ARTIGO – Azáfama. Por Marli Gonçalves

Azáfama, não é linda a palavra? Sonora? Você ouve e logo até já se põe em movimento. Lembro muito dela aos finais de ano, quando a humanidade parece entrar no estágio do “corre”, para fazer tudo o que não fez os outros meses.

AZÁFAMA

Tudo vira urgência, afinal agora faltam poucos dias para virar o ano, todo mundo já de cabeça virada pensando em Natal, Ano Novo, viagens, verão, férias, essas coisas, que inclusive diminuem os dias, digamos, úteis, deste mês de dezembro. Parece que alguém lá de cima estalou o dedo e as pessoas imediatamente se põem a pensar, correr, e daí vem um estresse danado. Como se não bastasse o normal do dia a dia, as coisas se aceleram, atropelam. São atropeladas.

A lista é grande, em geral de coisas que lá no começo do ano a gente se prometeu fazer e se dá conta só agora que não fez, não realizou, ou até esqueceu, mas acaba lembrando e isso é bem chato. Mais chato ainda é quando ainda por cima se é a vítima da azáfama dos outros, que viram suas baterias contra nós exigindo que façamos em azáfama o que poderia ter sido feito muito tranquilamente antes – e isso é bem comum, jogar a lista para a frente. Se prepara! Dezembro chegou, e passou tudo tão rápido que vai ter quem repare que o ano praticamente já acabou só a partir de hoje, de agora, da chegada do mês que já vem sendo anunciado por enfeites, luzinhas espalhadas em janelas, árvores de Natal, 25 de Março em polvorosa, ou melhor, na azáfama. Tô falando: tem palavra melhor para definir essa época?

O sentido dela pode ser bom ou mau, dependendo de como levamos a vida; tem o lado da pressa, afobação, confusão, imprudência, açodamento que pode trazer problemas inclusive para os próximos tempos se não ficarmos atentos. O lado bom? Ao menos começar a caminhar na direção sonhada, mesmo que atrasado alguns meses.

Andei pensando que coincidentemente quase todas as vezes que me mudei de um lugar para outro foi em dezembro. Essa coisa de começar o ano com vida nova que a gente aprende desde que, inclusive, se entende por gente, vai sendo renovado pelas tradições. Todos os anos pensamos e passamos pela mesma coisa: que à zero hora do dia 1º do ano que chega tudo vai mudar, inclusive nosso próprio comportamento. Aí fazemos as tais promessas, planos, epifanias. Pior, logo descobrimos que em geral o que mudou mesmo foram só os números. Do ano, do mês, e sempre ganharemos – e se tudo correr bem, Oxalá! – inclusive mais um ano de vida. Ah, os números também mexem com as contas que sempre aumentam.

Mas, bem, você há de pensar, e eu vou concordar, que a azáfama tem vivido entre nós o tempo inteiro, não só agora. A de viver, sobreviver, e também a de aparecer, especialmente essa, tem tornado a vida uma aventura e tanto para um número cada vez maior de pessoas em busca de virar rico, celebridade, influencer ou se contentando até em ser sub tudo isso. Toda hora sabemos de alguém que despencou de um penhasco tirando uma selfie ou se estatelou num poste gravando algum vídeo. Uma loucura essa azáfama de se dar bem com pouco esforço que anda bem na moda.

___________

– MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon).

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

ARTIGO – Somos todos reféns. Por Marli Gonçalves

Se tem uma palavra da qual temos ouvido falar é essa, reféns, especialmente desde a eclosão do mais recente conflito no Oriente Médio e agora com a negociação de uma trégua e a libertação de alguns capturados de um lado, pelo Hamas; de outro, de detidos em Israel. Mas se a gente pensar bem, somos todos reféns de algo, incluindo a espera de boas notícias

reféns

Mas nem sempre temos negociadores capazes de nos libertar, como em grandes acontecimentos, como este da guerra, que movimenta países. Ou mesmo da polícia que manda oficiais treinados quando há ocorrências com reféns. Isso, claro, quando não manda atiradores de elite que resolvem a questão na bala quando as conversas emperram ou há riscos maiores envolvidos.

No nosso caso particular temos na maior parte das vezes de nos virar sozinhos. Creio que há situações que somos reféns, inclusive, de nossos próprios pensamentos e sentimentos. Muito louco isso, porque não conseguimos contê-los e são capazes de nos deixar amarrados, imóveis, e por muito tempo até consigamos nos desvencilhar deles, medos, pessimismos, controvérsias; muitas vezes nem nos damos conta de quantos algozes enfrentamos durante uma vida.

Mulheres, por exemplo, ainda são algumas das principais reféns de uma sociedade infelizmente predominantemente machista. Reféns por elas, pelos filhos, pela falta de condições gerais de combater ameaças, e em muitas histórias que diariamente vemos com algum terrível e mortal desfecho, especialmente quando tentam escapar do que, sim, pode ser considerada uma das mais violentas lutas, as vividas dentro de um relacionamento tóxico do qual tentaram de alguma forma se livrar. Não há dados reais sobre isso. Só o silêncio que paira atrás de portas e janelas fechadas e ouvidos moucos aos apelos que quando descobertos muitas vezes até causam intensa surpresa por envolverem pessoas que acreditávamos imunes. Reféns são obrigados a disfarçar sua condição, até para não sofrerem ainda mais.

Aos reféns cabe ou submeterem-se ou criarem mirabolantes planos de fuga, dos fatos, quando reais, ou dos abstratos quando se trata de questões internas, sentimentos, quando há consciência deles. E nem sempre isso acontece, bem sabemos, tantos fatores envolvidos.

Mas também acabamos reféns de coisas bobas, como a própria aparência e condição social, e o que tem sido comum nesses tempos de redes sociais onde muitos esbanjam beleza, alegria, riqueza e liberdade em imagens e relatos quase que sobrenaturais se bem analisados. Daí nascem e proliferam os golpes cada vez mais sofisticados, as cirurgias desnecessárias das quais muitos voltam piores e disformes, e até ainda mais reféns de uma sociedade, de um grupo. Podemos, como que na guerra, sermos capturados sem nos dar conta, sem violência, sem alarde. Pior, sem ajuda.

Um dos maiores temores, pelo menos de meu ponto de vista, é o de sermos capturados pela ignorância, pelas falsas promessas, como temos visto ocorrer em diversas partes do mundo, atrás de variados líderes convincentes sobre o que tanto gostaríamos de ouvir, inclusive negacionistas óbvios que utilizam artimanhas ideológicas e de convencimento, verdadeiras redes para incautos, que ainda correm o risco de idolatrar seus próprios algozes.  Daí já vimos surgirem os maiores horrores da Humanidade inclusive aqui e em outros locais onde rapidamente se espalham, buscando legiões. Vendem liberdade onde só há autoritarismo. Progresso e riquezas que só chegam, enfim, para poucos, e com custos altos para a maioria.

Muitos, líderes políticos que vendem suas próprias loucuras, no formato de mudanças. Vendem até os seus países, e avançam cada vez mais.

____________

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. (Na Editora e na Amazon).

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

ARTIGO – Os medos de dezembro. Por Marli Gonçalves

Difícil tocar nesse assunto desagradável, mas temos que bater a real: este dezembro será muito esquisito, tanto quanto quase o ano inteiro de 2020 foi, ou até um pouco mais, se novamente formos cobertos por mais uma onda alta sem que nem tenhamos recuperado o fôlego e já com nossa saúde mental tão afetada

DEZEMBRO

Lembro de fevereiro, o povo nas ruas, fantasiando suas liberdades e alegria atrás de trios elétricos, se espremendo, se encostando, se pegando, suor, brilhos, unicórnios, purpurina. Em quantas coisas ainda, persistentes, acreditávamos. Que Bolsonaro não resistiria mais muito tempo com suas sandices, que já ouvíamos sem acreditar que pudessem piorar, uma das principais. E, para aumentar mais ainda a desilusão de tudo o que os outros meses acabaram nos trazendo, o homem está aí, cada vez mais celerado e fora de si, criando fatos e nomeando pessoas que tornam ainda piores e incertos nossos dias.

No Carnaval e até antes, na passagem de ano, eu estava por perto, assistindo às festas nas ruas, mas já muito ressabiada com os ventos que sopravam do Oriente sussurrando uma doença que se espalhava pelo ar fechando cidades inteiras. Por precaução já tentava me manter mais longe, também até por conta do pânico de aglomerações, pavor que ganhei há alguns anos após um acidente no meio de uma delas. Sempre preciso estar perto de uma saída, sempre preciso saber como escapar, sempre preciso conhecer a área onde estou para me sentir segura. Agora não existe mais essa área, essa saída segura, o beijo, o abraço, e nem sorrisos mais são vistos.

Mas, admita, creio que nunca imaginamos de verdade o que poderia ocorrer aqui. O que aconteceu em todo o mundo. Que tantas vidas seriam levadas, de gente tão próxima, tão rápido. Que, ao contrário das ruas transbordantes, veríamos por meses portas fechadas, ruas desertas, capitais que viraram cidades mortas, fantasmas, onde transitavam apenas entregadores em motos e bikes. Que tanto álcool em gel seria usado em nossas mãos que se esfregam nervosamente. Que os rostos seriam cobertos por máscaras, e elas não eram de fantasias. Que nossos passos, o ir e vir, seriam determinados por regras governamentais. Que esse pesadelo se estenderia por todos esses meses, sem cura, sem solução.

…Adoraria afirmar que os alquimistas estão chegando com uma fórmula mágica. Mas a verdade é outra: os oportunistas estão chegando; estão chegando os oportunistas.

Que outra fase dessas viria e ainda há quem nela não acredite. Pior. Muitas portas permanecem fechadas. E as ruas? Lotadas, como se não houvesse amanhã, apenas outros dias anormais.

Agora chegou dezembro, e quando pensávamos que os caminhos estariam mais livres, eis que podemos ser cobertos por outra onda, e nem bem passou a espuma da primeira, que nos deu um caldo, afogou muita gente, detonou o país. Agora, ainda sem vacina ou proteção especial, estamos sem recursos, cansados, descrentes ao ver que pouco se aprendeu, e que muitas pessoas, principalmente jovens, estão preferindo apostar no pior, pouco se importando se espalham vírus que matam gente que elas nunca chegarão a conhecer ou nem a saber que foram as culpadas.

Pensam, talvez, que estejam praticando a liberdade, a desobediência civil? Exercendo “sagrados direitos inalienáveis”, curtindo a clandestinidade, desafiando o proibido, ou apenas vendo se adiam um pouco mais a volta às aulas onde aprenderiam que o futuro poderá penalizá-los de forma cruel por essas atitudes?

Como passaremos esse final de ano me parece um grande mistério, entre os maiores que já vivi. Há festas marcadas, lugares com reservas esgotadas. Como fechar as praias onde estarão indo e vindo as irresistíveis sete ondinhas a serem puladas? Que regras serão impostas? E quem as fiscalizará de verdade? Como as famílias se reunirão, sendo que algumas não tiveram contato entre si todos esses meses até agora? Como preservar os idosos?

Com a economia no buraco, a miséria e o desemprego, será que este ano vai bater aquele sentimento comum às festas de fim de ano quando todo mundo vira bonzinho da forma muito superficial, e quem pode finalmente abrirá a mão, o bolso, dividirá o pão? Ou alguns desses que podem, que mandam e desmandam, apenas aproveitarão para poder mais, dar ordens que não deviam, fazer muxoxo dos que se protegem, fazendo que um outro vírus que já se aproxima célere espalhe ainda mais incertezas?

Adoraria afirmar que os alquimistas estão chegando com uma fórmula mágica. Mas a verdade é outra: os oportunistas estão chegando; estão chegando os oportunistas.

________________________

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. À venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.

marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

__________________________________________________________________

(se republicar, por favor, se possível, mantenha esses links):
Instagram: https://www.instagram.com/marligo/
Blog Marli Gonçalves: www.marligo.wordpress.com
No Facebook: https://www.facebook.com/marli.goncalves
No Twitter: https://twitter.com/MarliGo

Estranho. Sempre ouvi dizer que cerveja e leite é união do mal, e a indútria quer misturar? Urghh.

GAROTO BUNDINHASem aditivos

Sem perspectiva de análise

A Anvisa demonstrou essa semana que não deverá analisar tão cedo um pleito considerado prioritário para indústria etílica: a permissão para fabricantes incluírem mel e leite na composição das cervejas à venda no Brasil. A proposta é tida como temerária pelos técnicos da agência, que a enxergam como uma cartada potente para atrair o público jovem.

A Anvisa divulgou sua agenda regulatória, documento contendo os pontos considerados mais urgentes para serem analisados até o fim do ano que vem. Ao contrário do que esperava o empresariado do setor, o pedido de autorização para uso de aditivo nas cervejas, como mel e leite, não aparece nos tópicos da agenda. O tema, se for tratado, está longe de ser prioridade.

FONTE: COLUNA RADAR – VEJA ONLINE – Por Lauro Jardim

Caso Glauco:Assassino é tido como inimputável… E o amigo dele, o tal Felipe Iasi, ficou de bobo na história. Hummm…

Ah, legal.

Então o tal Cadu é doido. Não responde pelos atos, tais como  arumar um revóver, tramar tudo, pegar um cristo, babaca amigo, para dirigir o carro, ir lá no sítio, matar Glauco e o filho, fugir, e aind dar tiros num policial de fronteira…

Ah, então tá…

dããããã...eu sou doido...

MATÉRIA DO G1 – www.g1.com.br

 

Acusado de matar cartunista não responde por seus atos, diz laudo

Exame psiquiátrico afirma que Cadu é inimputável e sofre de esquizofrenia.
Jovem é acusado de assassinar a tiros Glauco e o filho dele Raoni.

Kleber Tomaz Do G1 SP

Carlos Eduardo Nunes logo após ser preso, em marçoCarlos Eduardo Nunes logo após ser preso, em
março (Foto: Reprodução/TV Globo)

Laudo feito por uma equipe de psiquiatras e psicólogos em Curitiba constatou que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, que confessou ter atirado e matado o cartunista Glauco e seu filho Raoni em 12 de março deste ano em Osasco, na Grande São Paulo, sofre de doença mental, portanto é inimputável, ou seja, ele não pode ser penalizado criminalmente porque não tem condições de responder por seus atos. O resultado do exame de “incidente de insanidade mental” deu positivo e constatou que o jovem de 24 anos sofre de esquizofrenia, segundo apurou o G1.

No documento, os peritos ainda recomendam que Cadu seja submetido a tratamento da doença mental por uma equipe médica especializada em hospital psiquátrico de custódia. O resultado do laudo foi encaminhado nesta semana para apreciação do juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa e do procurador da república Alexandre Halfen, ambos de Foz do Iguaçu (PR).

Foi para Foz do Iguaçu que Cadu fugiu de carro dois dias após matar Glauco e Raoni em Osasco. Ele tentava atravessar a fronteira do Brasil com o Paraguai, quando  trocou tiros com policiais rodoviários federais, ferindo um deles. Por esse motivo, todo o processo do homicídio que corria na Justiça paulista foi  avocado pela Justiça Federal do Paraná. O Ministério Público Federal também denunciou Cadu por por tentativa de homicídio do policial.

Em seu despacho do dia 30 de novembro, o juiz Freitas Cavalcanti determinou que o laudo fosse remetido para análise do Ministério Público Federal. Segundo a assessoria de imprensa do MPF, o procurador Halfen não quis comentar o assunto. Já a assessoria da Justiça Federal informou que o juiz prefere não se manifestar.

Transferência
A reportagem procurou a defesa de Cadu para comentar o despacho do juiz e o resultado do laudo que constatou a inimputabilidade de seu cliente “Ele deve ser submetido a uma medida de segurança. Tem necessidade de tratamento imediato. A defesa pede para ele ser transferido para um hospital de custódia”, afirmou o advogado Gustavo Badaró, nesta sexta-feira (3).

O defensor quer que Cadu deixe o presídio federal de segurança máxima em Catanduvas, também no Paraná, onde ele está preso preventivamente. O juiz do caso ainda não se pronunciou sobre o pedido feito pela defesa do acusado para que ele vá para um hospital.

Pela lei, como o laudo informa que Cadu não responde totalmente por seus atos, ele não iria para um presídio comum para cumprir pena restritiva de liberdade numa eventual condenação. Em termos técnicos, ele sofreria uma “absolvição imprópria” na Justiça porque tem problemas psiquiátricos. Nesse caso, ele poderia ir para um hospital psiquiátrico em cumprimento à medida de segurança e internação. Por lei, o tempo máximo de permanência em um manicômio judiciário é de três anos, mas existe a possibilidade de prorrogação desse período. Se Cadu fosse condenado criminalmente, ele poderia pegar até 60 anos de prisão.

Cadu foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo por duplo homicídio e pela Procuradoria paranaense por resistência à prisão e tentativa de homicídio.

O crime
Em depoimento à polícia, Cadu confessou o crime. Laudo toxicológico feito no acusado deu positivo para maconha. “Ele entrou em surto psicótico”, chegou a dizer o pai de Cadu, Carlos Grecchi Nunes, em entrevista após o crime. Ele afirmou que o filho havia desenvolvido esquizofrenia, que piorou após ele frequentar os cultos de Santo Daime, na chácara de Glauco em Osasco. O cartunista era o líder espiritual da igreja Céu de Maria.

Em depoimento ao delegado que cuida do caso, na sede da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, no Paraná, Cadu confessou o crime e afirmou que acabou “com a própria vida” ao cometer os assassinatos. Ele contou que comprou a arma usada no crime e munição na periferia de São Paulo. O plano inicial era sequestrar o cartunista Glauco e levá-lo até sua mãe.

Ainda de acordo com o delegado, o suspeito disse que, para ele, Glauco era um representante de São Pedro. O cartunista também deveria dizer para a mãe do rapaz que seu filho era Jesus Cristo.

O rapaz também inocentou o amigo Felipe Iasi, de 23 anos, responsável por levá-lo até a chácara e acusado de ter auxiliado Cadu na fuga. Iasi chegou a dizer que foi obrigado a dirigir. “Eu estava sob a mira de uma arma. Não sabia onde eu estava, o que estava acontecendo, o que ele queria ali.”

Gente, agora olha essa!É sério. Descobriram o que é que o grilo tem. Testículos, os maiores do mundo, pela proporção…

Grilo é espécie com maiores testículos do mundo

 Pesquisa de Cambridge aponta que espécie de inseto tem os maiores testículos em relação à massa corporal

por Redação Galileu

Cientistas da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, identificaram uma espécie de grilo como sendo o animal com os maiores testículos em relação à massa corporal.

Segundo os pesquisadores, que fizeram o estudo em conjuto com cientistas da Universidade de Derby, também na Inglaterra, os testículos dos grilos da espécie Platycleis affinis correspondem a 14% da massa corporal do animal.

O animal com o segundo maior testículo em relação à massa corporal é a Drosophila bifurca, uma mosca de fruta cujos testículos equivalem a 10,6% de sua massa.

 

Pesquisador Karim Vahed exibe grilo e tamanho dos testículos em relação ao corpo do inseto

Karim Vahed, biólogo líder da pesquisa, afirma que ficou surpreso com os resultados do levantamento. “Não pude acreditar no tamanho desses órgãos”, disse ele, em referência aos testículos do grilo. “Eles pareciam preencher todo o abdômen”, completou.

A equipe de Vahed analisou mais de 21 espécies de grilos e concluiu que os testículos eram proporcionalmente maiores nas espécies em que as fêmeas acasalavam com mais de um macho. A fêmea da espécie Platycleis affinis, por exemplo, acasala com 23 machos diferentes ao longo da sua vida adulta, que dura apenas dois meses.

Tradicionalmente, é seguro afirmar que quando as fêmeas são promíscuas, os machos têm testículos maiores para oferecer um grande número de espermatozóides para competir com outros machos. Segundo Vahed, no entanto, o grilo da espécie Platycleis affinis contraria essa regra e produz menos espermatozóides por ejaculação.

“Nosso estudo mostra que temos que repensar essa suposição. Parece que os testículos podem ser grandes simplesmente para permitir que os machos possam acasalar várias vezes sem que suas reservas de esperma se esgotem”, explicou o comunicado emitido pelos cientistas

FONTE: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI186694-17770,00-GRILO+E+ESPECIE+COM+MAIORES+TESTICULOS+DO+MUNDO.html

 

Depois daquela que botou fogo em sua própria casa por causa de uma perereca, mulher surta e põe fogo em motel. Veja só.

Um dia de fúria!

Mãe de santo surta e põe
fogo em motel em Franca

Antes disso, ela foi parada em um comando de trânsito com um travesti e sem os documentos da moto

Renê Moreira

Quem acreditava que o dia de fúria da instrutora de auto-escola de Franca se resumiu à terça-feira (09/11), quando ela foi parar três vezes na delegacia de polícia após protagonizar situações absurdas, estava enganado. Como continuou em liberdade, nesta quarta-feira (10/11) ela se superou e agitou os meios policiais com três novas confusões ainda mais inacreditáveis. A diferença é que, enfim, acabou presa e terá um tempo para se acalmar até retornar às ruas.

Os novos ataques da mulher, das iniciais L.F.P.B., de 33 anos, e que se diz mãe de santo, incluíram ameaças a uma cunhada, passeio de moto em alta velocidade com um travesti e fogo a um motel. E tudo isso nesta quarta-feira, contabilizando seis ocorrências em menos de 48 horas.

O novo dia de fúria começou ainda no início da madrugada quando a mulher foi à casa da cunhada e armou um grande barraco. Vizinhos contaram que ela ficou um bom tempo buzinando, xingando e chutando latas na frente do imóvel. O motivo seria a recente separação do marido, que ela estaria atribuindo culpa à irmã dele. Mas a polícia foi acionada e ao avistar a viatura a acusada fugiu rapidamente.

Não demorou muito, porém, e ela surgiu outra vez. Já era dia quando foi vista pilotando sua motocicleta em alta velocidade pelas ruas da vila São Sebastião, tendo na garupa um travesti com trajes mínimos. Acabou parada numa operação policial e estava sem os documentos do veículo. Foi advertida, mas liberada porque providenciou a documentação.

Finalizado o passeio o dia ainda não havia terminado, então para fechar com chave de ouro a mulher se dirigiu a um motel. De imediato adquiriu vários produtos no sex shopping no estabelecimento e se trancou no quarto. Mas a calmaria não durou muito, pois algum tempo depois ela ligou para a recepção falando que ia quebrar tudo e botar fogo no motel.

A recepcionista não acreditou muito, mas para não deixar dúvidas pediu que funcionários ficassem de olho no quarto. Foi quando eles viram que fumaça saía debaixo da porta e resolveram entrar. O fogo, que já tomava conta de parte do imóvel, foi contido e a acusada salva por pouco, sendo cobertores usados para retirá-la do local.

Mais uma vez na delegacia, a sexta em menos de 48 horas, a mulher enfim acabou levada para a cadeia pública de Franca. Mas isso porque não tinha os R$ 350 arbitrados de fiança pelo delegado de plantão. De todo modo, além de presa, a mulher pode ter problema em relação à guarda dos filhos, de 6 e 11 anos. Eles foram localizados na casa de uma vizinha e estão sendo acompanhados pelo Conselho Tutelar.

Um dia após o outro

Quem achou agitada a quarta-feira da instrutora de auto-escola que acabou presa, pode se surpreender ao recordar do dia anterior. Conforme noticiado pelo Cosmo, a mulher fez sua primeira investida ainda na terça-feira, quando também ilustrou o noticiário policial três vezes.

Primeiro ela entrou em uma loja de conveniência de um posto, comeu, bebeu, abriu várias garrafas de bebidas importadas e tentou sair sem pagar. Levada à delegacia a mulher, alegou ser mãe de santo e que estaria oferecendo a bebida para seus guias espirituais. Fez um acordo para pagar a conta e foi liberada.

Depois disso, pilotando uma motocicleta tentou atropelar uma estudante de 15 anos. A garota diz que levou dela uma ‘cantada’, não gostou e foi perseguida até o pátio da escola. No local outras estudantes tentaram defender a colega, assim como uma coordenadora e uma professora, gerando uma briga generalizada.

Novamente na delegacia, a mulher foi ouvida, negou gostar do sexo feminino e ter assediado a aluna, sendo novamente colocada em liberdade. Mas não demorou muito e ela mais uma vez se viu às voltas com a polícia ao invadir uma mercearia e quebrar várias garrafas de cerveja novamente em um surto espiritual.

FONTE: COSMO ON LINE

http://cosmo.uol.com.br/noticia/67577/2010-11-11/mae-de-santo-surta-e-poebr-fogo-em-motel-em-franca.html