ARTIGO – Jogue limpo, que está sujo, feio e malvado. Por Marli Gonçalves

Tá feio, muito feio, e a conta vai chegar para vocês. Será que consegue jogar limpo, ao menos sabe o que é isso? Resta um mínimo de bom senso? Queremos rezar para quem a gente quiser, como a gente quiser, onde quisermos, e em paz. Viver em paz. Não se meta. Queremos respeito às nossas decisões pessoais, respeito aos nossos sentimentos e crenças. Cuidem do país, que da gente cuidamos nós. Pare, apenas pare de nos causar asco todos os santos dias.

feio, sujo e malvado lata de lixo da história

 Caro Senhor Bolsonaro e seus admiradores, seguidores, apaniguados, vidrados e etceteras: respeito!

Respeito é bom e todos gostam.  Não vai ganhar no grito, e se acaso isso ocorrer, o grito que ouvirão depois será muito mais alto e perturbador. Segurem sua onda, que a gente pode tentar até segurar a nossa.  O mundo não se resume a vocês, aliás, graças a Deus, e seja em qual deus cada um de nós acredite e venere, ou não! Parem de ser tão crentes que estão abafando por aí com tanta sacanagem, aleivosias, violência, mentiras, ignorância e ódio que espalham por onde passam. Já conseguiram acabar com o orgulho de nossa bandeira, e cores, hoje quase insuportáveis. Buscam comprar votos com a mais lavada cara de pau, distribuindo benesses de última hora.  Joguem limpo. Querem respeito? Nos respeitem.

Não se sabe se atiçando medo já causam uma estranha, inaceitável e impressionante paralisia nas instituições que deveriam proteger, mas que estão rasgando, desonrando e pisando em artigos sagrados de nossa constituição.

Damares, a ex-ministra e agora senadora incrivelmente eleita, já deveria é estar presa e cassada, antes que esse estrupício manche ainda mais o Senado Federal. Se não na prisão, desculpem, em um hospício, interditada, porque ela está – acreditem – precisando de ajuda e tratamento urgente. Está fora de si, vendo muito mais do que Jesus na goiabeira. Isso não é religião: é problema sério, mental, que a faz, como ela própria diz – ouvir pelas ruas até relatos fantásticos de crianças com dentes arrancados para a prática de sexo oral, entre outras sandices que propaga em solos sagrados que ela própria deveria respeitar.

Isso tudo é muito sério. Não tem mais graça alguma nem para fazer memes. Precisamos parar de brincar. Está passando dos limites de qualquer aceitável.

O tal Ônix, candidato ao governo do Rio Grande do Sul, é outro que já deveria é estar sendo preso, processado, anulado, cancelado, sei lá. Não é de hoje, mas agora ousou dizer que os gaúchos deveriam votar nele para terem uma “primeira-dama de verdade”, já que não consegue ser melhor do que o seu concorrente que, sem problemas, sempre se assumiu gay. Homofóbico, preconceituoso, apoia tudo o que é, foi e será de ruim. Se nem ele é de verdade, um ser falso que há anos anda por aí atrás de qualquer poder para se aproximar.

Outro que se diz cristão, e também não dá para entender como os verdadeiros evangélicos se calam diante do uso deslavado de suas premissas nesses embates eleitorais.

Bolsonaro, não dá para listar nesse espaço todo o mal que espalha e permite que se espalhe, agora ainda por cima tentando uma guerra religiosa opondo católicos e evangélicos. O que aconteceu na Basílica de Nossa Senhora Aparecida é simplesmente imperdoável, não há justificativa possível. Aguente o tranco de seus ataques, que essa semana o senhor pisou em calos que não deveria, acredite.

Sabe, já tivemos – e os seus atos agora chacoalham nossa memória – vários seres desprezíveis no comando da nação, especialmente durante a ditadura militar que admira e tenta alimentar. Mas teve um, o tal Jânio Quadros, que saiu da história como maluco, quando governou o país e renunciou e, depois, mais, quando inacreditavelmente foi prefeito aqui por São Paulo. Teve também o Maluf que grassa agora largado doente e só em algum canto. Eles também tiveram apoio por algum tempo, juntaram alguns porcentos gritando “mito”. Mas sabe como é a política, não? Implacável.

O povo também sabe virar uma bandeira como ninguém. Tenta proibi-los de suas coisas, para ver só. Se acaso a resposta já não vier das urnas agora, acredite, não tardará, assim que tomarem consciência do perigo que representa e do que, para ganhar a eleição, fez, e que o país inteiro pagará por isso.

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MARLI GONÇALVES – E nem adianta me xingar e chamar de petista, que não cola. Sou, sim, oposição ao que é ruim. Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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ARTIGO – Vermelho Sangue Mulher. Por Marli Gonçalves

Que o vermelho do sangue de todas ao menos nos una nessa batalha. Especialmente me dirijo às mulheres, apelando à sua sensibilidade sempre mais aflorada. Somos mais da metade da população. E, como mulheres, porque entendemos o que significa, porque sabemos o que é, do que exatamente trata e de como nos sentimos nesses dias, temos a obrigação de reagir fortemente ao veto desse ser, desse governo maldito, à distribuição de absorventes higiênicos às meninas, às mulheres pobres, das ruas, dos presídios. Mais de cinco milhões de mulheres foram atingidas pela insensibilidade que marca esse triste momento do país, governados por gente que constantemente nos desrespeita e que parecem nos odiar

Dormem nas ruas, jogadas no chão, ao lado de ratos, ratos homens e ratos bichos, o sangue escorre e elas não têm nem ao menos como se lavar. O sangue chega a coagular em suas pernas, atrai animais, insetos, causa infecções que as adoecem e matam. Não têm direito a um mínimo de dignidade, dependem da generosidade alheia e da sua própria força pela sobrevivência. Pão! Li que algumas usariam miolo de pão para conter a menstruação. Tá. Se não têm muitas vezes nem o pão para se alimentar! Usam qualquer coisa que acham nas ruas, jornal, panos velhos. A realidade não é como na literatura de mulheres libertárias que propõem deixar escorrer o sangue da menstruação como marca da força feminina. Estas têm água para se lavar, suas teses para defender, e seu sangue é usado como força; têm casa, comida, roupa lavada.

As mulheres, nas ruas, acabam por terem infecções terríveis, não sendo raro perderem seu sistema reprodutivo. Nos hospitais e postos de saúde muitas vezes, tal é a situação se encontram quando chegam, cheiro forte, que causam nojo e pouco são tocadas, cuidadas, atendidas. Essa é a realidade.

Estudantes pobres, no sistema público – só elas somam quatro milhões no Brasil – perdem aulas – não vão às escolas porque não têm como se proteger nesses dias, como fazer higiene e como conter a vergonha diante de todos.

Um assunto escancarado durante a pandemia que fez ainda mais pobres e miseráveis, o custo desse item tão básico e tão importante da higiene – absorventes menstruais – os tornou inacessíveis a muitas mulheres, mais do que já eram, muitas já obrigadas a usar toalhinhas ou chumaços de algodão e papel higiênico como nossas antepassadas criativamente faziam; quando podem, claro. Porque nem isso mais é possível para muitas.

 O veto de Bolsonaro ao projeto de lei que finalmente daria alguma dignidade e fim a essa situação que perdura há tantos anos – pobreza menstrual – é de uma covardia, maldade, violência, quase incapaz de ser descrita em palavras. Por tão pouco se faria tanto, tão bem. Mas esse governo masculino, incorreto, incapaz, tenebroso, cruel, parece não ter limites em sua caminhada nos levando ao horror. Dizem que não tem dinheiro, ousam dizer que não têm recursos para tal que, pelos cálculos do  projeto, custaria pouco mais de 80 milhões de reais por ano, em média 7 milhões de reais por mês, distribuindo (só, mas ajudaria) oito absorventes por mês, a 1 centavo cada. Seria dirigido às necessitadas, moradoras de rua, estudantes de baixa renda e distribuídos nas cestas básicas distribuídas pelo Sisan (Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional). As receitas viriam do programa de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). No caso das presas, os recursos viriam do Fundo Penitenciário Nacional.

Agora aguardamos – exigimos – que esse veto seja derrubado pelo Congresso, o mínimo que podem fazer, e para o qual estaremos atentas.

Não têm dinheiro? Alegam que seria crime de responsabilidade fiscal? Ah, mas para fazerem passeios de motocicleta, viagens com pencas de assessores por aí, gastarem seus cartões corporativos, pagarem salários gordos, roubar e deixarem roubar, mandarem seus dólares para paraísos fiscais, comprarem e mandarem o Exército fabricar remédios ineficazes que empurraram nos doentes, para isso nunca falta. Onde anda a Justiça e sua balança sempre pendente para um lado só?

Indignos, cuidam das rachadinhas em seus gabinetes, ironicamente. De lá, de suas decisões malditas verte o vermelho do sangue, menstrual ou não, de tantos brasileiros e brasileiras, vermelho que dizem e repetem – como bobos – não quererem na bandeira nacional, mas que cada vez mais a mancha.

E mancha de sangue é difícil de tirar. De nossa memória, não sairá. Eles não perdem por esperar.

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Marli GonçalvesMARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano – Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto.  (Na Editora e na Amazon). marligo@uol.com.br / marli@brickmann.com.br

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#ADEHOJE – DE PÉCS E PÓCS, REMENDOS E PRECONCEITOS

#ADEHOJE – DE PÉCS E PÓCS, REMENDOS E PRECONCEITOS

SÓ UM MINUTO – Não que eu fosse achar ele muito melhor, mas essa história do príncipe que deixou de ser candidato a vice-presidente porque Bolsonaro achou que ele era gay (!) e que gostava de orgias (!) é a cara do Brasil que vemos hoje. O Brasil que está amando as coisas que o Alexandre Frota está falando sobre seu ex-querido e apoiado, cada vez mais está a cara de programas, digamos, hot hot hot. Parece ainda que um deputado foi flagrado numa sala da CCJ … Ah, para! Que se for atrás tem cada história mais cabeluda do que a outra nesta que um amigo chama de República das Cuecas.

O país caindo aos pedaços, um ministro da Economia querendo retalhar uma Constituição, os países vizinhos se matando, tudo quanto é tipo de desgraça acontecendo, meio ambiente gritando, um presidente que agora quer criar um partido que já nasce zoado em seus anéis….

Essa é a República que comemoramos. Bananas e outras mumunhas

#ADEHOJE – AS FRONTEIRAS DA PACIÊNCIA

#ADEHOJE – AS FRONTEIRAS DA PACIÊNCIA

 

SÓ UM MINUTO – Estamos total bordelines. Quer dizer, está tudo pronto a transbordar, inclusive a minha paciência com gente que pensa que pode me provocar – e só me fazem cócegas e puxam meu sentimento de pena com suas ignorâncias. Sobre fronteiras, aliás, a da Bolívia com o Brasil que estava bloqueada foi aberta. Em Brasília, grupo pró-Gaidó invade a embaixada da Venezuela.

Mas o mais importante é o encontro do BRICS, Brasil, Rússia, Índia, China, que se realiza sob forte segurança em Brasília. Bolsonaro percebeu a tempo que é bem bom paparicar a China e todos esses países. Ah, quanto à paciência perdida, mais uma criança morta por bala perdida na guerra de rua do Rio de Janeiro.

#ADEHOJE – UM DIA HAVERÁ DE TER LIMITES

#ADEHOJE – UM DIA HAVERÁ DE TER LIMITES

 

SÓ UM MINUTO – É preciso que haja limites para a loucura que está se instalando no país, e antes que seja tarde demais. Primeiro, para a ignorância. Estão fazendo, acredite, uma Convenção da Terra Plana: eles juram que acreditam que… a Terra é plana! Outra, forte, foi essa do presidente Jair Bolsonaro acabar com o DPVAT, que vem a ser o Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestre e outros similares. Uma atitude que prejudica e prejudicará mais ainda as vítimas do trânsito. E por que ele fez isto? Porque é vingativo, mau. Seu desafeto do partido PSL, Luciano Bivar, administra parte desses seguros.

Já não bastasse a encrenca dos radares, dos afrouxamentos para a obtenção da CNH, tantas marmotices que vem sendo executadas. Você aí, vai continuar achando que ele é Mito? Vai se sujar com esse sangue? Não vai ter muitos remorsos com o que poderá acontecer? Pode ser você o atingido, ou alguém de sua família. Vai bater palmas para maluco governar?

#ADEHOJE – VEIAS PULSANTES E CORTANTES DA AMÉRICA LATINA

#ADEHOJE – VEIAS PULSANTES E CORTANTES DA AMÉRICA LATINA

 

SÓ UM MINUTO – Creio que, assim como eu, estamos todos muito preocupados com tudo o que acontece à nossa volta. Pior, estamos todos muito confusos sobre a constitucionalidade e legalidade das coisas. Digo isso, não só, claro, por causa da Bolívia, da renúncia de Evo Morales. Mas pelo somatório das coisas em toda a região. No Brasil, a libertação de Lula acirrou novamente ânimos que estavam, mal ou bem, sendo acalmados. Nas ruas, pessoas desinformadas pedem o fim do STF, protestam sem bem entender as coisas.

As falas de todos os lados não estão sendo para aplacar as diferenças, mas para acentuá-las. Qualquer posicionamento é visto sob o ângulo de direções que não explicam as coisas. A economia – que se abala com qualquer fato nacional e internacional – bambeia. Na área de comportamento, a violência grassa em estádios, na polícia, dentro das casas com os feminicídios em destaque.

Vivemos mesmo momentos difíceis, muito difíceis.

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#ADEHOJE – CULTURA NO TURISMO? E OUTRAS BARBARIDADES

#ADEHOJE – CULTURA NO TURISMO? E OUTRAS BARBARIDADES

 

SÓ UM MINUTO – Ô, gente, desculpe, mas tenho de repetir que mais ou menos eu sabia que todo dia teria, mas não achei que seria tanto. Vejam só essa última: Bolsonaro manda a Cultura par ao Ministério do Turismo, e ainda pretende por um pastor da linha RR Soares para dirigir. Não tem nem o que comentar, de tão absurdo. Mas a Cultura também não estava bem lá no reacionário Ministério da Cidadania de Osmar Terra. Escuta essa: só hoje tem notícias de três feminicídios ou tentativas de feminicídio, bárbaras, terríveis com fogo, faca. Ontem o Senado aprovou projeto que torna o feminicídio imprescritível e inafiançável. Tomara que seja aprovado logo! Enquanto isso, uma juíza de quinta, Adriana Gatto Martins Bonemer, ousa dar uma sentença acusando o feminismo de “colaborar para a degradação moral que vivemos”, citando “a obra” de outra reacionária, aquela deputada que não quero nem falar o nome, que posa com armas, camiseta de bolsonara e sustenta que alunos sejam dedo-duros.

Barbaridades de nosso tempo…

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#ADEHOJE – O BRASIL QUEIMANDO EM ÓLEO QUENTE

#ADEHOJE – O BRASIL QUEIMANDO EM ÓLEO QUENTE

 

SÓ UM MINUTO – Dois líderes indígenas dos “Guardiães da Selva” – Laércio e Paulo Paulino Guajajara – sofreram uma emboscada por parte de madeireiros no Maranhão. Paulo Paulino morreu no local, e Laércio fugiu. Eles já haviam pedido proteção, e nada. Pantanal pegando fogo. Parque do Carmo pegou fogo. O óleo continua chegando – indo e vindo – às praias do Nordeste. Um secretário da pesca que declara, com a cara lavada, que os peixes são inteligentes e desviam do óleo.

Bolsonaros continuam em ação. Gravação da portaria do condomínio recolhida sem qualquer vergonha por ordem do presidente. Filhos e equipe, inclusive a econômica, desfiando declarações de quinta categoria.

Não bastasse, hoje, em São Paulo, ampla movimentação de policiais contra o reajuste anunciado pelo governador Doria. E protestos marcados, e julgamento pelo STF de condenação e prisão em segunda instância…

Que calor! E o verão ainda nem chegou.

#ADEHOJE – O NEGRO ÓLEO E O VERMELHO SANGUE DO AI-5

 

#ADEHOJE – O NEGRO ÓLEO E O VERMELHO SANGUE DO AI-5

 

SÓ UM MINUTO – Nossas águas e praias manchadas de negro com reações em todo o meio ambiente por um tempo que não sabemos. A origem, hoje se investiga mais diretamente , um navio grego que aportou na Venezuela e seguiu para África, passando pelo nosso mar. Mas estamos de novo também tingidos de vermelho com as lembranças do AI-5, o sangrento golpe da ditadura militar que tanto nos afetou, e que o fedelho Eduardo Bolsonaro ousou levantar novamente como ameaça à democracia. Esperamos que ele seja severamente punido e se possível, afastado do nosso convívio diário.

Aquilo, depois, não foi um pedido de desculpas: ouçam bem, reparem como ele escolheu as palavras, apenas – o que é pior – reforçando o que já havia dito diante de uma perplexa e silenciosa Leda Nagle. O porquê de tantas e seguidas provocações é o que mais incomoda; quais serão as verdadeiras reações? Dos militares que estão no poder? ( tirando o reserva Augusto Heleno, que parece meio apalermado). A sociedade civil se manifestou em peso, mas esse peso ultimamente está parecendo muito leve.

Vamos apelar a Todos os Santos, a data que se comemora hoje. E que não tenhamos que nos lembrar disso depois, chorando, nos próximos Dia dos Mortos.

TODOS OS SANTOS

#ADEHOJE – NOVEMBRO … E OS HORRÍVEIS ATACAM MAIS

#ADEHOJE – NOVEMBRO … E OS HORRÍVEIS ATACAM MAIS

 

SÓ UM MINUTO – COM BOLSONAROS FALANDO, QUEM PRECISA DE HALLOWEEN? Agora, o – desculpem, mas normal não é – escalafobético – Eduardo Bolsonaro, vem falando em AI-5. Como ameaça…Não basta o pai destemperado, os Filhos do Capitão estão cada dia pondo mais a manguinha de fora e se não nos unirmos teremos mais problemas. Vergonha de chamar de senador um desqualificado como ele, que ousou, entre outras, se comparar ao filho do presidente da Argentina, que é trans, drag, e aparecer numa foto cercado de armas. Estamos vivendo tempos surreais e muito preocupantes, de verdade, por mais otimistas que pretendamos ser.

O desvario é total. Liberam pesca na área contaminada das praias do Nordeste e ninguém nos fala na óbvia contaminação da água liberada pelo óleo que invadiu o litoral. Olha o benzeno aí, gente! Um ministro vai lá molhar a pontinha dos dedos das mãos e dos pés e diz que a água está limpa. O outro, Zé bonitinho, some. O da Saúde? Quem é mesmo? Só mesmo apelando a todos os Santos.

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#ADEHOJE – O DESTEMPERADO E OS  VIZINHOS DA CASA 58

#ADEHOJE – O DESTEMPERADO E OS VIZINHOS DA CASA 58

 

SÓ UM MINUTO – Temo que vai sobrar para o porteiro, igual na história recente sobrou para os motoristas, secretárias. A revelação de que outro dos acusados pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes em março de 2018 naquele dia andou justamente no condomínio do presidente, visto junto ao maior acusado até agora, Ronnie Lessa. As milícias amigas e vizinhas, e do mesmo lugar onde vive também o filhote Carlos, o vereador do Rio. O presidente reagiu da pior forma – ameaçando até a TV Globo de não ter sua concessão renovada, “se ele estiver vivo”. Disse cobras e lagartos sobre o governador Witzel. Descontrolado, espumando, botou o Moro para agir, e pegar o inquérito. Mais uma caso que vai longe no país estacionado.

E, estacionado, o país vê a mancha negra de óleo continuar se espalhando, matando, inclusive a esperança de todo um povo que depende das praias. Pior: ninguém garante que não chegue ao Sudeste. Sem explicação, sem origem, dois meses!

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#ADEHOJE – UM ANO E NÃO FALTOU ASSUNTO. FAZ-NOS RIR

#ADEHOJE – UM ANO E NÃO FALTOU ASSUNTO. FAZ-NOS RIR

 

SÓ UM MINUTO – Na segunda-feira seguinte à eleição de Jair Bolsonaro comecei o #ADEHOJE. Sabendo, há muitos anos, inicialmente de seu despreparo, aliado à incapacidade e inconsistência, além das ideias reacionárias com alguma dose de sociopatia, era evidente que teríamos fatos todos os dias para comentar. Mas juro que não pensei que seriam tantos e tão graves e tão vergonhosos. Acreditava que uma equipe poderia romper isso, impondo a ele uma visão de Estado.
Vejo que estava errada e o último exemplo foi mais um ponto nessa loucura: ele, retratado como um leão atacado por hienas. Em um vídeo só, destratou e atacou todos os poderes, inclusive a imprensa. Todas as instituições e movimentos, inclusive o feminista. Não adiantou ele estar fora, viajando atrás de acordos comerciais inclusive importantes. Ele não para. Os Filhos do Capitão não param. Agora, ainda por cima, também atacou mais uma vez as mulheres ao falar do encontro com o príncipe saudita Mohammed bin Salman, o sanguinário, acusado do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi dentro do consulado saudita em Istambul no ano passado. Ousou dizer: “Todo mundo gostaria de passar a tarde com um príncipe. Principalmente vocês, mulheres”
Não, presidente, gostaríamos não. Com esse, não. Já basta a violência que sofremos aqui no Brasil. O senhor apenas nos faz rir, aí, realmente, como hienas. Sem mais.
Vejam uma das coisas mais absurdas que já foram criadas por esse “desgoverno”:

ARTIGO – Sombras sobre nós. Por Marli Gonçalves

É uma névoa densa, cinza, triste, que vai se encorpando, tampando a luz, puxando rapidamente mais uma noite e a escuridão de ideias, criatividade, avanços. Ela não vem só da queimada de nossas florestas e campos, mas de uma tentativa de, mais uma vez, buscarem regrar e direcionar atos, visões, fatos, para apenas um ângulo onde o mundo é dominado, atrasado, censurado, muito triste…

Afasta de nós tudo isso, por favor. A quem apelar a não ser à uma mínima consciência de que a realidade é muito mais forte? Que mesmo os que ainda resistem a entender o que se passa, e que não é proibindo que se resolvem as coisas, sejam mais rápidos e percebam que isso não vai dar certo se continuarem nessa toada, porque também serão eles os prejudicados.

Já escrevi sobre os pequenos poderes, mas agora, vendo a cara e a alegria do tal coronel Wolney Dias à frente de um grupo de comandados de avental entrando na Bienal do Livro do Rio de Janeiro para recolher histórias em quadrinhos e livros a mando do prefeito Marcelo Crivella me assustei mais ainda. E logo vieram à tona imagens de tempos tenebrosos, peruas Veraneio misteriosas, com agentes de óculos escuros e ternos xadrezes, que nos espionavam nas esquinas a mando de alguém de cima.

É uma escadinha que só desce. Um presidente falastrão e com problemas sexuais abre a fila e quer proibir cartilhas e que sejam dadas educação e explicações sobre sexo para crianças e adolescentes. Logo seguido por um governador que se diz todo moderno e que manda recolher cartilhas que citavam a questão de gênero. Logo atrás um prefeito, religioso, sabe-se lá como eleito em uma cidade como o Rio de janeiro – nem me peçam detalhes que vocês já sabem o que gostaria de lembrar a todos – que invoca com um cartaz de um desenho de história em quadrinhos, repito, um desenho! Nele, no desenho, dois homens, adolescentes, de uma história de super-heróis da clássica e conceituada Marvel, se beijam. Em seguida, chega o tal coronel… e daqui a pouco o guarda da esquina vai querer recolher seu guarda-chuva cor de rosa porque crê que não é cor de homem.

Não é possível que uma parcela da sociedade ainda teime em não perceber que o que é importante mesmo – inclusive se haverá um guarda lá na esquina se você realmente precisar – está sendo deixado de lado. Não entenda que não é por causa de uma história em quadrinhos que uma criança ou adolescente “vira” gay. E que, ao contrário, é fundamental, justamente para evitar abusos, que as crianças tenham informações gerais sobre sexo, especialmente e porque é sabido que os pais têm grande dificuldade de lidar com isso, falar sobre isso. Vai lá verificar se estão preocupados com o número de estupros e abusos de crianças, com a gravidez de adolescentes, com a prostituição infantil nas áreas de turismo, com tantas coisas que são realidade e não desenhos de histórias em quadrinhos.

Santa Hipocrisia! –  Diria o Batman atual, e que completa agora 80 anos sofrendo bullying por conta de sua parceria com Robin. Até precisaram, tempos atrás, inventar uma Mulher Gato para ver se ele desencantava, mas…penso que também ele não era o gênero preferido daquela libertária, esperta e sensual heroína.

Enfim, não é só a censura que está trazendo essa densa névoa sobre nós. É cada ataque às instituições civis, o palavreado descontrolado para cima de importantes parceiros internacionais, a falta de respeito com as mulheres, as decisões de cortes em bolsas de estudo e pesquisas, o aparelhamento militar sobre a cultura, as ameaças feitas, com raiva e com olhar ejetado, para cima da Constituição.

A lista é enorme, e o que vemos se despedaçar cada vez mais rápido diante de nós é a esperança que no fundo foi quem o elegeu e a todos os outros dessa estranha cadeia de poder.

Pior é que, justamente sentindo isso, que os olhos de mais e mais pessoas começam a se abrir, que eles puxam mais forte a tal cortina de fumaça, a neblina, as sombras.

Faça-se a luz. Deixem o Sol da liberdade, em raios fúlgidos brilhar no céu da Pátria nesse instante, de um povo heroico, o brado retumbante.
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(FOTO GAL OPPIDO)

MARLI GONÇALVES – Jornalista, consultora de comunicação, editora do Site Chumbo Gordo, autora de Feminismo no Cotidiano- Bom para mulheres. E para homens também, pela Editora Contexto. Já à venda nas livrarias e online, pela Editora e pela Amazon.

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ARTIGO – Nossa gente desmilinguida. Por Marli Gonçalves

 

Pois é, assim anda nossa brava gente brasileira, desmilinguidos, desmontados, desfeitos, ombros caídos. Meu irmão outro dia me chamou a atenção para isso, e passei a reparar nas ruas que ele tem razão: aumenta exponencialmente o número de pessoas andando cabisbaixas, inertes, desmontadas, desalinhadas

 E cabisbaixos estão não é só porque estão com suas caras atoladas nos celulares, talvez até justamente procurando neles, desesperadamente, alguma coisa mais animadora do que a realidade – algum filminho divertido, meme,  sacanagem, uma briguinha no grupo da família, se aquela mensagem corajosa para alguém foi visualizada, e, se correspondida, afinal tenha sido respondida.

Está difícil encontrar pessoas altivas, empinadas, retas, “colocadas”, como se diz numa gíria muito particular. Que olhe nos olhos; sustente, com segurança.

Mas, também, como ficar seguro de si em um momento como esses, cheio de dificuldades econômicas e surpresas chocantes, como as das plaquinhas de preço dos alimentos nas feiras e supermercados?

Momento em que decretos insanos podem decretar é o fim de suas atividades, de seus sonhos? Como podem se sentir os milhares de pesquisadores que tiveram suas bolsas e pesquisas canceladas essa semana? Vi alguns chorando diante dos repórteres que os entrevistaram – e eles pesquisavam e mantinham projetos que poderiam significar o a melhoria de nosso futuro nas mais diversas áreas do conhecimento.

Ah, estão fazendo economia? Um amigo mais sem papas na língua rebate: “com o nosso traseiro!” Os pesquisadores que acompanhei informavam sobre a penúria de se manter com bolsas de mil, mil e quinhentos reais.

Cortem logo suas cabeças! Estamos perdendo com muita celeridade a inteligência do país. A calma. O bom senso. A esperança. Não, não é de hoje, mas o desmonte acelerado e sem nexo que ocorre nos últimos meses não tem qualquer paralelo, porque nos parece baseado apenas numa ignorância atroz do que constrói uma nação.

Não é mera questão ideológica, que seria até mais fácil de ser compreendida, combatida ou mesmo aceita. Apenas ignorância, a representação do retrato de um homem (muito) comum, rude, ultrapassado, com valores estranhos que desrespeitam diariamente mulheres, negros, pobres, lgbts, e aos ricos, os estrangeiros, os religiosos de outros credos que não os deles. Desrespeitam os direitos humanos, individuais e privados.

Se antes o país estava dividido em dois, agora está esfacelado, contaminado por informações falsas, incentivo à violência e à discórdia, nas mãos de alucinados que se apresentam como ideólogos, nas mãos desequilibradas que fazem cálculos matemáticos – e errados – com bombons, mostram cicatrizes e expõem seus traumas de pais problemáticos, goiabeiras, como se fôssemos os culpados por seus flagelos. E como se também não os tivéssemos, não os sofrêssemos aos montes.

Como manter a coluna ereta e o coração tranquilo em um cenário desses?

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Marli Gonçalves, jornalista – Eles se desnudaram diante de nós muito mais rápido do que poderíamos imaginar.

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 Brasil, 2019

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#ADEHOJE -AS CENAS QUE ASSISTIMOS E QUE NOS TORNAM REFÉNS

#ADEHOJE -AS CENAS QUE ASSISTIMOS E QUE NOS TORNAM REFÉNS

SÓ UM MINUTO– Tem cena mais vergonhosa do que esta, dos integrantes da bancada da bala fazendo o sinal de arminha com a mão, ao lado do presidente Bolsonaro assinado o decreto que facilita o porte de armas carregadas para várias categorias? Ampliado para políticos, advogados que atuam na poder público (como procuradores e defensores), motoristas de veículos de carga, proprietários rurais, jornalistas, conselheiros tutelares, agentes socioeducativos, entre outros.

Isso não é governo. É acinte. O que está acontecendo com esse país? Já pensaram em caminhoneiros armados? Aliás, começarão certamente a estourar inúmeras greves que põem o governo como refém, uma vez que a estratégia dos caminhoneiros parece estar surtindo efeito. Não podemos tolerar que se crie mais insegurança ainda nas estradas, tirando radares, com motoristas armados, entre outras. Parece que não percebem que com o país parado, a produção parada, o problema dos caminhoneiros será não ter o que transportar nas nossas esburacadas vias.

Outras : o nome do bebê real e Archie. E o tal Olavo de Carvalho desocupado continua a infernizar os militares junto aos filhos do Capitão, de forma agressiva, desrespeitosa, lamentável. O ministro da Educação a cada dia se mostra mais ignorante do que o anterior, o que já era bem difícil.

JOÃO DORIA JR: O JOVEM PREFEITO IMPOPULAR

JOÃO DORIA JR:

O JOVEM PREFEITO IMPOPULAR

Marli Gonçalves

Só no telão

A queda de popularidade do prefeito João Doria agora pode ser medida proporcionalmente pelo número de grades e seguranças com caras de maus que o cercam.

A praça é do povo? Para João Doria Jr e sua equipe, não. Não mesmo. Perto deles, não. Na reinauguração da Praça Ramos de Azevedo hoje à tarde, 16, no centro da cidade de São Paulo, o “povo” ficou bem longe. Protegidos, separados por centenas de grades guardadas pelos policiais municipais fardados com todas as suas medalhinhas, e ainda por seguranças privados com caras de rottweillers famintos, o prefeito e seus poucos convidados sentiram-se em casa. Povo? Só depois que ele saiu, pela lateral, começo da noite. E olhe lá.

Houve protestos, claro, mas de poucos gatos pingados que apareceram para reclamar da tarifa de ônibus, e deram seus gritinhos. De cima do Viaduto do Chá, outros protestos foram abafados pelo som alto dos microfones de um púlpito onde repetiam a cada discurso a lista de empresas patrocinadoras. Uma lista.  Deu quase pra decorar.

Sou imprensa, aliás, há mais de 40 anos, com ampla e reconhecida  cobertura de jornalismo, como repórter, na cidade de São Paulo, o que por si só já me franquearia a entrada, tranquila, para poder me aproximar do prefeito, talvez entrevistá-lo, ouvir os convidados, fotografar, filmar. Enfim…

Mais: João Doria Jr é meu ex-companheiro de banco na universidade, FAAP; temos certa amizade e pedaços de história vivida. Mas ali naquele recinto, no castelo, ninguém entrava. (Ou melhor, entraria se estivesse carregando um dos lindos guarda-chuvas distribuídos pelos italianos, terninhos, olhos claros, devia ser esse o passaporte – já que o convite foi público, antes que eu esqueça de ressaltar).

os protestos! gatos pingados que mobilizaram a força policial

Para completar, me tirar do sério de vez, chamada para resolver, veio uma mocinha que se disse assessora de imprensa, sem noção, sem dar seu nome, e com total desinteresse – sabem aquela cara “não te conheço?”. Não me deu entrada e passou a perguntar, repetindo, insistente: “Qual é sua pauta?” “Qual é sua pauta?”. Respondi, não com muita calma,e nem exatamente o que me veio à cabeça,  claro, que minha pauta era o prefeito. Sabem o que ouvi? – “Eu mando o áudio da coletiva”.

Tá de brincadeira, né?

Para finalizar, só mais uma coisa: o discurso raivoso do nosso jovem prefeito não vai levá-lo a lugar algum e pode ser a chave de sua vertiginosa queda de popularidade, enorme também em quem nele votou. Não é porque alguém o questiona que é “Petista”, “desocupado”, “acorda tarde”, vagabundo. E dizer, batendo no peito, que foi na periferia, na Zona Leste, não é nada de mais. É obrigação.

O povo de São Paulo é um só. Sem grades. E a praça  que ficou mesmo muito bonita é do povo.

 Marli Gonçalves

Polícia, para quê polícia?!

Justiça seja feita. Essa nota abaixo, exclusiva, furo, foi publicada na terça-feira na coluna do Carlinhos Brickmann. Ontem, quinta, foi manchete de tudo quanto é lugar. Derrubou o delegado. E cadê o crédito do Carlinhos, turma?

Insegurança pública

Cena ocorrida nesta segunda em São José dos Campos, SP: o delegado do 6º DP, Francisco Marino, em excelente forma física, estacionou o carro na vaga de deficientes, em frente ao Fórum. O advogado Anatoly Magalhães, que só se locomove em cadeira de rodas e ficou sem vaga, protestou. O delegado cobriu o advogado deficiente físico de coronhadas. O Boletim de Ocorrência foi lavrado no 1º Distrito Policial da cidade.

E o pessoal que vigia o Fórum, deixou tudo acontecer sem problemas? “

NOTA PUBLICADA NA QUARTA-FEIRA, 19,  EM VÁRIOS JORNAIS DO PAIS, ENTRE ELES,O DIÁRIO DO GRANDE ABC E O CORREIO POPULAR, DE CAMPINAS.

ENVIADA NA TERÇA, 18, AO MAILING ESPECIAL DA B&A, COM MAIS DE TRÊS MIL NOMES. QUEM LEU, SABE DO QUE ESTOU FALANDO, PORQUE JÁ DEU PARABÉNS.

Fora que também foi publicado na terça-feira no site de nosso escritório, da BRICKMANN & ASSOCIADOS COMUNICAÇÃO

COMO O CARLINHOS BRICKMANN ESCREVE NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA ( coluna CIRCO DA NOTÍCIA), MAS COSTUMA SER DISCRETO COM RELAÇÃO A SI MESMO, NÃO VAI VAI ESCREVER SOBRE ESSA INJUSTIÇA CONTRA ELE PRÓPRIO.

MAS EU VOU. ALIÁS, JÁ ESCREVI! AQUI. AGORA. ( e ainda é capaz de dizerem que é bajulação…conheço minha troupe)

Socorro! Vou reclamar para o Papa! Barulho e tortura continua nos jardins. Total desrespeito com os moradores. Que tal acordar todos os dias com um barulho desses?

PSIU! SOCORRO!

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