconselhando a fazer oferendas, entra as quais deveria haver um tecido vermelho. Este pano, mais tarde, haveria de servir para confeccionar as vestimentas dos Egúngún. Tendo cumprido essa obrigação, Oya tornou-se mãe de nove crianças. Suas contas são vermelhas ou tijolo, o coral por excelência, o monjoló (uma espécie de conta africana, oriunda de lava vulcânica). Seus símbolos são: os chifres de búfalo, um alfanje, adaga, eruesin[eruexin] (confeccionado com pelos de rabo de cavalo, encravados em um cabo de cobre, utilizado para “espantar os eguns”). Afefe, o vento, a tempestade, acompanha Oya.
A VITÓRIA CONTRA OS EGUNS
Divindade ctoniana, Iansã tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as dezessete individuações da multifária Iansã, uma delas é como deusa dos cemitérios.
O sacerdote dos eguns, o babalogê, só consegue ligação com o reino dos defuntos mediante a interferência de Iansã. Quando, no candomblé funerário de Itaparica, o chão é fustigado com o ixã, o chicote listado de branco, é para trazer os mortos para a superfície da terra, onde Iansã os aguarda. Iansã, porém, não guia os eguns, não conduz as almas: isso é tarefa de Exu, o psychopompos. A relação de Iansã é de luta. Ela combate os eguns e sempre vence, assegurando, assim, a supremacia dos orixás sobre o universo e os seres de qualquer natureza.
Além do contato com os mortos, Iansã também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses ctonianos. Deusa das tempestades, contribui para a fertilidade do solo. Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias. Num mural descoberto em Tepantitla, no México, aparece, em seu império líquido, o deus da chuva Tlaloc, com o raio que engendra os cogumelos sagrados, que brotam da terra-mãe.
REGÊNCIAS
Atributos O alfange, o eruexim e chifres de búfalo.
Dia Quarta-feira, juntamente com Xangô.
Festa 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.
Cores Ela usa a sua roupa de saia rodada nas cores de marrom-avermelhado, um adê com lindos filás de contas na cabeça, colares de miçangas no pescoço. Usa também o vermelho e branco, branco com rosa, estampado com vermelho.
Colares: Contas grenás ou fio de coral ou miçangas marrons, banhado em água de verbena.
Comidas rituais Acarajé e abará. Detesta abóbora. Tem horror a carneiro.
Oferendas Acarajé, ecuru, romã, oferecidos no mato.
Frutas Manga rosa, uvas, pêra, maçã morango, melão laranja, banana, figo, ameixas, romã, grosselha, pêssego, pitanga, framboesa e cajá.
Bebidas suco das ervas e dos frutos, além da água da chuva e champanha
Flores: São as que tenham a coloração coral de preferência e outras como a dracena, a papoula, rosas vermelhas e crisântemo, e o gerânio.
Folhas Para-raio, louro, flor de coral, brinco de princesa, manga rosa, peregum(vermelho), pata de vaca, umbauba (vermelha), anis, língua de vaca, sensitiva, espada de Iansã (borda amarela), bambu, periquitinho, amoreira.
Quizília folhas secas, lagartixa.
Força da natureza Ossários, jardins, caminhos, cumes, vento.
Mineral Coral e cobre ou prata.
Pedras Rubi, coral, granada.
Perfumes Verbena, drástico vermelho, violeta, madeira, Shoking de Skiaparelli.
Como usar Passar no corpo alternadamente, às quartas e sextas-feiras.
Filhos famosos Helena de Tróia, Joana D’Arc, Santa Bárbara. Anita Garibaldi.
Assentamento Pedra do raio ou do fogo e búzios.
Símbolo Rabo de cavalo e espada.
Saudação Eparreyi (ÊPA-HEI! – o “H” é aspirado). A saudação EPA-HEI OYÁ quer dizer : Olá, jovial e alegre Oyá).
Nenhum vento poderá desviar a minha barca, nenhum raio mudará o meu caminho…
Oiá e Iansã (entre os Nagôs), Sobô (jejes), Matamba (angolas), Nunvurucoma buva (congos), Bamburucema (bantos em geral. Divindade do Rio Oiá (Niger).
Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos, Carregadeira de Ebó, Senhora dos Ventos, Raios e das Tempestades. Esses e alguns outros são os nomes desta grande Obirinxá (Orixá fêmea). Rainha dos raios, dos ciclones, furacões, tufões, vendavais, é um orixá do fogo, guerreira e poderosa. Ela é a Mãe dos eguns (espíritos dos mortos), guia dos espíritos desencarnados, deusa dos cemitérios. É ela que servirá de guia, ao lado d e Obaluaiê, para aquele espírito que se desprendeu do corpo. É ela que indicará o caminho a ser percorrido por aquela alma. Comanda a falange dos Boiadeiros. Oiá relaciona-se com todos os elementos da natureza. A água, sob a forma de chuva, de tempestade. O ar, sob a forma do vento da tempestade, que arranca árvores, derruba casas. No seu aspécto benéfico, foi o ar de Iansã que espalhou as plantas medicinais, anteriormente guardadas pro OSSAIN numa cabaça. Ligada a floresta, ela se transorma num búfalo, cervo ou elefante. Propicia a caça abundante. Mas sua essência é o movimento e o fogo, é o Orixá do raio. Esta relação com o movimento e o fogo faz de Iansã uma divindidade do sexo e do amor. Ela é rainha por ser a predileta de Xangô. E por ser mãe e rainha dos EGUNS, é o único orixá que não tem medo dos mortos. Seu número é o nove, produto de 3 x 3 – o par Inicial mais um, indicando continuação — puro movimento. Ela usa uma espada de cobre e um “espanta moscas”- o eruexim -, com o qual mantém os Eguns afastados.
Oiá, filha de Iemanjá com Oxala é mais conhecida no Brasil como Iansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria, em 1450 a. C. Sobrinha-neta do rei Elempe, e neta de Torôssi (mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oió.
Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, Oiá nunca se deixou abater por guerras, problemas ou disputas. Nobre guerreira, jamais tripudiou sobre inimigos e rivais vencidos.
Oiá foi a primeira e a mais fiel das três mulheres de Xangô – que era seu primo – e ajudou-o a conquistar os reinos que foram anexados ao império ioruba. Porém quando ele tentou invadir Nupe e Tapa, onde Oiá havia nascido, ela o abandonou e postou-se na entrada daquelas cidades disposta a enfrentá-lo. Como nem mesmo Xangô ousou desafiá-la, ninguém passou. Oiá é a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, a única divindade que entra no Ibalé de Egum (mortos), por seu poder e omnisciência. Oiá foi a primeira entidade feminina a surgir nos cultos negros. Quando Xangô morreu, antes de se transformar num orixá, sua mulher chorou tão copiosamente que as lágrimas formaram o grande rio Oiá (Niger) do qual ela se tornaria deusa.
Oiá era antes mulher de Ogun, encarregando-se de acionar o fole que atiçava o fogo da forja. Seduzida por Xangô, Oiá fugiu com ele. Ogun perseguiu os fugitivos e, quando tocou Oiá com sua vara mágica de ferro, ela foi dividida em nove partes e recebeu o nome de Iansã, “a mãe (transformada em) novo”.
Embora tenha sido esposa de Xangô, Oia percorreu vários reinos. Foi paixão de Ogum, Oxaguian, Exu. Conviveu e seduziu Oxóssi, Logun-Edé e tentou, em vão, relacionar-se com Obaluaiê. Em Ifê, terra de Ogum, foi a grande paixão do guerreiro. Aprendeu com ele e ganhou o direito do manuseio da espada. Em Oxogbo, terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito de usar o escudo.
Deparou-se com Exu nas estradas, com ele se relacionou e aprendeu os mistérios do fogo e da magia. No reino de Oxóssi, seduziu o deus da caça; aprendendo a caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar naquele animal com a ajuda da magia aprendida com Exu. Seduziu o jovem Logun-Edé e com ele aprendeu a pescar.
Oiá partiu, então, para o reino de Obaluaiê, pois queria descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução. Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar dos mortos. De início, Oiá relutou, mas seu desejo de aprender foi mais forte, aprendeu a conviver com os eguns e controlá-los. Partiu, então, para Oió, reino de Xangô, e lá acreditava que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do deus do trovão, Oiá aprendeu muito mais. Aprendeu a amar verdadeiramente e com uma paixão violenta, pois Xangô dividiu com ela os poderes do raio e deu a ela o seu coração. O fogo é o elemento básico de Oiá. O fogo das paixões, da alegria, o fogo que queima. E aqueles que dão uma conotação de vulgaridade a essa belíssima e importantíssima divindade africana, são dignos de pena e mais dignos ainda, do perdão de Oiá-Iansã.
Recebendo de Xangô, para guardar, o restante do poderoso alimento mágico dado por Oxalá, Iansã também comeu dele e, como o marido, passou a expelir labaredas pela boca, quando falava. Este mito une Iansã e Xangô, fazendo dela também um orixá do fogo.
Altiva, dinâmica, implacável, Iansã participa dos combates, ao lado do turbulento marido. Manifestada no candomblé, usa uma espécie de turbante enfeitado, com uma franja de contas sobre o rosto e, na parte posterior, uma fita larga que pende de um laçarote. Uma grande faixa (ojá) termina atada na frente, sobre o busto. Iansã dança marcialmente, o alfange em punho e, quando cruz com Ogun terça armas com ele, como num bailado de pirrica. Na outra mão, Iansã leva o eruexim, espanador feito com pêlos de rabo de cavalo, que serve para varrer as almas do mortos.
Além do alfange e do eruexim, são símbolos da deusa os chifres de búfalo. Conta um mito etiológico que Ogun, caçando na floresta, ia matar um búfalo, quando o animal retirou a pele e surgiu uma linda mulher. Era Oiá-Iansã. Ogun apaixona-se por ela, acaba se casando e têm nove filhos. As outras mulheres de Ogun, enciumadas, descobrem o segredo e começa a ridicularizar a deusa. Este veste a pele, assume outra vez a forma de búfalo e mata as mulheres ciumentas. Depois deixa os chifres com os filhos, dizendo: “Quando necessitarem, batam um chifre contra o outro e eu virei socorrê-los”. É por essa razão que os chifres de búfalo estão sempre nos lugares consagrados a Oiá-Iansã.
Mercadante é convidado e aceita Ciência e Tecnologia
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA
O senador Aloizio Mercadante (PT-SP), candidato derrotado ao governo de São Paulo, foi convidado na tarde desta sexta-feira (3) pela presidente eleita, Dilma Rousseff, e vai assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia no futuro governo.
A conversa entre Mercadante e Dilma ocorreu na Granja do Torto, onde a presidente eleita está morando durante a transição.
A Folha apurou que o senador petista, que já aparecia na lista de cotados para o posto há semanas, aceitou o convite feito por Dilma.
Assim, Mercadante é o primeiro dos candidatos do partido que não tiveram êxito nas urnas a ser “socorrido” por Dilma. Em 2003, Lula assumiu seu primeiro mandato tendo no primeiro escalão vários derrotados nas urnas, como o baiano Jaques Wagner e o gaúcho Tarso Genro.
Mercadante ficaria sem mandato a partir de janeiro, pois deixou de concorrer a uma reeleição considerada relativamente garantida para disputar o governo, atendendo a um pedido de Lula.
Desde a campanha já se cogitava uma compensação caso ele não conseguisse vencer Geraldo Alckmin (PSDB), que largou em ampla vantagem nas pesquisas e venceu no primeiro turno, por margem bastante estreita.
Com a escolha de Mercadante, o Ministério de Ciência e Tecnologia deixa de fazer parte da cota do PSB e passa à órbita do PT. Com isso, o partido do governador Eduardo Campos (PE), que tinha a pasta em sua cota pessoal, deverá ser recompensado com a pasta de Integração Nacional, considerada vital para o Nordeste, região na qual o PSB é mais forte
Helena Chagas é convidada para comandar Comunicação Social no governo Dilma
A jornalista Helena Chagas, chefe da equipe de imprensa do governo de transição, foi convidada a comandar a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no lugar do ministro Franklin Martins. A secretaria tem status de ministério.
…ENTÃO…Eu estou lembrando, lembrando…
Bem, eu não tinha nascido ( rsrsrsr) …
mas parece que ouvi dizer que o papai Chagas, o Carlos Chagas, foi o porta-voz que anunciou o AI-5 láááááááá atrás …
Então o tal Cadu é doido. Não responde pelos atos, tais como arumar um revóver, tramar tudo, pegar um cristo, babaca amigo, para dirigir o carro, ir lá no sítio, matar Glauco e o filho, fugir, e aind dar tiros num policial de fronteira…
Acusado de matar cartunista não responde por seus atos, diz laudo
Exame psiquiátrico afirma que Cadu é inimputável e sofre de esquizofrenia. Jovem é acusado de assassinar a tiros Glauco e o filho dele Raoni.
Kleber Tomaz Do G1 SP
Carlos Eduardo Nunes logo após ser preso, em
março (Foto: Reprodução/TV Globo)
Laudo feito por uma equipe de psiquiatras e psicólogos em Curitiba constatou que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, que confessou ter atirado e matado o cartunista Glauco e seu filho Raoni em 12 de março deste ano em Osasco, na Grande São Paulo, sofre de doença mental, portanto é inimputável, ou seja, ele não pode ser penalizado criminalmente porque não tem condições de responder por seus atos. O resultado do exame de “incidente de insanidade mental” deu positivo e constatou que o jovem de 24 anos sofre de esquizofrenia, segundo apurou o G1.
No documento, os peritos ainda recomendam que Cadu seja submetido a tratamento da doença mental por uma equipe médica especializada em hospital psiquátrico de custódia. O resultado do laudo foi encaminhado nesta semana para apreciação do juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa e do procurador da república Alexandre Halfen, ambos de Foz do Iguaçu (PR).
Foi para Foz do Iguaçu que Cadu fugiu de carro dois dias após matar Glauco e Raoni em Osasco. Ele tentava atravessar a fronteira do Brasil com o Paraguai, quando trocou tiros com policiais rodoviários federais, ferindo um deles. Por esse motivo, todo o processo do homicídio que corria na Justiça paulista foi avocado pela Justiça Federal do Paraná. O Ministério Público Federal também denunciou Cadu por por tentativa de homicídio do policial.
Em seu despacho do dia 30 de novembro, o juiz Freitas Cavalcanti determinou que o laudo fosse remetido para análise do Ministério Público Federal. Segundo a assessoria de imprensa do MPF, o procurador Halfen não quis comentar o assunto. Já a assessoria da Justiça Federal informou que o juiz prefere não se manifestar.
Transferência A reportagem procurou a defesa de Cadu para comentar o despacho do juiz e o resultado do laudo que constatou a inimputabilidade de seu cliente “Ele deve ser submetido a uma medida de segurança. Tem necessidade de tratamento imediato. A defesa pede para ele ser transferido para um hospital de custódia”, afirmou o advogado Gustavo Badaró, nesta sexta-feira (3).
O defensor quer que Cadu deixe o presídio federal de segurança máxima em Catanduvas, também no Paraná, onde ele está preso preventivamente. O juiz do caso ainda não se pronunciou sobre o pedido feito pela defesa do acusado para que ele vá para um hospital.
Pela lei, como o laudo informa que Cadu não responde totalmente por seus atos, ele não iria para um presídio comum para cumprir pena restritiva de liberdade numa eventual condenação. Em termos técnicos, ele sofreria uma “absolvição imprópria” na Justiça porque tem problemas psiquiátricos. Nesse caso, ele poderia ir para um hospital psiquiátrico em cumprimento à medida de segurança e internação. Por lei, o tempo máximo de permanência em um manicômio judiciário é de três anos, mas existe a possibilidade de prorrogação desse período. Se Cadu fosse condenado criminalmente, ele poderia pegar até 60 anos de prisão.
Cadu foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por duplo homicídio e pela Procuradoria paranaense por resistência à prisão e tentativa de homicídio.
O crime Em depoimento à polícia, Cadu confessou o crime. Laudo toxicológico feito no acusado deu positivo para maconha. “Ele entrou em surto psicótico”, chegou a dizer o pai de Cadu, Carlos Grecchi Nunes, em entrevista após o crime. Ele afirmou que o filho havia desenvolvido esquizofrenia, que piorou após ele frequentar os cultos de Santo Daime, na chácara de Glauco em Osasco. O cartunista era o líder espiritual da igreja Céu de Maria.
Em depoimento ao delegado que cuida do caso, na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná, Cadu confessou o crime e afirmou que acabou “com a própria vida” ao cometer os assassinatos. Ele contou que comprou a arma usada no crime e munição na periferia de São Paulo. O plano inicial era sequestrar o cartunista Glauco e levá-lo até sua mãe.
Ainda de acordo com o delegado, o suspeito disse que, para ele, Glauco era um representante de São Pedro. O cartunista também deveria dizer para a mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo.
O rapaz também inocentou o amigo Felipe Iasi, de 23 anos, responsável por levá-lo até a chácara e acusado de ter auxiliado Cadu na fuga. Iasi chegou a dizer que foi obrigado a dirigir. “Eu estava sob a mira de uma arma. Não sabia onde eu estava, o que estava acontecendo, o que ele queria ali.”